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INTOXICAÇÕES
EXÓGENAS
Prof. Jean Naves
Você Vai Aprender Nesse Módulo
Epidemiologia
Vias de exposição
Síndromes Tóxicas
Manejo nas intoxicações exógenas
Medidas de descontaminação
EPIDEMIOLOGIA
As intoxicações exógenas representam um
diagnóstico comum no departamento de
emergência (DE) com estimativa de 2 Milhões de
pacientes expostos a alguma substância
anualmente
Cutânea
Todos os pacientes com intoxicação exógena
suspeita ou confirmada devem ser tratados
como potencialmente graves, mesmo os que
Vias de
se apresentem oligossintomáticos na
Inalatória
avaliação inicial, pois a deterioração clínica
posterior pode ocorrer
exposição
Mucosas
Respiratório: Avaliação das narinas a procura de lesão por inalação, cocaína, saturação de
oxigênio, frequência respiratória, realizar ausculta pulmonar a procura de ruídos adventícios
Síndrome
sedativo - hipnótica
TÓXICAS Síndrome
serotoninérgica
inibidores seletivos da
recaptação de serotonina
(ISRS), antidepressivos cíclicos
(SS)
e antipsicóticos atípicos
Os pacientes apresentam
excessiva atividade
serotoninérgica, sendo
Ocorre dentro de horas ou
frequentemente precipitada
dias após a introdução de Quadro clínico:
pela adição de um novo
um novo medicamento
agente serotoninérgico ou de
um agente previamente
tolerado.
Estado
Hiper –
metal Hipertermia Agitação Clônus Diaforese
reflexia
alterado
Hemograma completo
COMPLEMENTARES
Bioquímica sérica com eletrólitos
como sódio, potássio e função
renal
Exame de urina 1
Lactato sérico
Glicemia capilar
ATENDIMENTO NA SALA DE EMERGÊNCIA
A estabilização Monitorização: PAI, Oximetria e cardioscopia em sala de emergência
inicial deve seguir
a ordem ABCDE
para avaliação de
pacientes graves Punção de acessos venosos periféricos calibrosos – o acesso IO é uma opção
Avaliação de vias aéreas: se ausência de perviedade ou sinais de obstrução iminente (rouquidão, lesão de
inalação), proceder a via aérea definitiva (intubação orotraqueal)
Carvão
ativado ?? TRATAMENTO
Antídotos ??
Leite ??
Sondagem nasogástrica ?
Xarope de ipeca ??
MEDIDAS DE DESCONTAMINAÇÃO
Descontaminação cutânea: O paciente
deve ser despido e a pele ser lavada com A indução da êmese como
quantidade abundante de água e suas forma de expelir o tóxico possui
roupas colocadas em sacolas para serem eficácia limitada e é associada a
encaminhadas para setor de efeitos colaterais como
disposição apropriado. aspiração e ruptura esofágica,
portanto não é indicado.
Descontaminação ocular: Deve-se
FONTE: Velasco, I.T. Medicina de
realizar anestesia local com anestésico
Emergência: abordagem prática.
tópico e proceder a lavagem com SF 14° Ed. 2020
0,9%, sempre da região medial para a
lateral de forma abundante.
É produzido
MÉTODOS DE
Consiste na
administração de uma
substância ativamente
osmótica Indicação Contraindicações Complicações
GÁSTRICA
(o polietilenoglicol) com
uso de seu efeito
catártico para o
aumento do
peristaltismo intestinal e
assim eliminação dos
tóxicos em conjunto com Intoxicação por Suspeita de perfuração
as fezes, reduzindo o substâncias não ou obstrução
tempo de exposição na Broncoaspiração,
absorvidas pelo carvão intestinal, vômitos não
mucosa intestinal náuseas e vômitos
ativado > lítio, ferro, controlados, via aérea
chumbo não segura
MEDIDAS DE ELIMINAÇÃO DA TOXINA
Em alguns casos
podem-se lançar mão
Alcalinização urinária de métodos externos
que aumentam a
eliminação de tóxicos
Métodos dialíticos
(A) Certo
(B) Errado
1. (CESPE – 2018) Com referência às intoxicações agudas, julgue o
item que se segue.
(A) Certo
(B) Errado
2. (INSTITUTO UNIFIL – 2019) O manejo adequado de um paciente com
suspeita de intoxicação depende do agente envolvido e da sua toxicidade, assim
como do tempo decorrido entre a exposição e o atendimento. Além do suporte, o
tratamento envolve medidas específicas como descontaminação, administração
de antídotos e técnicas de eliminação. Assinale a alternativa que apresenta o
antídoto adequado diante da intoxicação por inibidores da acetilcolinesterase
(agrotóxicos, carbamatos, organofosforados).
I. A primeira medida a ser tomada ao se deparar com uma vítima de intoxicação no âmbito pré-hospitalar é a
estabilização do paciente, realizando uma rápida avaliação da função cardiorrespiratória.
II. Deve-se ligar imediatamente para os centros de informação e assistência toxicológica para tomar
conhecimento de outras medidas específicas.
III. É importante minimizar o contato do paciente com o agente tóxico, principalmente se a exposição for
cutânea. Deve-se retirar as roupas contaminadas e lavá-las com água corrente enquanto se providencia o
transporte ao serviço médico próximo.
IV. O objetivo do uso do carvão e/ou lavagem gástrica é minimizar a absorção do agente tóxico pelo organismo,
tendo em vista que, estando ainda no trato gastrointestinal, ainda não atingiu outros sistemas orgânicos.
I. A primeira medida a ser tomada ao se deparar com uma vítima de intoxicação no âmbito pré-hospitalar é a
estabilização do paciente, realizando uma rápida avaliação da função cardiorrespiratória.
II. Deve-se ligar imediatamente para os centros de informação e assistência toxicológica para tomar
conhecimento de outras medidas específicas.
III. É importante minimizar o contato do paciente com o agente tóxico, principalmente se a exposição for
cutânea. Deve-se retirar as roupas contaminadas e lavá-las com água corrente enquanto se providencia o
transporte ao serviço médico próximo.
IV. O objetivo do uso do carvão e/ou lavagem gástrica é minimizar a absorção do agente tóxico pelo organismo,
tendo em vista que, estando ainda no trato gastrointestinal, ainda não atingiu outros sistemas orgânicos.
(A) Emulsão lipídica a 20%; EDTH; Atropina; Glucagon; Gluconato de cálcio; Naloxona; Pralidoxima;
Acetilcisteína; Vitamina B.
(B) Emulsão lipídica a 20%; EDTH; Flumazenil; Glucagon; Gluconato de cálcio; Naloxona; Pralidoxima e
Atropina; Acetilcisteína; Vitamina B.
(C) Emulsão lipídica a 20%; EDTA; Flumazenil; Glucagon; Gluconato de cálcio; Naloxona; Pralidoxima e
Atropina; Acetilcisteína; Vitamina K1.
(D) Emulsão lipídica a 20%; EDTA; Flumazenil; Glucagon; Folinato de Cálcico; Naloxona; Pralidoxima e
Atropina; Acetilcisteína; Vitamina C.
(E) Emulsão lipídica a 20%; EDTA; Flumazenil; Glucagon; Folinato de Cálcico; Naloxona; Pralidoxima e
Atropina; Biperideno; Vitamina C.
4. (IF-TO – 2019) No Brasil, os casos de suicídio são preocupantes. De 2007 a 2016, 106.374 pessoas
morreram em decorrência deste mal; em 2016 a taxa foi de 5,8 por 100 mil habitantes. Os dados indicam
ainda que os casos de intoxicação exógena aumentaram nos últimos 10 anos: em 2007, 7.735 casos
foram registrados, enquanto que em 2017 o número saltou para 36.279 notificações. Desta forma, é
importante conhecer quais são os antídotos das substâncias mais comuns ingeridas nas intoxicações
agudas. Analise as alternativas abaixo e marque os antídotos das seguintes substâncias: anestésicos
locais, chumbo, benzodiazepínico, betabloqueador, bloqueador dos canais de cálcio, opioide,
organofosforado, paracetamol, varfarina, respectivamente.
(A) Emulsão lipídica a 20%; EDTH; Atropina; Glucagon; Gluconato de cálcio; Naloxona; Pralidoxima;
Acetilcisteína; Vitamina B.
(B) Emulsão lipídica a 20%; EDTH; Flumazenil; Glucagon; Gluconato de cálcio; Naloxona; Pralidoxima e
Atropina; Acetilcisteína; Vitamina B.
(C) Emulsão lipídica a 20%; EDTA; Flumazenil; Glucagon; Gluconato de cálcio; Naloxona; Pralidoxima e
Atropina; Acetilcisteína; Vitamina K1.
(D) Emulsão lipídica a 20%; EDTA; Flumazenil; Glucagon; Folinato de Cálcico; Naloxona; Pralidoxima e
Atropina; Acetilcisteína; Vitamina C.
(E) Emulsão lipídica a 20%; EDTA; Flumazenil; Glucagon; Folinato de Cálcico; Naloxona; Pralidoxima e
Atropina; Biperideno; Vitamina C.
5. (METROCAPITAL SOLUÇÕES – 2019) Como se sabe, a intoxicação oral por
chumbinho (carbamato) é uma condição clínica emergencial que tem grande
tendência à alta mortalidade relacionada ao diagnóstico tardio e à conduta
inadequada dos profissionais de saúde. A intervenção específica no atendimento
emergencial nessas situações inclui:
(A) Flumazenil.
(B) Atropina.
(C) Naloxona.
(E) Protamina.
6. (INSTITUTO UNIFIL – 2020) Assinale o antagonista específico que
deve ser utilizado em caso de intoxicação causada por
benzodiazepínico.
(A) Flumazenil.
(B) Atropina.
(C) Naloxona.
(E) Protamina.