Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Unidade II
5 DESCONTAMINAÇÃO
Conforme já foi discutido, os perigos biológicos são os mais presentes entre todos os perigos
analisados. A quase onipresença dos microrganismos reduz a eficiência de medidas para evitar a sua
presença e isso resulta na necessidade de adotar medidas para eliminá-los.
Lembrete
“Eliminação” não é uma palavra correta para este caso, pois, conforme será discutido a seguir, não
existe eliminação total. Sempre existirá a probabilidade da sobrevivência de alguns microrganismos, do
que decorre que qualquer processo de limpeza tem prazo de validade. A palavra adequada para esse
processo é “descontaminação”.
Os microrganismos se reproduzem por divisão celular. Uma célula dá origem a duas, duas dão origem
a quatro e assim por diante. Dessa forma, depois de se adaptarem ao ambiente onde foram inoculados
(chamada fase lag) os microrganismos começam a se duplicar. Depois de n ciclos, o número inicial de
microrganismos foi multiplicado por 2n (chamada fase log).
O tempo de duração desses ciclos varia conforme a espécie do microrganismo, mas, na prática,
consideram-se 20 minutos como um valor de referência. Assim, após uma hora de espera, o número de
microrganismos inicial de uma amostra passou por três ciclos de divisão celular, e o número inicial de
microrganismos foi multiplicado por 23, ou seja, por 8.
66
Biossegurança
A técnica matemática mais simples para se trabalhar com fatores exponenciais é o logaritmo. Observe
a figura a seguir. Quando os dados de número de células em função do tempo são colocados em um
gráfico, obtém-se uma curva exponencial (a), porém, ao se trabalhar com o logaritmo do número de
células em função do tempo, essa curva torna-se uma reta, com que é mais fácil de trabalhar.
(a) (b)
8
250000000
7
200000000 6
5
150000000
4
100000000 3
2
50000000
1
0 0
20 22 24 26 28 30 20 22 24 26 28 30
tempo tempo
Figura 23 - Gráficos mostrando a curva de crescimento exponencial (a) e os mesmos dados em logaritmo (b)
Quando é aplicado algum processo para provocar a morte dos microrganismos, a taxa de morte
concorre com a taxa de crescimento, o que também resulta em valores exponenciais, portanto, são
valores trabalhados em logaritmo.
Saiba mais
Caso você queira conhecer mais sobre esse tratamento matemático,
procure livros sobre tecnologia de alimentos, mais especificamente nos
capítulos referentes a tratamentos térmicos de alimentos.
5.2.1 Limpeza
Se a pessoa que lavar esse prato partir direto para esfregá-lo com bucha, vai sujar a bucha e espalhar
resíduos de molho por toda a louça a ser lavada, dificultando todo o processo.
Porém, se a pessoa iniciar o processo com um enxague, vai remover as sujidades mais grossas apenas
pela ação mecânica da água, reduzindo o trabalho futuro e o emprego de sabão.
O enxague inicial é a principal ação no processo de limpeza. Se benfeito, reduz gastos em tempo
de operação, em produtos químicos e em tratamento de efluentes, além de aumentar a eficiência das
próximas operações.
Após o enxague inicial, a pessoa lavando o prato deve esfregá-lo utilizando uma esponja com sabão.
O enxague inicial removeu as sujidades que estavam soltas, mas as sujidades incrustadas precisam ser
removidas por meio do atrito mecânico entre a bucha e a camada superficial da incrustação. O sabão é um
coadjuvante nesse processo, fazendo a solubilização dos lipídios e das proteínas. Existem microrganismos
aderidos nessas incrustações e nas paredes do prato, e essa ação mecânica removerá parte dessa carga.
Aqui, continua valendo o conceito: uma operação anterior benfeita reduz os custos operacionais das
operações posteriores e aumenta a eficiência do processo
Discutimos uma aplicação doméstica, mas os conceitos são os mesmos nas mais diversas aplicações.
Seguem alguns exemplos:
• Em restaurantes: o uso de máquinas de lavar louças, o esfregaço com bucha é substituído por
jatos d’água.
• Em hospitais: é feita a remoção de resíduos dos instrumentos cirúrgicos com o uso de banhos de
ultrassom. O ultrassom faz a ação mecânica, quebrando as incrustações.
5.2.2 Desinfecção
Partículas, incrustações, gorduras e qualquer outro tipo de sujidade funcionam como uma camada
protetora dos microrganismos, por isso, antes de se executar uma desinfecção, é fundamental que se
faça uma limpeza.
Quando se aumenta a temperatura, tanto a membrana celular quanto as proteínas são afetadas. Isso
porque os ácidos graxos que compõem a parede celular aumentam sua permeabilidade, permitindo a
entrada de substâncias indesejáveis no interior da célula. Além disso, o aumento da temperatura acelera
as reações dentro das células, atingindo níveis inaceitáveis para o funcionamento celular, ou ainda
desnaturando proteínas.
Consideram-se altas as temperaturas acima de 60 ºC. O tempo de exposição vai depender do tipo de
microrganismo e da quantidade de células a serem eliminadas. Cada microrganismo tem características
próprias na determinação desses parâmetros.
Lembrete
Após a exposição à alta temperatura, um recurso muito utilizado é a redução da temperatura, para
que os microrganismos sobreviventes não voltem a se multiplicar.
Até 1952, o leite era vendido de porta em porta, vindo diretamente da fazenda produtora. Porém,
nessa mesma época, ocorria no Brasil um surto de tuberculose. A bactéria responsável por esse surto era
a Micobacterium bovis, a da tuberculose bovina.
69
Unidade II
Ao perceber essa relação, foi instituída a obrigação da pasteurização do leite, proibindo o comércio
in natura (Decretos 39.093/56 e 66.183/70). Os parâmetros de pasteurização são fixados por lei nos
seguintes valores:
Esses valores são calculados para a eliminação da M. bovis. Note que a variação desses não é linear.
Nem todos os materiais suportam temperaturas elevadas. Para esses casos, é necessário lançar mão
de produtos químicos para fazer a desinfecção, tomando muito cuidado na avaliação da compatibilidade
química com os utensílios. A desinfecção química acontece porque algumas substâncias têm a capacidade
de danificar a parede celular.
A desinfecção por produtos químicos pode ser dividida em três níveis, dependendo da resistência do
microrganismo a ser combatido:
• Desinfecção de baixo nível: é quando objetiva eliminar bactérias vegetativas, vírus médios ou
lipídicos.
Um dos produtos mais comuns nesse processo é o quaternário de amônia, utilizado na limpeza de
superfícies, paredes e mobiliários; tem a vantagem de ser pouco tóxico para humanos, mas pode
causar irritações na pele e ataca borrachas sintéticas, cimento e alumínio.
• Desinfecção de nível médio: o objetivo é eliminar, além dos microrganismos citados no baixo
nível, os fungos e alguns tipos de vírus. Álcool etílico a 70%, compostos fenólicos entre 2% e 5%
e hipoclorito de sódio a 1% são produtos utilizados nesse processo.
O hipoclorito a 1%, além de outros compostos clorados, tem ação rápida e baixo custo, mas
é corrosivo para metais, inclusive o aço inox. É irritante das vias respiratórias e inativado por
matéria orgânica.
O álcool etílico a 70% também é de ação rápida e de baixo custo, mas ataca plásticos, borrachas
e verniz, além de ser inflamável. Curiosamente, o aumento da concentração do álcool reduz a
eficiência do produto, pois ele evapora antes de degradar a parede celular dos microrganismos.
70
Biossegurança
• Desinfecção de alto nível: elimina microbactérias e esporos, além dos microrganismos citados
anteriormente. Os produtos mais usados são o glutaraldeído a 2% e o ácido peracético.
O ácido peracético a 0,2% precisa de tempo de exposição de 5 a 10 minutos, é pouco tóxico, mas
bastante irritante das vias aéreas. É corrosivo para metais (aço, bronze, latão, ferro galvanizado).
Observação
5.2.3 Esterilização
Observação
O principal processo físico de esterilização também é relacionado com o binômio tempo x temperatura,
porém as condições de processo são mais severas.
O processo de esterilização mais conhecido é a produção do leite longa vida ou UHT. Nesse processo,
o leite cru é centrifugado (limpeza mecânica), a temperatura é elevada até cerca de 80 °C e mantida
71
Unidade II
durante alguns segundos (desinfecção), para depois ter sua temperatura elevada a cerca de 150 °C e
mantida por alguns segundos (esterilização).
Outro processo de esterilização bastante difundido é aquele por meio de radiações. As mais usadas
são a radiação gama, as micro-ondas e a radiação ultravioleta.
A radiação gama, emitida pelo cobalto-60 ou pelo césio-137, é utilizada em materiais sensíveis
ao calor, mas sua eficiência é condicionada à densidade do material, que irá determinar o grau de
penetração da radiação. Esta afeta diretamente alguns processos fisiológicos, eliminando microrganismos
e inativando enzimas.
As micro-ondas são ondas eletromagnéticas com frequência em torno de 2,5 GHz. Elas afetam
diretamente a água, elevando sua temperatura.
Existem duas formas de esterilização com produtos químicos: com produtos líquidos e com produtos
gasosos.
A esterilização com produtos líquidos é feita por meio da imersão do utensílio num banho contendo
o produto. Os esterilizantes mais utilizados nesse processo são o glutaraldeído a 2%, o ácido peracético
a 0,2% e o peróxido de hidrogênio a 6%. São produtos semelhantes aos da desinfecção, mas o tempo
de exposição é maior.
Essa imersão deve ser feita com extremo cuidado para que não fiquem bolhas de ar adsorvidas
nas superfícies dos utensílios, já que essas bolhas não permitem o contato entre a superfície a ser
esterilizada e o produto esterilizante. Por essa razão, não é recomendável utilizar-se a esterilização por
produtos líquidos. Esse problema não ocorre com o uso de produtos químicos gasosos.
O produto gasoso de esterilização mais comum, muito usado em hospitais, é o óxido de etileno (EtO).
Ele é inflamável e carcinogênico, mas, se misturado com dióxido de carbono (8,5% de EtO e 91,5% de
CO2), torna-se seguro para trabalhar.
O grande problema dos riscos biológicos é que não vemos os microrganismos. Por isso, é necessário
que se façam testes para verificar se a esterilização foi eficiente de fato.
O teste mais seguro para garantir que o produto foi esterilizado é promover a cultura dos
microrganismos, mas trata-se de um procedimento que leva dias para apresentar algum resultado. Em
um hospital onde se fazem milhares de esterilizações por mês, isso seria inviável.
72
Biossegurança
Para resolver a essa questão, fazem-se avaliações práticas periódicas dos procedimentos e dos
equipamentos, colocando-se indicadores químicos ou biológicos da eficiência da esterilização.
Por exemplo: um laboratório comprou uma autoclave úmida nova. Apesar de nova, não dá para
garantir que o equipamento é eficiente, pois, se a distribuição de temperaturas no interior dele não for
uniforme, alguma região do equipamento pode não ser esterilizada. Algo semelhante acontece no forno
de um fogão doméstico: um lado do assado sempre queima mais que o outro.
Se, após alguns dias, o equipamento continuar eficiente, o tempo entre os testes pode ser estendido,
já que o equipamento tem se mostrado confiável.
• Tiras indicadoras: são tiras impregnadas com tinta termoquímica que muda de coloração quando
exposta à temperatura. São colocadas sobre todos os produtos a serem esterilizados.
• Teste Bowie e Dick: é um teste semelhante às tiras indicadoras que avalia remoção de ar,
penetração do vapor, tempo e temperatura. Normalmente, é usado na primeira operação do dia.
• Artigos não críticos: são os que não entram em contato com pacientes ou que interagem apenas
com a pele íntegra. Apesar de apresentarem baixo risco de transmissão de infecções, podem servir
73
Unidade II
• Artigos semicríticos: são os artigos que entram em contato com a membrana mucosa que
reveste os órgãos internos, como tubo digestivo, intestino ou pulmões, ou com a pele não íntegra.
A pele íntegra é impermeável a microrganismos, mas, se estiver rompida, permitirá o ingresso
destes. Estão incluídos nessa categoria endoscópios, equipamentos de terapia respiratória etc.
• Artigos críticos: são aqueles que penetram em tecidos ou têm contato com o sangue, portanto,
possuem alto risco de infecção. Por exemplo: agulhas hipodérmicas, instrumentos cirúrgicos,
cateteres etc.
Note que entender e aplicar o critério de classificação é muito mais importante do que generalizar.
Desta forma, uma comadre que venha a ser utilizada por um paciente com queimaduras na região dos
glúteos, por exemplo, deve ser tratada como um artigo semicrítico e não como um artigo não crítico,
como seria normalmente.
Saiba mais
6 LEGISLAÇÃO EM BIOSSEGURANÇA
A biossegurança é uma disciplina nova, surgida no século XX, voltada para o controle e a minimização
de riscos advindos da prática de diferentes ramos do conhecimento humano relacionados à saúde e ao
meio ambiente, seja em laboratório, produção de alimentos ou quando aplicadas a trabalhos de campo.
A biossegurança é regulada em vários países no mundo por um conjunto de leis, procedimentos ou
diretivas específicas.
No Brasil, a primeira legislação de biossegurança foi criada em 1995, enfocando apenas questões
relacionadas com a engenharia genética, que é a tecnologia do DNA ou RNA recombinante, estabelecendo
74
Biossegurança
Com relação ao aspecto relacionado ao trabalhador em sua atividade cotidiana, as normas tradicionais
de segurança laboratorial enfatizam o uso de Boas Práticas de trabalho, equipamentos de contenção
adequados, dependências bem projetadas e controles administrativos que minimizem os riscos de uma
infecção acidental ou ferimentos em trabalhadores de laboratório, e ainda que evitem a contaminação
do meio ambiente.
Porém, medidas de biossegurança específicas precisam ser discutidas e adotadas por laboratórios de
pesquisa, aliadas a um amplo plano de educação baseado nas normas nacionais e internacionais quanto
ao transporte, à conservação e à manipulação de microrganismos geneticamente modificados e seus
produtos derivados.
Embora os laboratórios clínicos e de pesquisas possam conter uma variedade de materiais biológicos,
químicos e radioativos perigosos, até o momento existem poucos relatórios sobre o uso intencional de
quaisquer desses materiais de forma a causar prejuízos a outros.
6.1 Conceito
A partir daí, o termo “biossegurança” foi sofrendo alterações. Na década de 1970, a Organização
Mundial da Saúde a definia como “práticas preventivas para o trabalho com agentes patogênicos para
o homem” (WHO, apud COSTA; COSTA, 2002). O foco voltava-se para a saúde do trabalhador frente aos
riscos biológicos no ambiente ocupacional. Já na década de 1980, a própria OMS incorporou a essa
definição os chamados riscos periféricos presentes em ambientes laboratoriais que trabalhavam com
agentes patogênicos para o homem, como os riscos químicos, físicos, radioativos e ergonômicos.
75
Unidade II
Nos anos 1990, verificamos que a definição de biossegurança sofreu mudanças significativas. Em
um seminário realizado no Instituto Pasteur, em Paris, foi observada a inclusão de temas como ética
em pesquisa, meio ambiente, animais e processos envolvendo tecnologia de DNA recombinante, em
programas de biossegurança (COSTA; COSTA, 2002).
6.2 Histórico
No Brasil, por iniciativa do então senador Marco Antônio Maciel, um Projeto de Lei de Biossegurança
foi submetido à aprovação do Congresso Nacional em 1989.
O conhecimento e o interesse por essa área, no entanto, só foram fortalecidos com a Convenção
sobre a Diversidade Biológica, aprovada em 1992 durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente, popularmente conhecida como Eco 92 ou Rio 92. Um maior interesse por normas definidas
para o manuseio e uso de organismos geneticamente modificados (OGM), mais conhecidos como
organismos transgênicos, partiu de instituições de pesquisa que desenvolviam atividades de engenharia
genética.
Foi formado um grupo de trabalho que incluía a Embrapa, a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz)
e a Associação Brasileira de Empresas de Biotecnologia (Abrabi) para acompanhar as discussões
do Projeto de Lei de Biossegurança no Congresso Nacional, com o apoio do seu relator na Câmara
dos Deputados, o deputado Sérgio Arouca. O resultado desse trabalho, que também contou com
o apoio de empresas privadas, culminou com a aprovação da Lei de Biossegurança em dezembro
de 1994, a qual veio a ser a primeira lei sancionada pelo então Presidente da República Fernando
Henrique Cardoso, a Lei n. 8.794, de 6 de janeiro de 1995. O decreto regulamentador da lei,
Decreto n. 1.974, elaborado por uma comissão interministerial presidida pelo Ministério da Ciência
e Tecnologia, foi publicado em dezembro de 1995.
Porém, por não abordar assuntos polêmicos, como o uso terapêutico de células-tronco embrionárias
e a autorização para o uso comercial de alimentos transgênicos, a Lei n. 8.794/95 foi revogada e
substituída pela Lei n. 11.105, de 24 de março de 2005.
76
Biossegurança
Esta lei estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo,
a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento,
a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de OGMs e seus
derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia,
a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal e a observância do princípio da precaução para a
proteção do meio ambiente.
Ela regulamenta os incisos II, IV e V do § 1, do art. 225 da Constituição Federal. Esse artigo diz
que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 1988).
No artigo das definições, a Lei n. 11.105/2005 explica diversos termos técnicos como:
• organismo: toda entidade biológica capaz de reproduzir ou transferir material genético, inclusive
vírus e outras classes que venham a ser conhecidas;
• ADN e ARN: material genético que contém informações determinantes dos caracteres hereditários
transmissíveis à descendência;
• ADN/ARN recombinante: as moléculas manipuladas fora das células vivas mediante a
modificação de segmentos de ADN/ARN natural ou sintético e que possam multiplicar-
se em uma célula viva, ou ainda as moléculas de ADN/ARN resultantes dessa multiplicação;
consideram-se também os segmentos de ADN/ARN sintéticos equivalentes aos de ADN/ARN
natural;
• engenharia genética: atividade de produção e manipulação de moléculas de ADN/ARN
recombinante;
• organismo geneticamente modificado (OGM): organismo cujo material genético (ADN/ARN)
tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética.
Esta lei não se aplica quando a modificação genética for obtida por meio de diversas técnicas de
manipulação celular, desde que não impliquem a utilização de OGM como receptor ou doador.
77
Unidade II
Note que, para ser um OGN, o organismo deve ser resultado de técnicas utilizando ADN/ARN
recombinante.
IV – clonagem humana;
78
Biossegurança
Compete ao CNBS:
I – fixar princípios e diretrizes para a ação administrativa dos órgãos e entidades federais;
A CTNBio é o órgão que acompanha o desenvolvimento e o progresso técnico e científico nas áreas
de biossegurança, biotecnologia, bioética e afins, com o objetivo de aumentar sua capacitação para a
proteção da saúde humana, dos animais e das plantas e do meio ambiente.
79
Unidade II
c) Ministério da Saúde;
g) Ministério da Defesa;
80
Biossegurança
Compete à CTNBio:
81
Unidade II
82
Biossegurança
A NR-5 é a Norma Reguladora que trata das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa).
Lembrete
A Cipa tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo
a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador. As empresas devem constituir a Cipa de acordo com a atividade econômica
e o número de empregados.
A formação de uma Cipa é obrigatória para todas as empresas. Ela é responsável por tratar questões
sobre a segurança do trabalho de todos os trabalhadores, qualquer que seja o vínculo de emprego. Por
exemplo, empresas públicas que tenham funcionários estatutários (concursados), celetistas, terceirizados
e autônomos em seu quadro de funcionários, todos eles são cobertos pela ação da Cipa.
Curiosamente, a NR-5 faz diferenciação entre trabalhadores e empregados. Empregados são aqueles
que têm algum tipo de vínculo de emprego, e trabalhadores são todos aqueles que executam atividades
dentro da empresa, o que inclui os terceirizados e prestadores de serviço.
O presidente da Cipa deve ser escolhido pela empresa, dentre os membros por ela indicados; o vice-
presidente da Cipa deve ser eleito dentre os representantes eleitos titulares, em eleição de que participam
todos os representantes eleitos, inclusive os suplentes; o secretário da Cipa pode ser escolhido entre os
membros da Comissão ou até mesmo ser um funcionário que dela não faça parte, mas seu nome precisa
ser necessariamente aprovado por todos os cipeiros, eleitos e indicados.
É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de
Cipas desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
Serão garantidas aos membros da Cipa condições que não descaracterizem suas atividades normais
na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência.
• cronogramas;
84
Biossegurança
Diagnóstico da
situação
Levantamento
dos riscos
Estabelecimento de
metas de redução
Estratégia
metodologia de ação
Planejamento de
ações preventivas
Execução de ações
Cronograma
Medição de
resultados
Registro
Divulgação de dados
Observação
A Cipa e seus participantes devem participar da elaboração do PPRA, auxiliando na sua implementação.
Mas não se esqueça: o PPRA é uma obrigação legal do empregador e, por isso, deve ser de sua iniciativa
e responsabilidade direta.
85
Unidade II
Algumas de suas exigências básicas são a realização e registros dos seguintes exames em todos os
empregados de uma empresa:
• exame admissional;
• exame periódico;
• exame demissional.
No auxílio do diagnóstico, o médico coordenador do PCMSO pode lançar mão de uma série de
recursos, entre eles a elaboração de exames complementares. Entre os mais comuns, podemos citar os
laboratoriais, audiométricos, radiológicos, entre outros.
Do ponto de vista processual, quase tão importante quanto a elaboração dos diagnósticos é a guarda
de documentos, pois estes podem ser solicitados para fins trabalhistas ou previdenciários muitos anos
após o desligamento do funcionário.
A NR-7 preconiza que os documentos, entre eles os prontuários médicos e o resultados dos exames
complementares, sejam guardados por um período mínimo de 20 anos após o desligamento do
colaborador.
Em 1991, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) publicou uma resolução desobrigando
“a incineração ou qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos provenientes dos
estabelecimentos de saúde” (Resolução n. 6, BRASIL, 1991).
Para que os resíduos dos estabelecimentos de saúde não sejam despejados indiscriminadamente,
o Conama estabeleceu a obrigação da criação de um Programa de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde (PGRSS), um documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de
resíduos de serviços de saúde, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos
geradores de resíduos de serviços de saúde.
86
Biossegurança
Todos os resíduos gerados na área da saúde, inclusive alguns fluidos corporais contaminados, são
tratados como resíduos sólidos. Tratam-se os fluidos corporais contaminados como resíduos sólidos
porque devem ser acondicionados em embalagens específicas antes de serem descartados.
• Grupo A: são os resíduos que podem apresentar agentes biológicos que, por suas características
de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção ou contaminação.
• Grupo B: são os resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde
pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade e toxidade, medicamentos, resíduos de saneantes, desinfetantes, resíduos contendo
metais pesados, reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.
• Grupo C: são as substâncias radioativas em níveis superiores aos limites de eliminação especificados
nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais a reutilização é
imprópria ou não prevista.
• Grupo D: são os resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou
ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Por exemplo: papel de uso
87
Unidade II
O Programa de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde segue a mesma lógica aplicada
a sistemas de qualidade: escreve-se o que se faz, depois faz-se o que está escrito.
O primeiro requisito neste processo é que alguém da alta administração da unidade geradora de
RSS esteja envolvido na implantação do programa. Neste caso, temos a figura do responsável legal
pelo programa. Ele é uma figura central nesse processo, pois está hierarquicamente acima de todos
os envolvidos no gerenciamento do RSS e vai obrigá-los a seguirem rigorosamente o estabelecido no
PGRSS.
Em geral, o responsável legal é um administrador e, portanto, um sujeito que está distante ou que
não domina o conhecimento técnico necessário à implantação de um programa. O indivíduo que tem
esse conhecimento é o responsável técnico, a pessoa que irá assinar a Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) no respectivo conselho de classe e responder por qualquer falha técnica no programa.
Após o estabelecimento dessas duas figuras, formam-se grupos de trabalho que irão analisar os
diversos aspectos, desde a geração até a destinação final do RSS. Essas etapas estão descritas a seguir:
1. Levantamento dos tipos de resíduos e das quantidades geradas: esta fase consiste na
verificação dos tipos de resíduos e das quantidades em que eles são gerados em cada uma das
fontes geradoras.
3. Coleta e transporte interno: consistem no recolhimento e remoção dos RSS das unidades
geradoras e salas de resíduos até o abrigo externo de armazenamento final. São necessárias
ações planejadas para garantir uma movimentação segura dos RSS, sem oferecer riscos ao meio
ambiente e à saúde dos funcionários e da população.
4. Armazenamento temporário dos RSS: consiste na guarda temporária dos recipientes contendo
os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta
88
Biossegurança
7. Disposição final dos RSS: consiste na disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais
previamente preparados para recebê-los. Pela legislação brasileira, a disposição deve obedecer a
critérios técnicos de construção e operação, para as quais é exigido licenciamento ambiental de
acordo com a Resolução Conama n. 237/97. O projeto deve seguir as normas da ABNT.
Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de
trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.
Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos,
instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico,
ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho,
treinamento etc.).
O Mapa de Risco surgiu na Itália no final da década de 1960. No início da década de 1970, o
movimento sindical desenvolveu um modelo próprio de atuação na investigação e controle das condições
de trabalho pelos próprios trabalhadores.
O conhecido “modelo operário italiano” consiste em valorizar o saber operário, não delegando
tais funções aos técnicos, possibilitando dessa forma a participação dos trabalhadores nas ações de
planejamento e controle da saúde nos locais de trabalho.
89
Unidade II
O Mapa de Risco se disseminou por todo o mundo, chegando ao Brasil na década de 1980.
Lembrete
A elaboração dos Mapas de Risco é obrigatória.
A realização de mapeamento de riscos tornou-se obrigatória para todas as empresas que tenham
Cipa, por meio da Portaria n. 05, de 17/08/92 do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do
Trabalhador do Ministério do Trabalho (DNSST).
De acordo com o artigo 1° desta portaria, cabe às Cipas a elaboração dos Mapas de Risco dos locais
de trabalho (BRASIL, 1992).
Por meio de seus membros, a Cipa deverá ouvir os trabalhadores de todos os setores e poderá contar
com a colaboração do serviço especializado de medicina e segurança do trabalho.
A elaboração do Mapa de Risco deve ser feita de maneira a permitir a participação do maior número
de trabalhadores, sem delegar a terceiros essa tarefa.
O que interessa aos trabalhadores é que sua elaboração seja um processo pedagógico em que se
ampliem os espaços de elaboração da identidade desses trabalhadores e que exerçam realmente o seu
papel.
• identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação específica dos riscos
ambientais;
• identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia. Medidas de proteção coletiva; medidas
de organização do trabalho; medidas de proteção individual; medidas de higiene e conforto:
banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer;
90
Biossegurança
sala 2 sala 3
1
1
2 2
sala 1
1
sala 4
Grande Físico
Químico
Biológico
Médio
Ergonômico
Pequeno Acidente
Ela mostra as diversas salas, indicando os perigos associados às atividades executadas ali e o número
de pessoas envolvidas nessas atividades.
Saiba mais
O fogo tem fascinado a humanidade durante milhares de anos e, a partir do seu domínio,
presumivelmente, foi o primeiro grande passo do Homem para a conquista de ambientes inóspitos. Ao
seu redor, graças ao seu calor, têm vivido centenas de gerações.
Entre muitos fatores, o fogo foi um dos maiores responsáveis pelo grau de desenvolvimento que a
humanidade atingiu. Por outro lado, é um elemento de difícil controle. Portanto, o Homem não tem
total domínio sobre seu poder destrutivo.
91
Unidade II
Ele colocou mercúrio dentro de um recipiente fechado, aquecendo-o. Quando a temperatura chegou
a 300 ºC, observou a formação de um pó vermelho que pesava mais que o líquido original. Ele notou
que a quantidade de ar que havia no recipiente diminuíra em 1/5, e que esse mesmo ar possuía o poder
de apagar qualquer chama e matar. Concluiu que a queima do mercúrio absorveu a parte do ar que nos
permite respirar (essa mesma parte que faz um combustível queimar: o oxigênio).
Combustão é uma reação química de oxidação, na qual há liberação de calor e luz. A figura a seguir
ilustra essa equação.
a) oxidação: quando não provoca liberação de energia luminosa nem aumento de temperatura;
b) combustão viva: quando libera energia luminosa e calor sem aumento significativo de pressão no
ambiente;
c) explosão: quando libera energia em uma velocidade muito rápida, com elevado aumento de
pressão no ambiente.
Para facilitar a compreensão dessa equação química, foi criado o conceito do triângulo do fogo. Ele
é uma forma didática que serve para melhor ilustrar a reação química da combustão; cada ponta do
triângulo representa um elemento participante dessa reação. Para que exista fogo, os três elementos
que compõem o triângulo são necessários: o combustível, o comburente (oxigênio) e a fonte de calor
(energia de ignição). A figura a seguir mostra o triângulo do fogo.
Ignição Oxigênio
(fonte inicial de energia) (no mínimo 13%)
Combustível
92
Biossegurança
Quando uma substância combustível é submetida à ação do calor, suas moléculas movem-
se mais rapidamente. Com o aumento do calor, poderá haver libertação de gases, que, ao se
inflamarem, formarão chamas, dando início à combustão. Note que somente os gases entram em
combustão.
Uma vez iniciada a combustão, os gases nela envolvidos reagem em cadeia, alimentando-a, dada a
transmissão de calor de umas partículas para outras no combustível; mas, se a cadeia for interrompida,
não poderá continuar o fogo.
Pela lógica do triângulo do fogo, somente existirá fogo se os três lados do triângulo forem colocados
juntos, portanto, para se evitarem incêndios, não se devem colocar os três elementos juntos; logo, para
combater um incêndio já estabelecido, deve-se, de alguma forma, separar ou eliminar algum dos três
elementos:
• A água, ao ser jogada sobre o fogo, evapora rapidamente, resfriando o combustível. Remove-se
a fonte de ignição.
• No combate a um incêndio florestal, remove-se a vegetação para criar uma trincheira. O fogo
consome tudo o que estiver de um lado, mas depois se apaga. Remove-se o combustível.
Da mesma forma, os incêndios ocorridos nos edifícios Joelma (em 1974) e Andraus (em 1972),
ambos em São Paulo, são exemplos práticos da aplicação dessa teoria. Todos os prédios de escritório em
São Paulo estão cheios de papel, carpetes, móveis e divisórias de madeira (ou seja, combustíveis). Por
mais que nada disso pegue fogo sozinho, uma sobrecarga no sistema elétrico (ignição), em ambos os
casos, foi o suficiente para iniciar incêndios de grandes proporções.
Observação
Existem vários equipamentos que auxiliam no combate a incêndios. Os principais são os hidrantes,
os extintores e os sprinklers.
Os hidrantes são grandes sistemas de equipamentos interligados por tubulações. São compostos,
basicamente, por reservatórios de água, bombas de incêndio, tubulações, hidrantes, abrigos e registros
de recalque. O sistema de hidrantes tem como objetivo dar continuidade à ação de combate a incêndios
até o domínio e possível extinção.
93
Unidade II
Os extintores de incêndio são a melhor ferramenta para combater pequenos fogos, principalmente na
sua fase inicial. São equipamentos móveis, muitas vezes portáteis, distribuídos em pontos estratégicos,
de modo que seja possível extinguir um princípio de incêndio nos primeiros minutos. Esta é a função do
extintor: apagar o incêndio no começo, quando ainda é pequeno. Depois que o incêndio se alastrou, o
extintor perde muito de sua eficiência.
• Classe A: usado em combustíveis que, quando queimam, deixam resíduos (madeiras, papel,
borrachas etc.). São indicados os extintores de água ou espuma.
• Classe B: usado em incêndios que não deixam resíduos. Esses combustíveis são, normalmente,
líquidos (álcool, gasolina etc.). São indicados os extintores de dióxido de carbono, espuma ou pó
químico seco.
• Classe C: são usados nos incêndios em que a eletricidade é um elemento presente. Nesses
incêndios, o extintor tem uma carga de pó químico seco e gás carbônico.
Esse tipo de incêndio exige extintores com agentes especialmente produzidos para combatê-los, pois
é um incêndio em que há metais pirofóricos.
Os pirofóricos são metais com capacidade de entrar em combustão. Um exemplo comum de material
pirofórico é a pedra de isqueiro, que, na verdade, é uma liga de ferro-cério que solta faíscas quando
atritada. Outros exemplos de pirofóricos: metais alcalinos e alcalino-terrosos, selênio, antimônio,
alumínio ou chumbo pulverizado, zinco, titânio, urânio e zircônio.
Para uma chama desse tipo, é necessário o uso de um extintor de classe D, abastecido com
cloreto de sódio, cujo ponto de fusão é em torno de 800 °C. Ao derreter, o cloreto de sódio recobre
toda a superfície e, após o resfriamento, impede a penetração de oxigênio, interrompendo a
reação.
Saiba mais
Resumo
95
Unidade II
98
Biossegurança
Exercício
Questão 1. (Enade 2011) Mais de 50% dos resíduos sólidos gerados em hospitais do Brasil são
descartados de maneira irregular, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e, em
vez de serem destinados a uma seleção especial, os dejetos, muitas vezes, têm como destino os lixões
comuns, colocando em risco a saúde pública.
PORQUE
Não existe tecnologia adequada para a disposição de lixo hospitalar em aterros sanitários ou para a
reciclagem.
I – Afirmativa incorreta.
II – Afirmativa incorreta.
no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública. Há também a possibilidade de disposição do lixo
hospitalar em valas sépticas por meio da técnica chamada de Célula Especial de RSS. Nesse caso, veículos
de coleta depositam os resíduos sem compactação no interior de valas escavadas impermeabilizadas,
que serão posteriormente cobertas com terra, como mostra a figura a seguir.
Camada Canaleta de
impermeabilizante drenagem
Figura 28
Questão 2. (Cespe 2009) A lei 11.105/2005 estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização
sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a
exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente
e o descarte de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e seus derivados, tendo como diretrizes o
estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana,
animal e vegetal e a observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente.
Acerca da engenharia genética e de sua relação com o ambiente, assinale a alternativa correta:
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 7
Figura 8
Figura 9
Figura 10
Figura 11
Figura 13
Figura 14
Figura 15
Figura 16
Figura 17
Figura 18
Figura 19
Figura 21
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
Textuais
___. NBR 14725-3: produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente. Parte
3: rotulagem. Rio de Janeiro, 2012a.
___. NBR 14725-4: produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente. Parte
4: ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ). Rio de Janeiro, 2012b.
___. Decreto n. 39.093, de 30 de abril de 1956. Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.jusbrasil.
com.br/legislacao/116520/decreto-39093-56>. Acesso em: 10 jan. 2013.
___. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 25, de 29 de dezembro de 1994. Diário Oficial da
União, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 dez. 1994. Seção 1, p. 1987-9.
___. Ministério da Saúde. Resolução Anvisa, RDC n. 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre
Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Publicada no DOU, 16 set. 2004.
___. Ministério da Saúde. Resolução Anvisa, RDC n. 275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o
Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em
Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Publicada no DOU, 6 nov. 2002.
___. Ministério da Saúde. Resolução CONAMA n. 6, de 31 de agosto de 1993. Estabelece prazo para
os fabricantes e empresas de importação de veículos automotores disporem de procedimentos e
infraestrutura para a divulgação sistemática, ao público em geral, das recomendações e especificações
de calibração, regulagem e manutenção do motor, dos sistemas de alimentação de combustível, de
ignição, de carga elétrica, de partida, de arrefecimento, de escapamento e, sempre que aplicável, dos
componentes de sistemas de controle de emissão de gases, partículas e ruído. Publicada no DOU n.
250, 1 out. 1993, p. 21.533-4.
___. Ministério da Saúde. Resolução CONAMA n. 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece código de
cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Publicada no DOU n. 117, 19 jun. 2001, p. 80.
___. Ministério da Saúde. Classificação de riscos dos agentes biológicos. Brasília: Editora do Ministério
da Saúde, 2006.
104
___. Ministério da Saúde. Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material biológico.
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2004.
___. Ministério da Saúde. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT). Série A. Normas e Manuais Técnicos, n. 103, fev. 2001.
___. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 25, de 29 de dezembro de 1994. Brasília. Aprova o
texto da Norma Regulamentadora n.º 9 (Riscos Ambientais) e altera as NR - 05 e 16. Disponível em:
<http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEA44A24704C6/p_19941229_25.pdf>.
Acesso em: 10 jan. 2013.
___. Ministério da Previdência e Assistência Social. Aprova Norma Técnica sobre Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho - DORT. Ordem de Serviço INSS/DSS Nº 606, de 5 ago.
1998.
COSTA, M. A. F.; COSTA, M. F. B. Biossegurança: elo estratégico de SST. Revista CIPA, n° 254, jan. 2002.
Disponível em: <http://www.fiocruz.br/biossegurancahospitalar/dados/material10.htm>. Acesso em: 11
jan. 2013
105
IBAMA. Portaria Normativa n. 84, de 15 de outubro de 1996. Estabelece procedimentos a serem
adotados para efeito de registro e avaliação do potencial de periculosidade ambiental - (ppa) de
agrotóxicos, seus componentes e afins. Disponível em: <http://servicos.ibama.gov.br/ctf/manual/html/
Portaria_84.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2013.
NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION. NFPA 704 Standard System for the Identification of the
Hazards of Materials for Emergency Response. Massachusetts, EUA, 2012.
SÃO PAULO. Lei n. 14.466, de 8 de junho de 2011. São Paulo. Disponível em: <http://www.al.sp.gov.br/
repositorio/legislacao/lei/2011/lei%20n.14.466,%20de%2008.06.2011.htm>. Acesso em: 5 out. 2012.
___. Manual de Boas Práticas de manipulação de alimentos. Secretaria Municipal da Saúde. São Paulo,
2012. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/manual_
de_boas_praticas_maipulacao_alimentos_final_1342815864.pdf>. Acesso em: 5 out. 2012.
SIMAS, C. M.; CARDOSO, T. A. O. Pós. Rev Programa Pós-Grad Arquit Urban. n. 24, São Paulo: FAUUSP,
dez. 2008.
TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996.
TURRINI, R. N. T. Percepção das enfermeiras sobre fatores de risco para a infecção hospitalar. Rev. Esc.
Enf. USP, v. 34, n. 2, jun. 2000, pp. 174-84.
Sites
<http://www.insensinverso.org>
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br>
<http://www.cas.org>.
106
Exercícios
107
108
109
110
111
112
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000