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DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM

UNIDADE DE NORMAS E PESQUISAS

MANUAL DE ENSAIOS
VOLUME I

2001
UNIDADE DE NORMAS E PESQUISAS
LABORATÓRIO CENTRAL

Neste trabalho o DAER busca resgatar sua memória técnica através da


padronização dos procedimentos normalmente empregados na realização dos ensaios geotécnicos
para o controle tecnológico das obras rodoviárias.
Os diferentes métodos de ensaios aqui apresentados são resultado de meses de
trabalho de compilação de informações, revisão e complementação da metodologia existente e
tradicionalmente praticada no Departamento, bem como consultas a outras normas de ensaios, como
DNER, ABNT e ASTM.
Pretende-se que estes métodos sejam utilizados como um prático instrumento
de trabalho nas tarefas diárias dos serviços de laboratório de maneira a garantir a uniformização dos
ensaios tecnológicos.
Agora a Engenharia do Rio Grande do Sul, e até mesmo a Nacional, poderá
dispor de mais uma coletânea oficial dos métodos de ensaios de laboratório atualizada e voltada
para a área rodoviária.
Aos profissionais, as empresas e às instituições rodoviárias que porventura
vierem a utilizar os métodos de ensaios ora publicados pelo DAER/RS, pretendemos ter a
reciprocidade de compreensão por nossas imperfeições e colaboração com críticas e sugestões.
Finalmente, queremos externar nossos especiais agradecimentos aos Engos
Maria Cristina Ferreira Passos, Daniela de David, Mara Regina Bianchini, Joel Silveira e
funcionários desta UNP pelo empenho, profissionalismo e obstinação demonstrados, que tornaram
possível a realização deste trabalho.

Porto Alegre, outubro de 1999.


SUMÁRIO

MÉTODOS DE ENSAIO

− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostras de solos


− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório
− DAER/RS-EL 003/01 - Análise granulométrica de solos
− DAER/RS-EL 004/01 - Determinação do limite de liquidez de solos
− DAER/RS-EL 005/01 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade
de solos
− DAER/RS- EL 006/01 - Determinação do equivalente de areia
− DAER/RS-EL 007/01 - Ensaio de compactação - método A - cilindro pequeno
− DAER/RS-EL 008/01 - Ensaio de compactação - método B - cilindro grande
− DAER/RS-EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia
− DAER/RS-EL 010/01 - Determinação da massa específica real dos grãos
− DAER/RS-EL 301/99 - Determinação do teor de umidade em campo
− DAER/RS-EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos
− DAER/RS-EL 501/99 - Peneiras de malhas quadradas para ensaios - Especificação de
Equipamento
− DAER/RS-EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório

ANEXOS

− Classificação dos Solos - AASHTO


− Tabela Índice de Grupo
− Correção da Massa Específica Aparente nos Ensaios com Amostras possuindo Partículas
Maiores que 3/4 de polegadas
− Estudo de Jazidas para Pavimentação - Complementação da IS-101/94
− Manual da Viga Benkelmann
MÉTODOS DE ENSAIO
DAER/RS-EL 001/01

Preparação de amostras de solos


UNP DAER/RS
PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE SOLOS EL 001/01
Laboratório
Central p.1/5

1 - OBJETIVO

Este método descreve o processo para a preparação de amostras de solos para os seguintes
ensaios:
− análise granulométrica;
− limite de liquidez;
− limite de plasticidade;
− massa específica real dos grãos;
− equivalente de areia;
− compactação;
− Índice de Suporte Califórnia (ISC);
− metodologia MCT.

2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES

− DAER/RS-EL 501/99 - Peneiras de malhas quadradas para ensaios - Especificação de


equipamento.

3 - EQUIPAMENTOS

a) estufa elétrica capaz de manter a temperatura a 60 oC;


b) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 20 g;
c) repartidor de amostras;
d) conjunto de peneiras 4”, 2”, 1 ½” , 1”, 3/4”, 1/2”, 3/8”, no 4, no 10 e no 40 com fundo e tampa;
e) almofariz e mão de gral recoberta de borracha, com capacidade de 5 kg de solo;
f) bandejas metálicas para a estufa e plásticas ou de madeira para armazenamento de amostras;
g) mesa para destorroar o solo;
h) tapete de borracha liso com dimensões mínimas iguais à da mesa;
i) marreta de madeira;
j) lona plástica;
k) colher de pedreiro;
l) régua de 2,00 m de comprimento;
m) pá côncava;
n) sacos com capacidade de 2 e 10 kg (ou outro conveniente) para guardar amostras;
o) rolo de madeira;
p) rolo mecânico (opcional).
4 - OPERAÇÕES PRELIMINARES

4.1 - Cada amostra deve ter um número de identificação escrito em cartões ou etiquetas
apropriadas. Um desses cartões ou etiquetas levando o número de identificação da amostra
acompanhará cada porção da amostra durante o processamento e ensaio do material.
4.2 - A amostra após identificada deverá ser seca ao ar ou disposta em bandejas metálicas para
secagem em estufa com temperatura máxima de 60 oC.
4.3 - Após a secagem, destorroar a amostra desagregando completamente os torrões através de
marreta, rolo ou mão de gral com almofariz. Deve-se ter o cuidado de não reduzir o tamanho natural
das partículas individuais do solo.
Nota: Pode ser utilizado rolo mecânico para destorroamento de amostras argilosas e siltosas que
passam integralmente na peneira no 10 (2,00 mm), isto se verifica realizando-se o destorroamento
manual de uma porção da amostra de aproximadamente 1 Kg. Se a amostra passar totalmente na
peneira no 10 (2,00 mm) pode-se utilizar o rolo mecânico, caso contrário, a amostra total deve ser
destorroada manualmente.
4.4 - Homogeneizar a amostra.
4.5 - Quartear a amostra em porções representativas de acordo com um dos procedimentos
abaixo:

4.5.1 - Quarteamento mecânico da amostra


Dispor a amostra no repartidor e proceder como requerido pelo equipamento utilizado.
4.5.2 - Quarteamento manual
Em função da quantidade de material a ser quarteada adotar o procedimento correspondente
de acordo com a seguinte tabela:

Quantidade Procedimento
Mais de 45 kg Quarteamento manual utilizando lona

de 11 a 45 kg Quarteamento manual utilizando lona ou quarteamento manual na mesa

Menos de 11 kg Quarteamento manual na mesa

4.5.2.1 - Quarteamento manual das amostras utilizando lona

(a) Sobre uma lona, misturar e amontoar a amostra de modo a formar um cone. Colocar
cada pá cheia de maneira que o material seja distribuído sobre o cone igualmente em
todas as direções.
(b) Achatar o cone com uma pá, espalhando o material para formar uma camada circular
de espessura uniforme.
(c) Introduzir uma régua sob a lona passando pelo centro do monte, suspendendo a seguir
ambas as extremidades da régua de forma a dividir a amostra em duas partes iguais.
Remover a régua deixando uma dobra entre as porções divididas.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 001/01 - Preparação de amostras de solos p. 2 /5


(d) Introduzir novamente a régua sob o centro do monte perpendicularmente a primeira
divisão e então suspender as extremidades da mesma, dividindo a amostra em quatro
partes. Pode-se também, usar uma pá para dividir a amostra em quatro partes iguais.
(e) Remover da lona dois quartos diagonalmente opostos, tendo o cuidado de incluir todos
os finos nesta remoção.
(f) Remisturar o material restante no centro de modo a formar novamente um cone.
(g) Repetir o processo de quarteamento até que a amostra seja reduzida ao tamanho
desejado.

4.5.2.2 - Quarteamento manual de amostras na mesa

(a) Colocar a amostra sobre a mesa com tapete de borracha, misturar completamente com
uma colher de pedreiro e juntar o material em um monte cônico.
(b) Achatar o cone pressionando-o para baixo com uma colher de pedreiro.
(c) Separar em quartos com a colher de pedreiro e remover dois quartos diagonalmente
opostos, tendo o cuidado de incluir todos os finos nesta remoção.
(d) Remisturar o material restante formando um novo cone.
(e) Repetir o processo de quarteamento até que a amostra seja reduzida ao tamanho
desejado.

5 - AMOSTRAS

5.1 - Para análise granulométrica


Verificar o tamanho máximo da amostra total para se determinar à quantidade necessária para
o ensaio de granulometria. Obter esta quantidade por quarteamento conforme tabela abaixo:

Tamanho máximo Quantidade de material


4” (101,6 mm) 40 kg
2” (50,8 mm) 20 kg
1 1/2” (38,1 mm) 15 kg
1” (25,4 mm) 10 kg
3/4” (19,1 mm) 7 kg
1/2” (12,7 mm) 5 kg
3/8” (9,52 mm) 2 kg
no4 (4,76 mm) 500 g
no10 (2,00 mm) 400 g

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 001/01 - Preparação de amostras de solos p. 3 /5


Notas:
1) Considera-se tamanho máximo, a abertura nominal da peneira em que ficar retida a maior
partícula individual de solo.
2) Para fins de amostragem pode-se utilizar o diâmetro efetivo que, a semelhança da dimensão
máxima prevista na NBR 7217/1987, é definido como a abertura nominal da peneira onde
fica retido cerca de 5 % em massa da matéria.
5.2 - Para limite de liquidez e limite de plasticidade
Obter através do quarteamento uma quantidade suficiente que passada na peneira no 40
(0,42mm) se obtenha aproximadamente 300 g. Destorroar novamente a amostra no almofariz com o
auxílio da mão de gral revestida de borracha.
5.3 - Para massa específica real dos grãos
Obter através do quarteamento uma quantidade suficiente que passada na peneira no 4
(4,76mm) se obtenha aproximadamente 350 g.
Nota: O valor da massa específica dos grãos, a ser utilizado no cálculo da análise
granulométrica por sedimentação, deve ser determinado a partir de cerca de 500 g de material
passado na peneira no 10 (2,00 mm).
5.4 - Para equivalente de areia
Obter através do quarteamento uma quantidade suficiente que passada na peneira no 4
(4,76mm) se obtenha aproximadamente 700 g.
5.5 - Para compactação e Índice de Suporte Califórnia
5.5.1 - Amostras para ensaio com reuso de material
Obter através do quarteamento para cada ensaio aproximadamente 6 kg, para solos argilosos
ou siltosos e aproximadamente 7 kg, para solos arenosos ou pedregulhosos. Passar este material na
peneira 3/4” (19,1 mm) e substituir o que ficar retido por igual quantidade de material que passa na
peneira 3/4” (19,1 mm) e fica retido na peneira no 4 (4,76 mm).
O material para substituição deve ser obtido por quarteamento.
A porção que ficou retida na peneira 3/4” (19,1 mm) e passou na peneira no 4 (4,76 mm) do
material que foi utilizado na substituição deve ser eliminada, juntamente com a porção inicial que
ficou retida na peneira 3/4” (19,1 mm).
Nota:
No ensaio de compactação, caso o material retido na peneira no 4 (4,76 mm) seja inferior a
7% em peso também pode ser utilizado o cilindro pequeno, conforme solicitação do engenheiro
geotécnico. Neste caso, obter através do quarteamento uma quantidade suficiente que passada na
peneira no 4 (4,76 mm) se obtenha aproximadamente 3 kg.
5.5.2 - Amostras para ensaio sem reuso de material.
Nos ensaios de compactação e Índice de Suporte Califórnia, quando realizados sem reuso do
material, obter 6 amostras de 6 kg ou 7 kg conforme o estabelecido para o mesmo ensaio com reuso
de material, resultando numa quantidade total de 36 kg ou 42 kg.
Nos ensaios de compactação e índice de suporte Califórnia, quando realizados para estudo de
jazida, obter 18 amostras de 6 kg ou 7 kg conforme o estabelecido para o mesmo ensaio com reuso
de material, resultando numa quantidade total de 108 kg ou 126 kg.

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5.6 - Para ensaios da metodologia MCT
Obter através do quarteamento uma quantidade suficiente que passada na peneira no 10
(2,00 mm) se obtenha aproximadamente 5 kg para os ensaios de mini-CBR, expansão, contração,
permeabilidade capilar, mini-MCV e perda de massa por imersão.
5.7 - Para estudo de jazida
Após a seleção dos materiais para estudo de jazida obter através do quarteamento uma
quantidade igual de cada um de forma a se obter 150 kg e misturá-los a fim de garantir um produto
final homogêneo.
As quantidades de amostras necessárias e as peneiras a serem utilizadas em cada ensaio são as
mesmas descritas no item 5, sendo que para os ensaios de compactação e Índice de Suporte
Califórnia proceder conforme o item 5.5.2 (Amostras para ensaio sem reuso de material).

6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) DAER/RS-MA-1 - Preparação de amostras para o ensaio de granulometria - Método de


Amostragem;
2) DAER/RS-MA-2 - Preparação de amostras para os ensaios de limite de liquidez e limite de
plasticidade - Método de Amostragem;
3) DAER/RS-MA-3 - Preparação de amostras para os ensaios de compactação Proctor normal,
intermediário e modificado - Método de Amostragem;
4) DAER/RS-MA-4 - Preparação de amostras para o ensaio do Índice de Suporte Califórnia -
Método de Amostragem;
5) DAER/RS-ME-201/74 - Método para preparação de amostras de solos e agregados;
6) DAER/RS-EE-1 - Equipamento para preparação de amostras de solos e agregados -
Especificação de Equipamento;
7) ABNT-NBR 6457/1986 - Amostras de solo - Preparação para ensaios de compactação e ensaios
de caracterização;
8) DNER-ME 041/94 - Solos - Preparação de amostras para ensaios de caracterização.
9) ABNT-NBR 9941/1987 - Redução de amostra de campo de agregados para ensaio de laboratório.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 001/01 - Preparação de amostras de solos p. 5 /5


DAER/RS-EL 002/99

Determinação do teor de umidade em laboratório


UNP
DAER/RS
Laboratório
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE EL 002/99
Central EM LABORATÓRIO p. 1/3

1 - OBJETIVO

Este método fixa o modo pelo qual se determina a umidade de solos e agregados em
laboratório.

2 - EQUIPAMENTOS

a) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;


b) balança com capacidade de 5 kg, sensível a 0,5 g;
c) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3 e 500 cm3;
d) pinça metálica para retirar objetos da estufa;
e) espátula com lâmina flexível;
f) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 60oC e 65oC e entre 105oC e 110 oC.

3 - AMOSTRA

Coletar a amostra representativa do material do qual se deseja determinar o teor de umidade,


nas quantidades previstas.
A seguir apresentam-se as quantidades de materiais necessárias para determinação da umidade
conforme cada ensaio:
− Granulometria, tomar cerca de 100 g do material que passa na peneira no 10 (2,0 mm);
− Limite de liquidez, tomar cerca de 50 g do material usado no ensaio;
− Limite de plasticidade, tomar no mínimo 8 g do solo trabalhado;
− Massa específica real dos grãos, tomar cerca de 100 g do material que passa na peneira no 4
(4,76 mm) ou peneira no 10 (2,0 mm) no caso de determinação da massa específica real para ensaio
de sedimentação;
− Compactação e Índice de Suporte Califórnia, tomar cerca de 100 g para solos e de 500 g
para materiais granulares.
Nota:
Para amostras com diâmetro entre as peneiras 3/4” (19,1 mm) e 3” (76,2 mm) tomar de 500
a 3000 g.
4 - ENSAIO

4.1 - As cápsulas de alumínio, bem como suas tampas, devem ser previamente identificadas e
pesadas conforme o método DAER/RS-EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de
laboratório. Anotar na folha de ensaio “cápsula no ” e “peso da cápsula”.
4.2 - Colocar a amostra úmida dentro da cápsula, fechando-a com a tampa, imediatamente. Pesar o
conjunto, com aproximação de 0,01 g e anotar o valor obtido como “peso solo úmido + cápsula”.
4.3 - Remover a tampa e colocar o conjunto na estufa elétrica com temperatura entre 105 °C e
110 °C mantendo-o na estufa até que sua massa se torne constante. A verificação de constância de
massa é feita através de pesagens sucessivas.
4.4 - Após a secagem, retirar da estufa, tampar a cápsula e deixá-la resfriar à temperatura ambiente,
a seguir pesar o conjunto e anotar o valor obtido como “peso solo seco + cápsula”.
Notas:
1) Normalmente, um intervalo entre 16 a 24 horas é suficiente para completa secagem da amostra.
2) Para evitar absorção de umidade, as amostras secas devem ser retiradas da estufa, antes de nela
colocar novas amostras úmidas.
3) Solos orgânicos, turfosos ou contendo gipsita devem ser secados em estufa, à temperatura de
60 °C a 65 °C, requerendo intervalos maiores de secagem.

5 - CÁLCULO E RESULTADO

Determinar o teor de umidade pela fórmula:

Pa P −P
h= × 100 = h s × 100
Ps Ps
Onde:
h = teor de umidade, em porcentagem;
Pa = peso de água, em g, que é calculado pela diferença entre o peso do solo úmido e o peso do solo
seco;
Ph = peso do solo úmido, em g, que é calculado pela diferença “peso úmido + cápsula” menos
“peso da cápsula”;
Ps = peso do solo seco em estufa a 105 °C - 110 °C até constância de peso, em g, que é calculado
pela diferença “peso seco + cápsula” menos “peso da cápsula”.

Nota: Exprimir o resultado com aproximação de 0,1%.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório p. 2 /3


6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) DAER/RS-ME-1 - Determinação da umidade higroscópica;


2) DNER-ME 213/94 - Solos - Determinação do teor de umidade;
3) ABNT-NBR 6457/1986 - Amostras de Solo - Preparação para ensaios de compactação e ensaios
de caracterização - Anexo: Determinação do teor de umidade de solos.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório p. 3 /3


DAER/RS-EL 003/01

Análise granulométrica de solos


UNP
DAER/RS
Laboratório
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS EL 003/01
Central p. 1/8

1- OBJETIVO

Este método fixa o modo pelo qual se procede a análise granulométrica de solos por
peneiramento.
A determinação da granulometria por peneiramento é feita para solos com partículas maiores
que 0,074 mm (retido na peneira no 200).
A determinação da granulometria por sedimentação é feita para obter o diâmetro das
partículas menores que 0,074 mm. A análise por sedimentação será feita segundo NBR 7181/1984 -
Solo - Análise granulométrica.

2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES

− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostras de solos.


− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório.
− DAER/RS-EL 501/99 - Peneiras de malhas quadradas para ensaios - Especificação de
Equipamento.
− ABNT-NBR 7181/1984 - Solo - Análise granulométrica.

3 - EQUIPAMENTOS

a) série de peneiras conforme DAER/RS-EL 501/99;


b) dispersor elétrico com hélices metálicas substituíveis e copo munido de chicanas metálicas, com
velocidade entre 8.000 rpm e 10.000 rpm;
c) balança com capacidade de 1 kg sensível a 0,01 g;
d) balança com capacidade de 2 kg sensível a 0,1 g;
e) balança com capacidade de 20 kg sensível a 1 g;
f) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;
g) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3;
h) pinça metálica para retirar objetos da estufa;
i) proveta graduada de 250 ml (para colocar defloculante);
j) tigela esmaltada ou cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml;
k) concha metálica;
l) colher de pedreiro;
m) bandejas metálicas;
n) escova com cerdas metálicas (para limpeza de peneira);
o) bisnaga plástica ou bulbo de borracha.
Nota: O processo de peneiramento manual pode ser preliminarmente substituído pelo emprego de
agitador mecânico de peneiras.

4 - ESPECIFICAÇÕES DAS PENEIRAS PARA ENSAIO

Estudo de drenabilidade
Subleito Jazidas
de solos
# φ (mm) # φ (mm) # φ (mm)
4” 101,6 4” 101,6 4” 101,6
3 1/2” 88,9 3 1/2” 88,9 3 1/2” 88,9
3” 76,2 3” 76,2 3” 76,2
2 1/2” 63,5 2 1/2” 63,5 2 1/2” 63,5
2” 50,8 2” 50,8 2” 50,8
1 1/2” 38,1 1 1/2” 38,1 1 1/2” 38,1
1” 25,4 1” 25,4 1” 25,4
3/4” 19,1 3/4” 19,1 3/4” 19,1
3/8” 9,52 1/2” 12,7 1/2” 12,7
no 4 4,76 3/8” 9,52 3/8” 9,52
no 10 2,00 no 4 4,76 no 4 4,76
no 20 0,84 no 8 2,38 no 8 2,38
no 40 0,42 no 10 2,00 no 10 2,00
no 60 0,25 no 16 1,19 no 20 0,84
no 200 0,074 no 20 0,84 no 40 0,42
no 40 0,42 no 60 0,25
no 50 0,297 no 100 0,149
o o
n 60 0,25 n 200 0,074
o
n 100 0,149
o
n 200 0,074

5 - AMOSTRA

5.1 - A amostra deve ser preparada conforme o método DAER/RS-EL 001/99.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 003/01 - Análise granulométrica de solos p. 2 /8


6 - ENSAIO

6.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando rodovia, trecho, projeto, número da
ordem de serviço, data e nome do operador.
6.2 - Determinar o peso da amostra com aproximação de 0,1 g e anotar na folha de ensaio como
“amostra total úmida”.
6.3 - Peneirar todo o material na peneira no 10 (2,0 mm).
6.4 - Da porção de material retida na peneira no 10 (2,0 mm):
a) Colocar toda a porção em uma tigela ou bandeja, adicionar água e deixar em imersão por, no
mínimo, 12 horas. Após a imersão, lavar o material na peneira no 10 (2,0 mm), colocá-lo em
bandejas e secá-lo em estufa a temperatura entre 105 °C e 110 °C até constância de massa.
b) Peneirar, após a secagem, utilizando as peneiras previstas no item 4, de acordo com o serviço
especificado. Para cada peneira, anotar na folha de ensaio o “peso acumulado de material retido”
com aproximação de 0,1 g.
c) O peso do material retido acumulado na peneira no 10 (2,0 mm) deve ser anotado na folha de
ensaio como "pedregulho", com aproximação de 0,1 g.
6.5 - Da porção de material que passa na peneira no 10 (2,0 mm):
a) Retirar cerca de 100 g para a determinação da umidade higroscópica segundo DAER/RS-EL
002/99.
b) Obter por quarteamento uma quantidade aproximada de 120 g no caso de solos arenosos e 70 g
no caso de solos siltosos ou argilosos. Pesar a porção obtida com aproximação de 0,1 g e anotar na
folha de ensaio como “amostra parcial úmida”.
c) Colocar essa porção em uma tigela com água potável e adicionar defloculante nas seguintes
quantidades e concentrações:
- Utilizando silicato de sódio: 20 ml de solução na concentração de 72 g de silicato de sódio
para um litro de água.
- Utilizando hexametafosfato de sódio: 125 ml de solução na concentração de 45,7 g do sal
por litro de solução.
Nota: A solução de hexametafosfato de sódio deve ser tamponada com carbonato de sódio
até que atinja um Ph entre 8 e 9.
d) Após a imersão de, no mínimo, 12 horas despejar o solo com água no copo de dispersão munido
das chicanas, remover todo o material que ainda permanecer na tigela utilizando uma bisnaga ou
bulbo com água. Completar com água até que o nível fique 5 cm abaixo da borda do copo de
dispersão. Dispersar de 5 a 20 minutos, dependendo do solo ser mais ou menos argiloso.
e) Concluída a dispersão, retirar o copo do dispersor, tendo-se o cuidado de lavar as pás. Despejar a
mistura de solo mais defloculante na peneira no 200 (0,074 mm), tomando o cuidado de retirar todo
o material aderido no copo de dispersão, nas hélices e haste do dispersor com auxílio de uma
bisnaga ou bulbo com água. Lavar o material com água potável a baixa pressão até a água de
lavagem apresentar-se limpa.
f) Colocar o material lavado na estufa a uma temperatura entre 105 °C e 110 °C e deixar secar até a
constância de massa.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 003/01 - Análise granulométrica de solos p. 3 /8


g) Depois de seco peneirar o material utilizando as peneiras conforme item 4. Para cada peneira,
anotar na folha de ensaio o “peso acumulado de material retido” com aproximação de 0,1 g.
Nota: A operação de peneiramento deve ser conduzida por meio de um movimento lateral e vertical
da peneira, acompanhado de sacudidas a fim de manter a amostra em movimento contínuo sobre a
superfície da peneira. Em nenhum caso deve-se manipular os fragmentos da amostra através da
peneira. O peneiramento deve continuar até que não mais do que 1 % em peso do resíduo numa
peneira, passe nesta peneira durante um minuto de peneiramento.

7 - CÁLCULOS E RESULTADOS

7.1 - Determinar a umidade higroscópica pela fórmula:


Ph − Ps
h= × 100
Ps
Onde:
h = teor de umidade, em porcentagem;
Ph = peso do solo úmido;
Ps = peso do solo seco.
Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g.
7.2 - Calcular a diferença entre “amostra total úmida” e “pedregulho” e anotar na folha de ensaio
como “total passado no 10 úmida”.
7.3 - Calcular o peso seco da amostra que passa na peneira no 10, conforme descrito a seguir, e
anotar na folha de ensaio como “total passado no 10 seca”.
100
" total passado n o 10 seca" =" total passado n o 10 úmida" ×
100 + h
Onde:
h = teor de umidade higroscópica em porcentagem da amostra parcial, passando na peneira no 10,
determinado no item 6. 5.
7.4 - Calcular a amostra total seca somando “pedregulho”com “total passado no 10 seca” e anotar
na folha de ensaio como “amostra total seca”.
7.5 - Calcular o peso seco da amostra parcial (item 6.5.), conforme descrito a seguir e anotar na
folha de ensaio como “amostra parcial seca”.
100
" amostra parcial seca" =" amostra parcial úmida" ×
100 + h
Onde:
h = teor de umidade higroscópica em porcentagem da amostra parcial, passando na peneira no 10,
determinado no item 6. 5.
7.6 - Para a amostra total (entre as peneiras 4”a no 10) calcular o peso acumulado do material que
passa como a diferença entre o “peso da amostra total seca” e o “peso acumulado material
retido” de cada uma das peneiras e anotar na folha de ensaio “peso acumulado material que
passa” correspondente a cada peneira.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 003/01 - Análise granulométrica de solos p. 4 /8


7.7 - Calcular a porcentagem total do material que passa em cada uma das peneiras entre a 4” e a
no 10, conforme descrito a seguir. Anotar na folha de ensaio como “% que passa da amostra
total” correspondente a cada peneira.

" peso acumulado material que passa"


"% que passa da amostra total" = × 100
" peso da amostra total seca"

7.8 - Para a amostra parcial (entre as peneiras no 16 e no 200) calcular o peso acumulado do material
que passa como a diferença entre o peso da “amostra parcial seca” e o “peso acumulado material
retido” de cada uma das peneiras e anotar na folha de ensaio como “peso acumulado material que
passa” correspondente a cada peneira.
7.9 - Calcular a porcentagem total do material que passa em cada uma das peneiras, entre as
peneiras no 16 e no 200, conforme descrito a seguir, e anotar na folha de ensaio como “% que passa
da amostra total” correspondente a cada peneira.

" peso acumulado material que passa"


"% que passa da amostra total" = × P10
" peso da amostra parcial seca"
Onde:
P10 = porcentagem de material que passa na peneira no 10

8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) DAER/RS-ME-2 - Análise granulométrica de solos por peneiramento;


2) ABNT-NBR 7181/1984 - Solo - Análise granulométrica;
3) The Asphalt Institute - Soils Manual for Design of Asphalt Pavement Strutures (MS - 10) . 1963.

9 - ANEXOS

ANEXO 1 - FIGURAS
ANEXO 2 - FOLHAS DE ENSAIO

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 003/01 - Análise granulométrica de solos p. 5 /8


ANEXO 1 - FIGURAS

Figura 2 - Detalhe da hélice


Figura 1 - Aparelho de dispersão

Figura 3 - Copo de dispersão

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 003/01 - Análise granulométrica de solos p. 6 /8


UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: .......................................
Laboratório TRECHO: ............................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ..........................

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
o
Registro N Registro No
Umidade higroscópica

Cápsula No Amostra total úmida

Amostra Seca
Peso solo úmido + cápsula Pedregulho

Total
Peso solo seco + cápsula Passado no 10 úmida
Peso da água Passado no 10 seca
Peso da cápsula Amostra total seca
Peso solo seco Amostra úmida

Parcial
Porcentagem de umidade Amostra seca
Registro No Registro No
P. Acumulado P. Acumulado % que passa da P. Acumulado P. Acumulado % que passa da
PENEIRA Material Retido Mat. que passa Amostra Total
PENEIRA Material Retido Mat. que passa Amostra Total
4” 4”
3 1/2” 3 1/2”
3” 3”
2 1/2” 2 1/2”
2” 2”
PENEIRAÇÃO DA AMOSTRA

1 1/2” 1 1/2”
TOTAL

1” 1”
3/4” 3/4”
1/2” 1/2”
3/8” 3/8”
no 3 no 3
no 4 no 4
no 8 no 8
no 10 no 10
no 16 no 16
no 20 no 20
no 30 no 30
PARCIAL

no 40 no 40
no 50 no 50
no 60 no 60
no 80 no 80
no 100 no 100
no 200 no 200
P E N E IR A S

200 140 100 80 60 50 40 30 20 16 10 8 4 1 /4" 3 /8" 1 /2" 3 /4" 1" 1 1 /4 "1 1 /2 "1 3 /4 " 2 " 2 1 /2 " 3 " 3 1 /2 "4 "
0 100
D IS T R IB U IÇ Ã O G R A N U LO M É T R IC A

10 90

20 80
P O R C E N T A G E M R E T ID A

30 70

40 60

50 50

60 40

70 30

80 20

90 10

100 0
0,07 4 0,10 5 0,14 9 0,17 7 0,25 0,29 7 0,42 0,59 0,94 1,19 2,0 2,38 4,76 6,35 9,58 12 ,7 19 ,1 23 ,4 31 ,7 38 ,1 44 ,4 59 ,8 63 ,5 76 ,2 88 ,9 10 1,05
0,08

0,09

10 0
0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

10

20

30

40

50

60

70

80

90
1

D IÂ M E TR O D A S P A R T ÍC U LA S - m m
UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
Laboratório TRECHO: ...........................................................................................................................................
Central O.S.No: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ..........................

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
UMIDADE HIGROSCÓPICA
o
Cápsula N
Amostra úmida + cápsula ( g ) Peso da cápsula ( g )
Amostra seca + cápsula ( g ) Peso da amostra seca ( g )
Peso da água ( g ) Umidade ( % )
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA TOTAL
AMOSTRA TOTAL ÚMIDA: (g) AMOSTRA TOTAL SECA: (g)
Peso Acumulado Peso Acumulado % que passa da Amostra
Peneira Peneira ( mm )
Material Retido ( g ) Material que passa ( g ) Total
4” 101,6
3 1/2” 88,9
3” 76,2
2 1/2” 63,5
2” 50,8
1 1/2” 38,1
1” 25,4
3/4” 19,1
1/2” 12,7
3/8” 9,52
no 3 6,35
no 4 4,76
no 8 2,38
no 10 2,00
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA PARCIAL
AMOSTRA PARCIAL ÚMIDA: (g) AMOSTRA PARCIAL SECA: (g)
Peso Acumulado Peso Acumulado % que passa da Amostra
Peneira Peneira ( mm )
Material Retido ( g ) Material que passa ( g ) Total
no 16 1,19
no 20 0,84
no 30 0,59
no 40 0,42
no 50 0,297
no 60 0,250
no 80 0,177
no 100 0,149
no 200 0,074
SEDIMENTAÇÃO
DENSÍMETRO N° :
Massa específica real média : ( g/ cm3 ) Viscosidade média da água: ( g.s/ cm2)
Temperatura Leitura do dens. Leitura do dens. Altura de Diâmetro dos Q = % da
Data Hora ∆t
( °C ) no ensaio ( L ) na solução ( Lw ) queda ( cm ) grãos ( mm ) amostra total
0,5 min
1 min
2 min
4 min
8 min
15 min
30 min
1h
2h
4h
8h
24 h
DAER/RS-EL 004/01

Determinação do limite de liquidez


UNP
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ DAER/RS
Laboratório DE SOLOS EL 004/01
Central p. 1/6

1- OBJETIVO

Este método fixa o modo pelo qual se determina o limite de liquidez dos solos.

2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES

− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostras de solos.


− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório.

3 - EQUIPAMENTOS

a) aparelho de Casagrande;
b) cinzel-calibre;
c) calibre cônico com haste (1cm de altura);
d) balança com capacidade de 1 kg sensível a 0,01 g;
e) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;
f) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3;
g) cápsula de porcelana ou similar com cerca de 120 mm de diâmetro;
h) espátula com lâmina flexível de aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura;
i) pinça metálica para retirar objetos da estufa;
j) proveta graduada de 100 ml;
k) colher de pedreiro;
l) esfera de aço de 8 mm.

4 - AJUSTE DO APARELHO DE CASAGRANDE

4.1 - Examinar o aparelho de Casagrande para verificar se está em boas condições de operação:
a) o pino que conecta a concha não pode estar gasto para impedir o jogo lateral;
b) os parafusos que conectam a concha ao prato de suspensão devem estar ajustados;
c) a concha não pode apresentar sulcos devido ao uso do cinzel.

4.2 - Calibrar a altura de queda da concha da seguinte maneira:


a) suspender a concha até o ponto de maior distância da base;
b) colocar o calibrador sob o ponto de contato da concha com a base;
c) com o auxílio dos parafusos de ajuste fixar a distância entre o ponto de contato da concha com a
base em 1 cm (altura do calibrador).
Notas:
1) Verificar as características da base de ebonite do aparelho, deixando cair, em queda livre, a
esfera de aço com 8 mm de diâmetro, de uma altura de 250 mm sobre a superfície da mesma,
devendo a altura de restituição estar compreendida entre 185 mm e 230 mm;
2) Verificar a massa do conjunto concha + guia do excêntrico que deve estar compreendida no
intervalo de 200 g ± 20 g.

5 - AMOSTRA

A amostra deve ser preparada de acordo com o método DAER/RS-EL 001/99. Da


amostra obtida, quartear cerca de 100 g para a realização do ensaio.

6 - ENSAIO

6.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, projeto, número da
ordem de serviço, data e nome do operador.
6.2 - Colocar a amostra na cápsula de porcelana, acrescentar 15 ml a 20 ml de água potável e
homogeneizar a mistura de solo e água com a espátula. Posteriores adições de água serão da ordem
de 1 ml a 3 ml procedendo-se alternados e repetidos amassamentos, misturas e cortes com a
espátula até levar a massa de solo a uma consistência firme e uniforme. O tempo total de operação
da mistura varia entre 5 e 10 minutos.

6.3 - Colocar uma quantidade suficiente da mistura na concha do aparelho. Pressionar o solo usando
o menor número de passadas da espátula possível. Tomar cuidado para evitar o aprisionamento de
bolhas de ar dentro da massa de solo. Usar a espátula para nivelar e arrumar o solo a uma
profundidade de 1 cm no ponto de máxima espessura. Recolocar o excesso do solo na cápsula de
porcelana.
6.4 - Dividir a massa de solo em duas partes, passando o cinzel através da mesma, de maneira a
abrir uma ranhura em sua parte central, normalmente à articulação da concha, como indicado na
figura 4. O cinzel deve ser deslocado perpendicularmente à superfície da concha.
Nota: Quando houver dificuldade na abertura da ranhura deve-se tentar obtê-la por passagens
sucessivas e cuidadosas do cinzel.

6.5 - Girar a manivela do aparelho à razão de duas voltas por segundo continuando a elevação e
queda da concha até que os dois lados da amostra entrem em contato na parte inferior da ranhura
numa extensão de 1,3 cm. Anotar o número de golpes exigidos para fechar a ranhura nesta extensão,
que deve ser menor que 35 e maior que 15. O intervalo de tempo entre a colocação do material na
concha e o fechamento da ranhura deverá ser no máximo de 3 minutos.

6.6 - Imediatamente após o fechamento da ranhura na extensão especificada, retirar uma porção de
solo para determinação da umidade, colocando-a numa cápsula de alumínio que a seguir deve ser
tampada. A porção de solo a ser retirada com a espátula deve obedecer as seguintes premissas:
a) ter aproximadamente a largura da espátula;
b) incorporar material de um extremo a outro da concha;
c) ser retirada perpendicularmente à ranhura incluindo a porção na qual o solo se juntou.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 004/01 - Determinação do limite de liquidez de solos p. 2 /6


6.7 - Transferir o solo restante na concha do aparelho para a cápsula de porcelana. Usar uma toalha
para limpar e secar a concha, cinzel e espátula.

6.8 - Repetir as operações anteriores para, no mínimo, duas determinações adicionais, acrescentando
ao solo existente na cápsula de porcelana, água suficiente para que este adquira uma condição mais
fluida. A finalidade deste processo é obter amostras de tal consistência que o número de golpes
requeridos para fechar a ranhura seja menor do que 35 e maior do que 15. O ensaio deve ser
conduzido da condição mais seca para mais úmida do solo.

6.9 - Determinar a umidade das amostras recolhidas nas cápsulas de alumínio, conforme o método
DAER/RS-EL 002/99.

7 - CÁLCULO E RESULTADO

7.1 - Determinar o teor de umidade pela fórmula:


Ph − Ps
h= × 100
Ps

Onde:
h = teor de umidade, em porcentagem;
Ph = peso do solo úmido;
Ps = peso do solo seco.
Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g.
7.2 - Plotar um gráfico semilogarítmico, com os teores de umidade como ordenada na escala
aritmética e o número de golpes como abcissa na escala logarítmica. Ajustar uma reta pelos pontos
determinados no ensaio.
7.3 - O limite de liquidez do solo é o teor de umidade correspondente à interseção da reta com a
abcissa de 25 golpes. Anotar este valor em porcentagem com a aproximação do número inteiro mais
próximo (inferior ou superior).

8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) DAER/RS-ME-3 - Determinação do limite de liquidez de solos;


2) DNER-ME 122/94 - Solos - determinação do limite de liquidez - método de referência e método
expedito;
3) The Asphalt Institute - Soils Manual for Design of Asphalt Pavement Structures (MS-10) - 1963.

9- ANEXOS

ANEXO 1 - FIGURAS
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 004/01 - Determinação do limite de liquidez de solos p. 3 /6


ANEXO 1 - FIGURAS

seção quadrada

bronze ou latão
cinzel

ebonite ebonite

unidade de medida: centímetro (cm)

Figura 1 (DNER-ME 122/94) - Aparelho de Casagrande para determinação do limite de liquidez

1,1 0,2
1,0 2,0

0,8 5,0 6,0


∝ = 23,5 0
unidade de medida: centímetro (cm)
Figura 2 - Cinzel chato (p/ areia)

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 004/01 - Determinação do limite de liquidez de solos p. 4 /6


8,0 1,0

1,0
unidade de medida: centímetro (cm)

Figura 3 - Calibre cônico com haste

Antes do ensaio

Depois do ensaio

Figura 4a - Aspecto da ranhura na Figura 4b - Aspecto da ranhura na


concha - Vista em planta concha - Seções

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 004/01 - Determinação do limite de liquidez de solos p. 5 /6


UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
Laboratório TRECHO: ...........................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ..........................

ENSAIOS FÍSICOS
RESULTADOS
Registro no Limite de Liquidez Limite de Plasticidade Índice de Plasticidade

LIMITE DE LIQUIDEZ
o
Registro n
Cápsula no
Peso solo úmido+cápsula
Peso solo seco+cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Percentagem de umidade
Número de golpes
TEOR DE UMIDADE

NÚMERO DE GOLPES

LIMITE DE PLASTICIDADE
o
Registro n
Cápsula no
Peso solo úmido+cápsula
Peso solo seco+cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Percentagem de umidade
Limite de Plasticidade
DAER/RS-EL 005/01

Determinação do limite de plasticidade e


Índice de plasticidade de solos
UNP DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE DAER/RS
PLASTICIDADE E ÍNDICE DE PLASTICIDADE EL 005/01
Laboratório
Central DE SOLOS p. 1/5

1- OBJETIVO

Este método fixa o modo pelo qual se determina o limite de plasticidade e índice de
plasticidade dos solos.

2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES

− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostra de solos.


− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório.
− DAER/RS-EL 004/01 - Determinção do limite de liquidez de solos.

3 - EQUIPAMENTOS

a) placa de vidro de superfície esmerilhada com dimensões aproximadas de 300 mm × 300 mm ×


5 mm;
b) cilindro de comparação de 3 mm de diâmetro e 100 mm de comprimento;
c) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;
d) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3;
e) cápsula de porcelana ou similar com cerca de 120 mm de diâmetro;
f) espátula com lâmina flexível de aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura;
g) pinça metálica para retirar objetos da estufa;
h) colher de pedreiro e tapete de borracha para o quarteamento.

4 - AMOSTRA

A amostra deve ser preparada de acordo com o método DAER/RS-EL 001/99. Da


amostra obtida, quartear cerca de 25 g para a realização do ensaio.

5 - ENSAIO

5.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, projeto, número da
ordem de serviço, data e nome do operador.
5.2 - Colocar a amostra de solo numa cápsula de porcelana e misturar completamente com água
potável até que a massa tenha consistência suficientemente plástica de forma que se possa,
facilmente, dar a forma de uma bola.
5.3 - Tomar uma parte desta bola pesando cerca de 8 g e comprimi-la de forma a obter uma massa
de forma elipsoidal.
5.4 - Rolar esta massa de solo na superfície esmerilhada da placa de vidro com pressão suficiente da
palma da mão para formar um filete cilíndrico de diâmetro uniforme em toda a sua extensão. A
velocidade de rolamento deve ficar entre 80 a 90 cursos por minuto, contando um curso como um
movimento completo da mão para frente e para trás.
5.5 - Caso a amostra fragmente-se antes de atingir 3 mm de diâmetro, recolocar o solo na cápsula,
adicionar um pouco mais de água e revolver a mistura com a espátula até a completa
homogeneização (no mínimo 3 minutos). Reiniciar o procedimento a partir do item 5.2.
5.6 - Quando o filete cilíndrico de solo atingir o diâmetro de 3 mm e aproximadamente 100 mm de
comprimento (verificar através do cilindro de comparação) quebrá-lo em seis ou oito pedaços,
amassá-los e tornar a obter a massa de forma elipsoidal.
5.7 - Proceder novamente as operações de rolagem e amassamento até que não seja mais possível
formar um cilindro de solo com 3 mm de diâmetro sem que haja fragmentação. A fragmentação
pode ocorrer quando o cilindro de solo apresentar um diâmetro maior que 3 mm. Este deve ser
considerado um estágio final satisfatório desde que o solo já tenha sido previamente rolado num
cilindro de 3 mm de diâmetro.
5.8 - Juntar as partes do solo fragmentado e colocá-las numa cápsula de alumínio para determinação
de umidade.
5.9 - Determinar a umidade das amostras recolhidas nas cápsulas de alumínio conforme o método
DAER/RS-EL 002/99.
5.10 - Repetir as operações anteriores a partir do item 5.2 até obter 3 determinações.
Notas:
1) A fragmentação manifesta-se diferentemente para os diversos tipos de solos. Alguns solos
partem-se em numerosas e pequenas partículas; outros podem formar uma camada tubular
externa que inicia a fragmentação em ambas as extremidades. A fragmentação progride para o
meio e, finalmente, o cilindro parte-se em muitas partículas. Solos muito argilosos requerem
muita pressão para deformar o cilindro, particularmente quando se aproximam do limite de
plasticidade. Nestes casos o cilindro quebra-se numa série de segmentos em forma de barril,
cada um com cerca de 6 a 9 mm de comprimento. O operador nunca deve tentar produzir a
fragmentação a exatamente um diâmetro de 3 mm através da redução da velocidade ou da
pressão manual, ou de ambas, e nem continuar o rolamento sem deformação até o cilindro
fragmentar.
2) É permissível, contudo, reduzir a quantidade de deformação total para solos fracamente
plásticos tomando-se o diâmetro inicial da massa de forma elipsoidal mais próximo do diâmetro
final requerido de 3 mm.

6 - CÁLCULO E RESULTADO

6.1 - Determinar o teor de umidade pela fórmula:


Ph − Ps
h= × 100
Ps

Onde:
h = teor de umidade, em porcentagem;
Ph = peso do solo úmido;
Ps = peso do solo seco.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 005/01 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade de solos p. 2 / 5
Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g.

6.2 - Calcular a média dos teores de umidade, verificando se algum dos valores difere mais de 5 %
da média calculada. Eliminar o valor que por ventura difira e recalcular a média.
6.3 - Anotar, em porcentagem e com a aproximação do número inteiro mais próximo (inferior ou
superior), o limite de plasticidade que corresponde à média calculada no item 6.2.
6.4 - Calcular o índice de plasticidade do solo, IP, como a diferença entre o limite de liquidez,
determinado conforme o método DAER/RS-EL 004/99 e o limite de plasticidade, como segue:
IP = LL - LP
6.5 - Anotar a diferença calculada como indicado no item anterior, como índice de plasticidade,
exceto nas seguintes condições:
a) quando o limite de liquidez ou o limite de plasticidade não puder ser determinado, anotar o
índice de plasticidade como NP (não plástico).
b) quando o solo é extremamente arenoso, o ensaio de limite de plasticidade deve ser feito antes do
ensaio de limite de liquidez. Se o limite de plasticidade não puder ser determinado, anotar ambos os
limites, liquidez e plasticidade, como NP.
c) quando o limite de plasticidade é igual ou maior que o limite de liquidez, anotar o índice de
plasticidade como NP.

7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAER/RS-ME-4 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade de solos.

8 - ANEXOS

ANEXO 1 - FIGURA

ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 005/01 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade de solos p. 3 / 5
ANEXO 1 - FIGURA

4 3
5

Figura 1 - Equipamentos para determinação do limite de plasticidade

1 - cápsulas de alumínio com tampa


2 - cápsula de porcelana ou alouçada
3 - espátula
4 - cilindro de comparação
5 - placa de vidro esmerilhada

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 005/01 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade de solos p. 4 / 5
UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
Laboratório TRECHO: ...........................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ..........................

ENSAIOS FÍSICOS
RESULTADOS
Registro no Limite de Liquidez Limite de Plasticidade Índice de Plasticidade

LIMITE DE LIQUIDEZ
o
Registro n
Cápsula no
Peso solo úmido+cápsula
Peso solo seco+cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Percentagem de umidade
Número de golpes
TEOR DE UMIDADE

NÚMERO DE GOLPES

LIMITE DE PLASTICIDADE
o
Registro n
Cápsula no
Peso solo úmido+cápsula
Peso solo seco+cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Percentagem de umidade
Limite de Plasticidade
DAER/RS-EL 006/01

Determinação do equivalente de areia


UNP
DAER/RS
DETERMINAÇÃO DO EQUIVALENTE EL 006/01
Laboratório DE AREIA
Central p. 1/6

1- OBJETIVO

Este método descreve o procedimento para determinar o equivalente de areia de solos ou de


agregados miúdos.

2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES

− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação das amostras de solos.


− DAER/RS-EL 501/99 - Peneiras de malhas quadradas para ensaios - Especificação de
Equipamento.

3 - EQUIPAMENTOS

a) balança com capacidade de 1 kg sensível a 0,01 g;


b) colher de pedreiro;
c) proveta cilíndrica, transparente, com tampa (rolha de borracha) de vidro ou plástico, de 32 mm
de diâmetro e cerca de 43 cm de altura, graduada de 2 em 2 mm ou menos, até pelo menos 38 cm, a
partir da base, ou apresentando dois círculos de referência a 10 cm e 38 cm, respectivamente, da
base;
d) tubo lavador de cobre ou latão de 6,4 mm de diâmetro externo e 500 mm de comprimento. A
extremidade inferior é fechada em forma de cunha, tendo dois orifícios de 1 mm de diâmetro
perfurados nas faces da cunha e junto à ponta;
e) garrafão com capacidade de 4 litros, dotado de sifão constituído de rolha de borracha com dois
furos e de tubo de cobre dobrado. O garrafão é colocado aproximadamente a 90 cm acima da
superfície de trabalho;
f) mangueira flexível de plástico ou borracha de 5 mm de diâmetro interno e aproximadamente
1,20 m de comprimento, com uma pinça de Mohr ou dispositivo similar para interromper o fluxo da
solução. Esta mangueira é usada para ligar o tubo lavador ao sifão;
g) pistão constituído por uma haste metálica de 460 mm de comprimento, tendo na extremidade
inferior uma sapata cônica de 25,4 mm de diâmetro. A sapata possui três pequenos parafusos de
ajustagem que permitem centrá-la com folga na proveta. Um disco perfurado, que se adapta ao topo
da proveta, serve de guia para a haste. Um lastro cilíndrico é preso à extremidade da haste para
completar ao pistão o peso de 1 kg;
h) recipiente metálico de medida, com capacidade de 88 cm3 e aproximadamente 50 mm de
diâmetro;
i) funil para colocar solo na proveta;
j) cronômetro ou relógio com leitura em minutos e segundos;
k) proveta graduada de 100 ml;
l) peneira no 30 (0,59 mm);
m) tigela esmaltada ou similar.
4 - AMOSTRA

4.1 - Para materiais finos a amostra deve ser preparada de acordo com o método
DAER/RS-EL 001/99. Para materiais granulares tomar 1.500 g de material passado na peneira
no 4 (4,76 mm) e seco em estufa a uma temperatura em 105 °C e 110 °C até constância de massa.
4.2 - Tomar a quantidade exata de material da amostra representativa de forma a preencher
completamente o recipiente de medida, rasando a sua superfície.
4.3 - Registrar o peso do material contido no recipiente de medida e colocá-lo de volta na amostra
representativa.
4.4 - Tomar uma quantidade de material de quatro vezes o peso registrado, através de quarteamento.
4.5 - Definido este peso, quartear novamente de forma a obter quatro amostras, onde duas serão
ensaiadas e as outras duas guardadas para uma possível verificação. Pesar as amostras para verificar
se o quarteamento foi eficaz.
Nota: Quando o material a ser ensaiado possuir uma porcentagem elevada da fração compreendida
entre as peneiras no 4 (4,76 mm) e no 30 (0,59 mm) dividi-lo em duas frações, sendo uma o que
passar na peneira no 4 (4,76 mm) e ficar retido na peneira no 30 (0,59 mm) e a outra o que passar na
peneira no 30 (0,59 mm). Quartear separadamente cada uma das frações e juntar os quartos
diferentes de modo a resultar quatro amostras iguais. A finalidade de fazer esta separação é garantir
a representatibilidade das amostras.
4.6 - Este ensaio pode ser normalmente executado sem controle rigoroso de temperatura, entretanto,
em caso de verificação, ensaiar o material com a temperatura da solução de trabalho entre 20 oC e
25 oC.

Nota: Deve-se evitar perdas de finos no manuseio do material.

5 - SOLUÇÕES

5.1 - Solução concentrada


Para 4 litros de solução concentrada, preparar:
− 479 g de cloreto de cálcio anidro;
− 2.167 g de glicerina U.S.P;
− 50 g de formol (solução 40 %, em volume).
Dissolver o cloreto de cálcio em 2 litros de água destilada, agitando energicamente a solução.
Esfriar e filtrar a solução através do papel Whatman no 12 ou equivalente. Adicionar a glicerina e o
formol à solução filtrada, misturando bem e com cuidado, completar 4 litros de solução com água
destilada.
5.2 - Solução de Trabalho
Diluir 93 ml da solução concentrada em 4 litros de água destilada, misturando
cuidadosamente. Entretanto se for constatado que a água potável é de tal pureza que não afeta os
resultados dos ensaios, pode-se usá-la em lugar da água destilada, exceto em casos de verificação de
ensaio.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 006/01 - Determinação do equivalente de areia p. 2 / 6


6 - ENSAIO

6.1 - Sifonar 10 cm de solução de trabalho de cloreto de cálcio na proveta especificada para o


ensaio.
6.2 - Transferir uma das amostras para a proveta usando o funil, a fim de evitar perda de material.
Tampar a proveta e bater no fundo com a palma da mão várias vezes para remover as bolhas de ar e
favorecer o umedecimento total da amostra, removendo a tampa no final do processo. Usar uma
quantidade mínima de solução para lavar as paredes da proveta.
6.3 - Deixar a proveta com a amostra umedecida em repouso, livre de qualquer vibração, durante
10 minutos.
6.4 - No fim do período de saturação de 10 minutos, tampar a proveta, inclinar parcialmente e
simultaneamente agitar para deslocar o material do fundo da proveta.
6.5 - Após o deslocamento do material, manter a proveta na posição horizontal e agitar
vigorosamente com movimento linear horizontal, de um lado para o outro. Agitar a proveta
executando-se 90 ciclos em aproximadamente 30 segundos, usando um curso de 23 cm. Um ciclo é
definido como o movimento completo de ida e volta. Para agitar adequadamente a proveta nesta
velocidade será necessário que o operador agite somente os antebraços, relaxando o corpo e ombros.
Nota: Também pode ser utilizado agitador mecânico de provetas.
6.6 - Após a operação de agitação, colocar a proveta em posição vertical na mesa de trabalho e
remover a tampa. Introduzir o tubo lavador e lavar o material das paredes da proveta à medida que o
tubo lavador é inserido até o fundo da proveta. Forçar o tubo lavador através do material para o
fundo da proveta aplicando uma ação suave de percussão e torção, enquanto a solução de trabalho
flui da ponta do tubo lavador. Isto mantém o material fino em suspensão acima das partículas mais
grossas de areia. Continuar a aplicar uma ação de percussão e torção enquanto fluírem os finos para
cima, até encher a proveta na marca de 38 cm. Então, levantar o tubo lavador lentamente sem fechar
o fluxo de modo que o nível do líquido seja mantido em torno da marca dos 38 cm, enquanto o tubo
lavador está sendo retirado. Regular o fluxo antes que o tubo lavador seja inteiramente retirado e
ajustar o nível final de 38 cm.
6.7 - Deixar a proveta e o conteúdo permanecer em repouso por 20 minutos. Começar a contagem
do tempo imediatamente após a retirada do tubo lavador.
6.8 - No fim do período de sedimentação de 20 minutos ler e registrar o nível da parte superior da
suspensão de argila e anotar como “leitura da argila”.
6.9 - Após a leitura de argila ter sido feita, introduzir o conjunto da sapata de peso especificado, na
proveta, com a guia apoiada na boca da proveta, e suavemente inserir a sapata até que ela repouse na
areia. Enquanto a sapata está sendo baixada, mantenha um dos parafusos de centragem em contato
com a parede da proveta próxima as graduações de modo que ele possa ser visualizado durante todo
o tempo. Quando a sapata repousar na areia, ler e registrar o nível do parafuso de centragem como
“leitura da areia”.
Notas:
1) Se as leituras da argila ou areia forem feitas entre as graduações de 2 mm da proveta, anotar
como leitura, a graduação imediatamente superior.
2) Executar o ensaio em local livre de vibração, porque esta pode fazer com que o material
suspenso se deposite a uma velocidade maior que a normal.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 006/01 - Determinação do equivalente de areia p. 3 / 6


6.10 - Repetir as operações anteriores para a outra amostra.

7 - CÁLCULO E RESULTADO

Calcular o equivalente de areia como segue:

areia
EA = 100
leitura da

leitura da argila

O equivalente de areia será a média dos resultados obtidos das duas amostras ensaiadas. Será
registrado como o número inteiro mais próximo.
Nota: Repetir os ensaios caso os valores encontrados resultarem numa diferença superior a 2 %.

8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) DAER/RS-ME-217 - Equivalente de areia;


2) DNER-ME 054/94 - Equivalente de areia.

9 - ANEXOS

ANEXO 1 - FIGURA
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 006/01 - Determinação do equivalente de areia p. 4 / 6


ANEXO 1 - FIGURA

Figura 1 - Equipamentos para determinação do Equivalente de Areia

1 - Proveta cilíndrica
2 - Tubo lavador
3 - Garrafão
4 - Mangueira flexível
5 - Pistão
6 - Disco perfurado
7 - Sapata
8 - Lastro cilíndrico
9 - Tampa (rolha de borracha)
10 - Funil
11 - Recipiente metálico de medida

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 006/01 - Determinação do equivalente de areia p. 5 / 6


UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
Laboratório TRECHO: ...........................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .........................

EQUIVALENTE DE AREIA

Registro no

Eq. de areia

Registro No

Peso do material na medida padrão

Tipo de material

Leitura da argila - L arg

Leitura da areia - L ar

Equiv de areia = L ar × 100


L arg
Equivalente de Areia Médio

Registro No

Peso do material na medida padrão

Tipo de material

Leitura da argila - L arg

Leitura da areia - L ar

Equiv de areia = L ar × 100


L arg
Equivalente de Areia Médio

Registro No

Peso do material na medida padrão

Tipo de material

Leitura da argila - L arg

Leitura da areia - L ar

Equiv de areia = L ar × 100


L arg
Equivalente de Areia Médio
DAER/RS-EL 007/01

Ensaio de compactação
método A – cilindro pequeno
UNP
DAER/RS
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO EL 007/01
Laboratório MÉTODO A - cilindro pequeno
Central p. 1/7

1 - OBJETIVO

Este método fixa o modo pelo qual se determina a relação entre o teor de umidade de solo e
sua massa específica aparente seca, quando a fração de solo que passa na peneira no 4 (4,76 mm) é
compactada utilizando um molde de tamanho especificado e um soquete de peso e altura de queda
especificados.

2 – MÉTODOS COMPLEMENTARES

− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostras de solos.


− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório.
− DAER/RS-EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório.

3 - EQUIPAMENTOS

a) molde de forma cilíndrica, metálico, com uma capacidade de 944 cm3, com um diâmetro interno
de 101,6 ± 0,5 mm e uma altura de 116,4 ± 0,5 mm;
b) colar metálico, com uma altura de 50,8 mm e diâmetro interno de 101,6 ± 0,5 mm;
c) prato-base metálico, com um ressalto para encaixe do molde, com um diâmetro de 114,3 mm;
d) soquete metálico pequeno, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 2.495 g de massa. O
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de
304,8 mm acima do topo do solo;
e) soquete metálico grande, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 4.536 g de massa. O
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de
457,2 mm acima do topo do solo;
f) bloco de concreto com dimensões mínimas de 350 x 350 x 600 mm, nivelado e com superfície
plana;
g) extrator de amostras;
h) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 1 g;
i) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01g;
j) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 0C e 110 0C;
k) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3 e 500 cm3;
l) espátula com lâmina flexível;
m) pinça metálica para retirar objetos da estufa;
n) provetas graduadas de 100 ml, 500 ml e 1000 ml;
o) colher de pedreiro;
p) concha metálica;
q) régua de aço de 300 mm de comprimento com bordo biselado;
r) bandeja circular metálica, com um diâmetro de 600 mm e uma altura de 60 mm;
s) papel filtro ou similar com diâmetro igual ao do molde;
t) pincel para limpeza do molde;
u) marreta de madeira.

Nota: O processo de compactação utilizando soquete manual pode ser substituído por compactador
mecânico com ajuste automático da altura de queda do soquete e contador de número de golpes.

4 - AMOSTRA

A amostra deve ser preparada conforme o método DAER/RS-EL 001/01.

5 - ENSAIO

5.1 - Com reuso de material


5.1.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, projeto, número da
ordem de serviço, data e nome do operador.
5.1.2 - Pesar a amostra preparada para o ensaio como reuso de material e anotar na folha de ensaio
como “peso da amostra”, anotar também o “número”, o “peso” e o “volume” do molde, que
devem ser previamente determinados segundo o método DAER/RS-EL 502/99, além do “esforço
de compactação” utilizado no ensaio. As pesagens devem ser feitas com precisão de 1 g.
5.1.3 - Fixar o molde cilíndrico às hastes do prato-base e ajustar o colar, apoiar o conjunto sobre o
bloco de concreto que deve apresentar uma superfície plana. Colocar uma folha de papel filtro ou
similar com diâmetro igual ao do molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo compactado
com a superfície metálica do prato-base.
5.1.4 - Colocar a amostra na bandeja e adicionar água suficiente para umedecê-la a um teor de
umidade correspondente ao início do processo de agregação do material. Misturar até a completa
homogeneização.
Nota: O início do processo de agregação ocorre quando ao tomarmos uma porção de solo que
pressionada com a mão é capaz de manter a sua forma quando a mão abrir.
5.1.5 - Para a energia de compactação desejada verificar no quadro 1 o tipo de soquete , altura de
queda, número de camadas e o número de golpes que deve ser aplicado em cada camada.

Quadro 1 - Esforços de compactação


AASHO T 180-57
ALTURA AASHO T 99-57 PROCTOR
CILINDRO SOQUETE (AASHO
DE QUEDA (AASHO NORMAL) INTERMEDIÁRIO
MODIFICADO)
pequeno grande
457,2 mm - 5 camadas x 12 5 camadas x 25
(4.536 g)
golpes golpes
pequeno pequeno
304,8 mm 3 camadas x 25 - -
(2.495 g)
golpes

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 2 /7
5.1.6 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço
de compactação desejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e 457,2
mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada deve ser
precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente.
5.1.7 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, pasar a espátula na borda interna do colar
para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada.Corrigir
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do
pincel, remover o prato-base e pesar anotando na folha de ensaio como “peso da amostra
compactada e peso do cilindro”, com precisão de 1 g.
5.1.8 - Com o extrator remover a amostra do molde e colocá-la na bandeja. Com o auxílio da
espátula tomar uma porção do centro do corpo-de-prova de aproximadamente 100 g para solos e
500 g para materiais granulares a fim de determinar a umidade conforme o método DAER/RS-
EL 002/99.
5.1.9 - Desmanchar na bandeja, o restante da amostra e homogeneizar com o material que havia
sobrado.
5.1.10 - Adicionar água em quantidade suficiente para aumentar o teor de umidade de um ou dois
pontos de porcentagem, em relação ao peso seco da amostra. Misturar até a completa
homogeneização.
Nota: Os acréscimos de água devem ser constantes de forma a se obter teores crescentes de umidade
com três pontos abaixo e três pontos acima da umidade ótima.
5.1.11 - Repetir o processo para os próximos pontos a partir do item 5.1.6.

5.2 - Sem reuso de material


5.2.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, projeto, número da
ordem de serviço, data e nome do operador.
5.2.2 - Pesar cada amostra preparada para o ensaio sem reuso de material e anotar na folha de ensaio
como “peso da amostra”.
5.2.3 - Colocar uma amostra na bandeja e adicionar água suficiente para umedecê-la a um teor de
umidade correspondente ao início do processo de agregação do material. Misturar até a completa
homogeneização. Embalar a amostra úmida em um saco plástico com identificação, deixar no
mínimo 12 horas para homogeneizar a umidade.
Nota: O início do processo de agregação ocorre quando ao tomarmos uma porção de solo que
pressionada com a mão é capaz de manter a sua forma quando a mão abrir.
5.2.4 - Colocar cada amostra na bandeja e adicionar água suficiente para umedecê-la a um teor de
umidade de um a dois pontos de porcentagem maior do que a amostra anterior, em relação ao peso
seco da amostra. Misturar até a completa homogeneização e embalar.
Nota: Os acréscimos de água devem ser constantes de forma a se obter teores crescentes de umidade
com três pontos abaixo e três pontos acima da umidade ótima.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 3 /7
5.2.5 - Anotar o “número”, o “peso” e o “volume” de cada molde, que devem ser previamente
determinados segundo o método DAER/RS-EL 001/99, além do “esforço de compactação”
utilizado no ensaio. As pesagens devem ser feitas com precisão de 1g.
5.2.6 - Fixar o molde cilíndrico às hastes do prato-base e ajustar o colar, apoiar o conjunto sobre o
bloco de concreto que deve apresentar uma superfície plana. Colocar uma folha de papel filtro ou
similar com diâmetro igual ao do molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo compactado
com a superfície metálica do prato-base.
5.2.7 - Tomar a amostra de menor teor de umidade, anteriormente embalada, colocá-la na bandeja e
homogeneizá-la.
5.2.8 - Para a energia de compactação desejada verificar no quadro 1 o tipo de soquete , altura de
queda, número de camadas e o número de golpes que deve ser aplicado em cada camada.
5.2.9 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço
de compactação desejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e 457,2
mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada deve ser
precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente.
5.2.10 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, pasar a espátula na borda interna do
colar para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada.Corrigir
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do
pincel, remover o prato-base e pesar anotando na folha de ensaio como “peso da amostra
compactada e peso do cilindro”, com precisão de 1 g.
5.2.11 - Do material restante na bandeja tomar uma porção de aproximadamente 100 g para solos e
500 g para materiais granulares a fim de determinar a umidade conforme o método DAER/RS-
EL 002/99.
5.2.12 - Para as demais amostras, tomadas no sentido crescente de umidade, colocá-las na bandeja,
homogeneizá-las e repetir o processo a partir do item 5.2.9.

6 - CÁLCULOS

6.1 - Subtrair o peso do molde (identificado na folha de ensaio como “peso”) do “peso da amostra
compactada e peso do cilindro” e anotar na folha de ensaio, como “peso da amostra
compactada”.

6.2 - Dividir o “peso da amostra compactada” pelo “volume” do cilindro e anotar na folha de
ensaio como “densidade do solo úmido”.

6.3 - Com a amostra tomada de cada ponto de compactação determina-se o teor de umidade através
da fórmula:
Ph − Ps
h= × 100
Ps

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 4 /7
Onde:

h = teor de umidade, em porcentagem;


Ph = peso do solo úmido;
Ps = peso do solo seco.

Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g.

6.4 - Para cada teor de umidade ensaiado calcular a massa específica aparente seca, conforme
descrito abaixo, e anotar na folha de ensaio como “densidade do solo seco”.

100
γs = " densidade do solo úmido" ×
100 + h

Onde:

γs = massa específica aparente seca (“densidade do solo seco”)


h = teor de umidade

7 - RESULTADOS

7.1 - Curva de compactação - no gráfico da folha de ensaio desenhar a curva de compactação


através dos pontos obtidos pela marcação da densidade do solo seco, em ordenadas, e dos teores de
umidade correspondentes, em abcissas.
7.2 - Massa Específica máxima do solo seco - é o valor correspondente a ordenada máxima da curva
de compactação.
7.3 - Umidade ótima - é o valor do teor de umidade correspondente, na curva de compactação, ao
ponto de massa específica máxima.

8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) DAER/RS-ME-5 - Ensaio de Compactação - Proctor Normal;


2) DAER/RS-ME-6 - Ensaio de Compactação - Proctor Intermediário;
3) DAER/RS-ME-7 - Ensaio de Compactação - Proctor Modificado;
4) DNER-ME 162/94 - Solos - ensaio de compactação utilizando amostras trabalhadas;
5) ABNT-NBR 7182/1986 - Solo - ensaio de compactação.

9 - ANEXOS

ANEXO 1 - FIGURAS
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 5 /7
ANEXO 1 - FIGURAS

Figura 1 - cilindro pequeno


Figura 2 - soquete pequeno
Figura 3 - soquete grande
Figura 4 - extrator de amostras

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 6 /7
UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: .............................
Laboratório TRECHO: ..................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ................

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO

RESULTADOS DADOS DE ENSAIO


Densidade máxima aparente .......................... kg/dm3 Peso da amostra: .................... .g Molde no .........................
Umidade ótima ............................................. % Peso: ......................... g Volume: ................................. dm3
Observações ..................................................................... Esforço de compactação: ............................................................
ENSAIO
Ponto n o
1 2 3 4 5 6 7
Peso da amostra compactada e
peso do cilindro - g
Peso da amostra compactada -
g
Densidade do solo úmido -
kg/dm3
Cápsula no
Peso do solo
DETERMINAÇÃO DE UMIDADE

úmido+cápsula
Peso do solo
seco+cápsula

Peso da água
Peso da
cápsula
Peso do solo
seco
Porcentagem
de umidade
Densidade do solo seco -
kg/dm3
DAER/RS-EL 008/01

Ensaio de compactação
método B - cilindro grande
UNP
DAER/RS
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
Laboratório EL 008/01
MÉTODO B - cilindro grande p. 1/7
Central

1 - OBJETIVO

Este método fixa o modo pelo qual se determina a relação entre o teor de umidade de solo e
sua massa específica aparente seca, quando a fração de solo que passa na peneira 3/4” (19,1 mm) é
compactada utilizando um molde de tamanho especificado e um soquete de peso e altura de queda
especificados.

2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES

− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostras de solos.


− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório.
− DAER/RS-EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório.

3 - EQUIPAMENTOS

a) molde de forma cilíndrica, metálico, com uma capacidade de 2,124 cm3, com um diâmetro
interno de 152,4 ± 0,5 mm e uma altura de 116,4 ± 0,5 mm;
b) colar metálico, com uma altura de 50,8 mm e diâmetro interno de 152,4 ± 0,5 mm;
c) prato-base metálico, com um ressalto para encaixe do molde, com um diâmetro de 165,1 mm;
d) soquete metálico pequeno, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 2.495 g de massa. O
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de
304,8 mm acima do topo do solo;
e) soquete metálico grande, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 4.536 g de massa. O
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de
457,2 mm acima do topo do solo;
f) bloco de concreto com dimensões mínimas de 350 × 350 × 600 mm, nivelado e com superfície
plana;
g) extrator de amostras;
h) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 1 g;
i) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01g;
j) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;
k) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3 e 500 cm3;
l) espátula com lâmina flexível;
m) pinça metálica para retirar objetos da estufa;
n) provetas graduadas de 100 ml, 500 ml e 1000 ml;
o) colher de pedreiro;
p) concha metálica;
q) régua de aço de 300 mm de comprimento com bordo biselado;
r) bandeja circular metálica, com um diâmetro de 600 mm e uma altura de 60 mm;
s) papel filtro ou similar com diâmetro igual ao do molde;
t) pincel para limpeza do molde;
u) marreta de madeira.

Nota: O processo de compactação utilizando soquete manual pode ser substituído por compactador
mecânico com ajuste automático da altura de queda do soquete e contador de número de golpes.

4 - AMOSTRA

A amostra deve ser preparada conforme o método DAER/RS-EL 001/01.

5 - ENSAIO

5.1 - Com reuso de material


5.1.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, número da ordem
de serviço, data e nome do operador.
5.1.2 - Pesar a amostra preparada para o ensaio com reuso de material e anotar na folha de ensaio
como “peso da amostra”, anotar também o “número”, o “peso” e o “volume” do molde, que
devem ser previamente determinados segundo o método DAER/RS-EL 502/99, além do “esforço
de compactação” utilizado no ensaio. As pesagens devem ser feitas com precisão de 1 g.
5.1.3 - Fixar o molde cilíndrico às hastes do prato-base e ajustar o colar, apoiar o conjunto sobre o
bloco de concreto que deve apresentar uma superfície plana. Colocar uma folha de papel filtro ou
similar com diâmetro igual ao do molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo compactado
com a superfície metálica do prato-base.
5.1.4 - Colocar a amostra na bandeja e adicionar água suficiente para umedecê-la a um teor de
umidade correspondente ao início do processo de agregação do material. Misturar até a completa
homogeneização.
Nota: O início do processo de agregação ocorre quando ao tomarmos uma porção de solo que
pressionada com a mão é capaz de manter a sua forma quando a mão abrir.
5.1.5 - Para a energia de compactação desejada verificar no quadro 1 o tipo de soquete , altura de
queda, número de camadas e o número de golpes que deve ser aplicado em cada camada.
Quadro 1 - Esforços de compactação
AASHO T 180-57
ALTURA AASHO T 99-57 PROCTOR
CILINDRO SOQUETE (AASHO
DE QUEDA (AASHO NORMAL) INTERMEDIÁRIO
MODIFICADO)
grande grande
457,2 mm 5 camadas x 12 5 camadas x 26 5 camadas x 56
(4.536 g)
golpes golpes golpes
grande pequeno
304,8 mm 3 camadas x 56 - -
(2.495 g)
golpes

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 008/99 - Ensaio de Compactação - Método B - cilindro grande p. 2 /7
5.1.6 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço
de compactação desejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e 457,2
mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada deve ser
precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente.
5.1.7 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, passar a espátula na borda interna do
colar para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada. Corrigir
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do
pincel, remover o prato-base e pesar anotando na folha de ensaio como “peso da amostra
compactada e peso do cilindro”, com precisão de 1 g.
5.1.8 - Com o extrator remover a amostra do molde e colocá-la na bandeja. Com o auxílio da
espátula tomar uma porção do centro do corpo-de-prova de aproximadamente 100 g para solos e
500 g para materiais granulares a fim de determinar a umidade conforme o método DAER/RS-
EL 002/99.
5.1.9 - Desmanchar na bandeja, o restante da amostra e homogeneizar com o material que havia
sobrado.
5.1.10 - Adicionar água em quantidade suficiente para aumentar o teor de umidade de um ou dois
pontos de porcentagem, em relação ao peso seco da amostra. Misturar até a completa
homogeneização.
Nota: Os acréscimos de água devem ser constantes de forma a se obter teores crescentes de umidade
com três pontos abaixo e três pontos acima da umidade ótima.
5.1.11 - Repetir o processo para os próximos pontos a partir do item 5.1.6.

5.2 - Sem reuso de material


5.2.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, projeto, número da
ordem de serviço, data e nome do operador.
5.2.2 - Pesar cada amostra preparada para o ensaio sem reuso de material e anotar na folha de ensaio
como “peso da amostra”.
5.2.3 - Colocar uma amostra na bandeja e adicionar água suficiente para umedecê-la a um teor de
umidade correspondente ao início do processo de agregação do material. Misturar até a completa
homogeneização. Embalar a amostra úmida em um saco plástico com identificação, deixar no
mínimo 12 horas para homogeneizar a umidade.
Nota: O início do processo de agregação ocorre quando ao tomarmos uma porção de solo que
pressionada com a mão é capaz de manter a sua forma quando a mão abrir.
5.2.4 - Colocar cada amostra na bandeja e adicionar água suficiente para umedecê-la a um teor de
umidade de um a dois pontos de porcentagem maior do que a amostra anterior, em relação ao peso
seco da amostra. Misturar até a completa homogeneização e embalar.
Nota: Os acréscimos de água devem ser constantes de forma a se obter teores crescentes de umidade
com três pontos abaixo e três pontos acima da umidade ótima.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 008/99 - Ensaio de Compactação - Método B - cilindro grande p. 3 /7
5.2.5 - Anotar o “número”, o “peso” e o “volume” de cada molde, que devem ser previamente
determinados segundo o método DAER/RS-EL 502/99, além do “esforço de compactação”
utilizado no ensaio. As pesagens devem ser feitas com precisão de 1g.
5.2.6 - Fixar o molde cilíndrico às hastes do prato-base e ajustar o colar, apoiar o conjunto sobre o
bloco de concreto que deve apresentar uma superfície plana. Colocar uma folha de papel filtro ou
similar com diâmetro igual ao do molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo compactado
com a superfície metálica do prato-base.
5.2.7 - Tomar a amostra de menor teor de umidade, anteriormente embalada, colocá-la na bandeja e
homogeneizá-la.
5.2.8 - Para a energia de compactação desejada verificar no quadro 1 o tipo de soquete , altura de
queda, número de camadas e o número de golpes que deve ser aplicado em cada camada.
5.2.9 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço
de compactação desejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e 457,2
mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada deve ser
precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente.
5.2.10 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, passar a espátula na borda interna do
colar para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada. Corrigir
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do
pincel, remover o prato-base e pesar anotando na folha de ensaio como “peso da amostra
compactada e peso do cilindro”, com precisão de 1 g.
5.2.11 - Do material restante na bandeja tomar uma porção de aproximadamente 100 g para solos e
500 g para materiais granulares a fim de determinar a umidade conforme o método DAER/RS-
EL 002/99.
5.2.12 - Para as demais amostras, tomadas no sentido crescente de umidade, colocá-las na bandeja,
homogeneizá-las e repetir o processo a partir do item 5.2.9.

6 - CÁLCULOS

6.1 - Subtrair o peso do molde (identificado na folha de ensaio como “peso”) do “peso da amostra
compactada e peso do cilindro” e anotar na folha de ensaio, como “peso da amostra
compactada”.

6.2 - Dividir o “peso da amostra compactada” pelo “volume” do cilindro e anotar na folha de
ensaio como “densidade do solo úmido”.

6.3 - Com a amostra tomada de cada ponto de compactação determina-se o teor de umidade através
da fórmula:

Ph − Ps
h= × 100
Ps

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 008/99 - Ensaio de Compactação - Método B - cilindro grande p. 4 /7
Onde:

h = teor de umidade, em porcentagem;


Ph = peso do solo úmido;
Ps = peso do solo seco.

Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g.

6.4 - Para cada teor de umidade ensaiado calcular a massa específica aparente seca, conforme
descrito abaixo, e anotar na folha de ensaio como “densidade do solo seco”.

100
γs = " densidade do solo úmido" ×
100 + h

Onde:

γs = massa específica aparente seca (“densidade do solo seco”);


h = teor de umidade.

7 - RESULTADOS

7.1 - Curva de compactação - no gráfico da folha de ensaio desenhar a curva de compactação


através dos pontos obtidos pela marcação da densidade do solo seco, em ordenadas, e dos teores de
umidade correspondentes, em abcissas.
7.2 - Massa específica máxima do solo seco - é o valor correspondente a ordenada máxima da curva
de compactação.
7.3 - Umidade ótima - é o valor do teor de umidade correspondente, na curva de compactação, ao
ponto de massa específica máxima.

8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) DAER/RS-ME-5 - Ensaio de Compactação - Proctor Normal;


2) DAER/RS-ME-6 - Ensaio de Compactação - Proctor Intermediário;
3) DAER/RS-ME-7 - Ensaio de Compactação - Proctor Modificado;
4) DNER-ME 162/94 - Solos - ensaio de compactação utilizando amostras trabalhadas;
5) ABNT-NBR 7182/1986 - Solo - ensaio de compactação.

9 - ANEXOS

ANEXO 1 - FIGURAS
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 008/99 - Ensaio de Compactação - Método B - cilindro grande p. 5 /7
ANEXO 1 – FIGURAS

Figura 1 - cilindro grande


Figura 2 - soquete pequeno
Figura 3 - soquete grande
Figura 4 - extrator de amostras

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 008/99 - Ensaio de Compactação - Método B - cilindro grande p. 6 /7
UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: .............................
Laboratório TRECHO: ..................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ................

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO

RESULTADOS DADOS DE ENSAIO


Densidade máxima aparente .......................... kg/dm3 Peso da amostra: .................... .g Molde no .........................
Umidade ótima ............................................. % Peso: ......................... g Volume: ................................. dm3
Observações ..................................................................... Esforço de compactação: ............................................................
ENSAIO
Ponto no 1 2 3 4 5 6 7
Peso da amostra compactada e
peso do cilindro - g
Peso da amostra compactada -

Densidade do solo úmido -


kg/dm3
Cápsula no
DETERMINAÇÃO DE UMIDADE

Peso do solo
úmido+cápsua

Peso da água
Peso da
cápsula
Peso do solo
seco
Porcentagem
de umidade
Densidade do solo seco -
kg/dm3
DAER/RS-EL 009/01

Determinação do Índice de Suporte Califórnia


UNP
DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE DAER/RS
Laboratório SUPORTE CALIFÓRNIA ( ISC ) EL 009/01
Central p. 1/10

1- OBJETIVO

Este método fixa o modo pelo qual se determina o Índice de Suporte Califórnia (ISC) e a
expansão de solos quando compactados e ensaiados em laboratório, pela comparação da carga de
penetração no material ensaiado com aquela de um material padrão. Este método engloba a
avaliação da qualidade relativa de solos de subleito, mas é aplicável para materiais de sub-base e
alguns materiais de base.

2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES

− DAER/RS EL 001/01 - Preparação de amostras de solos.


− DAER/RS EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório.
− DAER/RS EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório.
− DAER/RS EL 008/99 - Ensaio de compactação método B - cilindro grande.

3 - EQUIPAMENTOS

a) molde de forma cilíndrica, metálico, com diâmetro de 152,4 ± 0,5 mm e altura de


177,8 ± 0,5 mm;
b) colar metálico, com diâmetro de 152,4 ± 0,5 mm e altura de 50,8 mm;
c) disco espaçador metálico, com diâmetro de 150,8 ± 0,5 mm e altura de 61,4 mm;
d) soquete metálico pequeno, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 2.495 g de massa. O
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se ter uma altura de queda de 304,8
mm acima do topo do solo.
e) soquete metálico grande, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 4.536 g de massa. O
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se ter uma altura de queda de
457,2 mm acima do topo do solo;
f) prato-base metálico, perfurado, com ressalto para encaixe do molde, com um diâmetro de
165,1 mm.
g) prato perfurado metálico, com 149,2 mm de diâmetro e 5 mm de espessura, com haste central
metálica, ajustável, constituída de uma parte fixa rosqueada e de uma camisa rosqueada
internamente, com face superior plana para contato com o extensômetro;
h) tripé porta-extensômetro metálico;
i) disco anelar ou em forma de “U” de aço para sobrecarga com 2.270 ± 10 g de massa total, com
diâmetro externo de 149,2 mm e diâmetro interno de 54 mm;
j) extensômetro com curso mínimo de 10 mm graduado em 0,01 mm;
k) prensa composta de:
− quadro formado por base e travessa de ferro fundido e tirantes de aço, apresentando a
travessa um entalhe inferior para suspensão de um conjunto dinamométrico;
− macaco de engrenagem, de operação manual por movimento giratório de uma manivela,
com duas velocidades, sendo que a velocidade uniforme de trabalho é de 1,27 mm por minuto,
acompanhado de um prato reforçado ajustável ao macaco, com 240 mm de diâmetro para suportar o
molde, ou prensa elétrica com ajuste de velocidade;
− conjunto dinamométrico com capacidade de 50 KN sensível a 25 N, constituído por anel
dinamométrico de aço, aferido conforme o método DAER/RS-EL 502/99, com dimensões
compatíveis com a carga acima apresentada, com dispositivo para fixação no entalhe da travessa;
extensômetro graduado em 0,001 mm fixado ao centro do anel, para medir encurtamentos
diametrais; pistão de penetração de aço, com 49,6 mm de diâmetro e com uma altura de cerca de
190 mm, variável conforme as condições de operação, fixado à parte inferior do anel; e
extensômetro graduado em 0,01 mm, com curso maior que 12,7 mm, fixado lateralmente ao pistão,
de maneira que seu pino se apoie no bordo superior do molde;
l) extrator de amostras;
m) tanque de imersão;
n) bloco de concreto com dimensões mínimas de 350 × 350 × 600 mm, nivelado e com superfície
plana;
o) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 1 g;
p) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01g;
q) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3 e 500 cm3;
r) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;
s) régua de aço de 300 mm de comprimento com bordo biselado;
t) bandeja circular metálica, com um diâmetro de 600 mm e uma altura de 60 mm;
u) concha metálica;
v) colher de pedreiro;
w) espátula com lâmina flexível;
x) provetas graduadas de 500 ml e 1000 ml;
y) pinça metálica para retirar objetos da estufa;
z) papel filtro ou similar com diâmetro igual ao do molde;
aa) pincel para limpeza do molde;
ab) cronômetro.

Nota: O processo de compactação utilizando soquete manual pode ser substituído por compactador
mecânico com ajuste automático da altura de queda do soquete e contador de número de golpes.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 2 /10
4 - AMOSTRA

A amostra deve ser preparada de acordo com o método DAER/RS-EL 001/01.

5 - ENSAIO

5.1 - Ensaio umidade ótima (1 ponto)


5.1.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando rodovia, trecho, projeto, número da
ordem de serviço, data e nome do operador.
5.1.2 - Anotar na folha de ensaio os dados referentes ao molde como: “molde no ”, “peso do molde”
e “volume amostra”, determinados previamente segundo método DAER/RS-EL 502/99. Anotar
também os dados de compactação: massa específica aparente seca (“D.máx”), umidade ótima
(“h ótimo”) e “esforço de compactação”.
5.1.3 - Tomar da amostra do ensaio uma porção de aproximadamente 100 g para solos e 500 g para
materiais granulares a fim de determinar a umidade higroscópica conforme DAER/RS-EL 002/99.
5.1.4 - Determinada a umidade higroscópica, pesar a amostra restante com precisão de 1 g, anotar na
folha de ensaio como “peso amostra na umidade higroscópica” e colocá-la em uma bandeja.
Adicionar água na quantidade calculada (ver item 6.2) para levar a amostra à umidade ótima do
ensaio de compactação. Misturar até a completa homogeneização.
5.1.5 - Do material restante na bandeja tomar uma porção de aproximadamente 100 g para solos e
de 500 g para materiais granulares a fim de determinar a umidade de moldagem conforme
DAER/RS-EL 002/99.
5.1.6 - Fixar o molde ao prato-base e ajustar o colar. Inserir o disco espaçador sobre o prato-base e
colocar um disco de papel filtro ou similar sobre o topo do disco espaçador.
5.1.7 - Para a energia de compactação desejada verificar no quadro 1 o tipo de soquete , altura de
queda, número de camadas e o número de golpes que deve ser aplicado em cada camada.

Quadro 1 - Esforços de compactação


AASHO T 180-57
ALTURA AASHO T 99-57 PROCTOR
CILINDRO SOQUETE (AASHO
DE QUEDA (AASHO NORMAL) INTERMEDIÁRIO
MODIFICADO)
grande grande
457,2 mm 5 camadas x 12 5 camadas x 26 5 camadas x 56
(4.536 g)
golpes golpes golpes
grande pequeno
304,8 mm 3 camadas x 56 - -
(2.495 g)
golpes

5.1.8 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço
de compactação desejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e
457,2 mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada
deve ser precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 3 /10
5.1.9 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, passar a espátula na borda interna do
colar para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada. Corrigir
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do
pincel, remover o prato-base e o disco espaçador, pesar anotando na folha de ensaio como “peso do
molde + solo + água”, com precisão de 1 g.
5.1.10 - Colocar o papel filtro ou similar sobre o prato-base perfurado, inverter o molde com o solo
compactado e fixá-lo às hastes do prato-base perfurado. Recolocar o colar.
5.1.11 - Colocar sobre a amostra compactada, no espaço deixado pelo disco espaçador, o prato
perfurado com a haste ajustável e sobre ele dois discos para produzir uma sobrecarga igual ao peso
do pavimento com cerca de 2.270 g cada um. Em nenhum caso o peso total deve ser menor que
4.540 ± 20 g.
5.1.12 - Colocar o molde com os pesos em imersão no tanque com água, permitindo o livre acesso
da água pelo topo e fundo da amostra.
5.1.13 - Apoiar o tripé com o extensômetro nas bordas do colar e fazer imediatamente a leitura
inicial para determinação da expansão. Anotar na folha de ensaio “data”, “hora” e “leitura”.
5.1.14 - Manter a amostra em imersão, com nível constante de água, por um período de 4 dias.
5.1.15 - Após a imersão de 4 dias fazer a leitura final para expansão. Anotar novamente na folha de
ensaio “data”, “hora” e “leitura”.
5.1.16 - Retirar a sobrecarga e o colar do molde e tirá-lo juntamente com o prato base da imersão,
removendo a água livre. Apoiar o conjunto durante 15 minutos sobre os pesos da sobrecarga a fim
de que ocorra o escoamento da água da amostra.
5.1.17 - Colocar no topo da amostra, dentro do molde cilíndrico, o papel filtro ou similar e sobre ele
os mesmos pesos de sobrecarga utilizados no ensaio de expansão, para simular o peso do
pavimento.
5.1.18 - Colocar o conjunto na prensa e assentar o pistão de penetração com a menor carga possível,
mas em nenhum caso com mais de 4.540 g. Ajustar em zero os extensômetros do pistão e do anel
dinamométrico. Esta carga inicial é requerida para assegurar um assentamento satisfatório do pistão
e deve ser considerada como carga nula para determinação da relação pressão - penetração.
5.1.19 - Aplicar a carga sobre o pistão de penetração de modo que a velocidade de penetração seja
de 1,27 mm por minuto. Anotar na folha de ensaio as leituras do extensômetro do anel
dinamométrico para penetração de 0,63; 1,27; 1,90; 2,54; 3,81; 5,08; 7,62; 10,16 e 12,70 mm, como
“leitura defletômetro”, a identificação e a constante (k) do anel dinamométrico utilizado. Pela
tabela de aferição do anel dinamométrico ler as pressões correspondentes às leituras do
extensômetro do anel e anotar, na folha de ensaio como “pressão calculada”. A “pressão
calculada” também pode ser obtida diretamente pela multiplicação da leitura do extensômetro pela
constante do anel dinamométrico.
5.1.20 - Após a penetração, retirar o conjunto da prensa e remover a amostra através do extrator.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 4 /10
5.2 - Ensaio para determinação da curva umidade × ISC ( 6 pontos )
5.2.1 - Obter seis amostras nas umidades de ensaio conforme o método DAER/RS-EL 008/99 sem
reuso de material.
5.2.2 - Proceder a compactação, imersão e leituras de expansão e penetração para cada amostra,
conforme o descrito no item 5.1.

6 - CÁLCULOS E RESULTADOS
6.1 - Determinar a umidade higroscópica :

Ph − Ps
h= × 100
Ps
Onde:

h = teor de umidade, em porcentagem;


Ph = peso do solo úmido;
Ps = peso do solo seco;
Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g.

6.2 - Calcular a quantidade de água necessária para a moldagem como segue:

a) Após determinada a umidade higroscópica calcular o “peso amostra seca” como segue:
100
" peso amostra seca" = " peso amostra na umidade higroscópica" ×
100 + h

Onde:
h = umidade higroscópica

b) Calcular o “peso amostra na umidade ótima”:

100 + h ótimo
" peso amostra na umidade ótima" = " peso amostra seca" ×
100

Onde:
hótimo = umidade ótima do ensaio de compactação

c) Subtrair do “peso amostra na umidade ótima” o “peso amostra na umidade higroscópica” e


anotar na folha de ensaio como “água teórica”.
d) Multiplicar o “peso amostra seca” por 0,5 % e anotar como “água evaporação”.
e) Somar a “água teórica” com a “água evaporação” e anotar como “água total”.
f) A quantidade denominada “água total” corresponde ao peso de água que deve ser adicionado à
amostra para fins de moldagem.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 5 /10
6.3 - Calcular a massa específica aparente seca, procedendo da seguinte forma:
a) subtrair do “peso do molde + solo + água” o “peso do molde” e anotar na folha de ensaio como
“peso do solo + água”;
b) dividir o “peso do solo + água” pelo “volume amostra” e anotar na folha de ensaio como
“densidade do solo úmido”;
c) calcular a massa específica aparente seca, como segue, e anotar na folha de ensaio como
“densidade do solo seco”.

100
γs= "densidade do solo úmido" ×
100 + h1

Onde:
γs = massa específica aparente seca
h1 = umidade de moldagem

6.4 - Calcular a expansão, procedendo da seguinte forma:


a) subtrair da leitura final, após 4 dias de imersão, a leitura inicial no extensômetro;
b) calcular a expansão como uma porcentagem da altura inicial da amostra.

( leitura final - leitura inicial no extensômetro ) (em mm)


Expansão ( % ) = × 100
altura inicial do corpo de prova (em mm)

6.5 - Traçar a curva “pressão - penetração” da seguinte forma:


a) plotar no gráfico da folha de ensaio as pressões de penetração do pistão anotadas na folha de
ensaio como “pressão calculada” em ordenadas e as correspondentes penetrações no eixo das
abcissas.
b) traçar uma curva pelos pontos obtidos.
c) caso a curva “pressão - penetração” apresente inicialmente uma concavidade voltada para cima,
devido a irregularidades na superfície do corpo-de-prova ou outras causas, ajustar a curva da
seguinte maneira (ver anexo 1):
− CASO A - Não necessita correção e a pressão corrigida é igual a calculada.
− CASO B - Neste caso prolongue a parte reta da curva até atingir o eixo das abcissas. Este ponto
de interseção será a nova origem, sendo “b” a distância entre o “zero inicial” e o “zero corrigido”
retirar do gráfico as pressões para as penetrações (2,54+b) mm e (5,08+b) mm e anotar na folha de
ensaio como “pressão corrigida” no espaço correspondente as penetrações de 2,54 mm e 5,08 mm,
respectivamente.
− CASO C - Neste caso traçar pelo ponto de inflexão da curva (Pi) uma tangente até atingir o eixo
das abcissas. Este ponto de interseção será a nova origem. Sendo “c” a distância entre o “zero
inicial” e o “zero corrigido” retirar do gráfico as pressões para as penetrações (2,54+c) mm e
(5,08+c) mm e anotar na folha de ensaio como “pressão corrigida” no espaço correspondente as
penetrações de 2,54 mm e 5,08 mm, respectivamente.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 6 /10
6.6 - Calcular o Índice Suporte Califórnia (ISC) da seguinte forma:

pressão corrigida p/penetração 2,54 mm


ISC ( 2,54 mm ) = × 100
70,3
Anotar como ISC no espaço correspondente à penetração de 2,54 mm.

pressão corrigida p/penetração 5,08 mm


ISC ( 5.08 mm ) = × 100
105,4
Anotar como ISC no espaço correspondente à penetração de 5,08 mm.

Nota: Considera-se que 70,3 e 105,4 kg/cm2 correspondem às pressões para o material padrão
nas respectivas penetrações.
Considerar como resultado final o Índice de Suporte Califórnia o maior dos dois valores.
6.7 - Determinar o Índice de Suporte Califórnia final para o caso de ensaio utilizando com seis
pontos da seguinte forma:
a) Traçar a curva de compactação através dos pontos obtidos pela marcação da massa específica
aparente do solo seco, em ordenadas e dos teores de umidade correspondentes em abcissas. A
ordenada máxima da curva corresponde a massa específica aparente máxima do solo seco e o valor
da abcissa correspondente é a umidade ótima.
b) Traçar a curva “umidade × ISC” através dos pontos obtidos pela marcação do ISC, em ordenadas
e dos teores de umidade correspondentes em abcissas. Desenhar esta curva na mesma folha da curva
de compactação, utilizando a mesma escala no eixo das abcissas. A ordenada correspondente à
umidade ótima antes determinada é o valor do ISC.

7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) DAER/RS-ME-8 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia;


2) ABNT-NBR 9895/1987 - Solo - Índice de Suporte Califórnia;
3) DNER 049/94 - Solos - Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não
trabalhadas;
4) The Asphalt Institute - Soils Manual for Design of Asphalt Pavement Structures (MS-10) - 1963.

8 - ANEXOS

ANEXO 1 - Gráfico de Correção de Curvas Pressão - Penetração


ANEXO 2 - Figuras
ANEXO 3 - Folha de ensaio

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 7 /10
ANEXO 1 - GRÁFICO

CORREÇÃO DE CURVAS “PRESSÃO-PENETRAÇÃO”


98

CASO A

84
CASO B
Nenhuma
correção
requerida
70

CASO C

Carga no 56
pistão
em Penetração corrigida
kg/cm2 5,08 mm
42

28 Penetração corrigida
2,54 mm

Corrigida para forma


14 côncava para cima

Corrigida para irregularidades


de superfície

0
b
c
0,635 2,54 5,08 7,62 10,16 12,70

Penetração em mm

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 8 /10
ANEXO 2 - FIGURAS

Figura 1 - Prensa CBR com conjunto dinamométrico

4
5 9

3
7
6
1
8
10
2

Figura 2 - Acessórios
1 - Molde metálico de forma cilíndrica
2 - Prato perfurado com haste central metálico
3 - Tripé porta-extensômetro metálico
4 - Extensômetro
5 - Disco espaçador metálico
6 - Prato-base metálico
7 - Disco anelar de aço para sobrecarga
8 - Disco de aço em forma de “U” para sobrecarga
9 - Soquete metálico
10 - Régua de aço

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) p. 9 /10
UNP
RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ..............................................
Laboratório TRECHO: ...................................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .................................

ENSAIO ÍNDICE SUPORTE CALIFÓRNIA


DADOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPACTAÇÃO RESULTADOS
Molde No .............................................. D. máx. ................................. kg/dm3 Densidade Aparente Seca: ................... kg/dm3
Ponto No ............................................... I.S.C. : ...................... %
Esforço de Compactação: ....................... h ótimo ................................... % Expansão : ...................... %
DADOS DO ANEL PENETRAÇÃO
Anel No ........................................................... Tempo em Penetração Leitura Pressão I.S.C.
Constante K ..................................................... minuto em mm Defletômetro Calculada Corrigida %
EXPANSÃO 0,5 0,63
Data Hora Leitura Diferença Expansão 1,0 1,27
1,5 1,90
2,0 2,54
3,0 3,81
4,0 5,08
6,0 7,62
DETERMINAÇÃO DE TEOR DE 8,0 10,16
UMIDADE HIGROSCÓPICA 10,0 12,70
o
Cápsula n
Peso úmido + cápsula CURVA PRESSÃO - PENETRAÇÃO
20
Peso seco + cápsula
Peso da água 19
Peso da cápsula
18
Peso do solo seco
Teor de umidade 17
Teor de umid. médio
16
MOLDAGEM
Peso amostra seca 15

Peso amostra na umid. ótima 14


Peso amostra na umid. higroscópica
13
Teórica
Evaporação 12
Total
11
PRESSÃO

DENSIDADE APARENTE SECA


Volume amostra 10
Peso do Molde + solo + água
9
Peso do Molde
Peso do solo + água 8
Densidade solo úmido 7
Densidade solo seco
DETERMINAÇÃO DE TEOR DE UMIDADE 6

DE MOLDAGEM 5
o
Cápsula n
4
Peso úmido + cápsula
3
Peso seco + cápsula
Peso da água 2

Peso da cápsula 1
Peso do solo seco 0
Teor de umidade 0,6 3 1,2 7 1,9 0 2,54 3 ,8 1 5 ,0 8 7 ,6 2 1 0 ,1 6 12 ,7 0

Teor de umid. médio PENETRAÇÃO


DAER/RS-EL 010/01

Determinação da massa específica real dos grãos


UNP
DETERMINAÇÃO DA MASSA DAER/RS
Laboratório ESPECÍFICA REAL DOS GRÃOS EL 010/01
Central p. 1/6

1 - OBJETIVO

Determinar a massa específica real dos grãos que passam na peneira no 4 (7,6 mm), por meio
de picnômetro.

2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES

− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostras de solos.


− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório.
− DAER/RS-EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório.

3 - EQUIPAMENTOS

a) dispersor elétrico com hélices metálicas substituíveis e copo munido de chicanas metálicas, com
velocidade entre 8.000 e 10.000 rpm;
b) estufa capaz de manter a temperatura entre 105 oC e 110 oC;
c) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3;
d) balança com capacidade de 1 kg sensível a 0,01 g;
e) picnômetro de 500 cm3 ou 1000 cm3;
f) bomba de vácuo com registros, vacuômetro e conexões, capaz de aplicar um vácuo de 88 KPa
(66 cm de Hg a 0 oC), para remoção de ar aderente às partículas de solo;
g) termômetro graduado em 0,5 oC, de 0 a 50 oC;
h) funil de vidro;
i) conta-gotas;
j) cápsula de porcelana ou similar com capacidade de 500 ml.
k) bisnaga plástica ou bulbo de borracha.

4 - AMOSTRA

A amostra deve ser preparada conforme o método DAER/RS-EL 001/99.

5 - ENSAIO

5.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio, identificando rodovia, trecho,projeto, número da


ordem de serviço, data e nome do operador.
5.2 - Tomar 100 g de material para determinar a umidade higroscópica da amostra conforme o
método DAER/RS-EL 002/99.
5.3 - Obter, por quarteamento, aproximadamente 50 g de amostra para solos argilosos e siltosos e de
aproximadamente 60 g para solos arenosos, se utilizado picnômetro de 500 cm3. Caso seja utilizado
picnômetro de 1.000 cm3 tomar aproximadamente o dobro de material. Proceder para cada amostra
conforme os itens a seguir.
5.4 - Anotar na folha de ensaio a quantidade de amostra tomada como “peso da amostra úmida”,
com resolução de 0,01 g.
5.5. - Colocar a amostra na cápsula de porcelana e adicionar a quantidade mínima de água destilada
que garanta a total imersão do material. Deixar em imersão por um período mínimo de 12 horas.
5.6 - Após a imersão despejar o solo com a água no copo de dispersão, remover todo o material que
ainda permanecer na tigela com o auxílio da bisnaga ou bulbo.
5.7 - Adicionar água destilada até cerca de metade do volume do copo e dispersar durante 15
minutos.
5.8 - Transferir a amostra para o picnômetro, com auxílio de funil de vidro. Lavar o copo de
dispersão e o funil com água destilada para completa remoção do material, tomando-se a precaução,
de evitar a perda do mesmo ou a aderência nas paredes do picnômetro.
5.9 - Anotar na folha de ensaio o número do picnômetro.
5.10 - Completar com água destilada até atingir aproximadamente metade do volume do
picnômetro.
5.11 - Aplicar vácuo de, no mínimo, 88 KPa (66 cm de Hg a 0 oC) durante pelo menos 15 minutos,
agitar o picnômetro a intervalos regulares de tempo, sem provocar turbulência no conteúdo.
5.12 - Completar o conteúdo do picnômetro com água destilada até 1 cm abaixo da base do gargalo
e aplicar novamente o vácuo durante 15 minutos.
Nota: Caso houver dificuldade para remoção total do ar, colocar o picnômetro em banho-maria por
um período mínimo de 30 minutos.
5.13 - Adicionar água destilada até 1 cm abaixo da marca de referência do picnômetro.
5.14 - Deixar o picnômetro em repouso até que se equilibre com a temperatura do ambiente.
5.15 - Completar o picnômetro com água destilada até que a base do menisco coincida com a marca
de referência. Utilizar o conta-gotas para maior precisão.
5.16 - Enxugar a parte externa do picnômetro e a parte interna do gargalo acima do menisco.
5.17 - Pesar o picnômetro com a água e o solo (com precisão de 0,01 g) e anotar este valor na folha
de ensaio como “peso pic. + solo + água”.
5.18 - Determinar a temperatura do conteúdo do picnômetro com precisão de 0,5 oC.
5.19 - Obter a massa do picnômetro com água até a marca de referência, conforme um dos
procedimentos abaixo:
A - Curva de calibração:
Obter da curva de calibração do picnômetro, determinada conforme o método
DAER/RS-EL 502/99, a massa do picnômetro com água na temperatura correspondente à
determinada no ensaio. Anotar este valor na folha de ensaio como “peso picnômetro + água”.
B - Determinação direta:

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 010/01 - Determinação da massa específica real dos grãos p. 2 /6
Após o período de imersão, determinar o peso do picnômetro + água. Para tanto, encher o
picnômetro com água destilada até cerca de metade do seu volume, aplicar vácuo de no mínimo
88 KPa (66 cm Hg a 0 oC) durante 15 minutos, completar o picnômetro com água destilada até 1 cm
abaixo da marca de referência, aplicar vácuo novamente durante mais 15 minutos. Completar o
picnômetro, utilizando um conta-gotas, até que a base do menisco coincida com a marca de
referência. Enxugar a parte externa do picnômetro e a parte interna do gargalo acima do menisco,.
Pesar o picnômetro com a água (com precisão de 0,01 g) e anotar este valor na folha de ensaio como
“peso picnômetro + água”.

6 - CÁLCULOS E RESULTADOS

6.1 - Determinar a umidade higroscópica pela fórmula:


Ph − Ps
h= × 100
Ps
Onde:
h = teor de umidade, em porcentagem;
Ph = peso do solo seco;
Ps = peso do solo seco em estufa a 105 °C -110 °C até constância de peso.

Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g.

6.2 - Determinar o peso seco do solo pela fórmula:

100
PSS = PSH ×
100 + h
Onde:
PSS = peso do solo seco;
PSH = peso do solo úmido;
h = teor de umidade, em porcentagem;

6.3 - Determinar a massa específica real através da fórmula:


PSS
δ= × δT
PPA+PSS - PPSA

Onde:

δ = massa específica real, em g/cm3.


PSS = peso do solo seco, em g;
PPA = “peso picnômetro+água”, em g;
PPSA = “peso pic.+solo+água”, em g;
δT = massa específica da água, na temperatura T de ensaio, obtida na tabela em anexo.

6.4 - Considerar os ensaios satisfatórios quando os seus resultados não diferirem de mais que
0,02 g/cm3.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 010/01 - Determinação da massa específica real dos grãos p. 3 /6
6.5 - O resultado final, média obtida de pelo menos dois ensaios considerados satisfatórios
conforme item 6.4, deve ser expresso com três algarismos significativos, em g/cm3.

7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) DNER-ME 093/94 - Solos - determinação da densidade real;


2) ABNT-NBR 6508/1984 - Grãos de solos que passam na peneira 4,8 mm - Determinação da
massa específica.

8- ANEXOS

ANEXO 1 - FOLHA DE ENSAIO


ANEXO 2 - TABELA

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 010/01 - Determinação da massa específica real dos grãos p. 4 /6
UNP RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
TRECHO: ...........................................................................................................................................
Laboratório O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ..........................
Central

MASSA ESPECÍFICA REAL DOS GRÃOS

REGISTRO:
Umidade Higroscópica Peso da Amostra Úmida
o
Cápsula N : Picnômetro No
Amostra Úmida + Cápsula ( g ) Temperatura ( °C )
Amostra Seca + Cápsula ( g ) Peso Picnômetro + Água
Peso da Água ( g ) Peso Pic. + Solo + Água
Peso da Amostra Seca ( g ) Peso Solo Seco
Teor de Umidade ( % ) Massa Esp. Real
Teor de Umidade Médio ( % ) Massa Esp. Real ( g/cm3 ) Média

REGISTRO:
Umidade Higroscópica Peso da Amostra Úmida
o
Cápsula N : Picnômetro No
Amostra Úmida + Cápsula ( g ) Temperatura ( °C )
Amostra Seca + Cápsula ( g ) Peso Picnômetro + Água
Peso da Água ( g ) Peso Pic. + Solo + Água
Peso da Amostra Seca ( g ) Peso Solo Seco
Teor de Umidade ( % ) Massa Esp. Real
Teor de Umidade Médio ( % ) Massa Esp. Real ( g/cm3 ) Média

REGISTRO:
Umidade Higroscópica Peso da Amostra Úmida
o
Cápsula N : Picnômetro No
Amostra Úmida + Cápsula ( g ) Temperatura ( °C )
Amostra Seca + Cápsula ( g ) Peso Picnômetro + Água
Peso da Água ( g ) Peso Pic. + Solo + Água
Peso da Amostra Seca ( g ) Peso Solo Seco
Teor de Umidade ( % ) Massa Esp. Real
Teor de Umidade Médio ( % ) Massa Esp. Real ( g/cm3 ) Média

REGISTRO:
Umidade Higroscópica Peso da Amostra Úmida
o
Cápsula N : Picnômetro No
Amostra Úmida + Cápsula ( g ) Temperatura ( °C )
Amostra Seca + Cápsula ( g ) Peso Picnômetro + Água
Peso da Água ( g ) Peso Pic. + Solo + Água
Peso da Amostra Seca ( g ) Peso Solo Seco
Teor de Umidade ( % ) Massa Esp. Real
Teor de Umidade Médio ( % ) Massa Esp. Real ( g/cm3 ) Média
ANEXO 2 - TABELA

Tabela - Massa específica da água, em g/cm3, entre 0oC e 40 oC


°C 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
0 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999
1 99 99 99 99 99 99 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000
2 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000
3 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000
4 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000
5 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000
6 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999
7 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999
8 99 99 99 99 99 98 98 98 98 98
9 98 98 98 98 98 98 98 98 97 97
10 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9996
11 96 96 96 96 96 96 96 96 95 95
12 95 95 95 95 95 95 95 94 94 94
13 94 94 94 94 94 93 93 93 93 93
14 93 93 92 92 92 92 92 92 92 91
15 0,9991 0,9991 0,9991 0,9991 0,9991 0,9990 0,9990 0,9990 0,9990 0,9990
16 90 90 89 89 89 89 89 89 88 88
17 88 88 88 87 87 87 87 87 87 86
18 86 86 86 86 85 85 85 85 85 85
19 84 84 84 84 84 83 83 83 83 83
20 0,9982 0,9982 0,9982 0,9982 0,9981 0,9981 0,9981 0,9981 0,9981 0,9980
21 80 80 80 80 79 79 79 79 78 78
22 78 78 78 77 77 77 77 76 76 76
23 76 75 75 75 75 74 74 74 74 74
24 73 73 73 73 72 72 72 72 71 71
25 0,9971 0,9970 0,9970 0,9970 0,9970 0,9969 0,9969 0,9969 0,9969 0,9968
26 68 68 68 67 67 67 67 66 66 66
27 65 65 65 65 64 64 64 63 63 63
28 62 62 62 62 61 61 61 61 60 60
29 60 59 59 59 59 58 58 58 57 57
30 0,9957 0,9956 0,9956 0,9956 0,9956 0,9955 0,9955 0,9955 0,9954 0,9954
31 54 53 53 53 52 52 52 51 51 51
32 51 50 50 50 49 49 49 48 48 48
33 47 47 47 46 46 46 45 45 45 44
34 44 44 43 43 43 42 42 42 41 41
35 0,9941 0,9940 0,9940 0,9940 0,9939 0,9939 0,9939 0,9938 0,9938 0,9937
36 37 37 36 36 36 35 35 35 34 34
37 34 33 33 32 32 32 31 31 31 30
38 30 30 29 29 28 28 28 27 27 27
39 26 26 25 25 25 24 24 24 23 23
40 22

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 010/01 - Determinação da massa específica real dos grãos p. 5 /6
DAER/RS-EL 301/99

Determinação do teor de umidade em campo


UNP
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE DAER/RS
Laboratório UMIDADE EM CAMPO EL 301/99
Central p. 1/5

1 - OBJETIVO

Este método descreve o procedimento para determinar o teor de umidade de solos ou


agregados miúdos em campo.

2 - MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE EM CAMPO

2.1 - MÉTODO DA FRIGIDEIRA

2.1.1 - EQUIPAMENTOS

a) frigideira;
b) bico de gás ou fogareiro;
c) espátula com lâmina flexível;
d) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;
e) espelho.

2.1.2 - AMOSTRA

Tomar cerca de 100 g de material a ser ensaiado.

2.1.3 - ENSAIO

Pesar a frigideira (P frigideira), colocar a amostra e pesar novamente (P frigideira + amostra úmida).
Levar a frigideira à chama e revolver o material até sua secagem. O material é considerado
seco quando não mais se apresentar vapor d’água no espelho.
Pesar a frigideira com o material seco (P frigideira + amostra seca).

2.1.4 - CÁLCULO E RESULTADO

Determinar o teor de umidade pela fórmula:

Pfrigideira + amostra úmida − Pfrigideira + amostra seca


H= × 100
Pfrigideira + amostra seca − Pfrigideira

Onde:
H = teor de umidade, em porcentagem;
Pfrigideira = peso da frigideira, em g;
Pfrigideira + amostra úmida = peso da frigideira mais amostra úmida, em g;
Pfrigideira + amostra seca = peso da frigideira mais amostra seca, em g;

2.2 - MÉTODO DO ÁLCOOL

2.2.1 - EQUIPAMENTOS

a) cápsula metálica de fundo perfurado e suporte, conforme figura, em anexo;


b) espátula com lâmina flexível;
c) pinça metálica;
d) álcool etílico;
e) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;
f) peneira no 10 (2,00 mm).

2.2.2 - AMOSTRA

Tomar cerca de 50 g de material a ser ensaiado, passando na peneira no 10 (2,00 mm).

2.2.3 - ENSAIO

Pesar o recipiente metálico (Precipiente), colocar a amostra e pesar novamente (Precipiente + amostra
úmida).

Despejar o álcool etílico na amostra espalhada, homogeneizar e colocar fogo. Repetir esta
operação mais duas vezes.
Pesar o recipiente metálico com o material seco (Precipiente + amostra seca).

2.2.4 - CÁLCULO E RESULTADO

Determinar o teor de umidade pela fórmula:

Precipiente + amostra úmida − Precipiente + amostra seca


H= × 100
Precipiente + amostra seca − Precipiente

Onde:
H = teor de umidade, em porcentagem;
Precipiente = peso do recipiente, em g;
Precipiente + amostra úmida = peso do recipiente mais amostra úmida, em g;
Precipiente + amostra seca = peso do recipiente mais amostra seca, em g;

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 301/99 - Determinação do teor de umidade em campo p. 2 /5


2.3 - MÉTODO “SPEEDY”

2.3.1 - EQUIPAMENTOS

a) Conjunto “Speedy” contendo câmara de pressão com tampa, manômetro e esferas de aço para
quebrar as ampolas;
b) Ampolas com cerca de 6,5 g de carbureto de cálcio.

2.3.2 - AMOSTRA

A quantidade de amostra a ser tomada deve seguir a tabela abaixo:

Umidade estimada (%) Peso da amostra (g)


5 20
10 10
20 5
30 ou mais 3

2.3.3 - ENSAIO

Pesar a amostra e colocar na câmara do aparelho “Speedy”.


Introduzir na câmara duas esferas de aço, seguidas da ampola de carbureto de cálcio,
deixando-a deslizar com cuidado pelas paredes da câmara, a fim de evitar que se quebre.
Colocar a tampa do aparelho e vedá-lo.
Agitar violentamente o aparelho, de modo que se inverta a posição da tampa (para cima e para
baixo), repetir várias vezes estes movimentos para quebrar a ampola e misturar o carbureto de cálcio
à amostra. Movimentar o conjunto até que a pressão, lida no manômetro, se estabilize, o que indica
que toda a água livre existente na amostra reagiu com o carbureto. Anotar a leitura do manômetro.
Com o peso da amostra e a leitura do manômetro obter na tabela de aferição do aparelho o
teor de umidade relativo à amostra total úmida, em porcentagem, húmida.

2.3.4 - CÁLCULO E RESULTADO

Para determinar a umidade em relação ao peso do solo seco, utiliza-se a fórmula:

h úmido
h seco = × 100
100 − h úmido
Onde:
hseco = teor de umidade em relação ao peso do material seco, em porcentagem;
húmido = umidade dada pelo aparelho “Speedy”, em relação à amostra total úmida.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 301/99 - Determinação do teor de umidade em campo p. 3 /5


3 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) DAER/RS - Determinação da umidade pelo método expedito “Speedy”;


2) DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos - determinação da umidade com emprego
do “Speedy”;
3) DNER-ME 088/94 - Solos - Determinação da umidade pelo método expedito do álcool.

4 - ANEXOS

ANEXO I - FIGURA

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 301/99 - Determinação do teor de umidade em campo p. 4 /5


ANEXO I - Figura (DNER-ME 088/94)

4,0

perspectiva

φ 0,1

φ 6,5 φ 0,6
0,1

vista de cima

unidade de medida : centímetro (cm)

Figura - Cápsula metálica de fundo perfurado para


determinação da umidade pelo processo do álcool

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 301/99 - Determinação do teor de umidade em campo p. 5 /5


DAER/RS-EL 302/99

Determinação da densidade de campo dos solos


UNP
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DAER/RS
Laboratório DE CAMPO DOS SOLOS EL 302/99
Central p. 1/17

1 - OBJETIVO

Este método descreve o procedimento para determinar a densidade de campo de solos ou de


agregados. A densidade de campo tem por finalidade verificar se a camada executada tem a
densidade que é exigida pelas especificações.

2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES

− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório.


− DAER/RS-EL 301/99 - Determinação do teor de umidade em campo.

3 - MÉTODOS

Quase todos os métodos de determinação de densidade de campo se baseiam na determinação


de três elementos:
− peso do material;
− volume ocupado pelo material;
− umidade do material.
Em todos os métodos, o peso e a umidade do material são determinadas da mesma forma, o
que difere de um método para outro é a maneira de determinação do volume e é o que dá o nome ao
método de determinação da massa específica.
Os métodos mais comumente empregados são os seguintes:
− Método do Frasco de Areia;
− Método do Cilindro Biselado;
− Método do Óleo;
− Método do Balão;
− Método da Parafina.

3.1 - MÉTODO DO FRASCO DE AREIA

3.1.1 - EQUIPAMENTOS

a) frasco de plástico com capacidade mínima de 3.500 cm3, dotado de gargalo rosqueado, com funil
metálico de diâmetro interno mínimo de 152 mm, provido de registro e de rosca para se atarraxar ao
frasco;
b) bandeja metálica quadrada de aproximadamente 300 mm de lado e de borda de 25 mm de altura,
com orifício circular no centro, dotado de rebaixo para apoio do funil;
c) pá de mão;
d) talhadeira de aço;
e) marreta de 1 kg;
f) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;
g) balança com capacidade de 10 kg, sensível a 1 g;
h) cilindro metálico de volume conhecido (cerca de 2000 cm3), cujo diâmetro interno seja igual ao
diâmetro interno do funil do frasco de areia, para determinação da massa específica aparenta seca da
areia;
i) areia limpa, seca e com granulometria entre as peneiras no 30 (0,59 mm) e no 50 (0,297 mm);
j) recipiente que permita guardar amostra sem perda de umidade, antes de sua pesagem;
k) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 oC e 110 oC, ou instrumentos que
permitam a determinação do teor de umidade.

3.1.2 - ENSAIO

3.1.2.1 - Determinação da massa específica aparente seca da areia

Determinar o peso (Pcilindro) e o volume do cilindro (Vcilindro) a ser utilizado nesta aferição e
posteriormente, através do conjunto frasco + funil, encher o cilindro, deixando a areia cair
livremente. Quando o cilindro estiver cheio, retirar o conjunto, emparelhar a areia na boca do
cilindro e pesar o cilindro com a areia (Pcilindro + areia).
Obter o peso da areia contida no cilindro como:

Pareia = Pcilindro + areia - Pcilindro

Calcular a massa específica aparente seca da areia como sendo:

γareia =
Pareia
Vcilindro

Repetir três vezes esta determinação, adotando como resultado a média dos três valores.

3.1.2.2 - Determinação do peso da areia no funil e orifício no rebaixo da bandeja

Encher o frasco com areia, fechar o registro, retirar todo o material do interior do funil e pesar
o conjunto frasco + funil com areia (Pconjunto + areia), com precisão de 1 g.
Instalar o conjunto apoiando o funil no rebaixo da bandeja e esta sobre uma superfície plana e
horizontal, abrir o registro, que deve ser fechado depois que a areia cessar de fluir no interior do
frasco. Retirar todo o material do interior do funil e pesar o conjunto frasco + funil com a areia
restante (Pconjunto + areia restante).

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 2 /17
Obter o peso da areia consumida no funil e no orifício como:

Pareia consumida = Pconjunto + areia - Pconjunto + areia restante

Repetir três vezes esta determinação, adotando como resultado a média dos três valores.

3.1.2.3 - Determinação da massa específica aparente no campo

Limpar e regularizar a superfície da camada, deixando-a plana e horizontal, colocar a bandeja


de maneira que esta fique totalmente em contato com a superfície.
Escavar com o auxílio de pá de mão, talhadeira e marreta uma cavidade cilíndrica limitada
pelo orifício central da bandeja, até atingir toda a espessura da camada e sempre que possível
obedecer a recomendação dos seguintes volumes mínimos de material:

Diâmetro Máximo Volume (cm3)


2” (50,8 mm) 2.830
1” (25,4 mm) 2.120
1/2” (12,7 mm) 1.420

Pesar o material escavado (Pmaterial) e determinar seu teor de umidade (h) conforme o método
DAER/RS-EL 002/99.
Pesar o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia.
Instalar o conjunto com areia no rebaixo da bandeja e abrir o registro, que deve ser fechado
depois que a areia cessar de fluir no interior do frasco. Retirar o conjunto frasco + funil com a areia
restante e pesá-lo (Pconjunto + areia restante).
Recuperar a areia do furo e colocá-la num saco. A areia deve ser repeneirada e seca antes de
ser reempregada.
Notas:
1) Este método pode ser empregado para todos os tipos de solo, sendo obrigatório para os que
tenham pedregulho ou sejam granulares.
2) A cavidade não deve ter material solto em suas paredes, que devem estar lisas e não
apresentar reentrâncias.
3) As pesagens devem ser feitas com precisão de 1 g.
4) A bandeja depois de assentada só pode ser removida após o término do ensaio.

3.1.3 - CÁLCULOS E RESULTADOS

Obter o peso da areia na cavidade como:


Pareia na cavidade = Pconjunto + areia - Pconjunto + areia restante - Pareia consumida

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 3 /17
Onde:
Pareia consumida é o peso da areia consumida no funil e orifício no rebaixo da bandeja,
determinado no item 3.1.2.2.
Calcular a massa específica aparente seca do material como segue:

Pmaterial 100
γmaterial = γareia ×
Pareia na cavidade
×
100 + h

Onde:

γmaterial = massa específica aparente seca do material da camada;


γareia = massa específica aparente seca da areia;
Pmaterial = peso úmido do material escavado;
Pareia na cavidade = peso da areia consumida na cavidade;
h = teor de umidade do material da camada, em porcentagem.

3.2 - MÉTODO DO CILINDRO BISELADO

3.2.1 - EQUIPAMENTOS

a) conjunto cravador composto pelo soquete, haste-guia e sapata.


b) colarinho em aço, destacável, dotado de quatro orifícios diametralmente opostos, com rebaixo
para encaixe no tarugo da haste guia;
c) cilindro biselado em aço, com capacidade de aproximadamente 1000 cm3 e diâmetro de
101,6 mm (4” );
d) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;
e) balança com capacidade de 10 kg, sensível a 1 g;
f) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105oC e 110oC ou instrumentos que
permitam a determinação do teor de umidade;
g) recipiente que permita guardar amostra sem perda de umidade, antes de sua pesagem;
h) pá e picareta;
i) régua de aço biselada de 300 mm;
j) espátulas de lâmina flexível.

3.2.2 - ENSAIO

3.2.2.1 - Determinação da massa e volume do cilindro

Determinar o peso (Pcilindro) e o volume (Vcilindro) do cilindro conforme método


DAER/RS-EL 502/99.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 4 /17
3.2.2.2 - Determinação da massa específica aparente no campo

Lubrificar o cilindro internamente com óleo. Limpar e regularizar a superfície da camada,


deixando-a plana e horizontal.
Assentar o cilindro de cravação na superfície do solo e montar o restante do conjunto de
cravação.
Iniciar a cravação do cilindro, por intermédio da queda livre do soquete de cravação, tendo-se
o cuidado de manter o conjunto na posição vertical, evitando que oscile de um lado para outro. A
cravação deve ser contínua até que o cilindro fique com sua borda superior 1 cm abaixo da
superfície do terreno.
Remover o conjunto de cravação, mantendo-se o cilindro na posição. Escavar o solo ao redor
do cilindro utilizando pá e picareta e retirá-lo de forma que fique com no mínimo 5 cm de solo
abaixo de sua borda inferior.
Aparar cuidadosamente o solo nas duas bordas do cilindro, deixando o solo nivelado por meio
de régua biselada e pesar o cilindro com o solo (Pcilindro + solo).
Extrair a amostra do cilindro e retirar uma porção da parte central para determinar o seu teor
de umidade (h) conforme os método DAER/RS-EL 002/99.

Notas:
1) Este método é empregado unicamente para solos finos, isentos de pedregulho, coesivos e
não muito duros.
2) O solo não deve ser compactado dentro do cilindro pelo peso de cravação.
3) Repetir a operação caso a amostra dentro do cilindro esteja amolgada ou fissurada.
4) As pesagens devem ser feitas com precisão de 1 g.

3.2.3 - CÁLCULOS E RESULTADOS

Obter o peso do solo contido no cilindro como:

Psolo = Pcilindro + solo - Pcilindro

Calcular a massa específica aparente seca do solo como segue:


Psolo 100
γsolo = V ×
100 + h
cilindro

Onde:

γsolo = massa específica aparente seca do solo da camada;


Psolo = peso úmido do solo contido no cilindro;
Vcilindro = volume do cilindro que é igual ao volume do solo contido no mesmo;
h = teor de umidade do material da camada, em porcentagem.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 5 /17
3.3 - MÉTODO DO ÓLEO

3.3.1 - EQUIPAMENTOS

a) recipiente para 5 litros de óleo;


b) proveta de vidro incolor, com capacidade de 1000 ml, graduada em 1 ml;
c) óleo SAE 40;
d) bandeja metálica provida de orifício central com 100 mm de diâmetro;
e) pá de mão;
f) talhadeira de aço;
g) marreta de 1 kg;
h) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;
i) balança com capacidade de 10 kg, sensível a 1 g;
j) recipiente que permita guardar amostra sem perda de umidade, antes de sua pesagem;
k) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 oC e 110 oC ou instrumentos que
permitam a determinação do teor de umidade;

3.3.2 – ENSAIO

3.3.2.1 – Determinação da massa específica do óleo

Pesar a proveta graduada vazia. Encher esta proveta com óleo até certo nível, procedendo-se
então a nova pesagem. A diferença entre as duas pesagens representa o peso do óleo (Póleo). A
massa específica do óleo (γóleo) é obtida pela divisão do peso do óleo pelo seu volume (Vóleo)
fornecido pela leitura do nível do óleo na proveta.

P óleo
γóleo =
Vóleo

Repetir três vezes esta determinação adotando como resultado a média dos três valores.

3.3.2.2 - Determinação da massa específica aparente no campo

Limpar e regularizar a superfície da camada, deixando-a plana e horizontal, colocar a bandeja


de maneira que esta fique totalmente em contato com a superfície.
Escavar com o auxílio de pá de mão, talhadeira e marreta uma cavidade cilíndrica limitada
pelo orifício central da bandeja e com a profundidade da espessura da camada. Pesar o material
escavado (Pmaterial) e determinar seu teor de umidade (h) conforme os métodos DAER/RS-EL
002/99.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 6 /17
Pesar o recipiente com óleo (Precipiente + óleo) e encher a cavidade, em seguida pesar novamente
o recipiente com o óleo restante (Precipiente + óleo restante). Recuperar o óleo empregado na cavidade
por meio de uma bomba manual, tomando-se precauções para que o óleo não seja contaminado pelo
solo.
Notas:
1) Este método é empregado para solos, mesmo contendo pedregulhos, que não apresentam
estrutura porosa que possibilite infiltração do óleo.
2) A cavidade não deve ter material solto em suas paredes, que devem estar lisas e não
apresentar reentrâncias.
3) As pesagens devem ser feitas com precisão de 1 g.
4) Poderá ser empregado um cilindro de madeira pesada ou metal de volume conhecido, que
será colocado dentro da cavidade, sendo a parte restante preenchida com óleo. O volume total a ser
considerado na determinação da massa específica da camada é a soma do volume do óleo
consumido mais o volume do cilindro.

3.3.3 - CÁLCULOS E RESULTADOS

Obter o peso do óleo na cavidade como:

Póleo na cavidade = Precipiente + óleo - Precipiente + óleo restante

Calcular a massa específica aparente seca do material como segue:

Pmaterial 100
γmaterial = γóleo × ×
Póleo na cavidade 100 + h

Onde:

γmaterial = massa específica aparente seca do material da camada;


γóleo = massa específica do óleo;
Pmaterial = peso úmido do material escavado;
Póleo na cavidade = peso do óleo consumido na cavidade;
h = teor de umidade do material da camada em porcentagem.

3.4 - MÉTODO DO BALÃO

3.4.1 - EQUIPAMENTOS

a) Conjunto para determinação do volume constituído de:

- Proveta de vidro incolor com capacidade de 1,5 litros, graduada em 5 ml;

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 7 /17
- Tubo metálico para proteção da proveta de vidro, provido de abertura para permitir as leituras na
proveta e alça para o transporte;
- Base metálica, à qual se fixam a proveta e o tubo metálico, dotada de dispositivo para adaptação
do balão de borracha e do registro da bomba destinada a produzir pressão ou vácuo no interior
da proveta;
b) balões de borracha;
c) bandeja metálica provida de orifício central com 100 mm de diâmetro, na qual se instala a base
metálica;
d) pá de mão;
e) talhadeira de aço;
f) marreta de 1 kg;
g) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;
h) balança com capacidade de 10 kg, sensível a 1 g;
i) recipiente que permita guardar amostra sem perda de umidade, antes de sua pesagem;
j) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C ou instrumentos que
permitam a determinação do teor de umidade;
k) recipiente para 5 litros de água;

3.4.2 - ENSAIO

3.4.2.1 - Determinação do volume do aparelho

Encher com água a proveta graduada até a última referência da escala e montar o aparelho
sobre uma superfície plana e horizontal.
Conectar a bomba de borracha à base do aparelho e abrir o registro. Exercer pressão no
interior da proveta, acionando a bomba de borracha, até ser obtida leitura constante Laparelho .
Inverter a posição da bomba de borracha no dispositivo da base, acionando-a de modo a
produzir vácuo no interior da proveta, a fim de promover o retorno do balão de borracha ao interior
da proveta. Fechar o registro.

3.4.2.2 - Determinação da massa específica aparente no campo

Limpar e regularizar a superfície da camada, deixando-a plana e horizontal, colocar a


bandeja de maneira que esta fique totalmente em contato com a superfície.
Escavar com o auxílio de pá de mão, talhadeira e marreta uma cavidade cilíndrica limitada
pelo orifício central da bandeja e com a profundidade da espessura da camada. Pesar o material
escavado (Pmaterial) e determinar seu teor de umidade (h) conforme o método DAER/RS-EL 002/99.
Instalar o aparelho no rebaixo da bandeja, abrir o registro, acionar a bomba de borracha de
modo a produzir pressão sobre a água até que o nível desta, na proveta, permaneça constante,
indicando que o balão de borracha, cheio de água, tomou todo o volume da cavidade. Fechar o
registro e anotar a leitura como Laparelho + cavidade.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 8 /17
Abrir o registro, inverter a posição da bomba de borracha, acionando-a de modo a produzir
vácuo no interior da proveta, até que o balão de borracha volte para o interior da proveta.

Notas:

1) Este método é empregado para todos os tipos de materiais.


2) A cavidade não deve ter material solto em suas paredes.
3) As pesagens devem ser feitas com precisão de 1 g.
4) Exercer pressão sobre o aparelho, a fim de manter a placa em contato com o terreno e
evitar, com o seu levantamento, determinação de valores errados nos ensaios.
5) No caso de solos impermeáveis, cuidar para que não fique aprisionado ar entre a parede do
furo e o balão.

3.4.3 - CÁLCULOS E RESULTADOS

Obter o volume da cavidade como:

Vcavidade = Laparelho - Laparelho + cavidade

Calcular a massa específica aparente seca do material como segue:

Pmaterial 100
γ material = ×
Vcavidade 100 + h
Onde:

γmaterial = massa específica aparente seca do material da camada;


Pmaterial = peso úmido do material escavado;
Vcavidade = volume da cavidade determinada pelo aparelho;
h = teor de umidade do material da camada, em porcentagem.

3.5 - MÉTODO DA PARAFINA

3.5.1 - EQUIPAMENTOS

a) pá de mão;
b) talhadeira de aço;
c) marreta de 1 kg;
d) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g;
e) balança hidrostática com capacidade de 5 kg, sensível a 0,1 g dotada de um dispositivo para
manter suspenso na água pelo centro do prato da balança o recipiente que contém a amostra;
f) parafina sólida;

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 9 /17
g) fogareiro;
h) cesto de tela;
i) recipiente para derreter a parafina;
j) recipiente para imersão do corpo-de-prova.

3.5.2 - ENSAIO

3.5.2.1 - Determinação da massa específica da parafina

Derreter a parafina e derramá-la num recipiente de volume e peso conhecidos. Quando a


parafina esfriar e endurecer, pesar o conjunto, obtendo-se o peso da parafina no recipiente.
Completar o volume do recipiente com água e pesar. O aumento de peso correspondente ao volume
ocupado pela água.
O volume da parafina será o volume total menos o volume da água.
A massa específica da parafina será:
P
Vparafina = parafina
Vparafina

3.5.2.2 - Determinação da massa específica aparente no campo

O ensaio consiste na retirada de uma amostra indeformada de aproximadamente


1.000 gramas. Todo o material solto junto à amostra deve ser removido. A amostra deve ser pesada
(Pamostra ar), envolvida com parafina e novamente pesada (Pamostra ar + parafina) para determinar-se por
diferença, o peso da parafina (Pparafina).
A seguir a amostra envolvida com parafina deve ser imersa em água e pesada da seguinte
forma :
− colocar o cesto de tela vazio imerso no recipiente com água e pesá-lo na balança hidrostática
(Pcesto)
− imergir a amostra na água dentro do cesto e pesá-la (Pcesto + amostra imersa)
− obter o peso da amostra imersa pela diferença:

Pamostra imersa = Pcesto + amostra imersa - Pcesto

A diferença dos pesos da amostra ao ar e na água é o volume do solo e da parafina:

Vsolo + parafina = Pamostra ar + parafina - Pamostra imersa

Conhecida a massa específica e o peso da parafina determina-se o volume da parafina:


P
Vparafina = parafina
γ parafina

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 10 /17
Obtêm-se o volume do solo pela diferença:

Vsolo = Vsolo + parafina - Vparafina

Determinar a massa específica aparente através da fórmula:

Pamostra ar
γ solo =
Vsolo

Determinando-se a umidade do solo conforme o método DAER/RS-EL 002/99, calcula-se a


sua massa específica aparente seca. A amostra do solo para determinação da umidade deve ser
tomada depois de extraída a parafina que envolve a amostra.

Notas:

1) Este método é empregado em solos que apresentam coesão suficiente para permitir a
retirada e o manuseio da amostra. Não será, evidentemente, aplicável a areias.
2) Ao retirar a amostra, deve-se evitar que seja alterada a sua estrutura, quer compactando-a,
quer afrouxando-a.
3) As amostras devem ser de maior peso possível e todo o material solto que a circunde
deverá ser removido.
4) A camada de parafina deverá envolver completamente a amostra, a fim de evitar a
penetração da água na mesma durante o ensaio.

4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) DNER-ME 092/94 - Solo - Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego
do frasco de areia;
2) ABNT-NBR 7185/86 - Solo - Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego
do frasco de areia;
3) DNER-ME 037/94 - Solo - Determinação da massa específica “in situ”, com emprego do óleo;
4) DNER-ME 036/94 - Solo - Determinação da massa específica “in situ”, com emprego do balão
de borracha;
5) ABNT-NBR 9813/87 - Solo - Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego
do cilindro de cravação;
6) DAER/RS /1969 - Métodos de Ensaio - Determinação da densidade dos solos;
7) ASTM D1556-Standard Test Method for Density and Unit Weight of Soil in Place by the
Sand-Cone Method.

5 - ANEXOS

ANEXO I - FIGURAS
ANEXO II - FOLHAS DE ENSAIO

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 11 /17
ANEXO I - FIGURAS

152 mm

Figura 1 (DNER-ME 092/94) - Frasco de plástico, funil e


bandeja para determinação da densidade pelo método do frasco de areia

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 12 /17
90

225

5 Planta

620 20

226

Corte AA

Unidade de medida: milímetro (mm)

155

Vista

Figura 2 (DNER-ME 036/94) - Conjunto para determinação da densidade


pelo método do balão

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos p. 13 /17
UNP
RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
Laboratório TRECHO: ...........................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .........................

ENSAIO DE DENSIDADE DE CAMPO


Método do Cilindro Biselado
RESULTADOS
o
Registro N

Densidade Aparente Média

Dens. Máxima do Ensaio de Compactação

Grau de Compactação

DADOS DE CAMPO
Estaca

Posição

Distância do Eixo

Espessura da Camada

Número da Camada

DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE
o
Cilindro N

1. Peso do solo úmido + cilindro

2. Peso do cilindro

3. Peso do solo úmido ( 1 - 2 )

4. Volume do cilindro

5. Densidade aparente úmida (3 ÷ 4)


6. Densidade aparente seca

DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
o
Cápsula N
Peso do solo úmido + cápsula
Peso do solo seco + cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Umidade em porcentagem
Umidade Média
UNP
RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
Laboratório TRECHO: ...........................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .........................

ENSAIO DE DENSIDADE DE CAMPO


Método da Parafina
RESULTADOS
o
Registro N
Densidade Aparente Média
Dens. Máxima do Ensaio de Compactação
Grau de Compactação
DADOS DE CAMPO
Estaca
Posição
Distância do Eixo
Espessura da Camada
Número da Camada
DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE
1. Peso solo úmido + parafina
2. Peso do solo úmido
3. Peso da parafina (1 - 2)
4. Peso do solo úmido + parafina
(imersos em água)
5. Volume solo + parafina (1 – 4)
6. Volume da parafina (3 ÷ 8)
7. Volume do solo (5 – 6)
8. Densidade da parafina
9. Densidade aparente úmida (2 ÷ 7)
10. Densidade aparente seca
DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
o
Cápsula N
Peso do solo úmido + cápsula
Peso do solo seco + cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Umidade em porcentagem
Umidade Média
UNP
RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ......................................
Laboratório TRECHO: ...........................................................................................................................................
Central O.S.N°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .........................

ENSAIO DE DENSIDADE DE CAMPO


Método do Frasco de Areia

RESULTADOS
o
Registro N
Densidade Aparente Média
Dens. Máxima do Ensaio de Compactação
Grau de Compactação
DADOS DE CAMPO
Estaca
Posição
Distância do Eixo
Espessura da Camada
Número da Camada
DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE
1. Peso (conjunto + areia) no ensaio
2. Peso (conjunto + areia restante) no
ensaio
3. Peso da areia consumida no ensaio
(1 – 2)
4. Peso da areia consumida no funil e
orifício da bandeja
5. Peso da areia na cavidade (3 – 4)
6. Densidade da areia
7. Volume da cavidade (5 ÷ 6)
8. Peso do solo úmido escavado
9. Densidade aparente úmida (8 ÷ 7)
10. Densidade aparente seca
DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
o
Cápsula N
Peso do solo úmido + cápsula
Peso do solo seco + cápsula
Peso da água
Peso da cápsula
Peso do solo seco
Umidade em porcentagem
Umidade Média
DAER/RS-EL 501/99

Peneiras de malhas quadradas para ensaios


Especificação de Equipamento
UNP PENEIRAS DE MALHAS QUADRADAS PARA DAER/RS
ENSAIOS - ESPECIFICAÇÃO DE EL 501/99
Laboratório
Central EQUIPAMENTO p. 1/2

1- OBJETIVO

Esta especificação fixa as características exigíveis para peneiras de malhas quadradas que se
destinam aos ensaios de solos e agregados.

2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES

− ABNT-NBR 5734/1989 - Peneiras para ensaio com telas de tecido metálico.

3 - DENOMINAÇÃO

As peneiras são denominadas pelas dimensões nominais das aberturas, expressas em


milímetros, polegadas ou por número.

4 - CARACTERÍSTICAS

4.1 - As telas empregadas nas peneiras são constituídas de fios de latão, bronze ou outro material
metálico adequado e construídas de modo a assegurar a invariabilidade das malhas e a esticagem
perfeita dos fios; as telas são montadas em caixilhos resistentes, que não permitam a fuga do
material peneirado. Para impedir que o material peneirado fique retido entre a tela e o caixilho, a
junta será soldada ou terá outra adaptação eficiente.
4.2 - A abertura média da malha, medida separadamente entre os fios da trama ou da urdidura, será
a constante da coluna 1, da Tabela 1, com as tolerâncias citadas na coluna 2. A abertura máxima das
malhas entre fios da trama ou da urdidura não deve exceder a abertura nominal de quantidade
superior à tolerância dada na coluna 3. Nas peneiras de aberturas nominais menores que 1,0 mm
apenas 5 % das aberturas podem exceder à abertura nominal de mais de metade da tolerância, para
abertura máxima constante na coluna 3.
4.3 - Os diâmetros dos fios da trama e da urdidura, medidos separadamente, devem estar dentro dos
limites dados nas colunas 4 e 5, da Tabela 1.
4.4 - A tela não deve ter defeitos, tais como furos, ondulações e malhas soltas.
4.5 - As peneiras devem ter caixilhos metálicos, circulares, com diâmetro de 20 cm e com altura,
entre a tela e o topo do caixilho, de 5 cm.
4.6 - Os caixilhos devem ser suficientemente rígidos para evitar distorção da tela quando em uso.
TABELA 1 -Aberturas Nominais das Malhas, Tolerância e Diâmetros dos Fios das Peneiras

Peneiras Tolerâncias em % Diâmetros dos fios em mm

Aberturas nominais Abertura média Abertura máxima Mínimo Máximo


(1) (2) (3)

mm polegada no ± + (4) (5)


101,6 4 2 3 5,98 6,62
88,9 3 1/2 2 3 5,78 6,38
76,2 3 2 3 5,51 6,09
63,5 2 1/2 2 3 5,23 5,77
50,8 2 2 3 4,80 5,30
38,1 1 1/2 2 3 4,36 4,82
25,4 1 3 5 3,61 3,99
19,1 3/4 3 5 3,14 3,46
12,7 1/2 3 5 2,54 2,80
9,52 3/8 3 5 2,16 2,38
6,35 1/4 3 3 5 1,78 1,96
4,76 4 3 10 1,46 1,62
2,38 8 3 10 0,95 1,05
2,00 10 3 10 0,86 0,94
1,19 16 3 10 0,62 0,68
0,84 20 5 15 0,49 0,53
0,59 30 5 15* 0,35 0,43
0,42 40 5 25* 0,26 0,32
0,297 50 5 25* 0,19 0,24
0,250 60 5 40* 0,16 0,20
0,177 80 6 40* 0,12 0,14
0,149 100 6 40* 0,099 0,121
0,074 200 7 60 0,045 0,061

Nota: ( * ) Nestas peneiras apenas 5 % das aberturas poderão exceder a abertura nominal de
mais de metade da tolerância para abertura máxima.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

DAER/RS-EE-2 - Peneiras de malhas quadradas para o ensaio de granulometria -


Especificação de equipamento.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 501/99 - Peneiras de malhas quadradas para ensaios p. 2 /2
DAER/RS-EL 502/99

Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório


UNP
CALIBRAÇÃO E AFERIÇÃO DOS DAER/RS
EL 502/99
Laboratório EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO
Central p. 1/8

1 - OBJETIVO

Este método descreve o procedimento de calibração e aferição dos equipamentos do


laboratório.

2 - AFERIÇÃO

A aferição consiste na conferência e posterior correção, se necessário, dos pesos, volumes e


medidas dos equipamentos. Os equipamentos devem ser aferidos pelo menos uma vez por ano.

2.1 - CÁPSULA

Limpar a cápsula, lavando-a com esponja de aço, internamente e externamente e secá-la.


Identificar a cápsula e a sua respectiva tampa. Pesar o conjunto, com precisão de 0,01 g e comparar
com a determinação existente, se houver discordância adotar a nova determinação.

Nota:

Montar uma tabela constando a identificação e o peso quando forem aferidas várias cápsulas.
Anotar também a data da aferição.

2.2 - SOBRECARGA USADA NO ENSAIO I.S.C.

Limpar a sobrecarga, lavando-a com esponja de aço e secá-la. Pesar com precisão de 1 g e
comparar com o valor padrão ( 2.270 g ). Se a diferença for menor que 10 g considerá-la em
condições de uso e se for maior corrigir ou descartar a sobrecarga.

2.3 - MOLDE CILÍNDRICO

Limpar o molde, lavando-o com esponja de aço, internamente e externamente e secá-lo.


Identificar e pesar o molde, com precisão de 1 g.
Determinar o volume interno do molde, medindo com resolução de 0,1 mm, a altura e o
diâmetro interno em quatro posições igualmente espaçadas. Calcular o volume como segue:

V = π D2H
4
Onde:

V = volume interno do molde cilíndrico, com precisão 1 cm3;


D =média das quatro determinações ou diâmetro interno do molde cilíndrico;
H = média das quatro determinações da altura do molde cilíndrico;
Comparar o peso e o volume obtidos com os valores existentes, se houver discordância
adotar os novos valores.

Notas:

1) Montar uma tabela constando a identificação, o peso e o volume quando forem aferidos
vários moldes cilíndricos. Anotar também a data da aferição.
2) No caso do cilindro cortante, verificar o corte da borda e se este não estiver satisfatório
providenciar o reparo e aferi-lo novamente.

2.4 - BALANÇA

Submeter a balança à aferição por um instituto de metrologia autorizado que deve fornecer um
certificado.

2.5 - ANEL DINAMOMÉTRICO DA PRENSA CBR

Submeter o anel dinamométrico à calibração por um instituto autorizado que deve fornecer
uma tabela em que conste a carga aplicada com a referida deformação do anel, elementos
necessários para o cálculo da constante do anel.
Para cargas até 500 kgf a aferição deve contemplar leituras de 50 em 50 kgf e para cargas
acima desta, variações de 100 kgf são suficientes.
Obtida a tabela de aferição carga (kgf) x leitura (mm), calcular a constante do anel
dinamométrico, como segue:

a) Calcular valores individuais da constante do anel:

Ci
Ki =
A × Li × 1000

Onde:

Ki = valor individual da constante do anel;


Ci = carga aplicada, em kgf;
A = área do pistão, em cm2;
Li = leitura do extensômetro no anel dinamométrico correspondente à carga aplicada, em
mm.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 2 /8
b) Calcular a média e o desvio padrão dos valores individuais de Ki

n
∑ Ki
i=1
Km =
n

∑ ( Ki - Km)
σ=
n-1

Onde:

Km= média dos valores individuais;


σ = desvio padrão dos valores individuais;
n= número de leituras de aferição.

c) Eliminar os valores de Ki fora do intervalo Km - σ e Km + σ


d) Para obter o valor da constante do anel (K), calcular a média dos valores restantes.
Após o cálculo da constante obter as “pressões calculadas” , como descrito abaixo, montar
uma tabela com a relação leitura e pressão calculada. Anotar a data de calibração, a identificação e a
constante do anel.
P=K×V

Onde:

P = pressão calculada, em Kgf/cm2;


K = constante de aferição do anel;
V = valor arbitrado de leitura em mm/1000 utilizado na confecção da tabela. Recomenda-se
variações unitárias de V até 250, cinco unidades de 250 a 500 e dez a partir deste valor.

2.5.1 - Exemplo do cálculo da constante do anel da prensa CBR

a) Calcular a constante do anel (Ki) utilizando a relação apresentada em 2.5.a, para cada valor de
carga aplicada e sua respectiva leitura, formar uma coluna para estes valores.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 3 /8
Dados fornecidos na aferição Cálculo da constante
Carga aplicada Leitura Ki Ki RESTANTE
2
(Kgf) (mm) (kgf/cm × mm)
0 0.000
50 0.029 0.08815
100 0.056 0.09129
150 0.086 0.08917
200 0.118 0.08665
250 0.153 0.08354 0.08354
300 0.181 0.08474 0.08474
350 0.215 0.08323 0.08323
400 0.245 0.08347 0.08347
450 0.275 0.08366 0.08366
500 0.306 0.08354 0.08354
600 0.366 0.08381 0.08381
700 0.429 0.08342 0.08342
800 0.494 0.08279 0.08279
900 0.556 0.08276 0.08276
1000 0.618 0.08273 0.08273
1100 0.680 0.08270 0.08270
1200 0.741 0.08279 0.08279
1300 0.801 0.08297 0.08297
1400 0.865 0.08275 0.08275
1500 0.927 0.08273 0.08273
1600 0.986 0.08296 0.08296
1700 1.051 0.08269 0.08269
1800 1.116 0.08246 0.08246
1900 1.177 0.08253 0.08253
2000 1.240 0.08246 0.08246
2100 1.302 0.08246 0.08246
2200 1.362 0.08258 0.08258
2300 1.427 0.08240 0.08240
2400 1.492 0.08224 0.08224
2500 1.555 0.08219 0.08219
2600 1.616 0.08226 0.08226
2700 1.678 0.08226 0.08226
2800 1.746 0.08199 0.08199
2900 1.807 0.08205 0.08205
3000 1.872 0.08193 0.08193

b) Calcular a média e o desvio padrão dos valores de Ki.

Km = 0,08350
σ = 0,00211

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 4 /8
c) Calcular os limites inferior e superior do intervalo de aceitação.

Km - σ = 0,08139
Km + σ = 0,08560

d) Eliminar os valores de Ki menores que o limite inferior e maiores que o limite superior.

e) Recalcular a média com os valores restantes e obter a constante do anel.

Neste caso, K = 0,08281

2.6 - ANEL DINAMOMÉTRICO DA PRENSA MARSHALL

Submeter o anel dinamométrico à calibração por um instituto autorizado que deve fornecer
uma tabela em que conste a carga aplicada com a referida deformação do anel, elementos
necessários para o cálculo da constante do anel.
A aferição deve contemplar leituras de deformação do anel para variações de 100 em 100 kgf.
Obtida a tabela de aferição carga (kgf) × leitura (mm), calcular a constante do anel
dinamométrico, como segue:
a) Calcular valores individuais da constante do anel:

Ci
Ki =
Li
Onde:

Ki = valor individual da constante do anel;


Ci = carga aplicada, em kgf;
Li = leitura do extensômetro no anel dinamométrico correspondente à carga aplicada, em
mm.

b) Calcular a média (Km) e o desvio padrão σ dos valores individuais de Ki

n
∑ Ki
i=1
Km =
n

∑ ( Ki - Km)
σ=
n-1

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 5 /8
Onde:

n= número de leituras de aferição

c) Eliminar os valores de Ki fora do intervalo Km - σ e Km + σ


d) Para obter o valor da constante do anel (K), calcular a média dos valores restantes.
Após o cálculo da constante obter carga real conforme descrito abaixo, montar uma tabela
com a relação leitura e carga. Anotar a data de calibração e a constante do anel.
C=K×V
Onde:
C = carga real;
K = constante de aferição do anel;
V = valor arbitrado de leitura em mm/1000 utilizado na confecção da tabela. Recomenda-se
variações unitárias de V até 250, cinco unidades de 250 a 500 e dez a partir deste valor.

2.6.1 - Exemplo do cálculo da constante do anel da prensa Marshall

a) Calcular a constante do anel (Ki) utilizando a relação apresentada em 2.6.a, para cada valor de
carga aplicada e sua respectiva leitura, formar uma coluna para estes valores.

Dados fornecidos na aferição Cálculo da constante


Carga aplicada Leitura Ki Ki RESTANTE
(Kgf) (mm) (kgf / mm)
0 0.000
100 0.059 16.94915
200 0.118 16.94915
300 0.176 17.04545
400 0.236 16.94915
500 0.299 16.72241
600 0.368 16.30435 16.30435
700 0.434 16.12903 16.12903
800 0.493 16.22718 16.22718
900 0.554 16.24549 16.24549
1000 0.612 16.33987 16.33987
1100 0.675 16.29630 16.29630
1200 0.740 16.21622 16.21622
1300 0.801 16.22971 16.22971
1400 0.863 16.22248 16.22248
1500 0.931 16.11171 16.11171
1600 0.997 16.04814 16.04814
1700 1.055 16.11374 16.11374
1800 1.118 16.10018 16.10018
1900 1.181 16.08806 16.08806

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 6 /8
Contiuação

Dados fornecidos na aferição Cálculo da constante


Carga aplicada Leitura Ki Ki RESTANTE
(Kgf) (mm) (kgf / mm)
2000 1.245 16.06426 16.06426
2100 1.309 16.04278 16.04278
2200 1.372 16.03499 16.03499
2300 1.423 16.16076 16.16076
2400 1.506 15.93625 15.93625
2500 1.563 15.99488 15.99488
2600 1.629 15.96071 15.96071
2700 1.691 15.96688 15.96688
2800 1.754 15.96351 15.96351
2900 1.817 15.96037 15.96037
3000 1.880 15.95745 15.95745

b) Calcular a média e o desvio padrão dos valores de Ki.


Km = 16,2443
σ = 0,3316

c) Calcular os limites inferior e superior do intervalo de aceitação.

Km - σ = 15,9127
Km + σ = 16,5760

d) Eliminar os valores de Ki menores que o limite inferior e maiores que o limite superior.

e) Recalcular a média com os valores restantes e obter a constante do anel.


Neste caso, K = 16,1086

2.7. - Viga Benkelman

Aferir a viga Benkelman segundo metodologia do DNER-PRO 175/94 (Aferição de viga


Benkelman).

3 - CALIBRAÇÃO

A calibração consiste num conjunto de aferições para diferentes condições em que se ajusta
uma curva de tendência para utilização em ensaios posteriores. Os equipamentos devem ser
calibrados pelo menos uma vez por ano.

3.1 - PICNÔMETRO

Tomar o picnômetro e adicionar água destilada até cerca da metade de seu volume. Aplicar
vácuo de no mínimo 88 kPa ( 66 mm de Hg de a 0°C ) durante 15 minutos.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 7 /8
Completar o picnômetro com água destilada até cerca de 1 cm abaixo da marca de referência
e aplicar vácuo novamente durante mais 15 minutos. Verificar a temperatura da água com precisão
de 0,5°C e anotar na folha de calibração.
Completar com água e pesar o picnômetro com precisão de 0,01 g e anotar na folha de
calibração como “peso picnômetro + água”, ao lado da temperatura anotada.
Repetir este procedimento para temperaturas entre 10 e 30 °C, com variação de 1 em 1°C.
Traçar a curva de calibração do picnômetro tendo nas abcissas as temperaturas e nas
ordenadas o “peso picnômetro + água”.

3.2 - DENSÍMETRO

Calibrar o densímetro segundo metodologia da ABNT (NBR 7181/1984 - Solo - Análise


granulométrica).

4. - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Recomendações para determinação da Constante do CBR-DAER.

DAER - UNP - Laboratório Central - EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório p. 8 /8
ANEXOS
ANEXO

Classificação dos Solos - AASHTO


Tabela Índice de Grupo
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS – AASHTO

SILTE - ARGILA SOLOS GRANULARES


% passando na # 200 > 35 % % passando na # 200 ≤ 35 %

LL LL
IG ≤ 12 LL - IP ≥ 30 IG ≤ 20 IG = 0 IG ≤ 4

A5 A7-5 A2-5 A2-7


A7-6
LL - IP < 30
40 40
IG ≤ 8 IG ≤ 16 IG = 0 IG ≤ 4

A4 A6 A2-4 A2-6
IP ≤ 6 VER A1 e A3
IP IP
10 10

Denominação # 40
Silte - Argila ( # 200 ) Granulares
> 80 % silte A1-a
A3 IG = 0
A4 - A5
≤ 80 % silte arenoso A1-b ÑP 10
areia siltosa 50
A2-4
> 80 % argila A2-5
A 1-b
A6 30
≤ 80 % argila arenosa IP ≤ 6
A2-6
areia argilosa A1-a
> 80 % argila A2-7 # 10 ≤ 50
A7-5 # 200
≤ 80 % argila arenosa 10 15 25
A3 areia fina
> 80 % argila
A7-6
≤ 80 % argila arenosa

% que passa entre 80% e 50% .....c / Pedregulho


#4 Pedregulho c/.....
% que passa menor que 50%
ÍNDICE DE GRUPO ( IG )
% passa na IP
≤ 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 ≥ 30
# 200 LL
20 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1
25 0 0 0 1 1 1 1 1 2 2 2
Qualquer
30 0 0 1 1 1 2 2 2 2 3 3
35 0 0 1 1 2 2 2 3 3 4 4
≤ 40 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6
45 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6
40 50 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6
55 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6
≥ 60 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7
≤ 40 2 3 3 4 4 5 6 6 7 7 8
45 2 3 4 4 5 5 6 7 7 8 8
45 50 3 3 4 4 5 6 6 7 7 8 9
55 3 3 4 5 5 6 6 7 8 8 9
≥ 60 3 4 4 5 5 6 7 7 8 8 9
≤ 40 3 4 4 5 6 7 7 8 9 9 10
45 3 4 5 6 6 7 8 8 10 10 10
50 50 4 5 5 6 7 7 8 9 10 10 11
55 4 5 5 6 7 7 8 9 10 10 11
≥ 60 5 5 6 7 7 8 9 9 10 11 12
≤ 40 4 5 6 6 7 8 9 10 10 11 12
45 5 5 6 7 8 9 9 10 11 12 13
55 50 5 6 7 7 8 9 10 11 11 12 13
55 6 6 7 8 9 10 10 11 12 13 14
≥ 60 6 7 8 8 9 10 11 12 12 13 14
≤ 40 5 6 7 8 8 9 10 11 11 12 13
45 6 7 7 8 9 10 11 11 12 13 14
60 50 6 7 8 9 10 10 11 12 13 14 14
55 7 8 9 9 10 11 12 13 13 14 15
≥ 60 8 8 9 10 11 12 12 13 14 15 16
≤ 40 6 7 8 8 9 10 11 12 12 13 14
45 7 8 8 9 10 11 12 12 13 14 15
65 50 8 8 9 10 11 12 12 13 14 15 16
55 8 9 10 11 12 12 13 14 15 15 16
≥ 60 9 10 11 11 12 13 14 15 15 16 17
≤ 40 7 8 9 9 10 11 12 13 13 14 15
45 8 9 10 10 11 12 13 14 14 15 16
70 50 9 10 10 11 12 13 14 14 15 16 17
55 10 11 11 12 13 14 15 15 16 17 18
≥ 60 11 11 12 13 14 15 15 16 17 18 19
≤ 40 8 9 10 10 11 12 13 14 14 15 16
45 9 10 11 11 12 13 14 15 15 16 17
≥ 75 50 10 11 12 12 13 14 15 16 16 17 18
55 11 12 13 13 14 15 16 17 17 18 19
≥ 60 12 13 14 14 15 16 17 18 18 19 20
% passa na LL
≤ 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 ≥ 30
# 200 IP
ANEXO

Correção da Massa Específica Aparente nos Ensaios com


Amostras possuindo Partículas Maiores que 3/4 de polegadas
CORREÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA APARENTE NOS ENSAIOS COM AMOSTRAS
POSSUINDO PARTÍCULAS MAIORES QUE 3/4 DE POLEGADAS

Eng.º Jõao Menescal Fabrício

Toda vez que se calcula a massa específica aparente seca (“densidade”) de camadas de
terraplenagem ou pavimento que contenham uma porcentagem apreciável de partículas com um
diâmetro maior que 3/4 de polegada, para fins de controle de compactação, é necessário se fazer
uma correção correspondente ao volume destas partículas, em virtude do fato de que os ensaios de
compactação normalizados as excluem. As amostras destinadas aos ensaios de compactação no
laboratório são peneiradas na peneira 3/4 de polegada.
A não introdução desta correção pode causar erros significativos nas determinações da
massa específica aparente “in situ”, e também na massa específica aparente máxima de laboratório
usadas para controle, qualquer que seja a energia de compactação específica no ensaio.
O nomograma apresentado a seguir, do “Virgínia Department of Highways”, divulgado pela
“NCSA - National Crushed Stone Association”, adaptado em unidades métricas, permite a solução
do problema de maneira bastante simples, conforme se pode verificar pelo exemplo apresentado a
seguir.

EXEMPLO DE APLICAÇÃO

No controle de compactação de uma base estabilizada granulometricamente, pelo processo


de frasco com areia, foram obtidos os seguintes resultados:
Massa Específica Aparente “in situ” (campo) da amostra local
Dt = 2,150 kg/dm3
Proporção de material graúdo (3/4) da amostra total
Pg = 0,28
Densidade real dos grãos graúdos (3/4)
Dg = 2,45 kg/dm3
Massa Específica Aparente para controle (Laboratório)
Df = 2,060 kg/dm3

1) Correção da massa específica utilizando gráfico

Marca-se no nomograma a proporção, em peso, de material graúdo encontrado no furo, no


caso Pg = 0,28.
Determina-se o ponto I, por intermédio do descruzamento da linha horizontal correspondente
à Massa Específica Aparente “in situ” da amostra total, Dt = 2,150, com a linha inclinada
correspondente a Pg = 0,28.
Marca-se o ponto II, na escala correspondente, a Massa Específica Real dos grãos maiores
do que 3/4 polegada, no caso Dg = 2,45.
Ligando-se II a I e prolongando-se, tem-se a Massa Específica Aparente Corrigida,
Dc = 2,050, para ser comparado com a Massa Específica Aparente Df , de laboratório.
A porcentagem de compactação de campo, é pois:

Dc 2,050 × 100
× 100 = = 99,5 %
Df 2,060

2) Correção da massa específica utilizando fórmulas

 
 PG 
1−
 100 
MEA CORRIGIDA = × MEA CAMPO
 PG MEA CAMPO  
1 −  × 
  100 DGRÃOS  

− MEACORRIGIDA : massa específica aparente (densidade) de campo, corrigida quanto a %


de graúdos (retido na malha de 3/4” );
− PG : porcentagem de graúdos ( > 3/4” ), do material extraído do furo, no campo;
− DGRÃOS: densidade real dos grãos (fração retida na 3/4” );
− MEACAMPO : massa específica aparente (densidade) de campo, tal como determinada
com frasco de areia com abertura (no funil) de ≅ 20 cm de diâmetro (densidade não
corrigida).

O valor da MEACORRIGIDA , será dividido pela massa específica aparente máxima de


laboratório, do material passando totalmente na malha de 3/4” (MEAMÁX. PASS. # 3/4” ), e
multiplicado por 100, para ter-se o grau de compactação GC (%):

MEA CORRIGIDA
GC (%) = × 100
MEA MÁX. PASS. # 3/4"

(*) - usar AASHTO modificado;


- não efetuar substituições da fração graúda, simplesmente rejeitá-la.

Correção de massa específica aparente nos ensaios com amostras possuindo partículas maiores que 3/4” p. 2 /4
Correção de massa específica aparente nos ensaios com amostras possuindo partículas maiores que 3/4” p. 3 /4
Correção de massa específica aparente nos ensaios com amostras possuindo partículas maiores que 3/4” p. 4 /4
ANEXO

Estudo de Jazidas para Pavimentação


Complementação da IS-101/94
UNP
ESTUDO DE JAZIDAS PARA PAVIMENTAÇÃO
Laboratório
Central
Complementação da IS - 101/94

OBJETIVO

Esta complementação tem por objetivo definir os procedimentos necessários tanto em nível
de campo como de laboratório, para o estudo de jazidas.

1 - Etapa preliminar
Dentro da área delimitada, loca-se de 4 a 8 furos de sondagem. Os furos deverão ser
executados a trado até a profundidade em que o material for aproveitável. De cada camada
ocorrente, ou a intervalos não excedendo 2 metros de uma mesma camada, em cada furo, deverão
ser coletadas amostras em quantidades suficientes para classificação do material e, naquelas
aprovadas pela fiscalização, serem executados os seguintes ensaios:
− Limites de liquidez e plasticidade (EL 004/99 e EL 005/99);
− Análise granulométrica (EL 002/99);
− Equivalente de areia para os materiais destinados às sub-bases ou base granulares (EL
006/99);
− Compactação na energia normal (EL 008/99);
− CBR com moldagem na energia normal (EL 009/99);
− Granulometria por sedimentação, nos solos que podem apresentar características
resilientes.

2 - Etapa definitiva

Analisa-se os resultados obtidos na etapa preliminar verificando se o material tem


características geotecnicamente superiores a do subleito e sua utilização é conveniente do ponto
de vista técnico e econômico. Julgado exeqüível técnica e economicamente, seguem-se as
instruções a seguir:

a) Lançamento de um reticulado com malhas de 25 metros sobre a área delimitada;


b) Sondagens nos nós do reticulado, com poços escavados a pá-e-picareta, ou a trado.
c) De cada camada ocorrente ou a intervalos não excedendo 2 metros de uma mesma
camada, de todos os furos, deverão ser coletadas amostras em quantidades suficientes para serem
executados os seguintes ensaios:
− Limites de liquidez e plasticidade (EL 004/99 e EL 005/99);
− Análise granulométrica (EL 002/99);

DAER - UNP - Laboratório Central - Estudos de jazidas para pavimentação - Complementação da IS 101/94 p. 1 /8
− Equivalente de areia para os materiais destinados às sub-bases e bases granulares (EL
006/99);
d) Amarração da área levantada ao eixo de locação ou linha de exploração da rodovia
projetada;
e) Levantamento topográfico da jazida;
f) Cubagem da jazida, determinando-se o volume aproveitável e o estéril a remover;
g) Anotações cadastrais sobre a área e seu proprietário;
h) Com os resultados dos ensaios individuais de caracterização previstos no item c e a
coloração dos solos, selecionar os materiais separando-os em horizontes homogêneos de modo que
seja viável a sua exploração;
i) Uma vez definidos os horizontes, selecionar os registros de materiais que pertencem a
um mesmo horizonte. Após a seleção dos materiais para estudo de jazida obter através do
quarteamento uma quantidade igual de cada um de forma a se obter 150 kg e misturá-los a fim de
garantir um produto final homogêneo.
j) Das amostras representativas dos horizontes realizar os seguintes ensaios:
− Limites de liquidez e plasticidade (EL 004/99 e EL 005/99);
− Análise granulométrica (EL 002/99);
− Equivalente de areia para os materiais destinados a sub-bases e bases granulares (EL
009/99);
− Proctor Normal sem reuso (EL 008/99);
− Proctor Intemediário sem reuso (EL 008/99);
− Proctor Modificado sem reuso (EL 008/99).
k) Resumir os dados dos ensaios do item j no quadro I em anexo;
l) Traçar o gráfico duplo “umidade x massa específica aparente seca” e “umidade × ISC”
conforme gráfico 1, em anexo;
m) Para cada umidade obter no gráfico do item “l” os valores de massa específica aparente
seca e ISC correspondentes a cada energia de compactação e preencher o quadro II, em anexo;
n) Plotar no gráfico 2, em anexo, as curvas “massa específica aparente seca × ISC” para
cada umidade, com os pontos correspondentes às três energias de compactação;
o) No gráfico 2 traçar:
− Uma reta paralela ao eixo y que passe pela massa específica aparente seca
correspondente a energia de compactação mínima requerida nas especificações gerais;
− Uma reta paralela ao eixo x que passe pelo ISC de projeto;

DAER - UNP - Laboratório Central - Estudos de jazidas para pavimentação - Complementação da IS 101/94 p. 2 /8
Energias de compactação mínimas requeridas nas especificações gerais

Camada Energia
Base Modificada
Sub-base Intermediária/Modificada
Reforço do subleito Intermediária
Terraplenagem Normal

r) Determinar a faixa de umidade de projeto, tomando o intervalo no qual as umidades


correspondem a ISCs superiores ao de projeto e massas específicas aparentes secas superiores ao
mínimo especificado. Na prática este intervalo corresponde as umidades cujas curvas “massa
específica aparente seca × ISC” atingem o quadrante superior direito definido pelas retas traçadas no
item “o”;
s) Preencher o quadro III com o resumo do estudo incluindo ISC de projeto, massa
específica aparente seca característica e faixa de umidade de trabalho;
t) Apresentar no projeto o estudo completo da jazida com os quadros I, II, III, gráficos 1, 2
e 3, além da planilha resumo (conforme modelo anexo) dos ensaios da fase preliminar e definitiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Michelin, Renato; Mello, Luiz Carlos; Cypel, Milton. Importância do Estudo de Solos na
Terraplenagem Orientada. Boletim do DAER/RS, 1973.

ANEXOS

ANEXO 1 - QUADROS E GRÁFICOS COM EXEMPLO


ANEXO 2 - PLANILHA RESUMO

DAER - UNP - Laboratório Central - Estudos de jazidas para pavimentação - Complementação da IS 101/94 p. 3 /8
ANEXO 1

Quadro I : Valores utilizados para o gráfico 1

ENSAIO
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO ÍNDICE
ENERGIA PONTOS MASSA SUPORTE
ESPECÍFICA CALIFÓRNIA
APARENTE UMIDADE % %
3
SECA kg / dm
1 1,549 12,1 5
2 1,606 14,6 7
NORMAL 3 1,716 17,3 16
4 1,684 19,9 2
5 1,584 22,2 2
6 1,505 25,6 1
7 1,552 10,2 3
8 1,719 13,2 15
INTERMEDIÁRIO 9 1,793 15,1 30
10 1,751 17,5 9
11 1,665 21,4 3
12 1,554 23,5 1
13 1,613 9,7 4
14 1,806 12,5 19
MODIFICADO 15 1,853 14,2 40
16 1,806 16,5 18
17 1,695 19,1 5
18 1,627 21,3 3

Quadro II : Valores utilizados para o gráfico 2

UMIDADE % 14 15 16 17 18
Proctor Normal 1,590 1,630 1,670 1,710 1,730
ISC 7 8 11 15 16
Proctor Intermediário 1,740 1,790 1,810 1,780 1,750
ISC 22 30 32 14 9
Proctor Modificado 1,840 1,860 1,820 1,790 1,760
ISC 33 40 25 14 9

Quadro III : Resumo do estudo

Massa Específica Aparente Seca Mínima 1,735 kg / dm3


ISC Mínimo de Projeto 10 %
Faixa de Umidade de trabalho 14 a 17 %

DAER - UNP - Laboratório Central - Estudos de jazidas para pavimentação - Complementação da IS 101/94 p. 4 /8
50

45

40 P. NORMAL
P. INTERM.
35 P. MODIF.

30
ISC (%)

25

20

15

10

0
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28

UMIDADE (%)

1,900

1,850 P. NORMAL
MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA (kg/dm

P. INTERM.

1,800 P. MODIF.

1,750

1,700

1,650

1,600

1,550

1,500
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28
UMIDADE (%)

Gráfico 1 - Gráfico duplo “umidade × massa específica aparente seca” e


“umidade × ISC”

DAER - UNP - Laboratório Central - Estudos de jazidas para pavimentação - Complementação da IS 101/94 p. 5 /8
45

Seca Mínima 1,735 Kg/dm3


15 %

Massa Específica Aparente


40

35
14 %

30

25
ISC (%)

16 %

20

15
17 %

10
ISC Mínimo = 10 %
18 %
5

0
1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9
MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA (kg/dm3)

Gráfico 2 - “massa específica aparente seca x ISC”

DAER - UNP - Laboratório Central - Estudos de jazidas para pavimentação - Complementação da IS 101/94 p. 6 /8
ANEXO 2 - Planilha resumo
ANEXO

Manual da Viga Benkelmann


MANUAL
DE OPERAÇÃO DA
VIGA BENKELMANN

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM


UNIDADE DE NORMAS E PESQUISAS
UNIDADE DE NORMAS E PESQUISAS
LABORATÓRIO CENTRAL

MANUAL DE OPERAÇÃO
DA VIGA BENKELMANN

Porto Alegre, julho de 1996.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 4
2 DEFINIÇÃO ........................................................................................................................ 4
2.1 Viga Benkelmann ....................................................................................................... 4
3 DESCRIÇÃO DO APARELHO .......................................................................................... 4
4 EQUIPAMENTOS ............................................................................................................... 7
5 CONDIÇÕES IMPOSTAS PARA UM MELHOR FUNCIONAMENTO DO
EQUIPAMENTO ................................................................................................................. 7
5.1 Cuidados com o tempo ............................................................................................... 7
5.2 Cuidados com a viga .................................................................................................. 8
6 MÉTODO DE MEDIDA DE DEFLEXÃO COM A VIGA BENKELMANN .................. 8
6.1 Etapas a serem cumpridas .......................................................................................... 8
6.1.1 Aferição da Viga Benkelmann ............................................................................. 8
6.1.2 Providenciar o caminhão ..................................................................................... 8
6.1.3 Verificar a temperatura do ambiente e do Pavimento ........................................... 12
6.1.4 Montagem da viga .............................................................................................. 12
6.1.5 Demarcação das estações de ensaio .................................................................... 12
6.1.6 Posicionamento do caminhão .............................................................................. 13
6.1.7 Posicionamento da viga ...................................................................................... 14
6.1.8 Dar início às leituras ........................................................................................... 16
7 TRANSPORTE DA VIGA .................................................................................................. 16
8 CÁLCULO DA DEFLEXÃO .............................................................................................. 16
1 INTRODUÇÃO

Este manual foi elaborado pela UNP, e tem como principal objetivo a utilização correta
do referido equipamento.

2 DEFINIÇÃO

2.1 Viga Benkelmann

Aparelho destinado a medir deflexões recuperáveis de pavimentos. É composto de um


conjunto de sustentação em que se articula uma alavanca interfixa, cuja relação entre o
comprimento dos braços é conhecida. A Viga Benkelmann utilizada pelo DAER apresenta relação
de braços a/b de 4/1 (a=2,44 e b=0,61).

3 DESCRIÇÃO DO APARELHO

A Viga Benkelmann se compõe essencialmente de uma parte fixa e uma viga móvel. A
parte fixa é apoiada ao pavimento por meio de 3 pés reguláveis (Foto 1). A viga móvel é acoplada à
parte fixa por meio de uma articulação, ficando uma das extremidades (ponta de prova) em contato
com o pavimento, no local onde será medida a deflexão (Foto 2), e na outra extremidade fica o
extensômetro (Foto 3), que acusa qualquer movimento vertical da ponta de prova. A parte fixa é
provida ainda de um vibrador, cuja função é reduzir ao mínimo o atrito entre todas as peças móveis
durante a operação (Foto 3). Ver figura 1.
Foto 1: Vista da parte fixa da Viga Benkelmann, apoiada ao pavimento,
através dos 3 pés reguláveis
Foto 2: Composição da viga, parte móvel acoplada à parte fixa

Foto 3: Detalhe da parte fixa provida do extensômetro, vibrador e travas


Figura 1: Viga Benkelmann utilizada na UNP

4 EQUIPAMENTOS

Ao fazer-se as medições das deflexões com a Viga Benkelmann, deve-se levar os


seguintes equipamentos:
1) 2 chaves allen
2) 1 alicate
3) 1 chave de fenda
4) 1 marreta (600 g)
5) 1 termômetro graduado de 0 oC a 100 oC, com divisões de 1 oC
6) 1 ponteiro de pedreiro
7) 3 pilhas grandes
8) 1 calibrador para medir a pressão dos pneus

5 CONDIÇÕES IMPOSTAS PARA UM MELHOR FUNCIONAMENTO DO


EQUIPAMENTO

5.1 Cuidados com o tempo

− Não trabalhar em dias chuvosos.


− Não trabalhar em dias com ventos muito fortes, os quais possam prejudicar a
estabilização do extensômetro.
− Não trabalhar com temperaturas do revestimento inferiores a 10 oC, exceto para
rodovias com revestimento em tratamento superficial.

5.2 Cuidados com a viga

− A viga deve ser aferida periodicamente, e sempre após qualquer contratempo que
possa ter afetado o perfeito funciomamento do equipamento, como queda, choques.
− Jamais mover a viga sem ter absoluta certeza de que ela está travada.
− Trabalhar com a viga, utilizando-se sempre o mesmo extensômetro. Em caso de
troca do extensômetro, a viga deve ser aferida.
− Após cada turno de trabalho, a viga deve ser acondicionada em uma caixa
apropriada, seu extensômetro retirado e guardado em um lugar adequado.

6 MÉTODO DE MEDIDA DE DEFLEXÃO COM VIGA BENKELMANN

6.1 Etapas a serem cumpridas

6.1.1 Aferição da Viga Benkelmann

− Periodicamente ou sempre que ocorrer algum contratempo, a Viga Benkelmann deve


ser aferida conforme o procedimento proposto pela DNER-PRO 175/94 (em anexo),
de maneira a determinar-se a constante k, utilizada no cálculo das deflexões.

6.1.2 Providenciar o caminhão

− Caminhão com 8,2 ton de carga no eixo traseiro, igualmente distribuída entre as
duas rodas duplas. Carregar o caminhão preferencialmente com brita uniforme tipo
no2 ou 3, para facilitar o escoamento da água em caso de chuva.
− Verificar se os pneus do caminhão estão em bom estado, de forma a manter
inalterada a área de contato original do pneu-superfície, sendo proibido o uso de
pneus recapados. É recomendável a utilização de pneus tamanho 900×20 ou
1000×20, com 12 lonas, do tipo com câmara e com frisos na banda de rodagem.
− Os pneus devem estar calibrados com uma pressão de 80 lbs/pol2, após o
carregamento.
− A pressão dos pneus deve ser verificada periodicamente, sendo ajustada para 80
lbs/pol2, caso seja necessário.
− O caminhão deve estar provido de uma baliza traseira e uma lateral, para facilitar
seu perfeito alinhamento. Ver figura 2, Foto 4 e Foto 5.

Figura 2: Esquema do sistema de referência fixado ao caminhão


Foto 4: Baliza lateral fixada ao caminhão
Foto 5: Baliza traseira fixada ao caminhão, garantindo perfeita centralização da viga
6.1.3 Verificar a temperatura do ambiente e do pavimento

− As temperaturas do revestimento e ambiente devem ser tomadas no início e no


término de cada turno de serviço, manhã e/ou tarde, pelo menos. No caso de
revestimentos com tratamento superficial, tal exigência limita-se apenas à verificação
da temperatura ambiente.
− Para a medida da temperatura faz-se um orifício no revestimento, com o auxílio de
um ponteiro de pedreiro. Enche-se o orifício de óleo (ou água em revestimento
impermeável) e aguarda-se a estabilização da temperatura. Introduz-se o termômetro
e anota-se a temperatura indicada neste, como sendo a do revestimento. Na mesma
ocasião mede-se também a temperatura ambiente.
− Não trabalhar com temperaturas do revestimento inferiores a 10 oC, exceto para
rodovias com revestimento em tratamento superficial.

6.1.4 Montagem da viga

1. Fixar o braço curto à articulação, por meio de 2 parafusos.


2. O braço longo, que é composto da ponta de prova, é fixado ao braço curto, por meio
de 4 parafusos.
3. Colocar uma pilha grande no vibrador.
4. Colocar o extensômetro, fixado na haste de articulação.

6.1.5 Demarcação das estações de ensaio

− As estações destinadas à medição de deflexões serão demarcadas a cada 20 m,


alternadamente LE e LD, de forma que o espaçamento longitudinal entre duas
estações consecutivas localizadas na mesma faixa de tráfego seja igual a 40 m. Nas
rodovias de pista dupla, as estações devem ser demarcadas nas faixas externas de
cada pista, com afastamento longitudinal de 20 m (ver figura 3). Em casos especiais
esta demarcação poderá ser alterada a critério da fiscalização.
− Recomenda-se que as leituras sejam executadas, preferencialmente, na trilha da roda
externa (TRE).

Figura 3: Localização dos pontos da rodovia

Estes pontos devem estar localizados a uma distância prefixada do bordo do


revestimento, de acordo com a tabela 1.

Tabela 1: Localização dos Pontos:


Largura da faixa de tráfego (m) Distância do bordo do revestimento (m)
2,70 0,45
3,00 0,60
3,30 0,75
3,50 ou mais 0,90
Fonte: NBR 8547/84

6.1.6 Posicionamento do caminhão

− Colocar o caminhão no ponto determinado, pneus do eixo direito centrados o mais


próximo possível do ponto determinado, conforme tabela acima. Ver Foto 4
apresentada anteriormente.

6.1.7 Posicionamento da viga


− A ponta de prova da Viga Benkelmann deve ser colocada entre os pneus da roda
dupla, exatamente no centro do rodado, independentemente se o traço da pintura não
ficou perfeitamente centrado. Ver Foto 6.

Foto 6: Ponta de prova da viga Benkelmann centrada entre os pneus da


roda dupla do caminhão
− Após centrada a ponta de prova da viga, marca-se no braço da viga (pode ser com
fita isolante) uma referência, para que nas próximas leituras não seja necessário
repetir todo o mesmo processo. Ver figura 4.

Figura 4: Esquema de referência da viga

Onde:
D – distância marcada no braço maior da viga Benkelmann de forma que, ao se fazer
coincidir a referência para a leitura com a ponta da régua de referência, a ponta de
prova estará colocada na vertical do eixo do caminhão.

− Após o posicionamento, a viga deve ser destravada.


− Devem ser ajustados os pés traseiros da viga de modo que o extensômetro, fique,
aproximadamente, a meio curso.
− Zerar o extensômetro.
− Ligar o vibrador, e verificar se o extensômetro está estabilizado.
6.1.8 Dar início às leituras

− Dar a liberação para que o motorista desloque lentamente o caminhão, no mínimo


10 metros.
− Quando o ponteiro do extensômetro estabilizar, faz-se a leitura.
− Após a leitura, desliga-se o vibrador.
− Trava-se a viga.

7 TRANSPORTE DA VIGA

Somente após a parte móvel da viga ser travada, é que ela pode ser transportada para o
novo ponto.

8 CÁLCULO DA DEFLEXÃO

Utilizando-se os defletômetros LC-4 ou LC-2 com precisão de 1/10000 de polegada, as


deflexões são calculadas da seguinte maneira:
Deflexão = (leitura inicial – leitura final) × k × 0,254
Onde:
k – constante da viga
0,254 – conversão de pol/10000 para mm/100, visto que as deflexões são expressas em
centésimos de milímetro.

No caso da constante da viga ser 4, o cálculo da deflexão será:

Deflexão = ((leitura inicial – leitura final) × 1,016) mm/100


ANEXO – DNER-PRO 175/94 – Aferição de viga Benkelmann

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