Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TÓPICO 1 – AUDITORIA....................................................................................................................... 3
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 3
2 BREVE HISTÓRICO DA AUDITORIA NO MUNDO.................................................................. 5
3 BREVE HISTÓRICO DA AUDITORIA NO BRASIL.................................................................... 7
4 CONCEITO E NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE AUDITORIA................................................... 9
5 OBJETIVOS DA AUDITORIA............................................................................................................ 12
6 ATITUDES NA AUDITORIA.............................................................................................................. 17
7 CLASSIFICAÇÃO DE AUDITORIA................................................................................................. 17
8 TIPOS DE AUDITORIA....................................................................................................................... 18
9 TIPOS DE AUDITORES....................................................................................................................... 24
10 AUDITORIA NO SETOR PÚBLICO............................................................................................... 24
10.1 CLASSIFICAÇÃO........................................................................................................................... 26
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 28
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 29
TÓPICO 2 – CONTROLE........................................................................................................................ 31
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 31
2 BREVE HISTÓRIA DE CONTROLE INTERNO NO BRASIL..................................................... 31
2.1 CONTROLE....................................................................................................................................... 33
2.1.1 Controle interno....................................................................................................................... 34
2.1.2 Características do controle interno........................................................................................ 36
2.1.3 Controle interno na administração pública......................................................................... 37
2.1.4 Princípios do controle interno............................................................................................... 39
3 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS SUBJACENTES AOS COMPONENTES DE CONTROLE........41
4 REGISTRO NO CONTROLE INTERNO.......................................................................................... 43
4.1 CONTROLE EXTERNO................................................................................................................... 45
4.2 CONTROLE SOCIAL....................................................................................................................... 47
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 49
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 50
TÓPICO 3 – CONTROLADORIA......................................................................................................... 51
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 51
2 BREVE HISTÓRICO SOBRE A CONTROLADORIA................................................................... 54
3 FINALIDADE E ESTRUTURA DA CONTROLADORIA............................................................. 55
4 PERFIL DO CONTROLLER................................................................................................................. 57
5 TIPOS DE CONTROLADORIA......................................................................................................... 59
6 GESTÃO OPERACIONAL.................................................................................................................. 60
7 GESTÃO ECONÔMICA...................................................................................................................... 62
8 GESTÃO ESTRATÉGICA.................................................................................................................... 62
9 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTROLADORIA......................................................... 63
10 CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO..................................................................................... 64
11 CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE INTERNO – CONACI ........................................ 66
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 69
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 76
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 77
Visto dessa forma podemos entender que a auditoria é uma técnica contábil
que deve ser apresentada através de registros e documentos para confirmar a
situação econômico-financeira de uma entidade. Ao fazer longa análise sobre
auditoria, verificar conceitos em diversos autores de diversos países, Sá (2000, p.
25) resume auditoria como:
b) Da evolução
• Primeiramente, em contas públicas, na Inglaterra (1314);
• A prática sistematizada ocorreu nos séculos XIX e XX.
Para Attie (2011) a auditoria com sua análise e relatórios auxilia na área
contábil, gerencial, de controles e financeiros, através de atitudes que exigem
habilidades mental, profissional e preventiva. O sinóptico de auditoria pode ser
assim apresentado:
QUADRO 3 – SINÓPTICO DA AUDITORIA
5 OBJETIVOS DA AUDITORIA
A auditoria tem como objetivo principal controlar o patrimônio
administrado. Para tanto, precisa analisar registros contábeis, documentos,
fichas, entre outros documentos comprobatórios. Mas tem também como objetivo
verificar a veracidade das informações e dados e também a moralidade dos atos.
UNI
ISSO 14000 – meio ambiente – A ISSO 14000 é auditada pelo ISSO (International
Organization for Standardization) que é uma autoridade em certificações em todo mundo.
Tem como principal foco a gestão ambiental e fornece uma estrutura organizada para que
as empresas consigam promover ações internas para obter a certificação.
Fonte: Disponível em: <http://inst.sitesustentavel.com.br/iso-14000-o-que-e-requisitos/>.
Acesso em 31 out. 2015.
III – zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços
a seu cargo;
IV – comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento
reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão
daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a
obrigação a sócios e executores;
CFC (1996)
Dessa forma, além dos princípios éticos que norteiam o campo profissional
de auditoria, a atitude do profissional pode ajudar na detecção e prevenção de
problemas. Portanto, além da conduta ética, atitudes que antecipem ações e atos
administrativos são funções que fazem da auditoria um braço importante no
processo gerencial.
6 ATITUDES NA AUDITORIA
Attie (2011) apresenta três atitudes (mental, profissional e preventiva) na
auditoria que são complementares entre si. Na verdade, o autor quer destacar
que essas três atitudes formam o pilar da profissão, para que a avaliação final seja
eficiente.
• Atitude mental – como a auditoria é uma análise crítica, é preciso que o auditor
verifique as possibilidades de riscos e erros. Nesse sentido, a auditoria não
pode se limitar aos livros oficiais, a auditoria tem que ser factual;
• Atitude profissional – se refere ao conhecimento técnico e estudo permanente, a
fim de adquirir novos conhecimentos e ferramentas de trabalho; aprimoramento
pessoal e ter conhecimento das regulamentações e legislação;
• Atitude preventiva – a opinião do auditor deve estar embasada em informações,
controles, documentos. Essa concentração de informações deve ser utilizada
como prevenção ou repressão de erros para futuros ajustes.
Assim podemos entender que o auditor deve ter perspicácia para perceber
além dos registros, aprimorar-se constantemente e acompanhar mudanças; e
por fim, contribuir para que ajustes sejam realizados e a organização possa ser
eficiente.
7 CLASSIFICAÇÃO DE AUDITORIA
Vimos que a auditoria requer diferentes habilidades, dessa maneira a
auditoria por sua complexidade e congregar diferentes competências e atitudes
profissionais, poderia ainda ser classificada, para demonstrar o quanto é extensa,
profunda e oportuna.
a) Usuário interno:
b) Usuário externo:
8 TIPOS DE AUDITORIA
A auditoria pode ser dividida em dois grandes grupos: interna e
externa. A auditoria interna significa que os funcionários da própria empresa ou
organização executarão a atividade. Enquanto na auditoria externa, a atividade
deverá ser executada por uma empresa ou por auditores independentes.
Lins (2011) apresenta as características gerais de auditoria interna e
externa, de forma separada em seu livro, todavia para melhor compreensão
apresenta-se aqui em um único quadro, a fim de facilitar para a analogia das
diferentes categorias:
9 TIPOS DE AUDITORES
Dada a complexidade da prática em auditoria e da extensão do campo de
atuação, porque em cada área exige conhecimentos específicos. Dessa maneira,
a auditoria passa a se dividir em categorias diferentes para cada especialidade.
Boynton, Johnson e Kell (2002) apresentam três tipos de auditores: independentes,
internos e públicos.
10.1 CLASSIFICAÇÃO
Apresentamos no presente trabalho os tipos de auditoria: interna e
externa, demonstrações contábeis, compliance e operacional. São tipos de auditoria
aplicados a quaisquer organizações, primeiro, segundo e terceiro setor.
2.1 CONTROLE
Controle é uma palavra que denota uma expressão negativa,
principalmente quando nos imaginamos sob o controle de alguma coisa. Talvez
a fiscalização dos nossos atos se torna uma ação desconfortável, porque podem
manifestar eventuais erros ou por evidenciar nossa vida privada. E é claro que
ninguém quer errar ou muito menos deseja que seus erros sejam evidenciados
em relatórios ou quaisquer outros instrumentos ou veículo de comunicação.
Entretanto, o controle que queremos apresentar é o controle que faz avaliação.
Aquele que auxilia na gestão da organização, que compara objetivos e resultados;
portanto, o controle com a conotação positiva. “O controle consiste em verificar se
tudo ocorre de acordo com o programa adotado, as ordens dadas e os princípios
admitidos. Tem por fim assinalar os erros, a fim de que se possa repará-los e
evitar a sua repetição”. (FERRAZ, 1999, p. 69).
FIGURA 4 - CONTROLADORIA
UNI
III- exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União;
BRASIL (1988)
Ambiente de controle
1. A organização demonstra compromisso com a integridade e os valores éticos.
2. O conselho de administração demonstra a independência da gestão e realiza
exercícios de supervisão do desenvolvimento e desempenho do controle
interno.
3. A gerência estabelece, com supervisão da diretoria, estruturas, linhas de
comunicação e autoridades competentes e responsabilidades na busca de
objetivos.
4. A organização demonstra compromisso em atrair, desenvolver e reter pessoas
competentes, em alinhamento com os objetivos.
5. A organização mantém os indivíduos responsáveis por suas responsabilidades
de controle interno na busca de objetivos.
Avaliação de riscos
6. A organização especifica os objetivos com clareza suficiente para permitir a
identificação e avaliação de riscos associados aos objetivos.
7. A organização identifica os riscos para a concretização dos seus objetivos por
meio da entidade e analisa os riscos como base para determinar como eles
devem ser gerenciados.
8. A organização considera o potencial de fraude na avaliação dos riscos para a
concretização dos objetivos.
9. A organização identifica e avalia as mudanças que poderiam afetar
significativamente o sistema de controle interno.
Atividades de controle
10. A organização seleciona e desenvolve atividades de controle que contribuem
para a mitigação dos riscos a níveis aceitáveis.
11. A organização seleciona e desenvolve atividades de controle sobre as inovações
tecnológicas para apoiar a realização dos objetivos.
12. A organização implanta atividades de controle por meio de políticas que
estabelecem o que é esperado, e estabelece os procedimentos para colocar em
prática essas políticas.
Informação e comunicação
13. A organização obtém ou gera e usa, informações de qualidade, relevantes
para apoiar o funcionamento do controle interno.
14. A organização comunica internamente as informações, incluindo os objetivos
e as responsabilidades dos controles internos.
15. A organização comunica-se com as partes externas sobre assuntos que afetam
o funcionamento do controle interno.
Atividades de monitoramento
16. A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações em curso e/ou
separado para verificar se os componentes do controle interno estão presentes
e funcionando.
17. A organização avalia e comunica as deficiências do controle interno em tempo
hábil para os responsáveis pela tomada de medidas corretivas, incluindo a alta
administração e o conselho de administração, conforme o caso.
Nesse tipo de organograma o sistema deve estar bem ajustado para que
a segurança e a integridade das informações sejam asseguradas. Em tempos de
informatização, o sistema computadorizado é um ganho na otimização de tempo
e até de informações, em contrapartida, apresenta vulnerabilidade quanto às
invasões não autorizadas, a falta de domínio do sistema, uma alimentação de
dados equivocada e até mesmo retenção de informações relevantes.
Registro do
Sistema
Revisão do
Sistema
Avaliação do
Sistema
Resumo e
Acompanhamento
de Fraquzas
Elaboração do
Programa de
Trabalho Determinação da
Recomendação natureza e extensão
dos exames nas
Aplicação demonstrações
do Teste de contábeis
Procedimentos
Elaboração do
Análise e
Programa de
avaliação dos
Trabalho
Resultados
Aplicação
do Programa
Trabalho
Análise e
avaliação dos
Resultados
Parecer
Esses registros devem ser feitos sempre de forma clara e objetiva, e quanto
mais pormenores e com suas relações contábeis, e ainda devem obedecer aos
seguintes critérios conforme apresenta Attie (2011, p. 292):
Método descritivo
Attie (2011) observa que esse método de controle requer uma habilidade
para expressar as ideias por escrito de forma clara e sintética. E também esse
método requer relatórios extensos e complexos, porque exigem que a comunicação
seja eficiente e o texto atinja a compreensão de todos.
Método de fluxogramas
• Caso o auditor tenha muitas tarefas semelhantes, permitem redução dos custos;
• Facilitam a administração do trabalho, por sistematizarem os exames;
• Orientam o auditor na tarefa de conhecimentos e avaliação de sistemas simples
e podem evitar omissões na consideração de algum aspecto do sistema;
• Quando as perguntas devem ser respondidas com “sim” ou “não” ou “não
aplicável”, facilitam a identificação de deficiências.
UNI
AUTORES DEFINIÇÃO
Almeida el al. Apoiada na Teoria da Contabilidade e numa visão
(in CATELLI, 2001, multidisciplinar, é responsável pelo estabelecimento das bases
p. 344) teóricas e conceituais necessárias para a modelagem, construção
e manutenção de Sistemas de Informação e Modelo de Gestão
Econômica, que supram adequadamente as necessidades
informativas dos gestores e os induzam durante o processo de
gestão, quando requerido, a tomarem decisões ótimas.
Garcia Apoia-se na teoria da contabilidade, sendo suportada por várias
(2003, p. 67-68) disciplinas, com o objetivo de estabelecer toda base conceitual
de sua atuação, contribuindo para o processo de gestão da
organização. É responsável pela base conceitual que permite a
sua aplicabilidade nas organizações.
Mosimann e Fisch Corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão
( 1999, p. 88) econômica.
Mosimann e Fisch Conjunto de princípios, procedimentos e métodos oriundos das
(1999, p. 99) ciências de Administração, Economia, Psicologia, Estatística
e, principalmente, da Contabilidade que se ocupa da gestão
econômica das empresas, com a finalidade de orientá-las para a
eficácia.
Pereira (1991, p. 51) Conjunto organizado de conhecimentos que possibilita o
exercício do controle de uma entidade, a identificação de suas
metas e dos caminhos econômicos a serem seguidos para atingi-
los.
Controladoria
Auditoria
Interna
Controles
Internos
Controle
Interno Sistema
Correição de
Administrativo
Controle
Interno
Ouvidoria Transparência
UNI
De acordo com o que Borinelli (2006) apresenta, não existe uma base
teórica sobre o objeto de estudo da controladoria, porque se encontra em
desenvolvimento, devido aos diversos braços de sua atuação. Ainda assim, o autor
apresenta um quadro resumido sobre os objetos de estudos sobre controladoria:
CONTROLADORIA
Sistema de Informação
Gerencial
4 PERFIL DO CONTROLLER
O controller é um novo modelo de gestor que deve ter como habilidade
bom relacionamento, facilidade para a comunicação, competência gerencial
e administrativa, qualificação técnica e ótima visão do funcionamento da
organização.
FIGURA 8 - CONTROLLER
FUNÇÕES DA CONTROLADORIA
5 TIPOS DE CONTROLADORIA
Por recomendada cautela, pode ser mister estabelecer importantes
diferenças entre a Contabilidade e a Controladoria. A Contabilidade estuda a
variação do conjunto de bens, direitos e obrigações, através da escrituração dos
fatos, de forma estática, retratando a situação econômico-financeira passada. A
Controladoria, porém, tendo por base as informações retrospectivas e contábeis,
no cenário micro e macroeconômico, é capaz de auxiliar o gestor na tomada de
decisão, no planejamento estratégico, estabelecendo uma visão de futuro.
Perspectivas Características
Responsável pela contabilidade, controle contábil,
Gestão Operacional planejamento financeiro e orçamento. Direcionada ao usuário
interno e externo.
Divisão da controladoria em dois grupos (órgão administrativo
e ramo do conhecimento). Responsável pelo processo de
Gestão Econômica
gestão e sistema de informações. Direcionada ao usuário
interno e externo.
Coordenadora do planejamento e controle (estratégico,
Gestão Estratégica tático e operacional). Direcionada principalmente ao usuário
interno.
6 GESTÃO OPERACIONAL
Sobre a perspectiva da Gestão Operacional no setor público federal, um
dos instrumentos mais importantes da atualidade para o controle contábil é o
SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal.
UNI
7 GESTÃO ECONÔMICA
Quanto à perspectiva da Gestão Econômica, essa é a parte da Controladoria
que administra todo o processo dentro da máquina administrativa e gerencia os
sistemas de informação, dentre eles o SIAFI, para acesso das informações para o
público interno e externo.
8 GESTÃO ESTRATÉGICA
Por fim, dentro da perspectiva da Gestão estratégica, compete efetuar
todas as etapas do planejamento, para que se faça a melhor execução do orçamento
que já foi previamente definido. No rol de suas atribuições estão inseridas as
atividades voltadas para o público interno e todas as formas de controle dos
fluxos financeiros.
CGU (2015)
11 CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE INTERNO –
CONACI
O Conselho Nacional de Órgãos de Controle Interno dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios das Capitais – CONACI é uma associação de
direito privado, sem fins lucrativos, devendo se coordenar pelo seu Estatuto e
suas deliberações.
LEITURA COMPLEMENTAR
ADMINISTRAÇÃO
DIRETA INDIRETA
Tribunal Superior do
Trabalho
Ministério Público
PRESTAR SERVIÇOS
FUNÇÃO DO ESTADO
PÚBLICOS
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PROGRAMAS DE GOVERNO
1) Contabilidade Geral.
2) Contabilidade Aplicada em todos os diversos ramos (industrial, mercantil,
bancário de seguros, público, agrícola, pastoril, de transporte, imobiliário, de
prestação de serviços etc.).
3) Auditoria Geral.
4) Auditoria Aplicada em todos os diversos ramos (industrial, mercantil, bancário
de seguros, público, agrícola, pastoril, de transporte, imobiliário, de prestação
de serviços, etc.).
5) Contabilidade de Custos de Produção.
6) Análise de Balanços.
7) Organização Geral.
8) Organização Aplicada.
9) Administração Geral.
10) Administração Aplicada.
11) Finanças.
12) Direito Administrativo.
13) Direito Constitucional.
14) Direito Civil.
15) Direito Comercial.
16) Direito do Trabalho.
17) Direito Fiscal-Tributário, das áreas federais, estaduais e municipais.
18) Técnica Comercial.
19) Direito do Trabalho.
20) Direito Fiscal-Tributário, das áreas federais, estaduais e municipais.
21) Técnica Comercial.
22) Técnica Industrial.
23) Técnica Bancária.
24) Técnicas Diversas.
25) Sociologia.
26) Psicologias Aplicada e Heurística.
27) Matemática Financeira (noções).
28) Moral e Ética.
29) Relações Humanas.
30) Noções de diversos outros ramos do saber humano como: História Aplicada
(à Contabilidade, à Economia, ao Comércio, à Indústria etc.), Filosofia etc.
31) Computação Eletrônica (Informática).
32) Pesquisa Operacional etc.
33) Estatística.
Menos desperdícios
CONTROLE
Mais eficiência
7 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Attie (2011) apresenta os procedimentos de auditoria como ferramentas
para a realização de trabalho do auditor. Na verdade, os procedimentos para o
controle interno é um rol de ações que auxiliam e facilitam o trabalho de auditoria.
Então podemos concluir que erro é um ato não intencional, enquanto que
fraude é um ato intencional. A responsabilidade pela prevenção e detecção de
fraude é dos responsáveis da sua administração e pela governança da entidade.
• Auditoria interna.
• Sistemas de controles internos.
• Auditoria externa.
O auditor não tem responsabilidade pela prevenção ou detecção de erros
ou fraudes, a sua responsabilidade está em obter com segurança razoável que as
demonstrações contábeis não tenham distorções relevantes causadas por erros ou
fraudes. Barreto e Graeff (2014) ressaltam as responsabilidades do auditor diante
de fraudes ou erros:
9 EXCESSO DE CONTROLE
Ao final desse estudo, você poderá se convencer quanto é importante o
controle para o setor público, todavia poderá também fazer a seguinte reflexão: o
excesso de controle não engessa as pessoas e a organização?
Controle Flexibilidade
Estabilidade do processo,
Dinamismo, pró-atividade,
procedimentos, eficiência,
Vantagens autonomia, criatividade,
padronização, processo
empreendedorismo.
alinhado, melhor gestão
Rigidez, excesso de
regras, robotização, Descontrole, Falta de
Desvantagens
desumanização do Alinhamento, Retrabalho
trabalho.
NOTA
NOTA
NOTA
1) as disponibilidades de caixa;
2) a preservação do patrimônio;
3) as relações com as empresas controladas pelo poder público.
Esses requisitos são importantes instrumentos para que o ciclo das ações
administrativas se feche e garanta que as execuções sejam controladas. Dessa
maneira, a Administração Pública deverá em cada entidade administrativa
dispor de quadro efetivo, distribuição de responsabilidades, políticas e códigos
organizacionais, procedimentos padronizados, processos avaliativos, entre
outros.
NOTA
5 TÉCNICAS DE AUDITORIA
As técnicas de auditoria são os processos e ferramentas operacionais
que evidenciam os resultados finais do trabalho, para que se apresentem com
relevância, suficiência, adequação e fidedignidade. A escolha da técnica conforme
o escopo do trabalho é importante porque elimina o desperdício de tempo e de
exame desnecessários. Para tanto a Instrução Normativa 01/2001, apresenta as
seguintes técnicas:
8 MODELOS DE QUESTIONÁRIOS
Na Unidade 1 apresentamos os registros de acompanhamento do controle
é realizado por diferentes formas: descritivo, fluxograma e questionários. O mais
usual e tradicional é o modelo de questionários, porque é mais pontual e apresenta
elementos numa ordem em que favorece a análise dos atos e fatos.
Órgão/entidade:
Área: controles internos gerais
Auditor:
Data:
1. A legislação relativa ao órgão/entidade encontra-se devidamente catalogada?
2. Há equipe de auditoria interna?
3. Há órgão próprio de controle interno?
4. Há regimento interno definindo a estrutura organizacional, detalhando com
clareza as funções inerentes de cada área?
5. Há organograma geral e setorial?
6. Há fluxogramas setoriais que registrem a execução das atividades?
7. Sobre a segregação de funções, estão escritas e divulgadas:
7.1. As atribuições dos setores?
7.2. As competências das funções-chave?
7.3. As competências para autorizar?
7.4. As competências para aprovar?
7.5. A responsabilidade pela custódia de bens e valores?
7.6. A responsabilidade pelo registro de bens e valores?
7.7. A responsabilidade pela tomada de conta de bens e valores?
8. Sobre as políticas organizacionais:
8.1. Estão estabelecidas por escrito?
8.2. Estão claramente definidas?
8.3. Há ampla divulgação interna?
9. Há manuais de procedimentos?
10. As rotinas de serviço estão escritas e compiladas?
11. É restrito o acesso a áreas responsáveis por bens e valores?
12. Existem mecanismos para determinar e assegurar a observância das
diretrizes, planos, normas, leis, regulamentos e procedimentos administrativos?
13. Há política de pessoal que contemple:
13.1. Programa de treinamento?
13.2. Rodízio de funções?
14. Fazer a devida referenciação.
15. Observações.
16. Conclusão.
FONTE: Guerra (2007, p. 285-286)
QUADRO 26 – MODELO 2 – QUESTIONÁRIO: CONTABILIDADE
Órgão/entidade:
Área: contabilidade
Auditor:
Data:
1. Encontra-se atualizada a escrituração contábil, bem como os balancetes?
2. Os atos e fatos contábeis são registrados imediatamente?
3. O Diário atende às formalidades legais, encadernação, numeração de folhas,
termo de abertura e encerramento?
4. A contabilidade recebe, dos diversos setores, relatórios das posições de
dívidas, receitas, almoxarifado, pessoal, controles financeiros e outros para
confrontar com os registros contábeis?
5. O sistema de arquivo permite fácil localização dos processos?
6. Os balancetes, Diário e Razão são assinados normalmente pelo dirigente do
órgão?
7. O chefe da contabilidade tem formação contábil?
8. As contas analíticas são analisadas mensalmente, no fechamento do balancete?
9. Há despesas inscritas em restos a pagar?
10. O controle de restos a pagar é feito pelo sistema SICOF?
11. Em caso negativo, há outra forma de controle?
12. As cauções recebidas em espécie são depositadas em conta vinculada e desta
forma contabilizadas?
13. As consignações (depósitos de diversas origens – imposto de renda,
imposto sobre serviços, etc.) são registradas no passivo financeiro e recolhidas
imediatamente ao órgão destinatário?
14. Há dívida ativa a ser cobrada?
15. Em caso afirmativo, há controle de cobrança?
16. Há controle dos contratos administrativos?
16.1. É acompanhado o prazo de pagamento das parcelas?
16.2. Como se dá a atualização do valor (correção monetária)?
17. As contas da dívida fundada são analisadas (dados da contabilidade X
controles financeiros)?
18. As variações patrimoniais são contabilizadas imediatamente após a
ocorrência dos fatos (pagamentos, recebimentos, etc.)?
19. Existem mecanismos para determinar e assegurar a observância das
diretrizes, planos, normas, leis, regulamentos e procedimentos administrativos?
20. Referenciação.
21. Observações.
22. Conclusão.
FONTE: Guerra (2007, p. 286-287)
QUADRO 27 – MODELO 3 – QUESTIONÁRIO: LICITAÇÕES
Órgão/entidade:
Área: licitações
Auditor:
Data:
1. Todas as compras, serviços e obras são contratados mediante prévia licitação?
2. Existe controle sequencial da numeração dos procedimentos de licitação, bem
como o ordenamento por modalidade?
3. Quantos procedimentos licitatórios ocorreram no período de cada modalidade?
4. Arquivam-se os procedimentos separadamente, conforme o tipo de licitação?
5. Os comprovantes de publicação dos editais ou de entrega dos convites são
arquivados nos respectivos procedimentos?
6. Há comissão permanente de licitação designada em portaria devidamente
publicada, observada a sua renovação anual?
7. Os procedimentos licitatórios são devidamente formalizados e autuados (capa,
numeração, protocolo)?
8. É observada a sequência legalmente estabelecida nas fases internas e externas?
9. As minutas dos editas de licitação e dos contratos, acordos, convênios ou ajustes
são previamente examinados e aprovados pela assessoria jurídica do órgão ou
unidade equivalente?
10. São cumpridas as exigências para a publicidade dos atos?
11. Referenciação.
12. Observações.
13. Conclusão.
FONTE: Guerra (2007, p. 287-288)
QUADRO 28 – MODELO 4 – QUESTIONÁRIO: EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Órgão/entidade:
Área: execução orçamentária
Auditor:
Data:
1. Os créditos suplementares e especiais foram precedidos de autorização legal,
com a devida indicação dos recursos e abertos por decreto do chefe do Executivo?
2. Há controle da arrecadação e recolhimento da receita?
3. As receitas de convênio são classificadas como receita orçamentária?
4. Os recursos recebidos são gastos conforme destinação constante da liberação
de recursos?
5. A receita é contabilizada pelo seu efetivo recolhimento?
6. Os procedimentos de receita e despesa estão revestidos das formalidades,
incluindo capa, numeração, data e protocolo?
7. Os documentos que os compõem são originais?
8. As despesas são empenhadas somente se houver a respectiva dotação
orçamentária?
9. O empenho é emitido previamente?
10. Consta do procedimento de pagamento de nota fiscal ou fatura emitida em
nome do órgão/entidade, a nota de empenho emitida e a comprovação quanto
ao recebimento das compras, serviços ou obras?
11. Todos os pagamentos ocorrem sem multas e juros de mora?
12. A despesa com estagiário foi classificada no elemento outros serviços de
terceiros, pessoa física?
13. As despenhas empenhadas e não pagas no exercício financeiro foram
convertidas em restos a pagar processados e não processados?
14. A despesa é empenhada, liquidada e paga por setores distintos?
15. Elaboram-se balancetes mensais da execução da receita e despesa?
16. Analisa-se, ao final de cada mês, as contas de receitas?
17. Há controle dos contratos para fins de liquidação da despesa correspondente?
18. Fazer a devida referenciação.
19. Observações.
20. Conclusão
Órgão/entidade:
Área: execução financeira
Auditor:
Data:
1. Os saldos bancários são controlados diariamente?
2. É feita programação financeira diária, acompanhamento dos valores a receber
e a pagar, obedecidos os prazos de vencimento?
3. A conciliação bancária é feita regularmente?
4. O setor de contabilidade confere a conciliação bancária quando elaborada pelo
setor financeiro, ou a confronta com a ficha financeira?
5. Os cheques recebidos são nominais e tempestivamente depositados?
6. Os pagamentos são efetuados dentro dos requisitos mínimos de segurança
quanto a emissão de cheques:
6.1. Nominativos, contendo especificação no verso quanto à sua finalidade?
6.2. Amparados por documentos hábeis?
6.3. Com assinatura dos responsáveis devidamente credenciados?
6.4. Controle nos talonários dos cheques cancelados?
7. São adotadas medidas efetivas para regularização de lançamentos pendentes
na conciliação das contas bancárias?
8. Os cheques emitidos, devidamente contabilizados e não utilizados, são
corretamente cancelados?
9. O órgão/entidade efetua aplicações financeiras?
10. A receita auferida está contabilizada adequadamente em receita patrimonial?
11. Existe autorização para realização das aplicações financeiras?
12. Existe segregação de função entre os envolvidos na emissão de cheques,
pagamentos, contabilização e conciliação bancária?
13. Fazer a devida referenciação.
14. Observações.
15. Conclusão.
FONTE: Guerra (2007, p. 290-291)
QUADRO 30 – MODELO 6 – QUESTIONÁRIO: MATERIAL DE CONSUMO
Órgão/entidade:
Área: material de consumo
Auditor:
Data:
1. É realizada inspeção periódica no almoxarifado por comissão nomeada pela
autoridade competente?
2. Há controle do consumo de combustíveis e lubrificantes?
3. Há arquivamento regular dos documentos de entrada e saída (notas fiscais de
compras, requisições ou outro documento hábil)?
4. São efetuados balancetes mensais de almoxarifado?
5. É feito controle de estoque e consequente planejamento de compras?
6. A avaliação do estoque é feita pela média ponderada?
7. Os controles de estoque se encontram atualizados?
8. As requisições dos materiais são emitidas por funcionário autorizado, conforme
autógrafos?
9. É mensalmente feito o confronto entre as informações do almoxarifado e da
Contabilidade?
10. As entradas e saídas de material são autorizadas unicamente pelo responsável
do almoxarifado?
11. Os materiais de consumo adquiridos com recursos de convênio são registrados
separadamente no almoxarifado?
12. Fazer a devida referenciação.
13. Observações.
14. Conclusão.
FONTE: Guerra (2007, p. 291-292)
QUADRO 31 – MODELO 7 – QUESTIONÁRIO: MATERIAL PERMANENTE
Órgão/entidade:
Área: material permanente
Auditor:
Data:
1. Todos os bens móveis são tombados?
2. Faz-se inventário físico anual por comissão de balanço devidamente nomeada
por autoridade competente?
3. A entrega de bens móveis é feita mediante documento hábil (termo de
responsabilidade, termo de transferência)?
4. Existe controle especial para evitar a saída de bens de fácil transporte?
5. Os veículos estão com a sua documentação atualizada?
6. Existem normas de controle para utilização dos veículos?
7. Em caso de desaparecimento de um bem, apura-se a responsabilidade?
8. Todos os bens imóveis estão tombados e têm escritura registrada em cartório?
9. Existem registros analíticos de todos os bens?
10. Há conciliação entre o controle patrimonial e contábil?
11. Fazer a devida referenciação.
12. Observações.
13. Conclusão.
FONTE: Guerra (2007, p. 291-292)
QUADRO 32 – MODELO 8 – QUESTIONÁRIO: CONTRATOS
Órgão/entidade:
Área: contratos
Auditor:
Data:
1. Existe decreto governamental autorizando a assinatura de contratos?
2. Os contratos são formalizados pela assessoria jurídica do órgão/entidade?
3. Os contratos são emitidos em papel timbrado do órgão/entidade?
4. Os contratos de fornecimento, serviços ou obras sempre decorrem de um
procedimento licitatório específico?
5. Há contratos de concessão ou permissão de serviços públicos?
6. É observado o prazo máximo de 30 dias da homologação da licitação para
assinatura do respectivo contrato?
7. Os extratos e atos relativos a contratos são publicados na Imprensa Oficial e/
ou em jornal de grande circulação?
8. Existe controle relativo ou cumprimento dos contratos?
9. Há controle sobre o acréscimo ou a diminuição do objeto contratado?
10. Há controle sobre o valor dos contratos?
11. É observada a norma que impõe o equilíbrio econômico-financeiro dos
contratos?
12. Há fiscalização sobre as obras e serviços sistematicamente?
13. Aplicam-se penalidades contratuais em caso de descumprimento do
contrato?
14. Há controle dos prazos de vigência dos contratos para fins de extinção ou
prorrogação?
15. O setor de licitação encaminha cópia dos contratos para a contabilidade
efetuar a liquidação da despesa deles decorrentes?
16. Fazer a devida referenciação.
17. Observações.
18. Conclusão.
FONTE: Guerra (2007, p. 293-294)
QUADRO 33 – MODELO 9 – QUESTIONÁRIO: CONVÊNIOS
Órgão/entidade:
Área: convênios
Auditor:
Data:
1. O órgão/entidade, estando na condição de repassador de recursos, dá ciência,
ao Poder Legislativo, da assinatura do convênio?
2. As parcelas do convênio são liberadas em estrita conformidade com o plano
de aplicação aprovado?
3. A execução do convênio é fiscalizada pelo órgão repassador dos recursos?
4. Quando ocorre a improbidade na execução do convênio, faz-se a retenção da
parcela seguinte?
5. Consta do termo de convênio a dotação orçamentária por conta da qual ocorre
a despesa?
6. Consta do convênio a contrapartida do conveniado, ou seja, a participação
financeira das partes na execução do convênio?
7. A prestação de contas é feita em documentos originais perante o órgão
repassador, no prazo estabelecido no termo de convênio?
8. São exigidos dos conveniados os documentos necessários para a prestação
de contas?
9. Há controle dos prazos de vigência dos convênios, para fins de sua denúncia?
10. Fazer a devida referenciação.
11. Observações.
12. Conclusão.
FONTE: Guerra (2007, p. 294-295)
QUADRO 34 – MODELO 10 – QUESTIONÁRIO: PESSOAL
Órgão/entidade:
Área: pessoal
Auditor:
Data:
1. Os prontuários estão organizados e atualizados?
2. Qual é o número de servidores:
2.1. Atuando e lotados no órgão/entidade?
2.2. Lotados em outros órgãos e atuando no auditado?
2.3. Pertencentes ao órgão auditado e atuando em outros órgãos?
3. Os controles são feitos por computador?
4. Existe controle diário de frequência?
5. A folha de pagamento é feita com base no controle de frequência?
6. Existe segregação de funções evidenciando quem elabora, implanta, confere
e efetua o pagamento da folha?
7. Existe controle de férias em relação aos períodos aquisitivos, concessivos e
de gozo?
8. O abono pecuniário, quando pago, é devidamente controlado com base na
frequência de 10 dias trabalhados?
9. As férias são concedidas aos servidores de acordo com a escala organizada
pela unidade administrativa competente?
10. Há controle sobre pagamento de gratificação natalina (13º salário), quando
parcelada?
11. As licenças e aposentadoria são concedidas mediante anuência dos órgãos
competentes?
12. Os servidores públicos colocados à disposição de outros órgãos foram
excluídos da folha?
13. Fazer a devida referenciação.
14. Observações.
15. Conclusão.
NOTA
PROPÓSITO VISÃO
Zelar pelo funcionamento eficiente, pela Ser reconhecida pela sociedade como uma
integridade e pelo desenvolvimento do instituição essencial, dotada de credibilidade
e capaz de regular de maneira eficiente o
mercado de capitais, promovendo o funcionamento do mercado, proteger os
equilíbrio entre a iniciativa dos agentes investidores e contribuir positivamente para o
e a efetiva proteção dos investidores desenvolvimento do país
RESULTADOS
Estimular a formação Assegurar o Assegurar o acesso do Condenar efetiva e
de poupança e a sua funcionamento Proteger os público a informações tempestivamente
aplicação em valores eficiente e regular do investidores tempestivas e de os responsáveis por
mobiliários mercado qualidade infrações
PROCESSOS
Supervisão de mercado Processos sancionadores
Regulação em linha com eficiente e de maneira céleres, eficientes e com o
Atuação célere, técnica e
as melhores práticas integrada com outros efeito pedagógico necessário
independente
internacionais órgãos reguladores e à efetiva inibição de
autorreguladores irregularidades
Produção de pesquisas, Participação efetiva nas
Atuação institucional
análises e conhecimento Liderança na área de decisões estratégicas,
proativa nos fóruns
capazes de oferecer subsídios educação financeira governamentais relacionadas
internacionais
para a tomada de decisões ao mercado de capitais
PESSOAL LOGÍSTICA
Técnicas de gerenciamento
Instalações seguras, sustentáveis,
e otimização de processos,
modernas, adequadamente
constantemente mapeados,
dimensionadas e dotadas de alta
Corpo funcional padronizados e preponderantemente
tecnologia
comprometido, motivado, eletrônicos
multidisciplinar e
Estrutura organizacional capaz
especializado Estrutura tecnológica capaz de
de assegurar a capacidade de
atender as atividades finalísticas, de
realização das atividades de modo a
apoio e de gestão
acompanhar a evolução do mercado
ORÇAMENTO
Autonomia para definir um orçamento capaz de garantir o cumprimento das atividades operacionais e o
alcance dos objetivos estratégicos
FIGURA 22 – IBRACON
FIGURA 23 – AUDIBRA
Membros
Para essa classe somente são aceitos auditores internos.
efetivos
Auditores independentes, educadores, escritores e outros, desde que se
Membros
ocupem de assuntos relativos à auditoria e correlatos, mas não possam
associados
qualificar-se como membros efetivos.
Esta classe é composta de pessoas que, por grandes serviços prestados à
Membros
auditoria interna ou ao Instituto, mereçam distinção por recomendação
honorários
unânime da diretoria e aprovação do conselho deliberativo.
FONTE: Almeida (2007, p. 33)
intosai – ISSAI
FIGURA 25 – INTOSAI
E
IMPORTANT
Você deve se perguntar o que tem a ver estas informações com o Controle
Interno dos municípios? Tudo, pois a partir da exigência destas informações por
parte do Tribunal de Contas do Paraná, os gestores destes municípios, compostos
tanto pela sua administração direta como pela administração indireta, perceberam
a tendência da fiscalização do controle externo e com isto veio a necessidade de
melhorar o controle sobre a frota. Isto porque em muitos casos os municípios que
mantinham algum tipo de controle/gestão sobre a frota perceberam a inexistência
das informações necessárias a serem enviadas ao tribunal e, em outros casos,
percebeu-se a inexistência deste controle, ou melhor, a inexistência de gestão
sobre a frota, dificultando então o envio de informações verídicas ao respectivo
tribunal de contas.
Com estas informações o tribunal pode auferir se o preço por litro está
dentro dos padrões aceitáveis para a época e região envolvida, pois solicita o
valor da aquisição e a quantidade adquirida.
Para incrementar ainda mais a análise das informações sobre a frota dos
municípios paranaenses, o tribunal instituiu também a coleta do consumo de
combustível, viabilizando assim a análise da média de consumo por quilômetro
rodado por veículo, entre outras análises. Isto pode ser comprovado através dos
leiautes que serão apresentados a seguir. É importante destacar que as informações
abaixo evidenciadas devem ser obtidas nos departamentos que controlam as
frotas dos municípios, pois estes podem ser controlados por grandes áreas como
os veículos da educação, da saúde, de obras e demais áreas da administração.
Não importa como o município realiza a gestão da sua frota o que importa é
que exista a gestão e controle sobre a frota, pois a informação do consumo do
combustível só pode ser obtida se existir o controle. Em muitos municípios, este
controle pormenorizado é denominado de Diário de Bordo. Estas informações
não são obtidas na Contabilidade, são informações tipicamente de controle/
gestão. Vamos aos leiautes para constatamos as informações que são solicitadas
que remetem essencialmente à gestão da frota municipal.
E
IMPORTANT
É por esta razão que o Tribunal de Contas definiu leiaute com informações
que permitam obter o cálculo do consumo por litro, a média do quilômetro rodado
por litro para cada veículo/equipamento da frota municipal. Estas informações
foram solicitadas no leiaute Controle de Hodomêtro e Horímetro, a seguir.
ATENCAO
NOTA
CÓDIGO DESCRIÇÃO
1 EVAPORAÇÃO
2 FURTO
3 VAZAMENTO
4 USO INTERNO EM OFICINAS
5 USO EM OBRAS E SERVIÇOS
FONTE: Adaptado em Paraná – Layout SIM-AM (2013, p. 531)
CÓDIGO DESCRIÇÃO
1 Alienação
2 Inservibilidade
3 Sinistro
4 Desincorporação por transferência
5 Dação em Pagamento
6 Doação
7 Permuta
8 Término de Contrato de Locação
9 Término do Comodato/Cessão
10 Outras Desincorporações
FONTE: Adaptado em Paraná – Layout SIM-AM (2013, p. 531)
1 INTRODUÇÃO
No tópico anterior apresentamos como pode se dar a análise das contas
por parte dos tribunais de contas frente à gestão da frota municipal. Neste tópico,
vamos manter a mesma linha de trabalho apresentada no tópico anterior, porém
enfatizando a Gestão de Pessoas.
2 GESTÃO DE PESSOAS
O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, visando cumprir
com o seu papel de Auditor Externo, estabeleceu, através de resoluções, as
informações da Gestão de Pessoal que devem ser enviadas de forma eletrônica.
SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
DA AUDITADA
1. IMPORTAÇÃO AUDITADA
SIAPES
2. DIGITAÇÃO
6. AUDITORIA 3. ENVIO DE
REMESSAS DE ATOS
INTERNET
7. REMESSA DE
CORREÇÕES DE ATOS
REGIONAL
OU SEDE
SADMOU
REGIONAIS
4. CARGA DE
5. PRÉ-AUDITORIA REMESSAS
8.CARGA DE
CORREÇÕES
SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO DO
TCE - ORACLE 9. RELATÓRIOS DE
AUDITORIA
Sozinho, um banco de dados pode ser uma forma simples e eficiente de organizar
informações, como as antigas listas telefônicas de páginas amarelas. Combinado
com outros elementos e manejado por meio de novas ferramentas tecnológicas,
pode se tornar uma arma inovadora para os órgãos de controle do Poder Público.
O uso de inteligência nas fiscalizações vem ganhando cada vez mais espaço entre
os órgãos de controle. Convênios com outras instituições públicas para o acesso a
dados e o investimento em ferramentas para “seguir a trilha do dinheiro” são os
principais caminhos utilizados para garantir agilidade nas ações. No Rio Grande
do Sul, um dos trabalhos mais significativos usando esse recurso é realizado
nas folhas de pagamento de 743 mil servidores, envolvendo informações
financeiras de 1,1 mil órgãos municipais, principalmente Prefeituras e Câmaras
de Vereadores (veja o quadro a seguir).
servidores cujos CPFs estavam 815 cargos de mantidos nos registros municipais
ainda recebendo salário
inscritos no programa Bolsa Família confiança (CCs)
O TCE-RS mantém convênio para o acesso a dados com 30 instituições entre elas a Receita
Federal, o Instituto-Geral de Perícias e a Junta Comercial.
FONTE: Oliveira (2015, p. 70)
1 INTRODUÇÃO
Como vimos nos tópicos anteriores, as informações solicitadas pelos
Tribunais de Contas podem ser utilizadas de várias formas, sejam para realizar
cruzamentos com outros dados, como para simples confirmação processual.
2 GESTÃO DE PATRIMÔNIO
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná, assim como o fez para a
Gestão de Frotas, também instituiu leiautes para absorver informações de forma
eletrônica sobre a Gestão de Patrimônio.
Este leiaute tem como objetivo captar os dados dos bens móveis, imóveis
e intangíveis e de terceiros afetados por benfeitorias com recursos públicos.
QUADRO 51 – BENS PATRIMONIAIS
Campo Tamanho Tipo Formato Campo Descrição Obrigatório
Representa o código
Identificador da identificador da
Pessoa Jurídica 7 Numérico Z(6)9 idPessoa Entidade atribuído pelo SIM
junto ao TCE (*) Cadastro Interno do
Tribunal de Contas.
Código de controle do
Código do Bem 10 Caractere X(10) cdBem SIM
bem patrimonial.
Descrição do Informar a descrição do
250 Caractere X(250) dsBem SIM
Bem Bem Patrimonial.
Representa o código
identificador da
Identificador da
idTipo propriedade do bem.
Propriedade do 1 Numérico 9 SIM
PropriedadeBem Os valores válidos estão
Bem
disponíveis na tabela
(TipoPropriedadeBem).
Informar o código
Natureza do
4 Numérico Z(3)9 idTipoNaturezaBem da natureza do bem SIM
Bem
patrimonial.
Informar o código
Categoria do
4 Numérico Z(3)9 idTipoCategoriaBem da categoria do bem SIM
Bem
patrimonial.
Informar o código do
Detalhamento idTipo
7 Numérico Z(3)9 agrupamento do bem SIM
do Bem DetalhamentoBem
patrimonial.
Identifica se os bens
são de uso comum,
Identificador da
especiais ou dominicais.
Utilização do 1 Numérico 9 idTipoUtilizacaoBem SIM
Os valores válidos estão
Bem
presentes na tabela
(TipoUtilizacaoBem).
Data da
AAAA- Representa a data da
Aquisição/
10 Data MM- dtOperacao aquisição ou cadastro SIM
Cadastro do
DD do bem.
Bem
idTipoNaturezaBem dsTipoNaturezaBem
1 Bens Móveis
2 Bens Imóveis
3 Intangíveis
FONTE: Adaptado de: Paraná – Layout SIM-AM (2016, p. 608)
idTipoUtilizacaoBem dsTipoUtilizacaoBem
1 Bens Dominiais
2 Bens de Uso Comum
3 Bens de Uso Especial
FONTE: Adaptado de: Layout SIM-AM (2016, p. 608)
10 Embarcações
E
IMPORTANT
Este trabalho prévio do Controle Interno junto aos órgãos que são afetados
diretamente por estas informações, é de suma importância, pois ao observarmos,
por exemplo, o leiaute da Movimentação de Bens Patrimoniais e Empenhos de
Bens Patrimoniais é possível compreender que os dados da contabilidade serão
cruzados com os dados obtidos junto à gestão de patrimônio.
idTipoIncorporacao
idTipoOperacaoBem dsTipoOperacaoBem
Bem
1 Alienação de Bens Móveis 2
2 Aquisição 1
3 Construção 1
5 Desapropriação 1
6 Inservibilidade 2
7 Outras incorporações 1
9 Sinistro 2
10 Incorporação por transferência 1
11 Desincorporação por transferência 2
13 Outras desincorporações 2
16 Dação em Pagamento – baixa 2
17 Dação em Pagamento – incorporação 1
18 Doação – baixa 2
19 Doação – incorporação 1
20 Permuta – baixa 2
21 Permuta – incorporação 1
23 Reavaliação 1
24 Depreciação Acumulada de Bens Móveis 2
26 Alienação – Programas Municipais 2
27 Alienação – Investidura 2
28 Alienação de bens imóveis por permuta 2
Depreciação Acumulada de Bens de Uso
29 2
Comum do Povo
Depreciação Acumulada de Bens de Uso
30 2
Especial
Depreciação Acumulada de Bens
31 2
Dominicais
32 Exaustão Acumulada 2
33 Amortização Acumulada 2
Redução ao Valor Recuperável de Bens
34 2
Dominicais
Redução ao Valor Recuperável de Bens
35 2
Imóveis de Uso Especial
36 Amortização Acumulada de Softwares 2
Amortização Acumulada de Marcas,
37 2
Direitos e Patentes
Redução ao Valor Recuperável de
38 2
Softwares
Redução ao Valor Recuperável de
39 2
Marcas, Direitos e Patentes
40 Alienação de Bens Imóveis 2
41 Baixa por Cisão, Fusão ou Extinção 2
Incorporação por Cisão, Fusão ou
42 1
Extinção
43 Baixa de Bens de Terceiros 2
idTipoIncorporacaoBem dsTipoIncorporacaoBem
1 Incorporação
2 Desincorporação
Esta é uma das razões pelas quais o tribunal de contas precisou adiar
o recebimento destas informações das entidades públicas paranaenses, pela
impossibilidade de estas enviarem tais informações.
Vejamos o leiaute:
Sim
Adquirido após a data de corte Depreciação, Amortização e Exaustão NE 4
Não
Ajuste NE 3
D Ativo
C Ajuste de Exercícios Anteriores (PL)
Não
Perda NE 1
D Perda/VPD
C Bem/Ativo
idTipoOperacaoCredito dsTipoOperacaoCredito
1 Lançamento
2 Implantação de Saldos de Exercícios Anteriores
3 Inscrição em Dívida Ativa
FONTE: Adaptado de: Paraná – Layout SIM-AM (2013, p. 684)
idTipoNaturezaCredito dsTipoNaturezaCredito
1 Crédito Tributário
2 Crédito Não Tributário
3 Crédito Previdenciário
FONTE: Adaptado de: Paraná – Layout SIM-AM (2013, p. 684)
idTipoArrecadacao dsTipoArrecadacao
1 Pagamento
2 Dação de Pagamento
FONTE: Adaptado de: Paraná – Layout SIM-AM (2013, p. 712)
idTipoOrigemReceita dsTipoOrigemReceita
1 Originária de Crédito não Inscrito em Dívida Ativa
2 Originária de Dívida Ativa
999 Outras Receitas
FONTE: Adaptado de: Paraná – Layout SIM-AM (2013, p. 712)
idTipoDeducaoCredito dsTipoDeducaoCredito
1 Isenção
2 Remissão
3 Cancelamento
4 Anistia
5 Prescrição
6 Descontos Concedidos
• LANÇAMENTO DE CRÉDITOS
• TIPOS DE OPERAÇÕES DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E NÃO
TRIBUTÁRIOS
• TIPOS DE NATUREZA DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E NÃO TRIBUTÁRIOS
• TIPOS DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E NÃO TRIBUTÁRIOS
• CONSOLIDAÇÃO DAS NATUREZAS E TIPOS DOS CRÉDITOS
TRIBUTÁRIOS E NÃO TRIBUTÁRIOS
• ESTORNO DO LANÇAMENTO DE CRÉDITOS
• ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DE CRÉDITOS
• TIPOS DE ATUALIZAÇÕES DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E NÃO
TRIBUTÁRIOS
• ESTORNO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DE CRÉDITOS
• DEDUÇÕES DOS CRÉDITOS
• TIPOS DE DEDUÇÕES DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E NÃO TRIBUTÁRIOS
• ESTORNO DE DEDUÇÕES DE CRÉDITOS
• INSCRIÇÃO DE CRÉDITOS EM DÍVIDA ATIVA
• ESTORNO DA INSCRIÇÃO DE CRÉDITOS EM DÍVIDA ATIVA
• ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DE CRÉDITOS EM DÍVIDA ATIVA
• ESTORNO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DE CRÉDITOS EM DÍVIDA
ATIVA
• DEDUÇÕES DOS CRÉDITOS EM DÍVIDA ATIVA
• ESTORNO DE DEDUÇÕES DE CRÉDITOS EM DÍVIDA ATIVA
• ROL ANUAL DOS CRÉDITOS PARCELADOS
• TIPOS DE OPERAÇÕES DE PARCELAMENTO DE CRÉDITOS
• ROL ANUAL DOS CRÉDITOS PARCELADOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA
• ROL ANUAL DA DÍVIDA ATIVA EM COBRANÇA JUDICIAL
• TIPOS DE OPERAÇÕES DE DÍVIDA EM COBRANÇA JUDICIAL
• INSCRIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA DE SANÇÕES APLICADAS PELO
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
• TIPOS DE ATOS DE SANÇÕES
• TIPOS DE UNIDADES DO TCE/PR
• TABELA DE CONSOLIDAÇÃO DO MOVIMENTO DOS CRÉDITOS NÃO
INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA
• TABELA DE CONSOLIDAÇÃO DO MOVIMENTO DA DÍVIDA ATIVA
Vejamos como estes dados podem ser pesquisados por qualquer cidadão.
idModalidadeLicitacao dsModalidadeLicitacao
1 Convite
2 Tomada de Preços
3 Concorrência
4 Concurso
5 Leilão
6 Pregão
7 Processo de Dispensa
8 Processo de Inexigibilidade
idModalidadeLicitacao dsModalidadeLicitacao
1 Normal
2 Descartado
FONTE: Adaptado de: Paraná – Layout SIM-AM (2013, p. 402)
Prezados Interessados,
Nome do órgão;
Nome do Responsável que irá acessar os respectivos módulos;
E-mail para receber o usuário e a senha de acesso. Recomendamos a
utilização de e-mails profissionais, com as extensões <sp.gov.br> para o Governo
Estadual e Municipal; <sp.gov.br ou leg.br> para as Casas Legislativas; <sp.
gov.br> para as Autarquias e Fundações integrantes do orçamento; <jus.br>
para Poder Judiciário e mp.br para o Ministério Público. Demais casos poderão
utilizar e-mails profissionais com outras extensões.
Cordialmente,
Divisão AUDESP
LEITURA COMPLEMENTAR
1. LEITURA COMPLEMENTAR
RESUMO
O Brasil enfrenta uma série de desafios para alcançar o tão almejado
desenvolvimento, conjugando crescimento econômico com qualidade de vida
da população. Manter a estabilidade econômica e financeira e investir mais
em educação, inovação tecnológica e obras de infraestrutura são aspectos-
chave sempre citados, além da necessidade de vencer os desequilíbrios sociais
e regionais. O Estado Brasileiro é um importante ator do desenvolvimento,
razão pela qual a melhoria da governança pública representa uma premissa
para a superação de grande parte dos desafios elencados. Atento a essa
conjuntura e à sua missão institucional, o TCU, sem descurar da legalidade e
da conformidade, tem se estruturado e buscado parcerias no plano nacional e
internacional para identificar e difundir as melhores práticas de governança,
de forma que os interesses da população sejam sempre prioritários aos dos
gestores ou de grupos privados. Nesse novo desafio, é fundamental um
pacto nacional pela melhoria da governança que, em linhas gerais significa
ouvir a sociedade, planejar melhor, coordenar melhor e de forma coerente,
ter estruturas sólidas de controles internos e gestão de riscos, além de usar
indicadores que possam ser mensurados e divulgados com total transparência,
de modo que os resultados alcançados sejam amplamente conhecidos e
discutidos pela sociedade.
Palavras-chave: Controle Externo. Desenvolvimento. Governança.
1. INTRODUÇÃO
Economistas, analistas de mercado, investidores e líderes mundiais
têm afirmado repetidas vezes que o mundo progride de desafio em desafio. No
caso particular do Brasil, essa máxima tem-se confirmado não só sob a ótica do
mercado, mas também do ponto de vista do controle externo da Administração
Pública. No passado, focalizamos as auditorias de conformidade, com ênfase
na legalidade dos atos de gestão. Já nas décadas de 1980/1990, iniciamos o
desenvolvimento das auditorias operacionais, centradas na avaliação do
desempenho de órgãos e programas governamentais. No presente, é chegada
a hora de promovermos as auditorias de governança, sem prejuízo das ações
de controle consolidadas por meio de conquistas passadas.
Conceitualmente, o termo governança, especialmente no bojo da
expressão "governança corporativa", está intimamente relacionado ao
objetivo de superação do chamado "conflito de agência", que surge quando
há divergência de interesses entre administradores (agentes) e proprietários
(principal) em diferentes tipos de organizações. No âmbito do setor privado,
a governança corporativa se destina a proteger os acionistas (principal), em
especial os minoritários, dos eventuais desmandos da alta cúpula gerencial
(agentes). É por isso, por ilustração, que os "conselhos de administração" são
usualmente mencionados como instrumento de governança.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa,
[...] os princípios e práticas da boa Governança Corporativa aplicam-se a
qualquer tipo de organização, independente do porte, natureza jurídica ou tipo de
controle [...] adaptável a outros tipos de organizações, como, por exemplo, [...] órgãos
governamentais (D3GC, 2009).
Na esfera pública, de fato, a sociedade (principal) faz o papel dos
acionistas e os gestores públicos (agente) se equiparam ao corpo gerencial das
empresas, na medida em que recebem da sociedade o poder para gerenciar os
recursos arrecadados e devolvê-los na forma de serviços aos cidadãos.
Nessa esteira, deriva-se o entendimento de que a governança pública
está vinculada ao propósito de criar na Administração (agente) um ambiente
seguro e favorável para a formulação e implementação de políticas públicas
em benefício da sociedade (principal).
Interessante observar que, se do ponto de vista organizacional a
governança é considerada como algo fundamental, mais ainda se torna
quando se tem em mira a Administração Pública como um todo, constituída
pelo somatório de diversas organizações públicas centradas em objetivos
específicos, conquanto compartilhem como fundamento o interesse público.
Nesse caso, tem-se um grande organismo complexo e multifacetado que
requer uma enorme capacidade de coordenação para que seja bem dirigido.
Sob esse prisma, Guy Peters' defende que a boa governança compreende:
• definição de objetivos coletivos, eleitos de forma legítima por uma
sociedade;
• coerência entre as políticas públicas e existência de coordenação
entre diferentes atores para sua realização;
• condições para implementação das políticas públicas, contemplando
a capacidade da burocracia estatal e os arranjos institucionais que propiciam
a atuação conjunta com entes não governamentais;
• monitoramento e avaliação, que assegurem aprendizado e
aperfeiçoamento contínuos e também criem condições para que haja
accountability, envolvendo as dimensões de transparência da ação pública e
responsabilização perante a sociedade.
Melhorar a governança, com efeito, significa ouvir a sociedade, planejar
e coordenar melhor e de forma coerente, ter estruturas sólidas de controles
internos e gestão de riscos, além de utilizar indicadores que possam ser
mensurados divulgados com total transparência, de modo que os resultados
alcançados sejam amplamente conhecidos e discutidos pela sociedade.
Ao se ocupar dos aspectos supracitados, as auditorias de governança
também visam criar condições para que sejam evitadas ocorrências
indesejáveis como desvios, desperdícios de recursos ou falhas estruturais
e gerenciais que fragilizam a boa e regular aplicação de recursos públicos.
Busca-se atuar, portanto, no plano das causas-raízes que dão origem às mais
variadas formas de problemas na gestão de recursos públicos, e não apenas
no combate a consequências indesejáveis.
No Tribunal de Contas da União (TCU), o tema governança está
presente no Plano Estratégico (PET) para o quinquênio de 2011 a 2015, no
qual foi redefinida a missão do Tribunal para "Controlar a Administração
Pública para contribuir com seu aperfeiçoamento em benefício da sociedade".
É importante frisar que o PET possibilita que todos os servidores da
organização passem a "remar no mesmo sentido", gerando forças sinérgicas
para o alcance dos resultados esperados. Não é por acaso que a existência de
um plano estratégico representa uma importante ferramenta de governança.
Destaque-se que, ao contribuir para o aprimoramento da governança
do Estado, o controle externo também contribui para que a Administração
Pública tenha melhores condições de promover o desenvolvimento nacional,
dando cumprimento a um dos objetivos fundamentais da República gravados
no art. 3° da Constituição de 1988.
Este é um dos principais desafios com os quais o TCU pretende se
engajar no momento: contribuir para que as instituições públicas se tornem
mais confiáveis e capazes de promover o desenvolvimento nacional.
Que rumos tomar para alcançar esse desenvolvimento? Que ações
de governança adotar? "Não há bons ventos para quem não sabe para
onde vai", destacava Sêneca, ainda no século I. Manter o equilíbrio fiscal,
assegurar a estabilidade monetária, investir mais em pesquisa e inovação
tecnológica, aumentar substancialmente a qualidade do ensino público,
reduzir expressivamente as desigualdades sociais e regionais, conferir
máxima prioridade ao setor de infraestrutura, com investimentos maciços em
transporte, energia, telecomunicações, saneamento básico, entre outros, são
apenas alguns exemplos de aspectos-chave para o desenvolvimento e que
requerem especial atenção do controle externo no tocante ao aprimoramento
da governança do Estado brasileiro.
E como esses objetivos devem ser coordenados em um ambiente
decisório complexo, o qual envolve a gestão de gastos públicos extremamente
vultosos, a boa governança é medida que se impõe. Para que se tenha a
dimensão dos gastos públicos que sustentam esses objetivos, vale mencionar
que, apenas na órbita da União, o orçamento do governo federal brasileiro
de 2012, no montante autorizado de R$ 2,4 trilhões (incluindo rolagem da
dívida), equivale a aproximadamente 50% do PIB do mesmo ano.
Desse total, foram comprometidos (empenhados), em 2012, R$ 933
bilhões em despesas que financiam a entrega de bens e serviços à sociedade.
Desse valor, R$ 164 bilhões (4% do PIB) foram direcionados a investimentos,
os quais, além de apresentarem valores insuficientes às necessidades de
crescimento do país, ainda não se materializam no próprio ano da execução
orçamentária mediante efetiva entrega de bens e serviços à sociedade
(liquidação da despesa), dando origem aos chamados "restos a pagar não
processados", os quais, conforme evidenciados no gráfico a seguir, foram
inscritos em valores altíssimos em 2012. (Gráfico 1).
Os desafios que cercam os vultosos recursos orçamentários, conforme
já assinalado, são múltiplos e de naturezas distintas. No que se refere ao
ensino público, por exemplo, é incontestável a urgência de se promover um
salto de qualidade capaz de fomentar não só a igualdade de oportunidades no
âmbito nacional como também de permitir que os jovens brasileiros tenham
condições de competir com os de outras nações desenvolvidas. Conforme
ilustra o Gráfico 1, os desafios nessa área são imensos e ainda requerem, entre
outros fatores, mais crescimento econômico que sustente investimentos ainda
mais elevados no ensino, em valores absolutos.
67% 55% 48% 73% 91% 67% 72% 89% 73% 96% 77%
Gráfico 1
Despesas com
investimentos – 52%
liquidadas 2012 X 45%
33% 33%
despesas inscritas 27% 28% 27% 23%
em restos a pagar 9% 11% 4%
não processados
ria
rte
s
to
l
o
a
o
o
e
na
ta
ai
ic
çã
úd
ism
çã
en
rá
en
po
em
io
bl
ca
ra
Ag
Sa
am
Pú
ac
bi
an
ns
D
ist
u
Am
N
o
a
Ed
rb
ne
a
in
çã
Tr
nç
a
m
Sa
es
za
ra
Ad
tã
ef
i
gu
an
es
D
Se
rg
O