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OPERAÇÕES PRELIMINARES
Triagem ou monda
-À mão
-Por crivo
-Por ventilação
-Por lavagem
Divisão grosseira
-Por secção
-Por contusão
-Por rasuração
-Por granulação
-Por extinção
Secagem
-Ao ar livre
-Ar seco à T ambiente
-Por ar quente
-Por radiação IV
Amolecimento
Estabilização
-Destruição das enzimas pelo álcool à ebulição
-Destruição das enzimas pelo calor húmido
TRIAGEM OU MONDA
- Operação mecânica que se usa para separar as partes inertes ou alteradas que, por vezes, acompanham os
fármacos (principalmente origem vegetal) ou eliminar substâncias estranhas.
Objectivo: Eliminar tudo o que esteja a contaminar um fármaco e que possa diminuir o seu efeito
farmacológico por diluição ou alterar actividade farmacológica por apresentar actividade farmacológica
própria.
- Todas as drogas vegetais se devem submeter a esta operação, fazendo-se por vários processos, de acordo
com a natureza da droga.
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1) À mão
- Se numa droga de origem vegetal o que interessa são as folhas, deve-se separar e rejeitar as flores,
frutos ou sementes que as acompanham.
2) Por crivo
3) Por ventilação
- Utilizada para separar certas matérias-primas muito leves, como poeiras, que acompanham
algumas sementes.
- Expõe-se o peneiro à corrente de ar: as sementes ficam retidas num peneiro devido à sua elevada
densidade.
4) Por lavagem
- É a menos utilizada.
- Utiliza-se quando impurezas são muito aderentes ao fármaco e só uma lavagem consegue arrastar.
- A lavagem faz-se com água ou álcool, consoante a substância.
DIVISÃO GROSSEIRA
- Representa um processo de fragmentação das drogas facilitar uma divisão ulterior mais perfeita ou
poderem ser submetidos a certas técnicas extractivas.
1) Por secção
2) Por contusão
- Reduz os corpos sólidos a fragmentos relativamente pequenos e desiguais, por meio de choques
repetidos.
- Principalmente para substâncias duras e secas.
- Usada em produtos químicos sob forma de cristais com dimensões apreciáveis.
- Utiliza-se um almofariz; mas quando são fragmentos duros e grandes: martelo.
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- Quando se necessite de proceder à fragmentação de grandes lotes de material: esmagador de
maxilas e cilindros canelados.
3) Por rasuração
- Divisão dos corpos em pequenas partículas por atrito contra uma superfície áspera (lima ou
raspador) ou por meios mecânicos diversos.
- É a menos praticada, estando reservada para substâncias de grande dureza (metais e noz-vómica) e
para as dotadas de certa elasticidade (sabão).
4) Por granulação
5) Por extinção
SECAGEM
- É uma das operações preliminares mais importantes, que se torna imperioso executar sempre que a
substância tenha um certo grau de humidade, pois torna-se pouco friável, resistindo à desagregação.
- É dispensável no caso de produtos químicos não higroscópicos.
- O processo que mais se utiliza é a secagem em estufas a 40-45ºC. Contudo, existem drogas que não
suportam essa temperatura, podendo originar alterações ou perda das suas substâncias activas. Nestes
casos, são exsicadas à temperatura de 25ºC. E se mesmo assim, a temperatura for excessiva, recorre-se à
secagem à temperatura ambiente em exsicadores.
1) Exposição ao ar livre
- Pode ser aproveitada para a secagem dos sais cristalizados e das plantas medicinais.
- Os produtos químicos contendo água de cristalização, colocados ao ar, vão-na perder
gradualmente pelo fenómeno de eflorescência, tornando-se anidros ao fim de certo tempo.
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- Ao se tornarem anidras, as substâncias cobrem-se de uma camada de pó, que constitui o produto
seco, a qual deve ser removida periodicamente, para que se torne possível fazer a secagem das
camadas adjacentes.
- É nas plantas medicinais a sua maior aplicação. A secagem pode ser feita por exposição directa aos
raios de sol ou secagem à sombra (muito utilizada para plantas aromáticas).
- É o processo mais comum para a secagem de corpos sólidos desde que sejam termo-resistentes.
- Os aparelhos geralmente utilizados são as estufas de ar quente.
- A velocidade de secagem depende de um certo número de factores:
* A eliminação da humidade será tanto mais rápida quanto mais dividido estiver o sólido a secar,
pois oferece uma maior superfície à evaporação. Por isso o corpo a secar deverá ser colocado em
camada delgada na estufa.
* A secagem depende da diferença de temperatura entre o ar circulante e o corpo a secar, devendo
procurar manter-se um afastamento acentuado entre os valores da pressão de vapor no ar e na
substância. É conveniente deixar escapar o ar da estufa, para evitar a sua saturação com vapor.
*Também a velocidade com que o ar circula na estufa tem grande importância na obtenção de boa
secagem.
- A secagem dos granulados na indústria faz-se através de estufas de leito flutuante.
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AMOLECIMENTO
- Esta operação só é aplicada quando a substância é muito compacta ou apresenta consistência córnea que a
torne resistente aos processos correntes de pulverização.
ESTABILIZAÇÃO
- É uma operação que tem por fim manter inalterável a composição química dos fármacos vegetais,
procurando-se evitar transformações enzimáticas que os fármacos estão sujeitos durante a secagem
(hidrólise, oxidação) e, posteriormente, durante a armazenagem, as quais podem provocar a sua inactivação.
*Por valor de álcool- comparativamente à destruição das enzimas pelo álcool à ebulição, apresenta a
vantagem de permitir obter a droga estabilizada e não um extracto alcoólico da mesma.
3) Outros métodos