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01 Janeiro
01 Janeiro
4 Editorial
Difusor do Espiritismo e da paz
13 Entrevista: Altivo Ferreira
O constante aprimoramento de Reformador
Fundada em 21 de janeiro de 1883
Fundador: AUGUSTO ELIAS DA S ILVA 21 Esflorando o Evangelho
Mãos à obra – Emmanuel
Revista de Espiritismo Cristão 22 Falando de Livro
Ano 131 / Janeiro, 2013 / N o 2.206
Obras de referência na literatura espírita –
ISSN 1413-1749
Propriedade e orientação da Geraldo Campetti Sobrinho
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
Diretor: NESTOR JOÃO MASOTTI 24 Em dia com o Espiritismo
Editor: AFFONSO BORGES GALLEGO SOARES
O trigo e o joio – Marta Antunes Moura
Redatores: ALTIVO FERREIRA, ANTONIO CESAR PERRI DE
CARVALHO, EVANDRO NOLETO BEZERRA, GERALDO 28 Evangelização Espírita Infantojuvenil
CAMPETTI SOBRINHO, JOSÉ CARLOS DA SILVA SILVEIRA
E MARTA ANTUNES DE OLIVEIRA DE MOURA Ano novo, homem novo – Departamento de Infância e
Secretário: PAULO DE TARSO DOS REIS LYRA Juventude/FEB
Gerente: SADY GUILHERME SCHMIDT
Equipe de Diagramação: AGADYR TORRES PEREIRA E 33 A FEB e o Esperanto
SARAÍ AYRES TORRES
Equipe de Revisão: WAGNA CARVALHO E ISAURA DA Reformador e Esperanto – Affonso Soares
SILVA KAUFMAN
Projeto gráfico da revista: JULIO MOREIRA 36 Conselho Federativo Nacional
Capa: AGADYR TORRES PEREIRA
Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional da FEB
REFORMADOR: Registro de publicação
o
n 121.P.209/73 (DCDP do Departamento de 42 Seara Espírita
Polícia Federal do Ministério da Justiça)
CNPJ 33.644.857/0002-84 • I. E. 81.600.503
Direção e Redação:
SGAN 603 – Conjunto F – L2 Norte
5 O primeiro Reformador (Capa) –
70830-030 • Brasília (DF) Antonio Cesar Perri de Carvalho
Tel.: (61) 2101-6150
FAX: (61) 3322-0523 7 Eu sou um ser imortal – Mário Frigéri
Home page: http://www.febnet.org.br
E-mail: feb@febnet.org.br
8 Novas conquistas aproximam a Ciência da Religião –
Departamento Editorial: Bezerra de Menezes
Rua Sousa Valente, 17 • 20941-040 10 Arrependimento e expiação – Christiano Torchi
Rio de Janeiro (RJ) • Brasil
Tel.: (21) 2187-8282 • FAX: (21) 2187-8298 15 Autoafirmação – Richard Simonetti
E-mails: redacao.reformador@febrasil.org.br
feb@febrasil.org.br 18 Necessidade de vigilância – Clara Lila Gonzalez de Araújo
23 Ciência do Infinito – Jorge Leite de Oliveira
PARA O BRASIL
Assinatura anual R$ 52,00 27 Ano novo – Vinícius
Assinatura digital anual R$ 24,00
Número avulso R$ 7,00
30 Esde – 30 anos – O Estudo Sistematizado da
PARA O EXTERIOR Doutrina Espírita nos seus 30 anos
Assinatura anual US$ 50,00
34 Reunião das Entidades Especializadas de Âmbito
Assinatura de Reformador:
Tel.: (21) 2187-8264 • 2187-8274 Nacional
www.feblivraria.com.br
assinaturas.reformador@febrasil.org.br 35 Aos Colaboradores
Editorial
Difusor do
Espiritismo
e da paz
A
os 21 de janeiro de 1883, veio a lume o primeiro exemplar de
Reformador, tendo como subtítulo “Órgão Evolucionista”, anun-
ciando:
Abre caminho, saudando os homens do presente, que também o foram do passado e
ainda hão de ser os do futuro, mais um batalhador da paz: – o Reformador.1
Augusto Elias da Silva (1848-1903) foi o fundador desta Revista. Um ano depois,
fundou a Federação Espírita Brasileira, que absorveu a revista como seu órgão oficial.
Nesses 130 anos de circulação ininterrupta – fato raro na história do periodismo
brasileiro –, Reformador transformou-se em um referencial para o Movimento
Espírita brasileiro.
A revista da FEB tem veiculado orientações doutrinárias, recomendações para os
Centros e o Movimento Espíritas e notícias. O manuseio de suas edições, agora em
processo de digitalização para o Portal da FEB, permite a reconstrução da trajetória
do Espiritismo no Brasil.
Os objetivos iniciais da Revista pioneira estão sendo mantidos. Conserva a fideli-
dade aos propósitos de seu fundador, exarados na página de abertura da publicação
inaugural, ao considerar que “ao Espiritismo estava reservado o papel difícil, mas, por
isso mesmo glorioso de estabelecer – a aliança da ciência e da religião”,1 e prossegue
como um “batalhador da paz”,1 que é uma estratégia de ação da Doutrina Espírita.
Da saudação, focalizando o fundador de Reformador, feita por Sylvio Brito Soa-
res, destacamos:
Meus amigos: Com os nossos espíritos genuflexos, elevemos os pensamentos ao Pai
Celestial, implorando hoje e sempre paz e luz ao Espírito de escol de AUGUSTO
ELIAS DA SILVA!2
1
Reformador, ano 1, n. 1, p. 1, 21 de janeiro de 1883.
2
WANTUIL, Zêus. Grandes espíritas do Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. p. 197.
O primeiro
Reformador A N TO N I O C E S A R P E R R I DE C A RVA L H O
A
Revista Reformador sur- Ao Espiritismo estava reserva- futuro. [...] Ergueu-se o véu; o
giu em 21 de janeiro de do o papel difícil, mas, por isso mundo espiritual nos aparece
1883, fundada pelo imi- mesmo glorioso de estabelecer – em toda sua realidade prática.
grante português Augusto [...]2
Elias da Silva (1848-1903).1
As primeiras edições foram Ainda na página pri-
em formato de jornal, com meira, inicia-se a seção
quatro páginas, periodici- “Folhetim”, que continua
dade quinzenal, preparadas na página seguinte, preen-
com recursos próprios chendo-a com resenha
de seu fundador e situando do livro, de origem fran-
a redação e oficinas em cesa, de fundo religioso,
seu atelier fotográfico, na intitulado O Quarto da
rua da Carioca, 120, 2 o Avó ou A felicidade na fa-
andar, na cidade do Rio de mília, de Mademoiselle
Janeiro. Monniot, e trechos do
O novel periódico tinha Boletim do Grande Orien-
como subtítulo Órgão Evo- te do Brasil, do Diário Ofi-
lucionista. Na apresentação, cial, do Jornal do Comércio,
o fundador explicita os ob- de outros periódicos lei-
jetivos do mesmo: gos e da Revista da Socie-
dade Acadêmica. 3 Trata-
Abre caminho, saudan- -se da Sociedade Acadêmi-
do os homens do pre- ca Deus, Cristo e Carida-
sente, que também o fo- de, a primeira Instituição
ram do passado e ainda Espírita frequentada por
hão de ser os do futuro, Edição inicial de Reformador Augusto Elias da Silva,
mais um batalhador da quando procurou o Espi-
paz: – o Reformador. a aliança da ciência e da religião. ritismo. 1
A doutrina espírita muda intei- A terceira página é composta
Em outro trecho comenta: ramente a maneira de encarar o pela “Seção Eclética”:
P
ergunta-se, ante a grandeza quistas incomparáveis de natu- tículas, desenhando extraordiná-
dos postulados exarados reza intelecto-moral. rios contributos para o progresso
no Evangelho de Jesus, se Não seja de surpreender que a e para a sociedade.
é possível vivê-los na atualidade, Ciência, através de homens notá- Graças ao Espiritismo, na sua
mantendo a pulcritude dos seus veis e de mulheres extraordiná- feição de ciência experimental, foi
conteúdos. rias, vem realizando a sua parte possível lançar a primeira ponte
Esclarece-se que os desafios missionária, oferecendo ao ser sobre o abismo, demonstrando
contemporâneos são muito gra- humano melhores condições de que o resultado máximo da inves-
ves, e os comportamentos huma- vida, longevidade, conforto para tigação científica é o encontro
nos variaram desde aquela época alguns e perspectivas de melho- com a verdade relativa pela lin-
até este momento. res dias para todos. guagem dos fatos e, ao constatar-
Apresenta-se a grande proble- Do ponto de vista filosófico, -se a imortalidade da alma, ao con-
mática do sofrimento coletivo nos recordamo-nos que no século firmar-se a reencarnação nos labo-
transtornos pandêmicos, que sa- XVII grandes filósofos e cientistas, ratórios da mediunidade, foi ine-
codem o planeta por meio das desejando ampliar os horizontes vitável a aceitação de Deus como
criaturas a se debaterem em afli- do conhecimento e libertar a causa do Universo.
ções inenarráveis. Ciência das garras totalitárias E, aberto este novo paradig-
Demonstra-se que a ironia e a das religiões ortodoxas, optaram ma, a evolução da física quântica
perversão dos valores éticos-mo- pela restauração do atomismo chega, na atualidade, a detectar o
rais, com a eleição do erotismo ao grego, abrindo o grande abismo bóson como assinatura de Deus,
posto mais representativo das as- entre Ciência e Religião. enquanto a decodificação do ge-
pirações imediatas, constituem Nos séculos que sucederam noma humano propõe a fórmula
impedimento à vivência das pala- àquele período, a Ciência pôde, para se descobrir como Deus ge-
vras sublimes de Jesus. enfim, penetrar nos laborató- rou a vida.
H
abitualmente, consideramos mal e o sofrimento estão intima- livre-arbítrio, por meio do qual
o arrependimento e a ex- mente relacionados à imperfeição, aprende a ser responsável e a dis-
piação como consequên- que denota ignorância em seu sen- cernir o certo do errado, colhendo
cias do mal praticado, que origina tido mais amplo. de seus próprios atos, de acordo
o sofrimento. Mas, por que real- Criados simples e ignorantes, os com a lei do merecimento, os be-
mente sofremos? Os benfeitores do Espíritos necessitam da experiên- nefícios e os ônus de seus acertos
espaço ensinam que “o sofrimento cia na carne, onde, pela ação da e de seus erros.
é inerente à imperfeição”,1 sofri- matéria e sob a forja das infinitas Na sociedade são mais nume-
mento esse que ocorre tanto no experiências, desenvolvem suas rosas as classes sofredoras do que
mundo corporal quanto no mun- potencialidades armazenadas em as felizes, e isso decorre do fato
do espiritual. Infere-se daí que o gérmen no âmago de cada um. de que a Terra é um orbe de ex-
Não sem razão, ensinam os men- piação e provas, das quais o ho-
tores do espaço que, para chegar mem se libertará “quando a hou-
ao bem, os Espíritos passam “não ver transformado em morada do
pela fieira do mal, mas pela da ig- bem e de Espíritos bons”.3
norância”.2 Enfim, tanto o mal co- Quase sempre, o homem é o
mo o sofrimento decorrem da in- próprio causador de seus sofrimen-
fração das leis divinas pelo ho- tos materiais e morais, sobretudo
mem, que deve exercitar seu destes últimos, que são as torturas
da alma. O arrependimento cons-
titui o pesar por alguma falta co-
metida, o qual se confunde com o
remorso, estado de consciência em
que o Espírito começa a se ques-
tionar sobre a própria atitude.
O arrependimento autêntico é
aquele em que a criatura, encon-
trando-se em abatimento moral,
admite o próprio erro e se propõe
sinceramente a modificar o com-
portamento. Todavia, como se
O constante
aprimoramento
de Reformador
Altivo Ferreira, ex-vice-presidente da FEB e, por três décadas, editor de
Reformador, faz significativa análise sobre os esforços para o constante
aprimoramento do conteúdo e apresentação da Revista da FEB
Reformador: Quando e como você Reformador: Como chegou a ser várias transformações. Qual você
passou a ser leitor de Reformador? editor e durante quanto tempo de- considera a mais significativa?
Altivo: Nasci em lar espírita e na sempenhou a tarefa? Altivo: Durante minha gestão, Re-
minha juventude tive contato Altivo: Em outubro de 1982, o pre- formador passou por periódicas
com a Doutrina através da leitura sidente da FEB, Francisco Thiesen,
de O livro dos espíritos e de O convidou-me para assumir o car-
evangelho segundo o espiritismo, go de diretor-substituto e editor
de Allan Kardec, assim como das de Reformador, em substituição ao
obras até então psicografadas por Dr. Lauro de Oliveira São Thiago,
Francisco Cândido Xavier. Em que pedira dispensa dessas fun-
1945, fundada a Mocidade Espíri- ções por motivo de ordem pro-
ta de Barretos, da qual fui partici- fissional. Colaborei com este
pante, iniciei minha atividade no no preparo da edição cente-
Movimento Espírita. Meu primei- nária de Reformador, de janei-
ro contato “documentado” com ro de 1983. Em fevereiro do refe-
Reformador ocorreu em 1947, rido ano assumi o cargo de di-
ano do qual possuo o volume en- retor-substituto e editor da revis-
cadernado da revista. A partir ta, exercendo-o por 29 anos, até
daí, passei a ser seu leitor assíduo, março de 2012.
e em 1954 adquiri o respectivo
volume encadernado, formando Reformador: Nesse pe-
desde esse ano a minha coleção ríodo de tempo
da revista, coleção esta que, em a revista pas-
2011, completou 57 anos. sou por
“N
unca se compraz em Autoafirmação, define o dicio- ma da saúde, das pessoas, do tem-
rebuscar os defeitos nário, é o empenho por sermos po, da vida. Pensamento negativo,
alheios, nem, ainda, aceitos no meio em que vive- perturbador.
em evidenciá-los. Se a isso se vê mos, realizando nossos poten- Seria de bom tom, atitude so-
obrigado, procura sempre o bem ciais de cultura, conhecimento, ciável, que respondesse simples-
que possa atenuar o mal.”1 maneira de ser. mente, rosto emoldurado por
É muito bom saber que as pes- um sorriso:
1
KARDEC. Allan. O evangelho segundo o espi- soas nos estimam, nos recebem – Estou muito bem, com a gra-
ritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 130. ed. 2. bem, nos consideram… Nada gra- ça de Deus!
reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2012. Cap. 17, it. 3.
tuito. É preciso que façamos por
merecer o reconhecimento alheio,
cultivando boa vontade, com- Essa tendência negativa, que
preensão, respeito, civilidade. costuma caracterizar o compor-
Começo ideal: exercitar o bom tamento humano, contaminou o
humor. próprio Cristianismo.
Expressão carrancuda, costuma- A teologia medieval fixou
-se dizer, é obra-prima do demô- Jesus como um homem a carre-
nio, afasta as pessoas, predispon- gar os pecados humanos sobre
do-as contra nós. os ombros para lavá-los com o
Pior quando há o vício da próprio sangue. As igrejas eram
queixa, como se o infeliz, por vo- sombrias, escuras, com a figu-
cação, carregasse sobre ra do Cristo crucificado derraman-
os ombros os males do-se em sangue, atormentado,
do mundo. vencido…
Saudamos alguém: Reviviam-se as antigas cerimô-
– Bom dia! Como nias do culto judeu, em que as
vai? faltas da comunidade eram trans-
E a pessoa expli- feridas para um bode. Em seguida,
ca, compondo uma sacrificava-se o animal e todos
anamnese, como se ficavam purificados.
estivesse em consul- Nada mais distanciado da rea-
tório médico. Recla- lidade.
Como todo Espírito superior,
aliás, a maior figura da Huma-
E
ssa passagem de Jesus, ocor- depois, ao cume de uma monta- tação de Jesus é, pois, uma figu-
rida no horto de Getsêma- nha, sendo importunado pelo gê- ra e fora preciso ser cego para
ni, no Monte das Oliveiras, nio perverso que, desejando ten- tomá-la ao pé da letra. [...] O
também registrada em Marcos tá-lo, oferece-lhe todos os reinos Espírito do mal não teria ne-
(14:38) e Lucas (22:46), tem sido do mundo e a glória que os cerca nhum poder sobre a essência
ressaltada pelos Espíritos superio- em troca de sua lealdade e adora- do bem. [...]2
res, ao avaliarem o grau de imper- ção às forças do mal (Mateus, 4:1
feição que nos caracteriza o ser, a a 11; Marcos, 1:12 e 13; e Lucas, Inúmeras lições de Jesus cha-
cada oportunidade de encarna- 4:1 a 13). O episódio é citado em mam a nossa atenção para não
ção. Afirma o Espírito Emmanuel, A gênese com a explicação de Allan sermos tentados. Podemos avaliá-
a esse respeito: Kardec de que o importante pre- -las do ponto de vista humano,
ceito não teria sido compreendido pois a expressão tentação, para
As mais terríveis tentações de- na sua qualidade, tendo a creduli- nós, significa problemas a enfren-
correm do fundo sombrio de dade pública o interpretado, ape- tar na luta pessoal por nós travada
nossa individualidade. [...] nas, como fatos materiais. A aná- para aquisição dos bens que o
Renascemos na Terra com as lise, contida na obra citada, foi ex- mundo nos oferece, a qual é aspi-
forças desequilibradas do nos- traída da instrução dada pelo Es- ração justa para a concretização
so pretérito para as tarefas do pírito João Evangelista, recebida em de uma vida melhor, e das situa-
reajuste. Bordeaux, no ano de l862, confor- ções vividas ao lado daqueles que
Nas raízes de nossas tendên- me trecho que se segue: nos rodeiam. No entanto, há cer-
cias, encontramos as mais vi- tos gozos materiais que podem le-
vas sugestões de inferioridade. Jesus não foi arrebatado. Ele ape- var-nos a cometer excessos, o que
[...]1 nas quis fazer que os homens Deus permite para testar a nossa
compreendessem que a Huma- conduta:
Jesus nos fala a respeito das ten- nidade se acha sujeita a falir e
tações e da vigilância em outros que deve manter-se sempre vi- Para estimular o homem ao
ensinamentos, por exemplo, ao gilante contra as más inspira- cumprimento da sua missão e
ser transportado por um Espírito ções a que, pela sua natureza também para experimentá-lo
maléfico ao pináculo do templo e, fraca, é impelida a ceder. A ten- por meio da tentação.3
Mãos
à obra
“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina,
tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.”
– PAULO (I CORÍNTIOS, 14:26.)
A
igreja de Corinto lutava com certas dificuldades mais fortes, quando Paulo
lhe escreveu a observação aqui transcrita.
O conteúdo da carta apreciava diversos problemas espirituais dos com-
panheiros do Peloponeso, mas podemos insular o versículo e aplicá-lo a
certas situações dos novos agrupamentos cristãos, formados no ambiente do
Espiritismo, na revivescência do Evangelho.
Quase sempre notamos intensa preocupação nos trabalhadores, por novidades
em fenomenologia e revelação.
Alguns núcleos costumam paralisar atividades quando não dispõem de médiuns
adestrados.
Por quê?
Médium algum solucionará, em definitivo, o problema fundamental da ilumi-
nação dos companheiros.
Nossa tarefa espiritual seria absurda se estivesse circunscrita à frequência
mecânica de muitos, a um centro qualquer, simplesmente para assinalarem o
esforço de alguns poucos.
Convençam-se os discípulos de que o trabalho e a realização pertencem a todos
e que é imprescindível se movimente cada qual no serviço edificante que lhe com-
pete. Ninguém alegue ausência de novidades, quando vultosas concessões da esfera
superior aguardam a firme decisão do aprendiz de boa vontade, no sentido de co-
nhecer a vida e elevar-se.
Quando vos reunirdes, lembrai a doutrina e a revelação, o poder de falar e de
interpretar de que já sois detentores e colocai mãos à obra do bem e da luz, no aper-
feiçoamento indispensável.
Fonte: XAVIER, Francisco C. Pão nosso. 3. reimp. Brasília: FEB, 2012. Cap. 1.
Obras de referência
na literatura espírita
GERALDO CAMPETTI SOBRINHO
A
literatura espírita está cada as obras que são publicadas. O ter, sobretudo quando inci-
vez mais rica, com uma ideal é que tais livros fossem ri- piente em matéria doutrinária.
oferta vultosa de títulos gorosamente selecionados pelas Para facilitar o acesso à infor-
pelo mercado editorial que nos editoras antes de sua edição, mação espírita, têm surgido di-
causa admiração. São obras me- procedimento infelizmente não versas obras de referência destina-
diúnicas e outras escritas das a ser o ponto inicial de
por estudiosos e pesquisa- qualquer pesquisa e estudo
dores do Espiritismo, apre- doutrinário, atendendo a fi-
sentando valiosa contribui- nalidades variadas de prepa-
ção para o entendimento das ração de palestras, aulas, es-
questões transcendentes do tudos individuais e em gru-
Espírito imortal e de suas po, esclarecimento de dúvi-
existências físicas. das, redação de artigos e li-
Dentre esse vasto acervo, vros... São bibliografias, catá-
crescente em escala geomé- logos, dicionários, enciclopé-
trica a cada dia, é recomen- dias, glossários, guias, índices,
dável que jamais descuremos manuais, repertórios, tesau-
do contato com as obras fun- ros, entre outros trabalhos do
damentais, codificadas por gênero, merecedores de espe-
Allan Kardec, a fim de man- cial atenção pelo aprendiz do
termos sempre a segurança Evangelho de Jesus à luz da
doutrinária e sabermos dis- Doutrina Espírita.
tinguir, pela lógica e lucidez, A Federação Espírita Brasi-
o conteúdo espírita do que leira, no cumprimento de sua
vem sendo confundido com missão relativa à difusão, estudo e
outros conceitos, suposta- prática do Espiritismo, preocupa-
mente “espiritistas”, em obras de -se, por intermédio da FEB Edi-
duvidosa origem e informações adotado, na maioria das vezes. Res- tora, em disponibilizar ao público
questionáveis. ta, em tais situações, a seleção da esse valioso recurso de pesquisa.
Como o universo é amplo, leitura pelo próprio leitor, nem Dessa forma, vem publicando ao
não temos tempo para ler todas sempre preparado para esse mis- longo do tempo obras de acentua-
O trigo
e o joio
M A RTA A N T U N E S M O U R A
A
Parábola do Trigo e do Joio servos lhe dizem: Sendo assim, escândalos e obreiros sem lei. E
é uma das duas únicas pa- queres que, após sair, o recolha- os lançarão na fornalha de fogo;
rábolas do Evangelho em mos? Ele, porém, diz: Não; para ali haverá o pranto e o ranger
que Jesus não apenas transmite o que, ao recolher o joio, não de- de dentes. Então os justos bri-
ensinamento, como tem o cuidado senraizeis junto com ele o trigo. lharão como o sol, no Reino do
de explicá-lo (a outra é a do Se- Deixai crescer ambos juntos até a seu Pai. Quem tem ouvidos,
meador). De forma genérica, a do ceifa e, no tempo da ceifa, direi ouça! (Mateus, 13:37 a 43.)2
trigo e o joio reflete as lutas trava- aos ceifeiros: Recolhei primeiro
das entre o bem e o mal com a vi- o joio e atai-o em molhos para os Jesus anuncia de forma inequí-
tória final do bem, como pode- queimar; o trigo, porém, reuni voca a Era de Regeneração, que nos
mos conferir nos registros de Ma- no meu celeiro.1 aguarda no futuro, assim como os
teus (13:24 a 30): embates a que a Humanidade se
A interpretação do Cristo ao pró- submeterá a fim de encontrar o
[...] O Reino dos Céus é seme- prio ensinamento é a seguinte: caminho definitivo da felicidade
lhante a um homem que se- verdadeira. A propósito, Bezerra
meou boa semente no seu cam- [...] O que semeia a boa semente de Menezes adverte:
po. Dormindo, porém, os ho- é o filho do homem. O campo é o
mens, veio o seu inimigo e se- mundo. A boa semente, essa são Se amanhece a madrugada de
meou joio no meio do trigo e os filhos do Reino. O joio são os luz, também ainda existem som-
partiu. Quando germinou o ra- filhos do malvado. O inimigo bras densas que tomam conta
mo e produziu fruto, então apa- que o semeou é o diabo; a ceifa de outros segmentos da socie-
receu também o joio. Aproxi- é a consumação da era; os cei- dade, gerando impedimentos
mando-se os servos do senhor da feiros são os anjos. Assim como para a propagação da vida, dos
casa, disseram-lhe: Senhor, não o joio é recolhido e queimado bens da vida, pelos interesses
semeaste boa semente no teu no fogo, assim será na consuma- mesquinhos que defluem do
campo? De onde, portanto, terá ção da era. O filho do homem materialismo e das expressões
vindo o joio? E ele lhes disse: enviará os seus anjos; e reco- covardes da mentira e das pai-
Um homem inimigo fez isso; os lherão, do seu Reino, todos os xões humanas.3
A
chegada de um novo ano costuma represen- A vida tem uma finalidade clara e positiva, que é a
tar a esperança de novas oportunidades para evolução. Esta se processa nos seres conscientes
a Humanidade. e responsáveis mediante renovações íntimas, cons-
A possibilidade de renovar planos, sonhos e metas tantes e progressivas. Semelhante fenômeno deno-
para os 365 dias seguintes reflete, muitas vezes, a mina-se Educação.2 (Destaque nosso.)
renovação de posturas do indivíduo diante da vida,
convidando-o a um olhar diferenciado e à renovação Em continuidade à reflexão, ainda expressa:
de ideais, sentimentos e ações.
As pessoas depositam esperanças no novo ano para [...] Do interior do homem velho cumpre tirar o
a construção de uma nova sociedade; e compreendemos homem novo, a nova mentalidade cujo objetivo será
que a nova sociedade deposita, igualmente, esperanças desenvolver o amor na razão direta do combate às
em pessoas novas e renovadas para a mesma finalidade. multiformes modalidades em que o egoísmo se des-
León Denis, o Filósofo do Espiritismo, apresenta- dobra. [...]3 (Destaque nosso.)
-nos importante alerta sobre essa temática em seu
livro Depois da morte: O contínuo e ascendente processo de aprendiza-
gem e desenvolvimento apresenta-se dinâmico, per-
[...] Para uma sociedade nova é necessário homens meado por experiências individuais e potencializado
novos. Por isso, a educação desde a infância é de im- pelos diferentes conhecimentos construídos ao
portância capital.1 (Destaque nosso.) longo da trajetória individual. Sob a ótica do apri-
moramento espiritual, pode-se conceber a renova-
Dar as boas-vindas a um novo ano representa ção íntima como a tradução dos ensinamentos de
abrir-se à possibilidade de novas experiências e apren- amor em atitudes compatíveis com a vivência cristã,
dizagens, fortalecendo valores e transformando más renovando-as.
inclinações em boas atitudes, ações consideradas fun- Nesse fio condutor, Emmanuel, no livro
damentais para a formação de “homens novos”. A Palavras de Emmanuel, reitera o valor educativo
educação é apontada como essencial ao processo de para o desenvolvimento social e aponta-nos a
evolução do Espírito, por proporcionar a reforma relevância do investimento na alma infantil, ao
íntima, a reorganização de sentimentos, o amadureci- questionar:
mento de ideias e o alinhamento existencial do indiví-
duo com os objetivos reencarnatórios estabelecidos. Como esperar o aprimoramento da Humanidade,
Nesse sentido, Vinícius, pseudônimo de Pedro de sem a melhoria do Homem, e como aguardar o
Camargo, autor de várias obras espíritas de temática Homem renovado, sem o amparo à criança?4 (Des-
educativa, em seu livro O mestre na educação, sintetiza: taque nosso.)
O
Espiritismo surgiu da ob- protestantismo, que já não aten- sito de auxiliar, agia de conformi-
servação e análise dos fatos diam às demandas e exigências do dade com sua interpretação parti-
relativos à comunicação dos pensamento, apoiado na razão, e cularista do Espiritismo, expondo
“mortos com os vivos”, guardando o crescente materialismo, fortale- o Movimento ao risco de cisões e
profunda vocação para o estudo. cido pelo combate ao pensamento divisões, evidentemente contrárias
Allan Kardec, pedagogo e discípulo religioso ainda vigente. à proposta da Codificação Espírita.
de Pestalozzi, consciente da impor- O veículo principal de divulga- O Movimento Espírita sentia a
tância do desenvolvimento intelec- ção era e permanece sendo, por necessidade de promover maior
to-moral do ser humano, destacou, mais de século e meio, o livro que conscientização no que se refere à
desde o primeiro momento da Co- vence todas as barreiras, impostas base fundamental do Espiritis-
dificação, a importância do estudo pelas distâncias ou pelos precon- mo, apresentada na obra de Allan
regular da Doutrina, que é resul- ceitos, transformando-se sucessi- Kardec, Léon Denis e de outros es-
tado do esforço conjunto de desen- vamente até adaptar-se à era digital, critores, que seguiram seus passos,
carnados e encarnados, voltado pa- na qual predominam os meios de no desenvolvimento da Doutrina
ra o esclarecimento e orientação comunicação de massa, ancorados de tríplice aspecto, a qual tem por
da Humanidade quanto à sua ori- mais recentemente na Internet. base a Ciência, a Filosofia a Religião.
gem e destino. Apesar de todo o avanço reali- Nesse escopo, desde a Campa-
Ingentes foram as lutas para zado, a acomodação da criatura nha “Comece pelo Começo”, lan-
vencer os preconceitos, prejuízos humana havia estabelecido um çada pela União das Sociedades
e desafios da época, oriundos de modus vivendi, alimentado pelo me- Espíritas do Estado de São Paulo,
duas fontes antagônicas: as impo- nor esforço, no qual o estudo aca- há 40 anos, e o recebimento, pela
sições dogmáticas da Igreja e do bou esquecido ou relegado a segun- médium Cecília Rocha, da mensa-
do plano na maior parte das institui- gem de Angel Aguarod, em 1976,
ções espíritas espalhadas por nosso (transcrita no final deste artigo),
1
Com este, estamos inaugurando uma País. Por isso mesmo, essas institui- indicativa da necessidade de um
série de artigos comemorativos dos 30 ções estavam excessivamente sujeitas estudo sistemático, passando pela
anos do Esde, assinados pela Equipe do
Esde, a serem publicados em Reformador às ideias de um ou outro pensador elaboração e lançamento da Cam-
ao longo deste ano. que, mesmo movido pelo propó- panha do Estudo Sistematizado da
Reformador e Esperanto
A F F O N S O S OA R E S
N
a oportunidade em que se comemoram os presidente da FEB,
130 anos de existência ininterrupta de nossa Reformador passa
Revista, queremos ressaltar o fato de que, des- a estampar men-
de sua origem, o trabalho dos esperantistas-espíritas salmente matéria
em nossa terra tem seus êxitos assegurados pela po- sobre o ideal es-
derosa influência de Reformador em ambos os Movi- perantista.
mentos – Espírita e Esperantista. Graças à pene-
Desfrutando sempre de elevadíssimo conceito tração da Revista,
nestes círculos, o órgão oficial da Federação Espírita tornam-se conhe-
Brasileira (FEB) vai fecundando corações idealistas cidas no meio es-
entre os membros da família espírita, atraindo-os pírita nacional
para os ideais, igualmente elevados, da Língua Inter- as páginas me-
nacional Neutra, ao mesmo tempo em que tem lan- diúnicas que,
çado sementes da Doutrina Espírita no seio da cole- juntamente com
tividade esperantista em todo o planeta. o mencionado
Essa trajetória tem início em 1909 (Reformador de documento de 1909,
15 de fevereiro) com a publicação de um documen- são consagradas como pilares sustentadores do pro-
to redigido pelos esperantistas-espíritas da França, grama desenvolvido pela Casa de Ismael em torno
evidenciando as potencialidades da língua para a di- do esperanto, a saber, A Missão do Esperanto, ditada
fusão mundial do Espiritismo. por Emmanuel a Chico Xavier, em 1940, e O Es-
A partir desse peranto como Revelação, da autoria de Francisco
marco inicial, no- Valdomiro Lorenz, igualmente psicografada pelo
tícias e artigos saudoso médium mineiro, em 1959.
esparsos sobre o Consolidando-se na pauta dos trabalhos do Movi-
tema sustentam mento Espírita do Brasil, o esperanto passa a figurar
a divulgação do como seção fixa de Reformador (A FEB e o Esperan-
esperanto entre to), a qual permanece até hoje, impondo-se, pela fe-
os espíritas do cundidade e seriedade de seu conteúdo, como leitu-
Brasil, até que, a ra muito apreciada por todos os esperantistas, inde-
partir de 1937, pendentemente de suas confissões religiosas.
com a ação de Saudamos, portanto, em tão grata efeméride, tanto
Ismael Gomes a figura venerável de Augusto Elias da Silva, fundador de
Braga e o apoio nossa Revista, como o vulto ímpar do ex-presidente
de Luís Olím- da FEB, Leopoldo Cirne, a cujo lúcido idealismo de-
pio Guillon vemos a implantação do esperanto, em 1909, como
Ribeiro, então parte integrante das atividades espíritas no Brasil.
Reunião Ordinária
do Conselho Federativo
Nacional da FEB
A Reunião do Conselho Federativo Nacional da FEB, realizada em sua sede, em
Brasília, nos dias 9, 10 e 11 de novembro de 2012, obedeceu à seguinte pauta
3.7 Campanhas
Família,
Vida e Paz
Ocorreram rela-
tos por várias Fede-
rativas e pela FEB,
incluindo as infor-
mações sobre o Mo-
vimento Em Defesa
da Vida – Brasil sem
Aborto. Jaime Fer-
reira Lopes discor-
reu sobre o Institu- Homenagem ao ex-presidente da FEB: Juvanir Borges de Souza
to Vida (DF), cujo
objetivo é a preven-
ção do aborto. 3.10 Memória da Missão 3.12 Assuntos gerais
Espiritual do Brasil Hélio Ribeiro Loureiro, como
3.8 Movimento Espírita Inter- como “Coração do relator das Entidades Especiali-
nacional Mundo, Pátria do zadas, fez um resumo da reunião,
O secretário-geral interino do Evangelho” realizada no dia 8, e discorreu
CEI, Charles Kempf, discorreu so- Projeto apresentado por Eden sobre a proposta de estruturação
bre as ações do ano e destacou os Ernesto da Silva Lemos (RN), foi no trabalho das mesmas, com a
preparativos para o 7o Congresso aprovado, recebendo-se emendas até criação da Coordenadoria ou
Espírita Mundial (Havana, Cuba, 15/12/2012. A implementação será Conselho das Entidades Especia-
março de 2013). Roberto Fuina analisada nas Comissões Regionais lizadas de Âmbito Nacional. O
Versiani detalhou informações de 2013, e a efetivação, em 2014. presidente interino da FEB co-
sobre este evento. mentou sobre o recém-criado
3.11 Proposta de alterações Núcleo de Estudo e Pesquisa do
3.9 Informações sobre as do documento aprovado Evangelho da FEB, com página
alterações na TV CEI pelo CFN sobre Arte disponível no Portal da FEB.
O presidente interino da FEB Espírita Ocorreram informes pelas Fede-
informou que a TVCEI passou Sandra Farias de Moraes apre- rativas: Goiás, Mato Grosso do
para a gestão administrativa da sentou proposta de ajustes no tex- Sul, Pará, Rio de Janeiro e Rio
FEB. Luís Hu Rivas apresentou to aprovado na Reunião Ordinária Grande do Sul.
alguns programas exibidos e des- do CFN de 2010, igualmente apro-
tacou a ampliação para as TVs a vada, com alteração do título para 3.13 Próxima reunião
cabo e aberta, mediante contratos “Espiritismo e Arte”. As adequa- A Reunião Ordinária do CFN
com novos satélites, um deles em ções finais na redação serão feitas será nos dias 8, 9 e 10 de novem-
parceria com a Rede Boa Nova. pela Comissão Executiva do CFN. bro de 2013.
Argentina: 50 anos de visitas de Divaldo das equipes de trabalho da FEB. Informações: <fe_espi
Em seguida à Reunião do CFN da FEB, Divaldo Pe- rita@yahoo.com.br>; <diretoria@febnet.org.br>.
reira Franco proferiu palestra, no dia 13 de novembro,
na Confederação Espírita Argentina, em Buenos Aires, São Paulo: Curso para Expositores
celebrando os 50 anos de sua primeira atuação naque- O 3o Curso de Expositores Espíritas, de Jundiaí e re-
le país. A sua visita inicial à Argentina deu início às gião, foi promovido pela USE – Intermunicipal de
suas atividades fora do Brasil. Nessas cinco décadas, Jundiaí, nos dias 10, 17 e 24 de novembro, em Itupeva
o orador já esteve em 415 cidades de 64 países dos (SP). Programação do Curso: O que é Comunicação;
cinco continentes. Informações: <www.febnet.org.br>; Teoria e Prática da Comunicação; A importância da
<www.mansaodocaminho.com.br>. divulgação do Espiritismo; Técnicas para alcançar os
objetivos da Comunicação Espírita; Análise Técnica
FEB: 70 anos de Paulo e Estêvão de Palestras. Informações: <usejundiaisecretaria@ter
Na Sede Histórica da FEB, no Rio de Janeiro (Av. Pas- ra.com.br>; <www.usesp.org.br>.
sos, 30), ocorreu, na manhã do dia 8 de dezembro, o
seminário “Os trabalhadores espíritas e os primeiros Mato Grosso: Capacitação para
cristãos, à luz da obra Paulo e Estêvão”, contando Evangelizadores
com a atuação do presidente interino da FEB, Anto- “Movimento espírita, a quem servimos?” e “Curso de
nio Cesar Perri de Carvalho, da diretora Célia Maria capacitação de evangelizadores da infância” foram os
Rey de Carvalho e de Wagner Gomes da Paixão. O temas do curso de Capacitação, promovido pela Fe-
evento encerrou as atividades de estudo do ano na deração Espírita do Estado de Mato Grosso, em sua
Sede Histórica da FEB. Este seminário foi implemen- sede, em Cuiabá, nos dias 24 e 25 de novembro.
tado em vários Estados em homenagem aos 70 anos Atuaram como facilitadores: Álvaro Crispino e Cín-
de publicação da obra. Informações: <diretoria@feb tia Vieira Soares. Informações: <www.feemt.org.br>.
net.org.br>.
FEB: Acesso em redes sociais
Primeiro programa de desenho animado O Portal da FEB tem sido muito acessado, diaria-
espírita mente. A página da FEB no Facebook atingiu mais
A TVCEI lançou, no dia 13 de novembro, o programa de 30 mil acessos, chamados “curtições”. Esforço con-
de desenho animado espírita 2D (Duas Dimensões), junto com amigos que acompanham as publicações
o qual é transmitido às terças-feiras, às 19 horas. No diárias de notícias, fotos, vídeos, áudios, mensagens
primeiro episódio, foi exibido o relato de Chico Xa- sobre o Movimento Espírita. Informações: <impren
vier sobre o medo que sentiu numa viagem de avião, sa@febnet.org.br>; <www.febnet.org.br>.
com base em trecho do histórico programa “Pinga
Fogo”. Informações: <www.tvcei.com>. Santa Catarina: Encontro de Medicina
Nos dias 16 e 17 de novembro, ocorreu o Encontro
Ceará: Juventude e Mediunidade Estadual de Medicina e Espiritismo, no Centro Es-
A Federação Espírita do Estado do Ceará promoveu pírita Fé, Amor e Caridade, em Florianópolis. Con-
o XI Congresso de Jovens Espíritas do Ceará, nos dias tou com 209 participantes, incluindo dirigentes de
17 e 18 de novembro, nas dependências do Lar Fabia- Uniões Regionais Espíritas da Federação Espírita
no de Cristo, em Jaguaretama. O tema central foi Catarinense. Houve atuação de Marta Antunes de Mou-
“Potencialidades e Desafios na Mediunidade na Ju- ra, vice-presidente da FEB, e de Ruth Salgado, da União
ventude”, com atuação de Tereza Cristina e Marco Leite, Espírita Mineira. Informações: <www.fec.org.br>.