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MANUAL DE ENSAIOS
VOLUME I
2001
UNIDADE DE NORMAS E PESQUISAS
LABORATÓRIO CENTRAL
MÉTODOS DE ENSAIO
ANEXOS
1 - OBJETIVO
Este método descreve o processo para a preparação de amostras de solos para os seguintes
ensaios:
− análise granulométrica;
− limite de liquidez;
− limite de plasticidade;
− massa específica real dos grãos;
− equivalente de areia;
− compactação;
− Índice de Suporte Califórnia (ISC);
− metodologia MCT.
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES
3 - EQUIPAMENTOS
4.1 - Cada amostra deve ter um número de identificação escrito em cartões ou etiquetas
apropriadas. Um desses cartões ou etiquetas levando o número de identificação da amostra
acompanhará cada porção da amostra durante o processamento e ensaio do material.
4.2 - A amostra após identificada deverá ser seca ao ar ou disposta em bandejas metálicas para
secagem em estufa com temperatura máxima de 60 oC.
4.3 - Após a secagem, destorroar a amostra desagregando completamente os torrões através de
marreta, rolo ou mão de gral com almofariz. Deve-se ter o cuidado de não reduzir o tamanho natural
das partículas individuais do solo.
Nota: Pode ser utilizado rolo mecânico para destorroamento de amostras argilosas e siltosas que
passam integralmente na peneira no 10 (2,00 mm), isto se verifica realizando-se o destorroamento
manual de uma porção da amostra de aproximadamente 1 Kg. Se a amostra passar totalmente na
peneira no 10 (2,00 mm) pode-se utilizar o rolo mecânico, caso contrário, a amostra total deve ser
destorroada manualmente.
4.4 - Homogeneizar a amostra.
4.5 - Quartear a amostra em porções representativas de acordo com um dos procedimentos
abaixo:
Quantidade Procedimento
Mais de 45 kg Quarteamento manual utilizando lona
(a) Sobre uma lona, misturar e amontoar a amostra de modo a formar um cone. Colocar
cada pá cheia de maneira que o material seja distribuído sobre o cone igualmente em
todas as direções.
(b) Achatar o cone com uma pá, espalhando o material para formar uma camada circular
de espessura uniforme.
(c) Introduzir uma régua sob a lona passando pelo centro do monte, suspendendo a seguir
ambas as extremidades da régua de forma a dividir a amostra em duas partes iguais.
Remover a régua deixando uma dobra entre as porções divididas.
(a) Colocar a amostra sobre a mesa com tapete de borracha, misturar completamente com
uma colher de pedreiro e juntar o material em um monte cônico.
(b) Achatar o cone pressionando-o para baixo com uma colher de pedreiro.
(c) Separar em quartos com a colher de pedreiro e remover dois quartos diagonalmente
opostos, tendo o cuidado de incluir todos os finos nesta remoção.
(d) Remisturar o material restante formando um novo cone.
(e) Repetir o processo de quarteamento até que a amostra seja reduzida ao tamanho
desejado.
5 - AMOSTRAS
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 - OBJETIVO
Este método fixa o modo pelo qual se determina a umidade de solos e agregados em
laboratório.
2 - EQUIPAMENTOS
3 - AMOSTRA
4.1 - As cápsulas de alumínio, bem como suas tampas, devem ser previamente identificadas e
pesadas conforme o método DAER/RS-EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de
laboratório. Anotar na folha de ensaio “cápsula no ” e “peso da cápsula”.
4.2 - Colocar a amostra úmida dentro da cápsula, fechando-a com a tampa, imediatamente. Pesar o
conjunto, com aproximação de 0,01 g e anotar o valor obtido como “peso solo úmido + cápsula”.
4.3 - Remover a tampa e colocar o conjunto na estufa elétrica com temperatura entre 105 °C e
110 °C mantendo-o na estufa até que sua massa se torne constante. A verificação de constância de
massa é feita através de pesagens sucessivas.
4.4 - Após a secagem, retirar da estufa, tampar a cápsula e deixá-la resfriar à temperatura ambiente,
a seguir pesar o conjunto e anotar o valor obtido como “peso solo seco + cápsula”.
Notas:
1) Normalmente, um intervalo entre 16 a 24 horas é suficiente para completa secagem da amostra.
2) Para evitar absorção de umidade, as amostras secas devem ser retiradas da estufa, antes de nela
colocar novas amostras úmidas.
3) Solos orgânicos, turfosos ou contendo gipsita devem ser secados em estufa, à temperatura de
60 °C a 65 °C, requerendo intervalos maiores de secagem.
5 - CÁLCULO E RESULTADO
Pa P −P
h= × 100 = h s × 100
Ps Ps
Onde:
h = teor de umidade, em porcentagem;
Pa = peso de água, em g, que é calculado pela diferença entre o peso do solo úmido e o peso do solo
seco;
Ph = peso do solo úmido, em g, que é calculado pela diferença “peso úmido + cápsula” menos
“peso da cápsula”;
Ps = peso do solo seco em estufa a 105 °C - 110 °C até constância de peso, em g, que é calculado
pela diferença “peso seco + cápsula” menos “peso da cápsula”.
1- OBJETIVO
Este método fixa o modo pelo qual se procede a análise granulométrica de solos por
peneiramento.
A determinação da granulometria por peneiramento é feita para solos com partículas maiores
que 0,074 mm (retido na peneira no 200).
A determinação da granulometria por sedimentação é feita para obter o diâmetro das
partículas menores que 0,074 mm. A análise por sedimentação será feita segundo NBR 7181/1984 -
Solo - Análise granulométrica.
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES
3 - EQUIPAMENTOS
Estudo de drenabilidade
Subleito Jazidas
de solos
# φ (mm) # φ (mm) # φ (mm)
4” 101,6 4” 101,6 4” 101,6
3 1/2” 88,9 3 1/2” 88,9 3 1/2” 88,9
3” 76,2 3” 76,2 3” 76,2
2 1/2” 63,5 2 1/2” 63,5 2 1/2” 63,5
2” 50,8 2” 50,8 2” 50,8
1 1/2” 38,1 1 1/2” 38,1 1 1/2” 38,1
1” 25,4 1” 25,4 1” 25,4
3/4” 19,1 3/4” 19,1 3/4” 19,1
3/8” 9,52 1/2” 12,7 1/2” 12,7
no 4 4,76 3/8” 9,52 3/8” 9,52
no 10 2,00 no 4 4,76 no 4 4,76
no 20 0,84 no 8 2,38 no 8 2,38
no 40 0,42 no 10 2,00 no 10 2,00
no 60 0,25 no 16 1,19 no 20 0,84
no 200 0,074 no 20 0,84 no 40 0,42
no 40 0,42 no 60 0,25
no 50 0,297 no 100 0,149
o o
n 60 0,25 n 200 0,074
o
n 100 0,149
o
n 200 0,074
5 - AMOSTRA
6.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando rodovia, trecho, projeto, número da
ordem de serviço, data e nome do operador.
6.2 - Determinar o peso da amostra com aproximação de 0,1 g e anotar na folha de ensaio como
“amostra total úmida”.
6.3 - Peneirar todo o material na peneira no 10 (2,0 mm).
6.4 - Da porção de material retida na peneira no 10 (2,0 mm):
a) Colocar toda a porção em uma tigela ou bandeja, adicionar água e deixar em imersão por, no
mínimo, 12 horas. Após a imersão, lavar o material na peneira no 10 (2,0 mm), colocá-lo em
bandejas e secá-lo em estufa a temperatura entre 105 °C e 110 °C até constância de massa.
b) Peneirar, após a secagem, utilizando as peneiras previstas no item 4, de acordo com o serviço
especificado. Para cada peneira, anotar na folha de ensaio o “peso acumulado de material retido”
com aproximação de 0,1 g.
c) O peso do material retido acumulado na peneira no 10 (2,0 mm) deve ser anotado na folha de
ensaio como "pedregulho", com aproximação de 0,1 g.
6.5 - Da porção de material que passa na peneira no 10 (2,0 mm):
a) Retirar cerca de 100 g para a determinação da umidade higroscópica segundo DAER/RS-EL
002/99.
b) Obter por quarteamento uma quantidade aproximada de 120 g no caso de solos arenosos e 70 g
no caso de solos siltosos ou argilosos. Pesar a porção obtida com aproximação de 0,1 g e anotar na
folha de ensaio como “amostra parcial úmida”.
c) Colocar essa porção em uma tigela com água potável e adicionar defloculante nas seguintes
quantidades e concentrações:
- Utilizando silicato de sódio: 20 ml de solução na concentração de 72 g de silicato de sódio
para um litro de água.
- Utilizando hexametafosfato de sódio: 125 ml de solução na concentração de 45,7 g do sal
por litro de solução.
Nota: A solução de hexametafosfato de sódio deve ser tamponada com carbonato de sódio
até que atinja um Ph entre 8 e 9.
d) Após a imersão de, no mínimo, 12 horas despejar o solo com água no copo de dispersão munido
das chicanas, remover todo o material que ainda permanecer na tigela utilizando uma bisnaga ou
bulbo com água. Completar com água até que o nível fique 5 cm abaixo da borda do copo de
dispersão. Dispersar de 5 a 20 minutos, dependendo do solo ser mais ou menos argiloso.
e) Concluída a dispersão, retirar o copo do dispersor, tendo-se o cuidado de lavar as pás. Despejar a
mistura de solo mais defloculante na peneira no 200 (0,074 mm), tomando o cuidado de retirar todo
o material aderido no copo de dispersão, nas hélices e haste do dispersor com auxílio de uma
bisnaga ou bulbo com água. Lavar o material com água potável a baixa pressão até a água de
lavagem apresentar-se limpa.
f) Colocar o material lavado na estufa a uma temperatura entre 105 °C e 110 °C e deixar secar até a
constância de massa.
7 - CÁLCULOS E RESULTADOS
7.8 - Para a amostra parcial (entre as peneiras no 16 e no 200) calcular o peso acumulado do material
que passa como a diferença entre o peso da “amostra parcial seca” e o “peso acumulado material
retido” de cada uma das peneiras e anotar na folha de ensaio como “peso acumulado material que
passa” correspondente a cada peneira.
7.9 - Calcular a porcentagem total do material que passa em cada uma das peneiras, entre as
peneiras no 16 e no 200, conforme descrito a seguir, e anotar na folha de ensaio como “% que passa
da amostra total” correspondente a cada peneira.
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9 - ANEXOS
ANEXO 1 - FIGURAS
ANEXO 2 - FOLHAS DE ENSAIO
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
o
Registro N Registro No
Umidade higroscópica
Amostra Seca
Peso solo úmido + cápsula Pedregulho
Total
Peso solo seco + cápsula Passado no 10 úmida
Peso da água Passado no 10 seca
Peso da cápsula Amostra total seca
Peso solo seco Amostra úmida
Parcial
Porcentagem de umidade Amostra seca
Registro No Registro No
P. Acumulado P. Acumulado % que passa da P. Acumulado P. Acumulado % que passa da
PENEIRA Material Retido Mat. que passa Amostra Total
PENEIRA Material Retido Mat. que passa Amostra Total
4” 4”
3 1/2” 3 1/2”
3” 3”
2 1/2” 2 1/2”
2” 2”
PENEIRAÇÃO DA AMOSTRA
1 1/2” 1 1/2”
TOTAL
1” 1”
3/4” 3/4”
1/2” 1/2”
3/8” 3/8”
no 3 no 3
no 4 no 4
no 8 no 8
no 10 no 10
no 16 no 16
no 20 no 20
no 30 no 30
PARCIAL
no 40 no 40
no 50 no 50
no 60 no 60
no 80 no 80
no 100 no 100
no 200 no 200
P E N E IR A S
200 140 100 80 60 50 40 30 20 16 10 8 4 1 /4" 3 /8" 1 /2" 3 /4" 1" 1 1 /4 "1 1 /2 "1 3 /4 " 2 " 2 1 /2 " 3 " 3 1 /2 "4 "
0 100
D IS T R IB U IÇ Ã O G R A N U LO M É T R IC A
10 90
20 80
P O R C E N T A G E M R E T ID A
30 70
40 60
50 50
60 40
70 30
80 20
90 10
100 0
0,07 4 0,10 5 0,14 9 0,17 7 0,25 0,29 7 0,42 0,59 0,94 1,19 2,0 2,38 4,76 6,35 9,58 12 ,7 19 ,1 23 ,4 31 ,7 38 ,1 44 ,4 59 ,8 63 ,5 76 ,2 88 ,9 10 1,05
0,08
0,09
10 0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1
D IÂ M E TR O D A S P A R T ÍC U LA S - m m
UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
Laboratório TRECHO: ...........................................................................................................................................
Central O.S.No: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ..........................
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
UMIDADE HIGROSCÓPICA
o
Cápsula N
Amostra úmida + cápsula ( g ) Peso da cápsula ( g )
Amostra seca + cápsula ( g ) Peso da amostra seca ( g )
Peso da água ( g ) Umidade ( % )
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA TOTAL
AMOSTRA TOTAL ÚMIDA: (g) AMOSTRA TOTAL SECA: (g)
Peso Acumulado Peso Acumulado % que passa da Amostra
Peneira Peneira ( mm )
Material Retido ( g ) Material que passa ( g ) Total
4” 101,6
3 1/2” 88,9
3” 76,2
2 1/2” 63,5
2” 50,8
1 1/2” 38,1
1” 25,4
3/4” 19,1
1/2” 12,7
3/8” 9,52
no 3 6,35
no 4 4,76
no 8 2,38
no 10 2,00
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA PARCIAL
AMOSTRA PARCIAL ÚMIDA: (g) AMOSTRA PARCIAL SECA: (g)
Peso Acumulado Peso Acumulado % que passa da Amostra
Peneira Peneira ( mm )
Material Retido ( g ) Material que passa ( g ) Total
no 16 1,19
no 20 0,84
no 30 0,59
no 40 0,42
no 50 0,297
no 60 0,250
no 80 0,177
no 100 0,149
no 200 0,074
SEDIMENTAÇÃO
DENSÍMETRO N° :
Massa específica real média : ( g/ cm3 ) Viscosidade média da água: ( g.s/ cm2)
Temperatura Leitura do dens. Leitura do dens. Altura de Diâmetro dos Q = % da
Data Hora ∆t
( °C ) no ensaio ( L ) na solução ( Lw ) queda ( cm ) grãos ( mm ) amostra total
0,5 min
1 min
2 min
4 min
8 min
15 min
30 min
1h
2h
4h
8h
24 h
DAER/RS-EL 004/01
1- OBJETIVO
Este método fixa o modo pelo qual se determina o limite de liquidez dos solos.
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES
3 - EQUIPAMENTOS
a) aparelho de Casagrande;
b) cinzel-calibre;
c) calibre cônico com haste (1cm de altura);
d) balança com capacidade de 1 kg sensível a 0,01 g;
e) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;
f) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3;
g) cápsula de porcelana ou similar com cerca de 120 mm de diâmetro;
h) espátula com lâmina flexível de aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura;
i) pinça metálica para retirar objetos da estufa;
j) proveta graduada de 100 ml;
k) colher de pedreiro;
l) esfera de aço de 8 mm.
4.1 - Examinar o aparelho de Casagrande para verificar se está em boas condições de operação:
a) o pino que conecta a concha não pode estar gasto para impedir o jogo lateral;
b) os parafusos que conectam a concha ao prato de suspensão devem estar ajustados;
c) a concha não pode apresentar sulcos devido ao uso do cinzel.
5 - AMOSTRA
6 - ENSAIO
6.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, projeto, número da
ordem de serviço, data e nome do operador.
6.2 - Colocar a amostra na cápsula de porcelana, acrescentar 15 ml a 20 ml de água potável e
homogeneizar a mistura de solo e água com a espátula. Posteriores adições de água serão da ordem
de 1 ml a 3 ml procedendo-se alternados e repetidos amassamentos, misturas e cortes com a
espátula até levar a massa de solo a uma consistência firme e uniforme. O tempo total de operação
da mistura varia entre 5 e 10 minutos.
6.3 - Colocar uma quantidade suficiente da mistura na concha do aparelho. Pressionar o solo usando
o menor número de passadas da espátula possível. Tomar cuidado para evitar o aprisionamento de
bolhas de ar dentro da massa de solo. Usar a espátula para nivelar e arrumar o solo a uma
profundidade de 1 cm no ponto de máxima espessura. Recolocar o excesso do solo na cápsula de
porcelana.
6.4 - Dividir a massa de solo em duas partes, passando o cinzel através da mesma, de maneira a
abrir uma ranhura em sua parte central, normalmente à articulação da concha, como indicado na
figura 4. O cinzel deve ser deslocado perpendicularmente à superfície da concha.
Nota: Quando houver dificuldade na abertura da ranhura deve-se tentar obtê-la por passagens
sucessivas e cuidadosas do cinzel.
6.5 - Girar a manivela do aparelho à razão de duas voltas por segundo continuando a elevação e
queda da concha até que os dois lados da amostra entrem em contato na parte inferior da ranhura
numa extensão de 1,3 cm. Anotar o número de golpes exigidos para fechar a ranhura nesta extensão,
que deve ser menor que 35 e maior que 15. O intervalo de tempo entre a colocação do material na
concha e o fechamento da ranhura deverá ser no máximo de 3 minutos.
6.6 - Imediatamente após o fechamento da ranhura na extensão especificada, retirar uma porção de
solo para determinação da umidade, colocando-a numa cápsula de alumínio que a seguir deve ser
tampada. A porção de solo a ser retirada com a espátula deve obedecer as seguintes premissas:
a) ter aproximadamente a largura da espátula;
b) incorporar material de um extremo a outro da concha;
c) ser retirada perpendicularmente à ranhura incluindo a porção na qual o solo se juntou.
6.8 - Repetir as operações anteriores para, no mínimo, duas determinações adicionais, acrescentando
ao solo existente na cápsula de porcelana, água suficiente para que este adquira uma condição mais
fluida. A finalidade deste processo é obter amostras de tal consistência que o número de golpes
requeridos para fechar a ranhura seja menor do que 35 e maior do que 15. O ensaio deve ser
conduzido da condição mais seca para mais úmida do solo.
6.9 - Determinar a umidade das amostras recolhidas nas cápsulas de alumínio, conforme o método
DAER/RS-EL 002/99.
7 - CÁLCULO E RESULTADO
Onde:
h = teor de umidade, em porcentagem;
Ph = peso do solo úmido;
Ps = peso do solo seco.
Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g.
7.2 - Plotar um gráfico semilogarítmico, com os teores de umidade como ordenada na escala
aritmética e o número de golpes como abcissa na escala logarítmica. Ajustar uma reta pelos pontos
determinados no ensaio.
7.3 - O limite de liquidez do solo é o teor de umidade correspondente à interseção da reta com a
abcissa de 25 golpes. Anotar este valor em porcentagem com a aproximação do número inteiro mais
próximo (inferior ou superior).
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9- ANEXOS
ANEXO 1 - FIGURAS
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO
seção quadrada
bronze ou latão
cinzel
ebonite ebonite
1,1 0,2
1,0 2,0
8,0 1,0
1,0
unidade de medida: centímetro (cm)
Antes do ensaio
Depois do ensaio
ENSAIOS FÍSICOS
RESULTADOS
Registro no Limite de Liquidez Limite de Plasticidade Índice de Plasticidade
LIMITE DE LIQUIDEZ
o
Registro n
Cápsula no
Peso solo úmido+cápsula
Peso solo seco+cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Percentagem de umidade
Número de golpes
TEOR DE UMIDADE
NÚMERO DE GOLPES
LIMITE DE PLASTICIDADE
o
Registro n
Cápsula no
Peso solo úmido+cápsula
Peso solo seco+cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Percentagem de umidade
Limite de Plasticidade
DAER/RS-EL 005/01
1- OBJETIVO
Este método fixa o modo pelo qual se determina o limite de plasticidade e índice de
plasticidade dos solos.
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES
3 - EQUIPAMENTOS
4 - AMOSTRA
5 - ENSAIO
5.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, projeto, número da
ordem de serviço, data e nome do operador.
5.2 - Colocar a amostra de solo numa cápsula de porcelana e misturar completamente com água
potável até que a massa tenha consistência suficientemente plástica de forma que se possa,
facilmente, dar a forma de uma bola.
5.3 - Tomar uma parte desta bola pesando cerca de 8 g e comprimi-la de forma a obter uma massa
de forma elipsoidal.
5.4 - Rolar esta massa de solo na superfície esmerilhada da placa de vidro com pressão suficiente da
palma da mão para formar um filete cilíndrico de diâmetro uniforme em toda a sua extensão. A
velocidade de rolamento deve ficar entre 80 a 90 cursos por minuto, contando um curso como um
movimento completo da mão para frente e para trás.
5.5 - Caso a amostra fragmente-se antes de atingir 3 mm de diâmetro, recolocar o solo na cápsula,
adicionar um pouco mais de água e revolver a mistura com a espátula até a completa
homogeneização (no mínimo 3 minutos). Reiniciar o procedimento a partir do item 5.2.
5.6 - Quando o filete cilíndrico de solo atingir o diâmetro de 3 mm e aproximadamente 100 mm de
comprimento (verificar através do cilindro de comparação) quebrá-lo em seis ou oito pedaços,
amassá-los e tornar a obter a massa de forma elipsoidal.
5.7 - Proceder novamente as operações de rolagem e amassamento até que não seja mais possível
formar um cilindro de solo com 3 mm de diâmetro sem que haja fragmentação. A fragmentação
pode ocorrer quando o cilindro de solo apresentar um diâmetro maior que 3 mm. Este deve ser
considerado um estágio final satisfatório desde que o solo já tenha sido previamente rolado num
cilindro de 3 mm de diâmetro.
5.8 - Juntar as partes do solo fragmentado e colocá-las numa cápsula de alumínio para determinação
de umidade.
5.9 - Determinar a umidade das amostras recolhidas nas cápsulas de alumínio conforme o método
DAER/RS-EL 002/99.
5.10 - Repetir as operações anteriores a partir do item 5.2 até obter 3 determinações.
Notas:
1) A fragmentação manifesta-se diferentemente para os diversos tipos de solos. Alguns solos
partem-se em numerosas e pequenas partículas; outros podem formar uma camada tubular
externa que inicia a fragmentação em ambas as extremidades. A fragmentação progride para o
meio e, finalmente, o cilindro parte-se em muitas partículas. Solos muito argilosos requerem
muita pressão para deformar o cilindro, particularmente quando se aproximam do limite de
plasticidade. Nestes casos o cilindro quebra-se numa série de segmentos em forma de barril,
cada um com cerca de 6 a 9 mm de comprimento. O operador nunca deve tentar produzir a
fragmentação a exatamente um diâmetro de 3 mm através da redução da velocidade ou da
pressão manual, ou de ambas, e nem continuar o rolamento sem deformação até o cilindro
fragmentar.
2) É permissível, contudo, reduzir a quantidade de deformação total para solos fracamente
plásticos tomando-se o diâmetro inicial da massa de forma elipsoidal mais próximo do diâmetro
final requerido de 3 mm.
6 - CÁLCULO E RESULTADO
Onde:
h = teor de umidade, em porcentagem;
Ph = peso do solo úmido;
Ps = peso do solo seco.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 005/01 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade de solos p. 2 / 5
Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g.
6.2 - Calcular a média dos teores de umidade, verificando se algum dos valores difere mais de 5 %
da média calculada. Eliminar o valor que por ventura difira e recalcular a média.
6.3 - Anotar, em porcentagem e com a aproximação do número inteiro mais próximo (inferior ou
superior), o limite de plasticidade que corresponde à média calculada no item 6.2.
6.4 - Calcular o índice de plasticidade do solo, IP, como a diferença entre o limite de liquidez,
determinado conforme o método DAER/RS-EL 004/99 e o limite de plasticidade, como segue:
IP = LL - LP
6.5 - Anotar a diferença calculada como indicado no item anterior, como índice de plasticidade,
exceto nas seguintes condições:
a) quando o limite de liquidez ou o limite de plasticidade não puder ser determinado, anotar o
índice de plasticidade como NP (não plástico).
b) quando o solo é extremamente arenoso, o ensaio de limite de plasticidade deve ser feito antes do
ensaio de limite de liquidez. Se o limite de plasticidade não puder ser determinado, anotar ambos os
limites, liquidez e plasticidade, como NP.
c) quando o limite de plasticidade é igual ou maior que o limite de liquidez, anotar o índice de
plasticidade como NP.
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8 - ANEXOS
ANEXO 1 - FIGURA
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 005/01 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade de solos p. 3 / 5
ANEXO 1 - FIGURA
4 3
5
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 005/01 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade de solos p. 4 / 5
UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
Laboratório TRECHO: ...........................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ..........................
ENSAIOS FÍSICOS
RESULTADOS
Registro no Limite de Liquidez Limite de Plasticidade Índice de Plasticidade
LIMITE DE LIQUIDEZ
o
Registro n
Cápsula no
Peso solo úmido+cápsula
Peso solo seco+cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Percentagem de umidade
Número de golpes
TEOR DE UMIDADE
NÚMERO DE GOLPES
LIMITE DE PLASTICIDADE
o
Registro n
Cápsula no
Peso solo úmido+cápsula
Peso solo seco+cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Percentagem de umidade
Limite de Plasticidade
DAER/RS-EL 006/01
1- OBJETIVO
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES
3 - EQUIPAMENTOS
4.1 - Para materiais finos a amostra deve ser preparada de acordo com o método
DAER/RS-EL 001/99. Para materiais granulares tomar 1.500 g de material passado na peneira
no 4 (4,76 mm) e seco em estufa a uma temperatura em 105 °C e 110 °C até constância de massa.
4.2 - Tomar a quantidade exata de material da amostra representativa de forma a preencher
completamente o recipiente de medida, rasando a sua superfície.
4.3 - Registrar o peso do material contido no recipiente de medida e colocá-lo de volta na amostra
representativa.
4.4 - Tomar uma quantidade de material de quatro vezes o peso registrado, através de quarteamento.
4.5 - Definido este peso, quartear novamente de forma a obter quatro amostras, onde duas serão
ensaiadas e as outras duas guardadas para uma possível verificação. Pesar as amostras para verificar
se o quarteamento foi eficaz.
Nota: Quando o material a ser ensaiado possuir uma porcentagem elevada da fração compreendida
entre as peneiras no 4 (4,76 mm) e no 30 (0,59 mm) dividi-lo em duas frações, sendo uma o que
passar na peneira no 4 (4,76 mm) e ficar retido na peneira no 30 (0,59 mm) e a outra o que passar na
peneira no 30 (0,59 mm). Quartear separadamente cada uma das frações e juntar os quartos
diferentes de modo a resultar quatro amostras iguais. A finalidade de fazer esta separação é garantir
a representatibilidade das amostras.
4.6 - Este ensaio pode ser normalmente executado sem controle rigoroso de temperatura, entretanto,
em caso de verificação, ensaiar o material com a temperatura da solução de trabalho entre 20 oC e
25 oC.
5 - SOLUÇÕES
7 - CÁLCULO E RESULTADO
areia
EA = 100
leitura da
leitura da argila
O equivalente de areia será a média dos resultados obtidos das duas amostras ensaiadas. Será
registrado como o número inteiro mais próximo.
Nota: Repetir os ensaios caso os valores encontrados resultarem numa diferença superior a 2 %.
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9 - ANEXOS
ANEXO 1 - FIGURA
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO
1 - Proveta cilíndrica
2 - Tubo lavador
3 - Garrafão
4 - Mangueira flexível
5 - Pistão
6 - Disco perfurado
7 - Sapata
8 - Lastro cilíndrico
9 - Tampa (rolha de borracha)
10 - Funil
11 - Recipiente metálico de medida
EQUIVALENTE DE AREIA
Registro no
Eq. de areia
Registro No
Tipo de material
Leitura da areia - L ar
Registro No
Tipo de material
Leitura da areia - L ar
Registro No
Tipo de material
Leitura da areia - L ar
Ensaio de compactação
método A – cilindro pequeno
UNP
DAER/RS
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO EL 007/01
Laboratório MÉTODO A - cilindro pequeno
Central p. 1/7
1 - OBJETIVO
Este método fixa o modo pelo qual se determina a relação entre o teor de umidade de solo e
sua massa específica aparente seca, quando a fração de solo que passa na peneira no 4 (4,76 mm) é
compactada utilizando um molde de tamanho especificado e um soquete de peso e altura de queda
especificados.
2 – MÉTODOS COMPLEMENTARES
3 - EQUIPAMENTOS
a) molde de forma cilíndrica, metálico, com uma capacidade de 944 cm3, com um diâmetro interno
de 101,6 ± 0,5 mm e uma altura de 116,4 ± 0,5 mm;
b) colar metálico, com uma altura de 50,8 mm e diâmetro interno de 101,6 ± 0,5 mm;
c) prato-base metálico, com um ressalto para encaixe do molde, com um diâmetro de 114,3 mm;
d) soquete metálico pequeno, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 2.495 g de massa. O
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de
304,8 mm acima do topo do solo;
e) soquete metálico grande, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 4.536 g de massa. O
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de
457,2 mm acima do topo do solo;
f) bloco de concreto com dimensões mínimas de 350 x 350 x 600 mm, nivelado e com superfície
plana;
g) extrator de amostras;
h) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 1 g;
i) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01g;
j) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 0C e 110 0C;
k) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3 e 500 cm3;
l) espátula com lâmina flexível;
m) pinça metálica para retirar objetos da estufa;
n) provetas graduadas de 100 ml, 500 ml e 1000 ml;
o) colher de pedreiro;
p) concha metálica;
q) régua de aço de 300 mm de comprimento com bordo biselado;
r) bandeja circular metálica, com um diâmetro de 600 mm e uma altura de 60 mm;
s) papel filtro ou similar com diâmetro igual ao do molde;
t) pincel para limpeza do molde;
u) marreta de madeira.
Nota: O processo de compactação utilizando soquete manual pode ser substituído por compactador
mecânico com ajuste automático da altura de queda do soquete e contador de número de golpes.
4 - AMOSTRA
5 - ENSAIO
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 2 /7
5.1.6 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço
de compactação desejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e 457,2
mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada deve ser
precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente.
5.1.7 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, pasar a espátula na borda interna do colar
para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada.Corrigir
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do
pincel, remover o prato-base e pesar anotando na folha de ensaio como “peso da amostra
compactada e peso do cilindro”, com precisão de 1 g.
5.1.8 - Com o extrator remover a amostra do molde e colocá-la na bandeja. Com o auxílio da
espátula tomar uma porção do centro do corpo-de-prova de aproximadamente 100 g para solos e
500 g para materiais granulares a fim de determinar a umidade conforme o método DAER/RS-
EL 002/99.
5.1.9 - Desmanchar na bandeja, o restante da amostra e homogeneizar com o material que havia
sobrado.
5.1.10 - Adicionar água em quantidade suficiente para aumentar o teor de umidade de um ou dois
pontos de porcentagem, em relação ao peso seco da amostra. Misturar até a completa
homogeneização.
Nota: Os acréscimos de água devem ser constantes de forma a se obter teores crescentes de umidade
com três pontos abaixo e três pontos acima da umidade ótima.
5.1.11 - Repetir o processo para os próximos pontos a partir do item 5.1.6.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 3 /7
5.2.5 - Anotar o “número”, o “peso” e o “volume” de cada molde, que devem ser previamente
determinados segundo o método DAER/RS-EL 001/99, além do “esforço de compactação”
utilizado no ensaio. As pesagens devem ser feitas com precisão de 1g.
5.2.6 - Fixar o molde cilíndrico às hastes do prato-base e ajustar o colar, apoiar o conjunto sobre o
bloco de concreto que deve apresentar uma superfície plana. Colocar uma folha de papel filtro ou
similar com diâmetro igual ao do molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo compactado
com a superfície metálica do prato-base.
5.2.7 - Tomar a amostra de menor teor de umidade, anteriormente embalada, colocá-la na bandeja e
homogeneizá-la.
5.2.8 - Para a energia de compactação desejada verificar no quadro 1 o tipo de soquete , altura de
queda, número de camadas e o número de golpes que deve ser aplicado em cada camada.
5.2.9 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço
de compactação desejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e 457,2
mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada deve ser
precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente.
5.2.10 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, pasar a espátula na borda interna do
colar para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada.Corrigir
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do
pincel, remover o prato-base e pesar anotando na folha de ensaio como “peso da amostra
compactada e peso do cilindro”, com precisão de 1 g.
5.2.11 - Do material restante na bandeja tomar uma porção de aproximadamente 100 g para solos e
500 g para materiais granulares a fim de determinar a umidade conforme o método DAER/RS-
EL 002/99.
5.2.12 - Para as demais amostras, tomadas no sentido crescente de umidade, colocá-las na bandeja,
homogeneizá-las e repetir o processo a partir do item 5.2.9.
6 - CÁLCULOS
6.1 - Subtrair o peso do molde (identificado na folha de ensaio como “peso”) do “peso da amostra
compactada e peso do cilindro” e anotar na folha de ensaio, como “peso da amostra
compactada”.
6.2 - Dividir o “peso da amostra compactada” pelo “volume” do cilindro e anotar na folha de
ensaio como “densidade do solo úmido”.
6.3 - Com a amostra tomada de cada ponto de compactação determina-se o teor de umidade através
da fórmula:
Ph − Ps
h= × 100
Ps
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 4 /7
Onde:
6.4 - Para cada teor de umidade ensaiado calcular a massa específica aparente seca, conforme
descrito abaixo, e anotar na folha de ensaio como “densidade do solo seco”.
100
γs = " densidade do solo úmido" ×
100 + h
Onde:
7 - RESULTADOS
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9 - ANEXOS
ANEXO 1 - FIGURAS
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 5 /7
ANEXO 1 - FIGURAS
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 6 /7
UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: .............................
Laboratório TRECHO: ..................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ................
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
úmido+cápsula
Peso do solo
seco+cápsula
Peso da água
Peso da
cápsula
Peso do solo
seco
Porcentagem
de umidade
Densidade do solo seco -
kg/dm3
DAER/RS-EL 008/01
Ensaio de compactação
método B - cilindro grande
UNP
DAER/RS
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
Laboratório EL 008/01
MÉTODO B - cilindro grande p. 1/7
Central
1 - OBJETIVO
Este método fixa o modo pelo qual se determina a relação entre o teor de umidade de solo e
sua massa específica aparente seca, quando a fração de solo que passa na peneira 3/4” (19,1 mm) é
compactada utilizando um molde de tamanho especificado e um soquete de peso e altura de queda
especificados.
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES
3 - EQUIPAMENTOS
a) molde de forma cilíndrica, metálico, com uma capacidade de 2,124 cm3, com um diâmetro
interno de 152,4 ± 0,5 mm e uma altura de 116,4 ± 0,5 mm;
b) colar metálico, com uma altura de 50,8 mm e diâmetro interno de 152,4 ± 0,5 mm;
c) prato-base metálico, com um ressalto para encaixe do molde, com um diâmetro de 165,1 mm;
d) soquete metálico pequeno, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 2.495 g de massa. O
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de
304,8 mm acima do topo do solo;
e) soquete metálico grande, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 4.536 g de massa. O
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de
457,2 mm acima do topo do solo;
f) bloco de concreto com dimensões mínimas de 350 × 350 × 600 mm, nivelado e com superfície
plana;
g) extrator de amostras;
h) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 1 g;
i) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01g;
j) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;
k) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3 e 500 cm3;
l) espátula com lâmina flexível;
m) pinça metálica para retirar objetos da estufa;
n) provetas graduadas de 100 ml, 500 ml e 1000 ml;
o) colher de pedreiro;
p) concha metálica;
q) régua de aço de 300 mm de comprimento com bordo biselado;
r) bandeja circular metálica, com um diâmetro de 600 mm e uma altura de 60 mm;
s) papel filtro ou similar com diâmetro igual ao do molde;
t) pincel para limpeza do molde;
u) marreta de madeira.
Nota: O processo de compactação utilizando soquete manual pode ser substituído por compactador
mecânico com ajuste automático da altura de queda do soquete e contador de número de golpes.
4 - AMOSTRA
5 - ENSAIO
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 008/99 - Ensaio de Compactação - Método B - cilindro grande p. 2 /7
5.1.6 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço
de compactação desejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e 457,2
mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada deve ser
precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente.
5.1.7 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, passar a espátula na borda interna do
colar para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada. Corrigir
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do
pincel, remover o prato-base e pesar anotando na folha de ensaio como “peso da amostra
compactada e peso do cilindro”, com precisão de 1 g.
5.1.8 - Com o extrator remover a amostra do molde e colocá-la na bandeja. Com o auxílio da
espátula tomar uma porção do centro do corpo-de-prova de aproximadamente 100 g para solos e
500 g para materiais granulares a fim de determinar a umidade conforme o método DAER/RS-
EL 002/99.
5.1.9 - Desmanchar na bandeja, o restante da amostra e homogeneizar com o material que havia
sobrado.
5.1.10 - Adicionar água em quantidade suficiente para aumentar o teor de umidade de um ou dois
pontos de porcentagem, em relação ao peso seco da amostra. Misturar até a completa
homogeneização.
Nota: Os acréscimos de água devem ser constantes de forma a se obter teores crescentes de umidade
com três pontos abaixo e três pontos acima da umidade ótima.
5.1.11 - Repetir o processo para os próximos pontos a partir do item 5.1.6.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 008/99 - Ensaio de Compactação - Método B - cilindro grande p. 3 /7
5.2.5 - Anotar o “número”, o “peso” e o “volume” de cada molde, que devem ser previamente
determinados segundo o método DAER/RS-EL 502/99, além do “esforço de compactação”
utilizado no ensaio. As pesagens devem ser feitas com precisão de 1g.
5.2.6 - Fixar o molde cilíndrico às hastes do prato-base e ajustar o colar, apoiar o conjunto sobre o
bloco de concreto que deve apresentar uma superfície plana. Colocar uma folha de papel filtro ou
similar com diâmetro igual ao do molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo compactado
com a superfície metálica do prato-base.
5.2.7 - Tomar a amostra de menor teor de umidade, anteriormente embalada, colocá-la na bandeja e
homogeneizá-la.
5.2.8 - Para a energia de compactação desejada verificar no quadro 1 o tipo de soquete , altura de
queda, número de camadas e o número de golpes que deve ser aplicado em cada camada.
5.2.9 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço
de compactação desejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e 457,2
mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada deve ser
precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente.
5.2.10 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, passar a espátula na borda interna do
colar para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada. Corrigir
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do
pincel, remover o prato-base e pesar anotando na folha de ensaio como “peso da amostra
compactada e peso do cilindro”, com precisão de 1 g.
5.2.11 - Do material restante na bandeja tomar uma porção de aproximadamente 100 g para solos e
500 g para materiais granulares a fim de determinar a umidade conforme o método DAER/RS-
EL 002/99.
5.2.12 - Para as demais amostras, tomadas no sentido crescente de umidade, colocá-las na bandeja,
homogeneizá-las e repetir o processo a partir do item 5.2.9.
6 - CÁLCULOS
6.1 - Subtrair o peso do molde (identificado na folha de ensaio como “peso”) do “peso da amostra
compactada e peso do cilindro” e anotar na folha de ensaio, como “peso da amostra
compactada”.
6.2 - Dividir o “peso da amostra compactada” pelo “volume” do cilindro e anotar na folha de
ensaio como “densidade do solo úmido”.
6.3 - Com a amostra tomada de cada ponto de compactação determina-se o teor de umidade através
da fórmula:
Ph − Ps
h= × 100
Ps
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 008/99 - Ensaio de Compactação - Método B - cilindro grande p. 4 /7
Onde:
6.4 - Para cada teor de umidade ensaiado calcular a massa específica aparente seca, conforme
descrito abaixo, e anotar na folha de ensaio como “densidade do solo seco”.
100
γs = " densidade do solo úmido" ×
100 + h
Onde:
7 - RESULTADOS
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9 - ANEXOS
ANEXO 1 - FIGURAS
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 008/99 - Ensaio de Compactação - Método B - cilindro grande p. 5 /7
ANEXO 1 – FIGURAS
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 008/99 - Ensaio de Compactação - Método B - cilindro grande p. 6 /7
UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: .............................
Laboratório TRECHO: ..................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ................
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
Peso do solo
úmido+cápsua
Peso da água
Peso da
cápsula
Peso do solo
seco
Porcentagem
de umidade
Densidade do solo seco -
kg/dm3
DAER/RS-EL 009/01
1- OBJETIVO
Este método fixa o modo pelo qual se determina o Índice de Suporte Califórnia (ISC) e a
expansão de solos quando compactados e ensaiados em laboratório, pela comparação da carga de
penetração no material ensaiado com aquela de um material padrão. Este método engloba a
avaliação da qualidade relativa de solos de subleito, mas é aplicável para materiais de sub-base e
alguns materiais de base.
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES
3 - EQUIPAMENTOS
Nota: O processo de compactação utilizando soquete manual pode ser substituído por compactador
mecânico com ajuste automático da altura de queda do soquete e contador de número de golpes.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 2 /10
4 - AMOSTRA
5 - ENSAIO
5.1.8 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço
de compactação desejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e
457,2 mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada
deve ser precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 3 /10
5.1.9 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, passar a espátula na borda interna do
colar para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada. Corrigir
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do
pincel, remover o prato-base e o disco espaçador, pesar anotando na folha de ensaio como “peso do
molde + solo + água”, com precisão de 1 g.
5.1.10 - Colocar o papel filtro ou similar sobre o prato-base perfurado, inverter o molde com o solo
compactado e fixá-lo às hastes do prato-base perfurado. Recolocar o colar.
5.1.11 - Colocar sobre a amostra compactada, no espaço deixado pelo disco espaçador, o prato
perfurado com a haste ajustável e sobre ele dois discos para produzir uma sobrecarga igual ao peso
do pavimento com cerca de 2.270 g cada um. Em nenhum caso o peso total deve ser menor que
4.540 ± 20 g.
5.1.12 - Colocar o molde com os pesos em imersão no tanque com água, permitindo o livre acesso
da água pelo topo e fundo da amostra.
5.1.13 - Apoiar o tripé com o extensômetro nas bordas do colar e fazer imediatamente a leitura
inicial para determinação da expansão. Anotar na folha de ensaio “data”, “hora” e “leitura”.
5.1.14 - Manter a amostra em imersão, com nível constante de água, por um período de 4 dias.
5.1.15 - Após a imersão de 4 dias fazer a leitura final para expansão. Anotar novamente na folha de
ensaio “data”, “hora” e “leitura”.
5.1.16 - Retirar a sobrecarga e o colar do molde e tirá-lo juntamente com o prato base da imersão,
removendo a água livre. Apoiar o conjunto durante 15 minutos sobre os pesos da sobrecarga a fim
de que ocorra o escoamento da água da amostra.
5.1.17 - Colocar no topo da amostra, dentro do molde cilíndrico, o papel filtro ou similar e sobre ele
os mesmos pesos de sobrecarga utilizados no ensaio de expansão, para simular o peso do
pavimento.
5.1.18 - Colocar o conjunto na prensa e assentar o pistão de penetração com a menor carga possível,
mas em nenhum caso com mais de 4.540 g. Ajustar em zero os extensômetros do pistão e do anel
dinamométrico. Esta carga inicial é requerida para assegurar um assentamento satisfatório do pistão
e deve ser considerada como carga nula para determinação da relação pressão - penetração.
5.1.19 - Aplicar a carga sobre o pistão de penetração de modo que a velocidade de penetração seja
de 1,27 mm por minuto. Anotar na folha de ensaio as leituras do extensômetro do anel
dinamométrico para penetração de 0,63; 1,27; 1,90; 2,54; 3,81; 5,08; 7,62; 10,16 e 12,70 mm, como
“leitura defletômetro”, a identificação e a constante (k) do anel dinamométrico utilizado. Pela
tabela de aferição do anel dinamométrico ler as pressões correspondentes às leituras do
extensômetro do anel e anotar, na folha de ensaio como “pressão calculada”. A “pressão
calculada” também pode ser obtida diretamente pela multiplicação da leitura do extensômetro pela
constante do anel dinamométrico.
5.1.20 - Após a penetração, retirar o conjunto da prensa e remover a amostra através do extrator.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 4 /10
5.2 - Ensaio para determinação da curva umidade × ISC ( 6 pontos )
5.2.1 - Obter seis amostras nas umidades de ensaio conforme o método DAER/RS-EL 008/99 sem
reuso de material.
5.2.2 - Proceder a compactação, imersão e leituras de expansão e penetração para cada amostra,
conforme o descrito no item 5.1.
6 - CÁLCULOS E RESULTADOS
6.1 - Determinar a umidade higroscópica :
Ph − Ps
h= × 100
Ps
Onde:
a) Após determinada a umidade higroscópica calcular o “peso amostra seca” como segue:
100
" peso amostra seca" = " peso amostra na umidade higroscópica" ×
100 + h
Onde:
h = umidade higroscópica
100 + h ótimo
" peso amostra na umidade ótima" = " peso amostra seca" ×
100
Onde:
hótimo = umidade ótima do ensaio de compactação
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 5 /10
6.3 - Calcular a massa específica aparente seca, procedendo da seguinte forma:
a) subtrair do “peso do molde + solo + água” o “peso do molde” e anotar na folha de ensaio como
“peso do solo + água”;
b) dividir o “peso do solo + água” pelo “volume amostra” e anotar na folha de ensaio como
“densidade do solo úmido”;
c) calcular a massa específica aparente seca, como segue, e anotar na folha de ensaio como
“densidade do solo seco”.
100
γs= "densidade do solo úmido" ×
100 + h1
Onde:
γs = massa específica aparente seca
h1 = umidade de moldagem
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 6 /10
6.6 - Calcular o Índice Suporte Califórnia (ISC) da seguinte forma:
Nota: Considera-se que 70,3 e 105,4 kg/cm2 correspondem às pressões para o material padrão
nas respectivas penetrações.
Considerar como resultado final o Índice de Suporte Califórnia o maior dos dois valores.
6.7 - Determinar o Índice de Suporte Califórnia final para o caso de ensaio utilizando com seis
pontos da seguinte forma:
a) Traçar a curva de compactação através dos pontos obtidos pela marcação da massa específica
aparente do solo seco, em ordenadas e dos teores de umidade correspondentes em abcissas. A
ordenada máxima da curva corresponde a massa específica aparente máxima do solo seco e o valor
da abcissa correspondente é a umidade ótima.
b) Traçar a curva “umidade × ISC” através dos pontos obtidos pela marcação do ISC, em ordenadas
e dos teores de umidade correspondentes em abcissas. Desenhar esta curva na mesma folha da curva
de compactação, utilizando a mesma escala no eixo das abcissas. A ordenada correspondente à
umidade ótima antes determinada é o valor do ISC.
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8 - ANEXOS
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 7 /10
ANEXO 1 - GRÁFICO
CASO A
84
CASO B
Nenhuma
correção
requerida
70
CASO C
Carga no 56
pistão
em Penetração corrigida
kg/cm2 5,08 mm
42
28 Penetração corrigida
2,54 mm
0
b
c
0,635 2,54 5,08 7,62 10,16 12,70
Penetração em mm
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 8 /10
ANEXO 2 - FIGURAS
4
5 9
3
7
6
1
8
10
2
Figura 2 - Acessórios
1 - Molde metálico de forma cilíndrica
2 - Prato perfurado com haste central metálico
3 - Tripé porta-extensômetro metálico
4 - Extensômetro
5 - Disco espaçador metálico
6 - Prato-base metálico
7 - Disco anelar de aço para sobrecarga
8 - Disco de aço em forma de “U” para sobrecarga
9 - Soquete metálico
10 - Régua de aço
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 9 /10
UNP
RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ..............................................
Laboratório TRECHO: ...................................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .................................
DE MOLDAGEM 5
o
Cápsula n
4
Peso úmido + cápsula
3
Peso seco + cápsula
Peso da água 2
Peso da cápsula 1
Peso do solo seco 0
Teor de umidade 0,6 3 1,2 7 1,9 0 2,54 3 ,8 1 5 ,0 8 7 ,6 2 1 0 ,1 6 12 ,7 0
1 - OBJETIVO
Determinar a massa específica real dos grãos que passam na peneira no 4 (7,6 mm), por meio
de picnômetro.
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES
3 - EQUIPAMENTOS
a) dispersor elétrico com hélices metálicas substituíveis e copo munido de chicanas metálicas, com
velocidade entre 8.000 e 10.000 rpm;
b) estufa capaz de manter a temperatura entre 105 oC e 110 oC;
c) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3;
d) balança com capacidade de 1 kg sensível a 0,01 g;
e) picnômetro de 500 cm3 ou 1000 cm3;
f) bomba de vácuo com registros, vacuômetro e conexões, capaz de aplicar um vácuo de 88 KPa
(66 cm de Hg a 0 oC), para remoção de ar aderente às partículas de solo;
g) termômetro graduado em 0,5 oC, de 0 a 50 oC;
h) funil de vidro;
i) conta-gotas;
j) cápsula de porcelana ou similar com capacidade de 500 ml.
k) bisnaga plástica ou bulbo de borracha.
4 - AMOSTRA
5 - ENSAIO
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 010/01 - Determinação da massa específica real dos grãos p. 2 /6
Após o período de imersão, determinar o peso do picnômetro + água. Para tanto, encher o
picnômetro com água destilada até cerca de metade do seu volume, aplicar vácuo de no mínimo
88 KPa (66 cm Hg a 0 oC) durante 15 minutos, completar o picnômetro com água destilada até 1 cm
abaixo da marca de referência, aplicar vácuo novamente durante mais 15 minutos. Completar o
picnômetro, utilizando um conta-gotas, até que a base do menisco coincida com a marca de
referência. Enxugar a parte externa do picnômetro e a parte interna do gargalo acima do menisco,.
Pesar o picnômetro com a água (com precisão de 0,01 g) e anotar este valor na folha de ensaio como
“peso picnômetro + água”.
6 - CÁLCULOS E RESULTADOS
100
PSS = PSH ×
100 + h
Onde:
PSS = peso do solo seco;
PSH = peso do solo úmido;
h = teor de umidade, em porcentagem;
Onde:
6.4 - Considerar os ensaios satisfatórios quando os seus resultados não diferirem de mais que
0,02 g/cm3.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 010/01 - Determinação da massa específica real dos grãos p. 3 /6
6.5 - O resultado final, média obtida de pelo menos dois ensaios considerados satisfatórios
conforme item 6.4, deve ser expresso com três algarismos significativos, em g/cm3.
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8- ANEXOS
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 010/01 - Determinação da massa específica real dos grãos p. 4 /6
UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
TRECHO: ...........................................................................................................................................
Laboratório O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ..........................
Central
REGISTRO:
Umidade Higroscópica Peso da Amostra Úmida
o
Cápsula N : Picnômetro No
Amostra Úmida + Cápsula ( g ) Temperatura ( °C )
Amostra Seca + Cápsula ( g ) Peso Picnômetro + Água
Peso da Água ( g ) Peso Pic. + Solo + Água
Peso da Amostra Seca ( g ) Peso Solo Seco
Teor de Umidade ( % ) Massa Esp. Real
Teor de Umidade Médio ( % ) Massa Esp. Real ( g/cm3 ) Média
REGISTRO:
Umidade Higroscópica Peso da Amostra Úmida
o
Cápsula N : Picnômetro No
Amostra Úmida + Cápsula ( g ) Temperatura ( °C )
Amostra Seca + Cápsula ( g ) Peso Picnômetro + Água
Peso da Água ( g ) Peso Pic. + Solo + Água
Peso da Amostra Seca ( g ) Peso Solo Seco
Teor de Umidade ( % ) Massa Esp. Real
Teor de Umidade Médio ( % ) Massa Esp. Real ( g/cm3 ) Média
REGISTRO:
Umidade Higroscópica Peso da Amostra Úmida
o
Cápsula N : Picnômetro No
Amostra Úmida + Cápsula ( g ) Temperatura ( °C )
Amostra Seca + Cápsula ( g ) Peso Picnômetro + Água
Peso da Água ( g ) Peso Pic. + Solo + Água
Peso da Amostra Seca ( g ) Peso Solo Seco
Teor de Umidade ( % ) Massa Esp. Real
Teor de Umidade Médio ( % ) Massa Esp. Real ( g/cm3 ) Média
REGISTRO:
Umidade Higroscópica Peso da Amostra Úmida
o
Cápsula N : Picnômetro No
Amostra Úmida + Cápsula ( g ) Temperatura ( °C )
Amostra Seca + Cápsula ( g ) Peso Picnômetro + Água
Peso da Água ( g ) Peso Pic. + Solo + Água
Peso da Amostra Seca ( g ) Peso Solo Seco
Teor de Umidade ( % ) Massa Esp. Real
Teor de Umidade Médio ( % ) Massa Esp. Real ( g/cm3 ) Média
ANEXO 2 - TABELA
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 010/01 - Determinação da massa específica real dos grãos p. 5 /6
DAER/RS-EL 301/99
1 - OBJETIVO
2.1.1 - EQUIPAMENTOS
a) frigideira;
b) bico de gás ou fogareiro;
c) espátula com lâmina flexível;
d) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;
e) espelho.
2.1.2 - AMOSTRA
2.1.3 - ENSAIO
Pesar a frigideira (P frigideira), colocar a amostra e pesar novamente (P frigideira + amostra úmida).
Levar a frigideira à chama e revolver o material até sua secagem. O material é considerado
seco quando não mais se apresentar vapor d’água no espelho.
Pesar a frigideira com o material seco (P frigideira + amostra seca).
Onde:
H = teor de umidade, em porcentagem;
Pfrigideira = peso da frigideira, em g;
Pfrigideira + amostra úmida = peso da frigideira mais amostra úmida, em g;
Pfrigideira + amostra seca = peso da frigideira mais amostra seca, em g;
2.2.1 - EQUIPAMENTOS
2.2.2 - AMOSTRA
2.2.3 - ENSAIO
Pesar o recipiente metálico (Precipiente), colocar a amostra e pesar novamente (Precipiente + amostra
úmida).
Despejar o álcool etílico na amostra espalhada, homogeneizar e colocar fogo. Repetir esta
operação mais duas vezes.
Pesar o recipiente metálico com o material seco (Precipiente + amostra seca).
Onde:
H = teor de umidade, em porcentagem;
Precipiente = peso do recipiente, em g;
Precipiente + amostra úmida = peso do recipiente mais amostra úmida, em g;
Precipiente + amostra seca = peso do recipiente mais amostra seca, em g;
2.3.1 - EQUIPAMENTOS
a) Conjunto “Speedy” contendo câmara de pressão com tampa, manômetro e esferas de aço para
quebrar as ampolas;
b) Ampolas com cerca de 6,5 g de carbureto de cálcio.
2.3.2 - AMOSTRA
2.3.3 - ENSAIO
h úmido
h seco = × 100
100 − h úmido
Onde:
hseco = teor de umidade em relação ao peso do material seco, em porcentagem;
húmido = umidade dada pelo aparelho “Speedy”, em relação à amostra total úmida.
4 - ANEXOS
ANEXO I - FIGURA
4,0
perspectiva
φ 0,1
φ 6,5 φ 0,6
0,1
vista de cima
1 - OBJETIVO
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES
3 - MÉTODOS
3.1.1 - EQUIPAMENTOS
a) frasco de plástico com capacidade mínima de 3.500 cm3, dotado de gargalo rosqueado, com funil
metálico de diâmetro interno mínimo de 152 mm, provido de registro e de rosca para se atarraxar ao
frasco;
b) bandeja metálica quadrada de aproximadamente 300 mm de lado e de borda de 25 mm de altura,
com orifício circular no centro, dotado de rebaixo para apoio do funil;
c) pá de mão;
d) talhadeira de aço;
e) marreta de 1 kg;
f) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;
g) balança com capacidade de 10 kg, sensível a 1 g;
h) cilindro metálico de volume conhecido (cerca de 2000 cm3), cujo diâmetro interno seja igual ao
diâmetro interno do funil do frasco de areia, para determinação da massa específica aparenta seca da
areia;
i) areia limpa, seca e com granulometria entre as peneiras no 30 (0,59 mm) e no 50 (0,297 mm);
j) recipiente que permita guardar amostra sem perda de umidade, antes de sua pesagem;
k) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 oC e 110 oC, ou instrumentos que
permitam a determinação do teor de umidade.
3.1.2 - ENSAIO
Determinar o peso (Pcilindro) e o volume do cilindro (Vcilindro) a ser utilizado nesta aferição e
posteriormente, através do conjunto frasco + funil, encher o cilindro, deixando a areia cair
livremente. Quando o cilindro estiver cheio, retirar o conjunto, emparelhar a areia na boca do
cilindro e pesar o cilindro com a areia (Pcilindro + areia).
Obter o peso da areia contida no cilindro como:
γareia =
Pareia
Vcilindro
Repetir três vezes esta determinação, adotando como resultado a média dos três valores.
Encher o frasco com areia, fechar o registro, retirar todo o material do interior do funil e pesar
o conjunto frasco + funil com areia (Pconjunto + areia), com precisão de 1 g.
Instalar o conjunto apoiando o funil no rebaixo da bandeja e esta sobre uma superfície plana e
horizontal, abrir o registro, que deve ser fechado depois que a areia cessar de fluir no interior do
frasco. Retirar todo o material do interior do funil e pesar o conjunto frasco + funil com a areia
restante (Pconjunto + areia restante).
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 2 /17
Obter o peso da areia consumida no funil e no orifício como:
Repetir três vezes esta determinação, adotando como resultado a média dos três valores.
Pesar o material escavado (Pmaterial) e determinar seu teor de umidade (h) conforme o método
DAER/RS-EL 002/99.
Pesar o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia.
Instalar o conjunto com areia no rebaixo da bandeja e abrir o registro, que deve ser fechado
depois que a areia cessar de fluir no interior do frasco. Retirar o conjunto frasco + funil com a areia
restante e pesá-lo (Pconjunto + areia restante).
Recuperar a areia do furo e colocá-la num saco. A areia deve ser repeneirada e seca antes de
ser reempregada.
Notas:
1) Este método pode ser empregado para todos os tipos de solo, sendo obrigatório para os que
tenham pedregulho ou sejam granulares.
2) A cavidade não deve ter material solto em suas paredes, que devem estar lisas e não
apresentar reentrâncias.
3) As pesagens devem ser feitas com precisão de 1 g.
4) A bandeja depois de assentada só pode ser removida após o término do ensaio.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 3 /17
Onde:
Pareia consumida é o peso da areia consumida no funil e orifício no rebaixo da bandeja,
determinado no item 3.1.2.2.
Calcular a massa específica aparente seca do material como segue:
Pmaterial 100
γmaterial = γareia ×
Pareia na cavidade
×
100 + h
Onde:
3.2.1 - EQUIPAMENTOS
3.2.2 - ENSAIO
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 4 /17
3.2.2.2 - Determinação da massa específica aparente no campo
Notas:
1) Este método é empregado unicamente para solos finos, isentos de pedregulho, coesivos e
não muito duros.
2) O solo não deve ser compactado dentro do cilindro pelo peso de cravação.
3) Repetir a operação caso a amostra dentro do cilindro esteja amolgada ou fissurada.
4) As pesagens devem ser feitas com precisão de 1 g.
Onde:
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 5 /17
3.3 - MÉTODO DO ÓLEO
3.3.1 - EQUIPAMENTOS
3.3.2 – ENSAIO
Pesar a proveta graduada vazia. Encher esta proveta com óleo até certo nível, procedendo-se
então a nova pesagem. A diferença entre as duas pesagens representa o peso do óleo (Póleo). A
massa específica do óleo (γóleo) é obtida pela divisão do peso do óleo pelo seu volume (Vóleo)
fornecido pela leitura do nível do óleo na proveta.
P óleo
γóleo =
Vóleo
Repetir três vezes esta determinação adotando como resultado a média dos três valores.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 6 /17
Pesar o recipiente com óleo (Precipiente + óleo) e encher a cavidade, em seguida pesar novamente
o recipiente com o óleo restante (Precipiente + óleo restante). Recuperar o óleo empregado na cavidade
por meio de uma bomba manual, tomando-se precauções para que o óleo não seja contaminado pelo
solo.
Notas:
1) Este método é empregado para solos, mesmo contendo pedregulhos, que não apresentam
estrutura porosa que possibilite infiltração do óleo.
2) A cavidade não deve ter material solto em suas paredes, que devem estar lisas e não
apresentar reentrâncias.
3) As pesagens devem ser feitas com precisão de 1 g.
4) Poderá ser empregado um cilindro de madeira pesada ou metal de volume conhecido, que
será colocado dentro da cavidade, sendo a parte restante preenchida com óleo. O volume total a ser
considerado na determinação da massa específica da camada é a soma do volume do óleo
consumido mais o volume do cilindro.
Pmaterial 100
γmaterial = γóleo × ×
Póleo na cavidade 100 + h
Onde:
3.4.1 - EQUIPAMENTOS
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 7 /17
- Tubo metálico para proteção da proveta de vidro, provido de abertura para permitir as leituras na
proveta e alça para o transporte;
- Base metálica, à qual se fixam a proveta e o tubo metálico, dotada de dispositivo para adaptação
do balão de borracha e do registro da bomba destinada a produzir pressão ou vácuo no interior
da proveta;
b) balões de borracha;
c) bandeja metálica provida de orifício central com 100 mm de diâmetro, na qual se instala a base
metálica;
d) pá de mão;
e) talhadeira de aço;
f) marreta de 1 kg;
g) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;
h) balança com capacidade de 10 kg, sensível a 1 g;
i) recipiente que permita guardar amostra sem perda de umidade, antes de sua pesagem;
j) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C ou instrumentos que
permitam a determinação do teor de umidade;
k) recipiente para 5 litros de água;
3.4.2 - ENSAIO
Encher com água a proveta graduada até a última referência da escala e montar o aparelho
sobre uma superfície plana e horizontal.
Conectar a bomba de borracha à base do aparelho e abrir o registro. Exercer pressão no
interior da proveta, acionando a bomba de borracha, até ser obtida leitura constante Laparelho .
Inverter a posição da bomba de borracha no dispositivo da base, acionando-a de modo a
produzir vácuo no interior da proveta, a fim de promover o retorno do balão de borracha ao interior
da proveta. Fechar o registro.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 8 /17
Abrir o registro, inverter a posição da bomba de borracha, acionando-a de modo a produzir
vácuo no interior da proveta, até que o balão de borracha volte para o interior da proveta.
Notas:
Pmaterial 100
γ material = ×
Vcavidade 100 + h
Onde:
3.5.1 - EQUIPAMENTOS
a) pá de mão;
b) talhadeira de aço;
c) marreta de 1 kg;
d) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;
e) balança hidrostática com capacidade de 5 kg, sensível a 0,1 g dotada de um dispositivo para
manter suspenso na água pelo centro do prato da balança o recipiente que contém a amostra;
f) parafina sólida;
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 9 /17
g) fogareiro;
h) cesto de tela;
i) recipiente para derreter a parafina;
j) recipiente para imersão do corpo-de-prova.
3.5.2 - ENSAIO
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 10 /17
Obtêm-se o volume do solo pela diferença:
Pamostra ar
γ solo =
Vsolo
Notas:
1) Este método é empregado em solos que apresentam coesão suficiente para permitir a
retirada e o manuseio da amostra. Não será, evidentemente, aplicável a areias.
2) Ao retirar a amostra, deve-se evitar que seja alterada a sua estrutura, quer compactando-a,
quer afrouxando-a.
3) As amostras devem ser de maior peso possível e todo o material solto que a circunde
deverá ser removido.
4) A camada de parafina deverá envolver completamente a amostra, a fim de evitar a
penetração da água na mesma durante o ensaio.
4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1) DNER-ME 092/94 - Solo - Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego
do frasco de areia;
2) ABNT-NBR 7185/86 - Solo - Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego
do frasco de areia;
3) DNER-ME 037/94 - Solo - Determinação da massa específica “in situ”, com emprego do óleo;
4) DNER-ME 036/94 - Solo - Determinação da massa específica “in situ”, com emprego do balão
de borracha;
5) ABNT-NBR 9813/87 - Solo - Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego
do cilindro de cravação;
6) DAER/RS /1969 - Métodos de Ensaio - Determinação da densidade dos solos;
7) ASTM D1556-Standard Test Method for Density and Unit Weight of Soil in Place by the
Sand-Cone Method.
5 - ANEXOS
ANEXO I - FIGURAS
ANEXO II - FOLHAS DE ENSAIO
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 11 /17
ANEXO I - FIGURAS
152 mm
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 12 /17
90
225
5 Planta
620 20
226
Corte AA
155
Vista
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 13 /17
UNP
RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
Laboratório TRECHO: ...........................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .........................
Grau de Compactação
DADOS DE CAMPO
Estaca
Posição
Distância do Eixo
Espessura da Camada
Número da Camada
DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE
o
Cilindro N
2. Peso do cilindro
4. Volume do cilindro
DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
o
Cápsula N
Peso do solo úmido + cápsula
Peso do solo seco + cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Umidade em porcentagem
Umidade Média
UNP
RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
Laboratório TRECHO: ...........................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .........................
RESULTADOS
o
Registro N
Densidade Aparente Média
Dens. Máxima do Ensaio de Compactação
Grau de Compactação
DADOS DE CAMPO
Estaca
Posição
Distância do Eixo
Espessura da Camada
Número da Camada
DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE
1. Peso (conjunto + areia) no ensaio
2. Peso (conjunto + areia restante) no
ensaio
3. Peso da areia consumida no ensaio
(1 – 2)
4. Peso da areia consumida no funil e
orifício da bandeja
5. Peso da areia na cavidade (3 – 4)
6. Densidade da areia
7. Volume da cavidade (5 ÷ 6)
8. Peso do solo úmido escavado
9. Densidade aparente úmida (8 ÷ 7)
10. Densidade aparente seca
DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
o
Cápsula N
Peso do solo úmido + cápsula
Peso do solo seco + cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Umidade em porcentagem
Umidade Média
DAER/RS-EL 501/99
1- OBJETIVO
Esta especificação fixa as características exigíveis para peneiras de malhas quadradas que se
destinam aos ensaios de solos e agregados.
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES
3 - DENOMINAÇÃO
4 - CARACTERÍSTICAS
4.1 - As telas empregadas nas peneiras são constituídas de fios de latão, bronze ou outro material
metálico adequado e construídas de modo a assegurar a invariabilidade das malhas e a esticagem
perfeita dos fios; as telas são montadas em caixilhos resistentes, que não permitam a fuga do
material peneirado. Para impedir que o material peneirado fique retido entre a tela e o caixilho, a
junta será soldada ou terá outra adaptação eficiente.
4.2 - A abertura média da malha, medida separadamente entre os fios da trama ou da urdidura, será
a constante da coluna 1, da Tabela 1, com as tolerâncias citadas na coluna 2. A abertura máxima das
malhas entre fios da trama ou da urdidura não deve exceder a abertura nominal de quantidade
superior à tolerância dada na coluna 3. Nas peneiras de aberturas nominais menores que 1,0 mm
apenas 5 % das aberturas podem exceder à abertura nominal de mais de metade da tolerância, para
abertura máxima constante na coluna 3.
4.3 - Os diâmetros dos fios da trama e da urdidura, medidos separadamente, devem estar dentro dos
limites dados nas colunas 4 e 5, da Tabela 1.
4.4 - A tela não deve ter defeitos, tais como furos, ondulações e malhas soltas.
4.5 - As peneiras devem ter caixilhos metálicos, circulares, com diâmetro de 20 cm e com altura,
entre a tela e o topo do caixilho, de 5 cm.
4.6 - Os caixilhos devem ser suficientemente rígidos para evitar distorção da tela quando em uso.
TABELA 1 -Aberturas Nominais das Malhas, Tolerância e Diâmetros dos Fios das Peneiras
Nota: ( * ) Nestas peneiras apenas 5 % das aberturas poderão exceder a abertura nominal de
mais de metade da tolerância para abertura máxima.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 501/99 - Peneiras de malhas quadradas para ensaios p. 2 /2
DAER/RS-EL 502/99
1 - OBJETIVO
2 - AFERIÇÃO
2.1 - CÁPSULA
Nota:
Montar uma tabela constando a identificação e o peso quando forem aferidas várias cápsulas.
Anotar também a data da aferição.
Limpar a sobrecarga, lavando-a com esponja de aço e secá-la. Pesar com precisão de 1 g e
comparar com o valor padrão ( 2.270 g ). Se a diferença for menor que 10 g considerá-la em
condições de uso e se for maior corrigir ou descartar a sobrecarga.
V = π D2H
4
Onde:
Notas:
1) Montar uma tabela constando a identificação, o peso e o volume quando forem aferidos
vários moldes cilíndricos. Anotar também a data da aferição.
2) No caso do cilindro cortante, verificar o corte da borda e se este não estiver satisfatório
providenciar o reparo e aferi-lo novamente.
2.4 - BALANÇA
Submeter a balança à aferição por um instituto de metrologia autorizado que deve fornecer um
certificado.
Submeter o anel dinamométrico à calibração por um instituto autorizado que deve fornecer
uma tabela em que conste a carga aplicada com a referida deformação do anel, elementos
necessários para o cálculo da constante do anel.
Para cargas até 500 kgf a aferição deve contemplar leituras de 50 em 50 kgf e para cargas
acima desta, variações de 100 kgf são suficientes.
Obtida a tabela de aferição carga (kgf) x leitura (mm), calcular a constante do anel
dinamométrico, como segue:
Ci
Ki =
A × Li × 1000
Onde:
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 2 /8
b) Calcular a média e o desvio padrão dos valores individuais de Ki
n
∑ Ki
i=1
Km =
n
∑ ( Ki - Km)
σ=
n-1
Onde:
Onde:
a) Calcular a constante do anel (Ki) utilizando a relação apresentada em 2.5.a, para cada valor de
carga aplicada e sua respectiva leitura, formar uma coluna para estes valores.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 3 /8
Dados fornecidos na aferição Cálculo da constante
Carga aplicada Leitura Ki Ki RESTANTE
2
(Kgf) (mm) (kgf/cm × mm)
0 0.000
50 0.029 0.08815
100 0.056 0.09129
150 0.086 0.08917
200 0.118 0.08665
250 0.153 0.08354 0.08354
300 0.181 0.08474 0.08474
350 0.215 0.08323 0.08323
400 0.245 0.08347 0.08347
450 0.275 0.08366 0.08366
500 0.306 0.08354 0.08354
600 0.366 0.08381 0.08381
700 0.429 0.08342 0.08342
800 0.494 0.08279 0.08279
900 0.556 0.08276 0.08276
1000 0.618 0.08273 0.08273
1100 0.680 0.08270 0.08270
1200 0.741 0.08279 0.08279
1300 0.801 0.08297 0.08297
1400 0.865 0.08275 0.08275
1500 0.927 0.08273 0.08273
1600 0.986 0.08296 0.08296
1700 1.051 0.08269 0.08269
1800 1.116 0.08246 0.08246
1900 1.177 0.08253 0.08253
2000 1.240 0.08246 0.08246
2100 1.302 0.08246 0.08246
2200 1.362 0.08258 0.08258
2300 1.427 0.08240 0.08240
2400 1.492 0.08224 0.08224
2500 1.555 0.08219 0.08219
2600 1.616 0.08226 0.08226
2700 1.678 0.08226 0.08226
2800 1.746 0.08199 0.08199
2900 1.807 0.08205 0.08205
3000 1.872 0.08193 0.08193
Km = 0,08350
σ = 0,00211
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 4 /8
c) Calcular os limites inferior e superior do intervalo de aceitação.
Km - σ = 0,08139
Km + σ = 0,08560
d) Eliminar os valores de Ki menores que o limite inferior e maiores que o limite superior.
Submeter o anel dinamométrico à calibração por um instituto autorizado que deve fornecer
uma tabela em que conste a carga aplicada com a referida deformação do anel, elementos
necessários para o cálculo da constante do anel.
A aferição deve contemplar leituras de deformação do anel para variações de 100 em 100 kgf.
Obtida a tabela de aferição carga (kgf) × leitura (mm), calcular a constante do anel
dinamométrico, como segue:
a) Calcular valores individuais da constante do anel:
Ci
Ki =
Li
Onde:
n
∑ Ki
i=1
Km =
n
∑ ( Ki - Km)
σ=
n-1
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 5 /8
Onde:
a) Calcular a constante do anel (Ki) utilizando a relação apresentada em 2.6.a, para cada valor de
carga aplicada e sua respectiva leitura, formar uma coluna para estes valores.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 6 /8
Contiuação
Km - σ = 15,9127
Km + σ = 16,5760
d) Eliminar os valores de Ki menores que o limite inferior e maiores que o limite superior.
3 - CALIBRAÇÃO
A calibração consiste num conjunto de aferições para diferentes condições em que se ajusta
uma curva de tendência para utilização em ensaios posteriores. Os equipamentos devem ser
calibrados pelo menos uma vez por ano.
3.1 - PICNÔMETRO
Tomar o picnômetro e adicionar água destilada até cerca da metade de seu volume. Aplicar
vácuo de no mínimo 88 kPa ( 66 mm de Hg de a 0°C ) durante 15 minutos.
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 7 /8
Completar o picnômetro com água destilada até cerca de 1 cm abaixo da marca de referência
e aplicar vácuo novamente durante mais 15 minutos. Verificar a temperatura da água com precisão
de 0,5°C e anotar na folha de calibração.
Completar com água e pesar o picnômetro com precisão de 0,01 g e anotar na folha de
calibração como “peso picnômetro + água”, ao lado da temperatura anotada.
Repetir este procedimento para temperaturas entre 10 e 30 °C, com variação de 1 em 1°C.
Traçar a curva de calibração do picnômetro tendo nas abcissas as temperaturas e nas
ordenadas o “peso picnômetro + água”.
3.2 - DENSÍMETRO
4. - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 8 /8
ANEXOS
ANEXO
LL LL
IG ≤ 12 LL - IP ≥ 30 IG ≤ 20 IG = 0 IG ≤ 4
A4 A6 A2-4 A2-6
IP ≤ 6 VER A1 e A3
IP IP
10 10
Denominação # 40
Silte - Argila ( # 200 ) Granulares
> 80 % silte A1-a
A3 IG = 0
A4 - A5
≤ 80 % silte arenoso A1-b ÑP 10
areia siltosa 50
A2-4
> 80 % argila A2-5
A 1-b
A6 30
≤ 80 % argila arenosa IP ≤ 6
A2-6
areia argilosa A1-a
> 80 % argila A2-7 # 10 ≤ 50
A7-5 # 200
≤ 80 % argila arenosa 10 15 25
A3 areia fina
> 80 % argila
A7-6
≤ 80 % argila arenosa
Toda vez que se calcula a massa específica aparente seca (“densidade”) de camadas de
terraplenagem ou pavimento que contenham uma porcentagem apreciável de partículas com um
diâmetro maior que 3/4 de polegada, para fins de controle de compactação, é necessário se fazer
uma correção correspondente ao volume destas partículas, em virtude do fato de que os ensaios de
compactação normalizados as excluem. As amostras destinadas aos ensaios de compactação no
laboratório são peneiradas na peneira 3/4 de polegada.
A não introdução desta correção pode causar erros significativos nas determinações da
massa específica aparente “in situ”, e também na massa específica aparente máxima de laboratório
usadas para controle, qualquer que seja a energia de compactação específica no ensaio.
O nomograma apresentado a seguir, do “Virgínia Department of Highways”, divulgado pela
“NCSA - National Crushed Stone Association”, adaptado em unidades métricas, permite a solução
do problema de maneira bastante simples, conforme se pode verificar pelo exemplo apresentado a
seguir.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Dc 2,050 × 100
× 100 = = 99,5 %
Df 2,060
PG
1−
100
MEA CORRIGIDA = × MEA CAMPO
PG MEA CAMPO
1 − ×
100 DGRÃOS
MEA CORRIGIDA
GC (%) = × 100
MEA MÁX. PASS. # 3/4"
Correção de massa específica aparente nos ensaios com amostras possuindo partículas maiores que 3/4” p. 2 /4
Correção de massa específica aparente nos ensaios com amostras possuindo partículas maiores que 3/4” p. 3 /4
Correção de massa específica aparente nos ensaios com amostras possuindo partículas maiores que 3/4” p. 4 /4
ANEXO
OBJETIVO
Esta complementação tem por objetivo definir os procedimentos necessários tanto em nível
de campo como de laboratório, para o estudo de jazidas.
1 - Etapa preliminar
Dentro da área delimitada, loca-se de 4 a 8 furos de sondagem. Os furos deverão ser
executados a trado até a profundidade em que o material for aproveitável. De cada camada
ocorrente, ou a intervalos não excedendo 2 metros de uma mesma camada, em cada furo, deverão
ser coletadas amostras em quantidades suficientes para classificação do material e, naquelas
aprovadas pela fiscalização, serem executados os seguintes ensaios:
− Limites de liquidez e plasticidade (EL 004/99 e EL 005/99);
− Análise granulométrica (EL 002/99);
− Equivalente de areia para os materiais destinados às sub-bases ou base granulares (EL
006/99);
− Compactação na energia normal (EL 008/99);
− CBR com moldagem na energia normal (EL 009/99);
− Granulometria por sedimentação, nos solos que podem apresentar características
resilientes.
2 - Etapa definitiva
DAER - UNP - Laboratório Central - Estudos de jazidas para pavimentação - Complementação da IS 101/94 p. 1 /8
− Equivalente de areia para os materiais destinados às sub-bases e bases granulares (EL
006/99);
d) Amarração da área levantada ao eixo de locação ou linha de exploração da rodovia
projetada;
e) Levantamento topográfico da jazida;
f) Cubagem da jazida, determinando-se o volume aproveitável e o estéril a remover;
g) Anotações cadastrais sobre a área e seu proprietário;
h) Com os resultados dos ensaios individuais de caracterização previstos no item c e a
coloração dos solos, selecionar os materiais separando-os em horizontes homogêneos de modo que
seja viável a sua exploração;
i) Uma vez definidos os horizontes, selecionar os registros de materiais que pertencem a
um mesmo horizonte. Após a seleção dos materiais para estudo de jazida obter através do
quarteamento uma quantidade igual de cada um de forma a se obter 150 kg e misturá-los a fim de
garantir um produto final homogêneo.
j) Das amostras representativas dos horizontes realizar os seguintes ensaios:
− Limites de liquidez e plasticidade (EL 004/99 e EL 005/99);
− Análise granulométrica (EL 002/99);
− Equivalente de areia para os materiais destinados a sub-bases e bases granulares (EL
009/99);
− Proctor Normal sem reuso (EL 008/99);
− Proctor Intemediário sem reuso (EL 008/99);
− Proctor Modificado sem reuso (EL 008/99).
k) Resumir os dados dos ensaios do item j no quadro I em anexo;
l) Traçar o gráfico duplo “umidade x massa específica aparente seca” e “umidade × ISC”
conforme gráfico 1, em anexo;
m) Para cada umidade obter no gráfico do item “l” os valores de massa específica aparente
seca e ISC correspondentes a cada energia de compactação e preencher o quadro II, em anexo;
n) Plotar no gráfico 2, em anexo, as curvas “massa específica aparente seca × ISC” para
cada umidade, com os pontos correspondentes às três energias de compactação;
o) No gráfico 2 traçar:
− Uma reta paralela ao eixo y que passe pela massa específica aparente seca
correspondente a energia de compactação mínima requerida nas especificações gerais;
− Uma reta paralela ao eixo x que passe pelo ISC de projeto;
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Energias de compactação mínimas requeridas nas especificações gerais
Camada Energia
Base Modificada
Sub-base Intermediária/Modificada
Reforço do subleito Intermediária
Terraplenagem Normal
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Michelin, Renato; Mello, Luiz Carlos; Cypel, Milton. Importância do Estudo de Solos na
Terraplenagem Orientada. Boletim do DAER/RS, 1973.
ANEXOS
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ANEXO 1
ENSAIO
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO ÍNDICE
ENERGIA PONTOS MASSA SUPORTE
ESPECÍFICA CALIFÓRNIA
APARENTE UMIDADE % %
3
SECA kg / dm
1 1,549 12,1 5
2 1,606 14,6 7
NORMAL 3 1,716 17,3 16
4 1,684 19,9 2
5 1,584 22,2 2
6 1,505 25,6 1
7 1,552 10,2 3
8 1,719 13,2 15
INTERMEDIÁRIO 9 1,793 15,1 30
10 1,751 17,5 9
11 1,665 21,4 3
12 1,554 23,5 1
13 1,613 9,7 4
14 1,806 12,5 19
MODIFICADO 15 1,853 14,2 40
16 1,806 16,5 18
17 1,695 19,1 5
18 1,627 21,3 3
UMIDADE % 14 15 16 17 18
Proctor Normal 1,590 1,630 1,670 1,710 1,730
ISC 7 8 11 15 16
Proctor Intermediário 1,740 1,790 1,810 1,780 1,750
ISC 22 30 32 14 9
Proctor Modificado 1,840 1,860 1,820 1,790 1,760
ISC 33 40 25 14 9
DAER - UNP - Laboratório Central - Estudos de jazidas para pavimentação - Complementação da IS 101/94 p. 4 /8
50
45
40 P. NORMAL
P. INTERM.
35 P. MODIF.
30
ISC (%)
25
20
15
10
0
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28
UMIDADE (%)
1,900
1,850 P. NORMAL
MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA (kg/dm
P. INTERM.
1,800 P. MODIF.
1,750
1,700
1,650
1,600
1,550
1,500
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28
UMIDADE (%)
DAER - UNP - Laboratório Central - Estudos de jazidas para pavimentação - Complementação da IS 101/94 p. 5 /8
45
35
14 %
30
25
ISC (%)
16 %
20
15
17 %
10
ISC Mínimo = 10 %
18 %
5
0
1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9
MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA (kg/dm3)
DAER - UNP - Laboratório Central - Estudos de jazidas para pavimentação - Complementação da IS 101/94 p. 6 /8
ANEXO 2 - Planilha resumo
ANEXO
MANUAL DE OPERAÇÃO
DA VIGA BENKELMANN
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 4
2 DEFINIÇÃO ........................................................................................................................ 4
2.1 Viga Benkelmann ....................................................................................................... 4
3 DESCRIÇÃO DO APARELHO .......................................................................................... 4
4 EQUIPAMENTOS ............................................................................................................... 7
5 CONDIÇÕES IMPOSTAS PARA UM MELHOR FUNCIONAMENTO DO
EQUIPAMENTO ................................................................................................................. 7
5.1 Cuidados com o tempo ............................................................................................... 7
5.2 Cuidados com a viga .................................................................................................. 8
6 MÉTODO DE MEDIDA DE DEFLEXÃO COM A VIGA BENKELMANN .................. 8
6.1 Etapas a serem cumpridas .......................................................................................... 8
6.1.1 Aferição da Viga Benkelmann ............................................................................. 8
6.1.2 Providenciar o caminhão ..................................................................................... 8
6.1.3 Verificar a temperatura do ambiente e do Pavimento ........................................... 12
6.1.4 Montagem da viga .............................................................................................. 12
6.1.5 Demarcação das estações de ensaio .................................................................... 12
6.1.6 Posicionamento do caminhão .............................................................................. 13
6.1.7 Posicionamento da viga ...................................................................................... 14
6.1.8 Dar início às leituras ........................................................................................... 16
7 TRANSPORTE DA VIGA .................................................................................................. 16
8 CÁLCULO DA DEFLEXÃO .............................................................................................. 16
1 INTRODUÇÃO
Este manual foi elaborado pela UNP, e tem como principal objetivo a utilização correta
do referido equipamento.
2 DEFINIÇÃO
3 DESCRIÇÃO DO APARELHO
A Viga Benkelmann se compõe essencialmente de uma parte fixa e uma viga móvel. A
parte fixa é apoiada ao pavimento por meio de 3 pés reguláveis (Foto 1). A viga móvel é acoplada à
parte fixa por meio de uma articulação, ficando uma das extremidades (ponta de prova) em contato
com o pavimento, no local onde será medida a deflexão (Foto 2), e na outra extremidade fica o
extensômetro (Foto 3), que acusa qualquer movimento vertical da ponta de prova. A parte fixa é
provida ainda de um vibrador, cuja função é reduzir ao mínimo o atrito entre todas as peças móveis
durante a operação (Foto 3). Ver figura 1.
Foto 1: Vista da parte fixa da Viga Benkelmann, apoiada ao pavimento,
através dos 3 pés reguláveis
Foto 2: Composição da viga, parte móvel acoplada à parte fixa
4 EQUIPAMENTOS
− A viga deve ser aferida periodicamente, e sempre após qualquer contratempo que
possa ter afetado o perfeito funciomamento do equipamento, como queda, choques.
− Jamais mover a viga sem ter absoluta certeza de que ela está travada.
− Trabalhar com a viga, utilizando-se sempre o mesmo extensômetro. Em caso de
troca do extensômetro, a viga deve ser aferida.
− Após cada turno de trabalho, a viga deve ser acondicionada em uma caixa
apropriada, seu extensômetro retirado e guardado em um lugar adequado.
− Caminhão com 8,2 ton de carga no eixo traseiro, igualmente distribuída entre as
duas rodas duplas. Carregar o caminhão preferencialmente com brita uniforme tipo
no2 ou 3, para facilitar o escoamento da água em caso de chuva.
− Verificar se os pneus do caminhão estão em bom estado, de forma a manter
inalterada a área de contato original do pneu-superfície, sendo proibido o uso de
pneus recapados. É recomendável a utilização de pneus tamanho 900×20 ou
1000×20, com 12 lonas, do tipo com câmara e com frisos na banda de rodagem.
− Os pneus devem estar calibrados com uma pressão de 80 lbs/pol2, após o
carregamento.
− A pressão dos pneus deve ser verificada periodicamente, sendo ajustada para 80
lbs/pol2, caso seja necessário.
− O caminhão deve estar provido de uma baliza traseira e uma lateral, para facilitar
seu perfeito alinhamento. Ver figura 2, Foto 4 e Foto 5.
Onde:
D – distância marcada no braço maior da viga Benkelmann de forma que, ao se fazer
coincidir a referência para a leitura com a ponta da régua de referência, a ponta de
prova estará colocada na vertical do eixo do caminhão.
7 TRANSPORTE DA VIGA
Somente após a parte móvel da viga ser travada, é que ela pode ser transportada para o
novo ponto.
8 CÁLCULO DA DEFLEXÃO