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A EDUCAÇÃO NO EMÍLIO DE ROSSEAU

Para Rosseau a educação é algo complexo e usa o Emílio com o seu contra
ponto, pois no mesmo ele não busca fazer do individuo um cidadão, mas sim um ser
humano, ele acreditava que o individuo pudesse viver uma vida de forma natural, e
assim conviver numa sociedade como ser humano. Rosseau ainda citava que não
considera a educação como uma natureza, mas sim como uma continuação, ele dizia
que o ser humano deveria ser socializado, mas sem desnaturalizá-lo, educa-lo sem
deformalo. O mesmo indagava como levar o ser humano à cultura sem sair da natureza,
então ele propôs que fosse retirado a educação das mãos dos educadores, tomando por
normas uma própria natureza. Rosseau dizia que tudo está bem saindo das mãos do
criador de todas as coisas, e tudo degenera saindo das mãos dos seres humanos. Ele
ainda falava que não deveria impor palavras superfalas, valores ou mesmo ideias, que
não correspondessem a sua idade, ele dizia em deixar trabalhar a natureza. Dizia ainda
que a educação negativa consiste em não ensinar absolutamente a virtude, nem a
verdade, mas sim preservar o coração do vicio e o espírito do erro. Ainda citava que em
cada fase da vida latente, a criança e o adolescente possuem a sua própria
complexidade, exprimindo certo equilíbrio em suas forças internas, e as suas próprias
necessidades. Segundo Rosseau nós nascemos duas vezes, o aparecimento dos desejos
sexuais faz nascer à necessidade social, nas palavras dele até o presente o Emílio vivia
no mundo sem Outrem, ele conhecia apenas o amor de si mesmo. O mesmo fez uma
comparação do Emílio com Robinson Crusoe em sua ilha deserta, ainda fala que o amor
de si mesmo e a piedade são duas paixões, a piedade modera o amor de si para que ele
não se desnature em amor próprio e progressivamente a piedade leva Emílio aos
sentimentos da humanidade, como o amor, a justiça, e a própria moralidade. A educação
em Rosseau tem três fases: a natureza, as coisas, e o ser humano.
A EDUCAÇÃO EM EMÍLIO DE ROSSEAU
Na aula do professor de filosofia Francisco Porfílio fala sobre uma obra onde
expõe uma teoria de educação e Pedagogia, na qual conta o romance pedagógico de
como deveria ser a educação das crianças falando como forma de um tratado, cita
também as fases de Emílio, de bebezinho até depois dos seus 20 anos, que é onde ele já
estaria plenamente pronto para uma vida em sociedade, Rosseau dizia que o ser humano
é essencialmente naturalmente bom, não no sentindo bonzinho mas no estado de
natureza, dizia ainda que quanto mais o ser humano se encontra neste estado de natureza
melhor ele é, mas quando se afasta desse estado acaba se desvirtuando. Segundo
Rosseau o educador deve partir dos instintos naturais da criança, ele pretendia
desenvolver a inteligência racional na criança, ainda fala que a criança deve está apta a
fortificar seu corpo através do aleitamento materno até os 5 anos e este é imprescindível
para isso, e a apartir do segundo período que vai dos 5 aos 12 anos é que já está com
seu corpo mais fortificado e apto a participar do meio mais ativamente, o período mais
intenso é o de 7 a 8 anos, pois a criança fica mais agitada, e esta agitação é natural e é
muito importante que o preceptor não participe ativamente nesse período, não ensinando
o que ela deve fazer, devendo apenas cuidar da proteção da criança, não deixando que
algo sério aconteça, a criança deve construir seus aprendizados, e deve ser curiosa.
Rosseau dizia então que o preceptor deve intervir diretamente mais precisamente na fase
dos 12 a 15 anos, pois é quando o jovem está mais propício a aprender, dos 15 aos 20
anos é quando o adolescente se torna homem e floresce para uma vida moral e social.
Para Rosseau nasce um período onde o novo homem deve aprender sobre religião,
regras morais e sociais, é o momento do jovem saber como se comportar na sociedade.
ROSSEAU E A EDUCAÇÃO
Jean Jacques Rousseau nasceu em genebra na suíça em 1712, aos 30 anos
mudou-se para Paris e se torno professor de música e aos 38 conquistou o prêmio da
academia de John, com o seu discurso sobre a ciência das artes, e publicou vários livros,
entre eles o contrato social, que inspirou a revolução francesa e Emílio, considerado
uma das obras mais revolucionaria da moderna pedagogia, Rosseau fugiu para
Inglaterra e dedicou seus últimos tempos a autobiografia, e confissões, falecendo aos 66
anos, Emílio consiste em um tratado pedagógico que une política, educação, e ética
orientando pais e mestres. Emílio é o representante da espécie humana em seu potencial
de virtude, educado para viver em uma sociedade, lançado em 1762, com sua visão da
espécie da natureza foi um descobridor da infância, projetando o homem do amanhã, ele
delimitava claramente o homem da natureza, e o homem civil, ele explica que não se
trata de ensinar as ciências, mas sim dá o gosto para ama-las, e os métodos para
aprender ele dizia que tudo é bom quando sai das mãos do autor, tudo degenera nas
mãos do homem.

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