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AUTOCLAVE – Calor Úmido

• É um dispositivo selado que elimina microrganismos


usando vapor saturado sob pressão.
Esterilização
• O uso de calor úmido facilita a eliminação de todos
Processo de destruição e/ou remoção de todas as formas de os microrganismos, incluindo endósporos resistentes
vida de um objeto ou material, inclui os endósporos que são as ao calor, que é obtido aquecendo os materiais dentro
do dispositivo a temperaturas acima do ponto de
formas mais resistentes de vida. É um processo absoluto, não
ebulição da água.
havendo graus de esterilização. Os métodos de
esterilização podem ser divididos em:
• O nível de reservatório de água deve ser controlado
 Físicos: (calor, filtração e radiação). duas vezes ao dia e deve ser utilizada 70% da sua
capacidade.
 Químicos: (compostos fenólicos, clorexidina,
halogênios, álcoois, peróxidos, óxido de etileno, • É um método que reúne mais vantagens, maior
formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético). segurança, menor dano aos materiais e menor tempo
dispendido.
Pré-requisitos
• A desvantagem é a impossibilidade de esterilização
- Instrumental efetivamente limpo; de materiais termosensíveis ou não resistentes ao
- Abertura dos instrumentais com articulações; calor, como materiais plásticos delicados, por
- Tesouras semiabertas e protegidas com gazes; exemplo.
- Escolha do invólucro.
• Ciclos: 15 min. a 134° / 30 min. a 121°
Aspectos que interferem na esterilização
• Todos os materiais devem ser esterilizados dentro de
- Quantidade de matéria orgânica presente; pacotes pequenos. Os pacotes devem ser colocados
- Material com estrutura diferente do original; dentro da autoclave deixando espaços entre eles,
- Artigos diferentes em tamanho e material na mesma carga; permitindo a circulação do vapor.
- Ranhuras e dobradiças no material;
- Local de difícil acesso e pontos frios. • As embalagens de papel cirúrgico e papel crepado
são descartáveis.
ESTUFA – Calor Seco
• Os campos de pano devem ser lavados após cada
- Usada para produtos que são danificados pela umidade da utilização, permitindo abertura das fibras do tecido.
autoclave.
- Atua nos microrganismos através da oxidação. • A esterilização deve ser repetida se o pacote estiver
- Não é possível esterilizar materiais plásticos ou outros materiais danificado (rasgado, furado, aberto), se apresentar
umidade ou gotículas aparentes de água, ou se o
termosensíveis, assim como não é recomendável esterilizar
marcador físico não estiver com a cor alterada.
roupas, papel, nem instrumentos metálicos cortantes.
• A água utilizada no reservatório deve ser filtrada ou
Temperatura: Entre 160° e 170° por 2 horas.
destilada. A qualidade de água e do vapor interferem
na conservação e durabilidade dos instrumentais,
podendo ocasionar manchas e corrosão.

Sugestão de armazenamento para materiais esterilizados

- Manuseio o mínimo possível os pacotes esterilizados;


- Guarde-o em gavetas, prateleiras fechadas ou caixas
plásticas;
- Não sobrecarregue os compartimentos para um pacote não
danificar o outro;
- Proteja as pontas dos instrumentos;
- Estabeleça critérios para guarda colocando sempre o Obs. O calor úmido é muito mais eficiente que o calor
material esterilizado mais novo em uma posição mais remota, seco para destruir os microrganismos. Ele causa a
para facilitar que o material esterilizado mais antigo seja desnaturação de proteínas vitais como as enzimas. Já
utilizado em primeiro lugar. o calor seco causa a oxidação dos constituintes
- Lembre-se de colocar a data da esterilização e o prazo de orgânicos da célula.
validade;
- Separe os pacotes com embalagem secundária com maior
prazo de validade;
- Coloque na posição de aceso mais fácil os kits que são
utilizados com maior frequência.
Vidrarias
Lavagem de Materiais

A primeira etapa para uma limpeza correta dos


materiais de laboratório é identificar quais as substâncias
que foram usadas nos instrumentos. Este cuidado é
essencial, visto que existem métodos, produtos e tipos de
limpezas específicos para soluções químicas comuns ou
orgânicas.

Soluções químicas comuns

A forma de limpar os materiais irá depender do tipo de


substância, para soluções solúveis é indicado realizar a
limpeza com água deionizada de três a quatro vezes e
logo após deixar o vidro secando antes de guardá-lo ou
reutilizá-lo.

Para soluções insolúveis o procedimento é semelhante,


porém se necessário é adequado que se utilize
solventes; vidrarias utilizadas para análises de ácidos e
bases fortes, é apropriado que a limpeza seja realizada
de três a quatro vezes sob um exaustor e em água
corrente abundante; em casos de bases e ácidos
fracos, a limpeza precisa ser feita com água deionizada.

Vidrarias especiais

Nos casos que a vidraria foi utilizada com substâncias


químicas orgânicas, estas devem ser lavadas com o
solvente adequado, além de que a higienização deve
ser feita com água deionizada (para solúveis em água)
e etanol (solúveis em etanol). Na hipótese de haver
necessidade de esfregar a vidraria deve ser
utilizada escovas adequadas para limpeza com água
quente e sabão.

Dependendo do produto químico utilizado em balões


volumétricos e pipetas laboratoriais é recomendado
deixar estas de molho de um dia para outro e após esse
período esfregá-las com escovas adequadas como as
da Weinberger, com formato ideal para vidrarias.

Em qualquer hipótese evite secar as vidrarias de


laboratório com pano, toalha ou secador de ar. Este tipo
de ação pode deixar impurezas e pequenas fibras
grudadas nos materiais e influenciar nas medições e
resultados. Caso precise utilizar a vidraria com urgência,
lave ela com acetona, este produto químico acelera a
secagem natural.

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