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CULTURA SURDA
CONTRIBUTO PARA A SUA COMPREENSÃO
UNIVERSIDADE MODERNA
Lisboa 2005
PROBLEMA DE PESQUISA
CULTURA
COMUNICAÇÃO IDENTIDADE
COMUNIDADE
HIPÓTESE DE TRABALHO:
OBJECTIVO GERAL:
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
2. Filhos surdos de pais surdos, que se supõe adquirirem a Cultura Surda naturalmente.
SURDO (2 informantes, um do sexo masculino e outro do sexo feminino)
3. Intérpretes de LGP, com pais surdos e com filhos surdos, de forma a representarem a
perspectiva do ouvinte que está dentro da Comunidade.
INTERP_A (2 informantes com pais surdos),
INTERP_B (2 informantes com filhos surdos).
METODOLOGIA
4 COMUNIDADE SURDA Surdos com língua gestual; surdos profundos, parciais; surdos sem
membros Identidade surda ou oralistas; deficientes auditivos, implantados;
intérpretes; familiares próximos; técnicos e professores; outros ouvintes.
condições de pertença Saber língua gestual ou ter vontade de aprender; respeitar a cultura; ter
sensibilidade e compreender; gostar de conviver e identificar-se; conhecer
vários surdos; participar, envolver-se; ter laços familiares...
5 IDENTIDADE SURDA Reconhecer-se e sentir-se bem com a condição de ser surdo, ter orgulho;
o que é saber quem é, onde pertence, de onde vem; pertencer à comunidade; ser um
S grande, médio ou pequeno, dependendo da escola e da opção
comunicativa...
do que depende Adquirir LGP naturalmente; ter a Cultura Surda, conhecer a comunidade e a
história dos surdos; ter acesso aos modelos surdos para receber a língua e a
cultura que se transmitem de geração em geração através dos seus pares;
partilhar as experiências...
RESULTADOS
SUBSISTÊNCIA
7 ACTIVIDADES Juntar-se para conversar, passear, fazer desporto, fazer jogos, ponto cruz, ver
preferências televisão, estar no computador, ir ao cinema, comer fora, ir à discoteca...
desinteresses Música, ler, escrever, o sistema educativo, ter responsabilidades, filmes e
programas sem legendas, encontros só com ouvintes...
BISSEXUALIDADE
8 SEXUALIDADE Igual aos ouvintes; preferem o par surdo por causa da comunicação, o
homem / mulher ouvinte tem de ser sensível e falar língua gestual; antigamente casavam
sobretudo com ouvintes para serem ajudados.
homossexualidade Há menos tabus, assumem-se sem complexos; são bem aceites, com respeito,
ser surdo é mais forte, estão habituados a lidar com a diferença; é mais visível
por ser um meio mais pequeno...
TERRITORIALIDADE
9 ESPAÇO Escola, associação, sítios onde haja outros surdos, os jovens estão mais
referências ao longo da independentes, frequentam vários espaços, desde que estejam juntos.
vida Não se sentem bem em casa.
RESULTADOS
TEMPORALIDADE
10 HISTÓRIA - marcos Congresso de Milão, modelos surdos, orgulho, sofrimento.
influência na vida Pouca, os jovens não a conhecem.
presente
APRENDIZAGEM
11 EXPERIÊNCIAS - Modelo surdo, contacto com a LGP.
positivas
negativas Atitude dos professores, rejeição, educação oralista.
DIVERSÃO
EXPLORAÇÃO
14 adaptações Aparelhos auditivos, implantes cocleares; comunicação oral
intérpretes de LGP, legendagem, teletexto, informação escrita.
ajudas técnicas Videoconferência, telefone de texto, telemóvel, despertador luminoso ou
vibratório, alarmes luminosos.
RESULTADOS
INTERACÇÃO
15 influência da cultura Língua gestual, visão, sentimentos, escolas com internato, histórias, humor.
regras Língua gestual, contacto visual constante e ao mesmo nível, proximidade,
COMUNICAÇÃO
evitar a luz de frente, evitar estar de costas para surdos, exigência com o
nível da língua gestual.
com ouvintes Ouvintes sem LGP: comunicação escrita, oral, com leitura labial, com
mímica; superficial, esforçada; integração.
Ouvintes com LGP: acesso, sensibilidade, esforço, interesse, aceitação.
entre surdos Língua gestual, contacto visual, expressões, partilha.
informação, as barreiras...
humor Pormenores muito visuais, , invenções exageradas, gozo com os tiques das
pessoas, anedotas.
CONCLUSÃO
CULTURA
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COMUNICAÇÃO IDENTIDADE
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COMUNIDADE
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CONTRIBUTO
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SUBSISTÊNCIA SEXUALIDADE TERRITORIALIDADE
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TEMPORALIDADE APRENDIZAGEM DIVERSÃO DEFESA EXPLORAÇÃO
ico
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INTERACÇÃO
TRANSMISSÃO
Informal
SURDOS OUVINTES
Formal
Técnica
ESTUDOS FUTUROS
Ø REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: utilizar uma amostra mais diversificada e mais critérios psico-emocionais.
Ø MODELOS SURDOS: observar a sua influência na construção da Identidade Surda e perante a sociedade.
...
LIMITAÇÕES
Ø A complexidade do tema e a pouca consciencialização sobre o mesmo dificultaram a sua esquematização.
Ø A quantidade e a qualidade da informação recolhida inibiu a sua síntese.
Ø A importância de enumerar os vários exemplos impediu a elaboração de um único quadro.
Ø A interligação entre os vários sistemas primários de cultura obstruiu a linearidade dos resultados.