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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA - UNIVAP

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP

GABAPENTINA E PREGABALINA

NOME: ISABELLA GOMES DE SOUZA MATRÍCULA: 02011011

DISCIPLINA: BASES DE FARMACOLOGIA

SEMESTRE: 4º SEM – MED VET

2020
SUMÁRIO

1. GABAPENTINA ..............................................................................................
1

1.1. Indicação de uso ..........................................................................................


2

1.2. Farmacocinética .......................................................................................... 2

1.3. Farmacodinâmica ........................................................................................


3

1.4. Posologia ... .................................................................................................


3

1.5. Efeitos colaterais ..........................................................................................


6

2. PREGABALINA .............................................................................................. 6

2.1. Indicação de uso ..........................................................................................


6

2.2. Farmacocinética .......................................................................................... 7

2.3. Farmacodinâmica ........................................................................................


7

2.4. Posologia .....................................................................................................


8

2.5. Efeitos colaterais ..........................................................................................


9
3. CONCLUSÃO .................................................................................................
9

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................


11

1. GABAPENTINA

A gabapentina é um fármaco da classe dos anticonvulsivantes que faz


analogia ao ácido-aminobutírico (GABA). O GABA é o principal
neurotransmissor inibidor do sistema nervoso central, desempenhando um
papel importante na regulação da excitabilidade neuronal. Apesar de sua
semelhança estrutural, a gabapentina não interage diretamente com os
receptores do GABA e aparentemente não influencia na síntese ou na
captação do ácido.

Ainda que o mecanismo de ação da gabapentina seja pouco conhecido, sabe-


se que o cérebro apresenta sítios de ligação altamente seletivos para o
fármaco, que quando ligados aos seus receptores, provoca uma diminuição do
influxo de cálcio, o que diminui a excitabilidade dos neurônios do local.

Essa substância possui a vantagem de não ter metabolismo hepático, sendo


excretada pelos rins e de não se ligar a proteínas plasmáticas, apresentando
um curto período de tempo para atingir o estado de equilíbrio nos níveis
séricos. Possui poucos efeitos adversos e potencial muito baixo
para interações medicamentosas.

A gabapentina foi desenvolvida para o tratamento de epilepsias e se mostrou


efetiva para tratamentos de dor, apresentando bons resultados em diferentes
condições dolorosas, incluindo neuralgia trigeminal, espasmos tônicos
dolorosos associados à esclerose múltipla, dor mantida pelo simpático, a
neuropatia periférica dolorosa relacionada à SIDA e a dor neuropática
cancerosa. Tem se mostrado efetivas também como terapia em afecções
psiquiátricas.

Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano,


porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. É um
medicamento humano e seu uso na medicina veterinária é off-label, o que
significa que não é aprovado pela FDA para animais de estimação. O uso de
suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.

1.1. Indicações de uso

A gabapentina é indicada como monoterapia e terapia adjunta no tratamento


de crises epilépticas parciais (convulsões) com ou sem generalização
secundária e para o tratamento da dor neuropática devido à lesão ou mal
funcionamento dos nervos e/ou sistema nervoso.

1.2. Farmacocinética

A biodisponibilidade da gabapentina não é proporcional à dose devido à


absorção saturável, quando a dose é aumentada, a biodisponibilidade da
substância diminui devido à saturação do transportador de aminoácidos. A
biodisponibilidade absoluta de gabapentina cápsula é de aproximadamente
60%.

Após a administração oral, a gabapentina é rapidamente absorvida no trato


gastrointestinal. Ela é principalmente absorvida no intestino delgado com maior
eficiência de absorção na região duodenal.
A alimentação, incluindo dietas ricas em gorduras, não altera a velocidade ou
a extensão da absorção da gabapentina. Entretanto, alguns fitoterápicos e
suplementos nutricionais podem aumentar a depressão do sistema nervoso
central, sendo recomendado evitar o uso dessas substâncias juntamente com a
gabapentina.

Os picos de concentração plasmática de gabapentina são observados de 2 a


3 horas após a administração oral e são proporcionais às doses de 300 mg ou
de 400 mg, administradas a cada 8 horas. A farmacocinética da gabapentina
não é afetada por administrações múltiplas e as concentrações plasmáticas no
estado de equilíbrio são previsíveis a partir dos dados de dose única.

A eliminação plasmática da gabapentina é melhor descrita pela


farmacocinética linear. A meia-vida de eliminação da gabapentina independe
da dose e é, em média, de 5 a 7 horas.

1.3. Farmacodinâmica

Apesar da sua semelhança estrutural com o neurotransmissor GABA (ácido


aminobutírico), a gabapentina parece não interagir com os receptores de
GABAA ou GABAB no cérebro ou na medula espinhal e nem altera o
metabolismo do GABA.

Seu mecanismo de ação não está completamente esclarecido. Estudos


mostraram que a gabapentina se liga à subunidade α2δ (alfa-2-delta) dos
canais de cálcio voltagem-dependentes interrompendo o transporte de cálcio, o
que leva a inibição da formação de uma nova sinapse excitatória no sistema
nervoso central ou a inibição da liberação de neurotransmissores excitatórios.
Tal atividade pode sustentar a atividade anticonvulsivante da gabapentina.

No entanto, devido à diversidade da expressão dos canais de cálcio no


cérebro e nos músculos, os resultados da ação da gabapentina nesses canais
são contraditórios. Além disso, diferentes regiões do neurônio possuem
diferentes componentes de canal de cálcio. Portanto, o local do neurônio onde
o canal de cálcio é expresso pode ser importante para o mecanismo de ação
da gabapentina.

A gabapentina também apresenta eficácia em vários modelos pré-clínicos


animais de dor. Propõe-se que a ligação específica da gabapentina à
subunidade α2δ resulta em várias ações diferentes que podem ser
responsáveis pela ação analgésica em modelos animais. Os efeitos
analgésicos da gabapentina podem ocorrer na medula espinhal, bem como em
centros cerebrais superiores por meio de interações com as vias descendentes
inibitórias da dor.

1.4. Posologia

Embora doses para cães e gatos não tenham sido estabelecidas de forma
laboratorial e não existam estudos controlados ou baseados em evidências
nessas espécies utilizando gabapentina, já se investigou seu uso como
antiepilético em cães, com doses variando entre 800 e 1500 mg diárias. As
doses iniciais variam de 2,5 a 10,0 mg/kg, por via oral, a cada oito ou 12 horas,
podendo chegar a 50 mg/kg. Alguns clínicos utilizaram até mesmo doses
maiores e com maior frequência. Yazbek e Martins (2011) preconizam a
administração da gabapentina na dose de 3-10 mg/ kg a cada oito horas, e
Tranquilli et al. (2005) indicam dose canina de 5-10mg/kg, em administrações a
cada 12 horas.

A utilização da gabapentina em cães com epilepsia idiopática refratária é


eficiente como adjuvante na terapia com fenobarbital e/ou brometo de potássio,
diminuindo a frequência das convulsões em aproximadamente 50% dos casos
(PODELL, 2004). Também funciona como um fármaco alternativo para
pacientes sensíveis aos efeitos dos principais anticonvulsivantes do mercado, e
pode ter benefícios adicionais devido a sua curta meia-vida, de 3 a 4 horas,
além de possuir um rápido início de ação terapêutica (GOVENDIR et al., 2005).

Em cães, a gabapentina é bem absorvida oralmente, atingindo os valores


séricos máximos 2 horas após a administração oral (GOVENDIR et al., 2005).
Possui uma biodisponibilidade de aproximadamente 80%, com excreção
exclusiva por via renal (CHANDLER, 2006). A meia-vida curta torna difícil a
manutenção da concentração sérica sem que haja administração frequente
(GOVENDIR et al., 2005). A dose inicial é de 10 mg/ kg, com frequência de
uma vez ao dia, aumentando posteriormente a frequência para três vezes ao
dia (CHANDLER, 2006). Deve-se acompanhar com devida atenção os
pacientes insuficientes renais, pois podem necessitar de doses reduzidas de
gabapentina (PODELL, 2004), e os hepatopatas, pois, diferentemente dos
humanos, os cães metabolizam a gabapentina via esterase hepática
(LASCELLES, 2005), tendo como principais reações adversas a sonolência e
sedação (GOVENDIR et al., 2005; LASCELLES, 2005).

O uso da gabapentina em felinos já é trabalhado por diversos clínicos em


doses superiores a 20 mg/kg (50 a 100 mg por animal), 2 a 3 horas antes do
manejo, com o intuito sedativo, para facilitar a manipulação de gatos, reduzindo
o medo e ansiedade. A dose analgésica para gatos é de 5 a 10 mg/kg, com
frequência de duas vezes ao dia (25 a 50 mg por gato), por via oral. Em
animais idosos ou nefropatas, orienta-se reduzir a dose em 50%, uma vez que
a eliminação desse fármaco é totalmente realizada pelos rins (SIAO;
PYPENDOP; ILKIW, 2010). É frequentemente recomendada para tratamento
da dor crônica, incluindo a dor associada à osteoartrite (LASCELLES;
ROBERTSON, 2010; RYCHEL, 2010), porém, a força da evidência é baixa,
devido não existirem estudos controlados ou com um número de espécimes
satisfatório (KUKANICH, 2013). Em gatos com síndrome de dor orofacial felina,
que presumivelmente está associada a dor neuropática, a gabapentina parece
ser útil na analgesia (RUSBRIDGE et al., 2010). Um estudo com gatos
geriátricos portadores de osteoartrite relatou que a gabapentina oral, na dose
de 10 mg/kg, administrada duas vezes ao dia, diminuiu significativamente o
nível de atividade motora, presumivelmente devido à sedação, e também
melhorou as atividades de interação com os proprietários, bem como a
qualidade de vida percebida pelos mesmos (LASCELLES; ROBERTSON,
2010; RYCHEL, 2010).

Lorenz e Comerford (2012) detalharam o uso da gabapentina por vários


meses em três gatos com lesões musculoesqueléticas geradoras de dores
crônicas, usando uma dosagem média de 6,5 mg/kg, duas vezes ao dia,
associada ou não a outros fármacos analgésicos. Foi observado redução dos
sinais clínicos sugestivos de dor e não houve efeitos colaterais evidentes
durante o período de administração. Logo, concluíram que o tratamento em
longo prazo com gabapentina é potencialmente benéfico no controle da dor em
casos de dores provenientes de lesões musculoesqueléticas em gatos.

DOSAGEM INDICADA – AÇÃO DOSE INDICADA – DOR


ANTICONVULSIONANTE NEUROPÁTICA

CÃES 2,5 – 10 mg/kg* 5 – 15 mg/kg

GATOS 5 – 10 mg/kg 5 – 10 mg/kg

* Podendo chegar a doses de 50mg/kg dependendo da necessidade do animal.

1.5. Efeitos colaterais

Em pequenos animais estudos apontam efeitos semelhantes, sendo a


sedação o mais comum, seguido de ataxia, nistagmo, inapetência, fadiga,
ganho de peso, êmese e sialorreia.

2. PREGABALINA

A pregabalina é um fármaco anticonvulsivo e antiepilético análogo do ácido


gama aminobutírico (GABA), que se relaciona a pontos importantes no sistema
nervoso central. Ela é utilizada também no tratamento de dor neuropática,
ansiedade e fibromialgia.

A pregabalina exerce um efeito antinociceptivo pela ligação com a subunidade


α2δ (alfa-2-delta) do canal de cálcio sensível à voltagem, igualmente a
gabapentina. Além de ter efeito antialodínico central, os gabapentinoides
(pregabalina e gabapentina) também inibem a transmissão da dor. Esses
medicamentos estão disponíveis apenas em preparações orais e diferem
principalmente na biodisponibilidade.

Em contrate com a gabapentina, a pregabalina é absorvida pelo intestino


delgado com captação linear sem a saturação do transportador. Os dois
medicamentos apresentam uma ligação às proteínas plasmáticas muito baixa,
sem metabolismo, e são excretados inalterados na urina. Logo, a modificação
da dose é necessária em casos de insuficiência renal.

Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano,


porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso
de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.

2.1. Indicações de uso

A pregabalina é indicada para o tratamento da dor neuropática devido à lesão


ou mal funcionamento dos nervos e/ou sistema nervoso; para terapia adjunta
no tratamento de crises epilépticas parciais (convulsões) com ou sem
generalização secundária; em tratamentos de transtorno de ansiedade e no
controle de fibromialgia, doença que é caracterizada por dor crônica em várias
partes do corpo.

2.2. Farmacocinética

A pregabalina é rápida e extensivamente absorvida após administração oral,


atingindo uma concentração máxima sérica em 1,5h. Bellorio et al. (2014).
Kugler et al. (2002) dizem que a biodisponibilidade oral deste fármaco é maior
ou igual a 90%, independentemente da dose administrada. A administração de
pregabalina com alimentos não tem efeito clinicamente relevante na quantidade
de fármaco absorvida.

No caso dos cães, aproximadamente um terço da dose absorvida sofre


metabolização hepática (parcialmente metabolizado em N-metil-gabapentina) e
aproximadamente 45% da dose de pregabalina é excretada na urina como
metabolito de N-metil. Isto não tem sido estudado em gatos.

Em animais, de acordo com Pegg et al. (2012), a pregabalina também não


sofre metabolização significante. Após administração por via oral, atinge sua
concentração máxima em aproximadamente 1 hora, como afirmam Akamine et
al. (2015). O modelo farmacocinético mais utilizado para avaliar as
propriedades da pregabalina em animais é o bicompartimental.

2.3. Farmacodinâmica

A pregabalina é um fármaco semelhante estruturalmente ao do ácido


aminobutírico (GABA), porém não utiliza esse receptor para proporcionar
analgesia. Seus mecanismos de ação para provocar analgesia ainda não estão
totalmente descritos. Aparentemente, a pregabalina age na inibição dos canais
de cálcio neuronais dependentes de voltagem do tipo N que leva influxo de
cálcio nos neurônios, inibindo a liberação de uma série de neurotransmissores,
estimulando o movimento dos canais para longe da membrana celular dos
neurônios provocando desta forma analgesia, não liberando então
neurotransmissores excitatórios como glutamato, substância P, peptídeo
relacionado ao gene da calcitonina, noradrenalina, serotonina e dopamina na
fenda sináptica

A pregabalina é um substrato do sistema L-transportador, o qual é


responsável pelo transporte de aminoácidos de cadeia longa através do
encéfalo e do intestino, podendo afirmar que a pregabalina penetra
rapidamente a barreira hematoencefálica, de acordo com Bockbrader et al.
(2010). Este fato é de grande importância, pois este fármaco atua no Sistema
Nervoso Central, como observado por Field et al. (2006). Bockbrader et al.
(2010) afirmam que esse sistema de absorção não é saturável. A pregabalina
também é absorvida pela membrana intestinal apical via transportadores de
sódio independentes de aminoácidos.

Outro mecanismo de ação da pregabalina é que esta aumenta a atividade do


transportador da recaptura de glutamato neuronal tipo 3, diminuindo as
respostas glutamatérgicas, de acordo com Ryu et al. (2012). Tem sido relatado
que, a pregabalina abre os canais para potássio sensíveis ao ATP (KATP),
produzindo efeitos antinociceptivos, pela redução da excitabilidade neuronal,
inibindo a liberação de diferentes neurotransmissores, incluindo substância P
na medula espinhal, conforme Soares et al. (2000).

2.4. Posologia

A dose recomendada de pregabalina, em cães é de 3-4 mg/kg PO a cada 8-


12 h. Contudo, de modo a minimizar os efeitos secundários, foi sugerido que o
tratamento seja iniciado a uma dose de 2 mg/Kg, sendo a dose aumentada em
1 mg/Kg a cada semana até a dose alvo ser atingida. A dose de pregabalina
em gatos é de 1-2 mg/Kg PO BID.

DOSAGEM INDICADA

CÃES 3 – 4 mg/kg

GATOS 1 – 2 mg/kg

2.5. Efeitos colaterais

Sinais de sedação (caracterizados por letargia, anomalia proprioceptiva e


ataxia) e êmese têm sido relatadas de forma frequente em estudos clínicos.
Tremor muscular, midríase, anorexia ligeira, perda de peso e leucopenia têm
sido relatados de forma pouco frequente em estudos clínicos. A salivação tem
sido relatada raramente em estudos clínicos. Geralmente, os sinais clínicos são
ligeiros e transitórios. Edema de extremidades também são citados.

3. CONCLUSÃO
Pregabalina e gabapentina compartilham um mecanismo de ação similar,
inibindo o estímulo de cálcio e consequente liberação de neurotransmissores
excitatórios, contudo, os compostos se diferenciam nas suas características
farmacocinéticas e farmacodinâmicas. A gabapentina é absorvida lentamente
após a administração oral, com concentrações plasmáticas máximas atingidas
em 3–4 horas. A gabapentina administrada por via oral exibe absorção
saturável - um processo não linear (ordem zero) - tornando sua farmacocinética
menos previsível. As concentrações plasmáticas de gabapentina não
aumentam proporcionalmente com o aumento da dose. Em contraste, a
pregabalina administrada por via oral é absorvida mais rapidamente, com
concentrações plasmáticas máximas atingidas em 1 hora. A absorção é linear
(primeira ordem), com as concentrações plasmáticas aumentando
proporcionalmente com o aumento da dose. 

A biodisponibilidade absoluta da gabapentina cai de 60% para 33% à medida


que a dosagem aumenta de 900 para 3600 mg / dia, enquanto a
biodisponibilidade absoluta da pregabalina permanece maior que 90%,
independentemente da dosagem. Ambos os medicamentos podem ser
administrados independentemente das refeições. 

Nenhuma das drogas se liga às proteínas plasmáticas. Nenhum dos fármacos


é metabolizado nem inibe as enzimas hepáticas responsáveis pelo
metabolismo de outros fármacos. Ambas as drogas são excretadas por via
renal, com meia-vida de eliminação de aproximadamente 6 horas. 

Portanto, conclui-se a pregabalina parece ter algumas vantagens


farmacocinéticas distintas sobre a gabapentina que podem se traduzir em um
efeito farmacodinâmico aprimorado.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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