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EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA

Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari


amanda@fcav.unesp.br
Testes para Comparação de Médias

O teste F permite tirar conclusões muito gerais


relacionadas com os tratamentos, indicando apenas se
existe ou não diferenças significativas entre os
tratamentos em relação à característica analisada.
Para verificar quais são os melhores tratamentos,
devemos utilizar os testes de comparação de médias
Contraste de médias
o Contraste de médias são relações lineares entre as médias verdadeiras dos
tratamentos, de forma que a soma algébrica dos coeficientes dessa função
seja nula.
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
 A combinação linear das médias do tipo:
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
será um contraste se, e somente se:
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.

 Exemplo. Em um experimento com 3 tratamentos, cujas médias verdadeiras


são , e , as relações:
 , é um contraste – pois =1e = −1 ⇒ + =0

 , é um contraste – pois = =1e = −2 ⇒ + + =0

 = + − , NÃO é um contraste – pois = =1e = −1 ⇒ + + =1≠0


Estimativa do Contraste
o Geralmente não conhecemos as médias verdadeiras (assim o valor
verdadeiro do contraste é desconhecido).
 Pode-se obter as estimativas das médias e, a partir delas, calcular as
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
estimativas dos contrastes.
alguns princípios básicos para que os dados a serem
 Para um contraste de médias na forma geral:
obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
obtemos a estimativa:

 Quando trabalhamos com estimativa de médias, obtemos estimativas dos


contrastes.
• O valor verdadeiro do contraste só seria obtido, se conhecêssemos as
médias populacionais.
Covariância entre 2 contrastes
o Considere duas estimativas de contraste dadas por:
e
nas quais as médias foram estimadas com , repetições, respectivamente.
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
 A estimativa de covariância entre essas duas estimativas de contraste é
alguns princípios básicos para que os dados a serem
definida por:

, obtidos
= permitam
+ uma
+⋯análise
+ correta
, e levem
= a = 1, … ,

conclusões
Assim, válidas em relação ao problema em estudo.

 Como, geralmente, admitimos a mesma variância para todas as médias


e trabalhamos com o mesmo número de repetições,
então:
Contrastes Ortogonais

o A ortogonalidade entre dois contrastes indica uma independência entre eles.


 Neste caso, a variação de um contraste é completamente independente da
variação do outro contraste.
o Dizemos que 2 contrastes são ortogonais entre si, se a covariância entre eles
for nula. Assim:

 Se admitirmos a mesma variância para todas as médias e


trabalhamos com o mesmo número de repetições, então a condição de
ortogonalidade será:
Variância de um Contraste
o Considere um contraste na forma

cujaAo planejaré:um experimento, o pesquisador deve utilizar


estimativa
alguns princípios básicos para que os dados a serem
 Se as médias forem independentes, a estimativa de variância da
obtidos permitam uma análise correta e levem a
estimativa do contraste é representada por e é dada por:
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.

• Se admitirmos a mesma variância para todas as médias e


trabalhamos com o mesmo número de repetições, então:
Erro padrão do contraste

o O erro padrão de um contraste, representado por:


Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
é a raiz quadrada da estimativa da variância da estimativa do contraste
obtidos permitam uma análise correta e levem a
:
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
Exemplo

 Em um ensaio Inteiramente Casualizado de desempenho para avaliar os


alimentos e determinar as exigências nutricionais foram considerados 4
tratamentos e 5 repetições. O Quadrado Médio do Erro foi igual a
0,8654 e as médias observadas de ganho de peso em kg/parcela foram:
Tabela. Ganho de Peso Médio (kg/parcela) para três tipos de ração com adição de
Sorgo – sem ou com conteúdo enzimático – e uma testemunha. (dados fictícios).

Tratamentos Médias
Ração com sorgo sem adição de conteúdo enzimático. 18
Ração com sorgo e com adição de conteúdo enzimático 22
pectinases.
Ração com sorgo e com adição de conteúdo enzimático protease. 29
Ração sem sorgo sem adição de conteúdo enzimático. 15
Exemplo 1
Exemplo 1 – O ganho de peso das Tabela. Ganho de Peso Médio (kg/parcela) para três tipos
de ração com adição de sorgo – sem ou com conteúdo
enzimático – e uma testemunha. (dados fictícios).
parcelas tratadas com sorgo comparado Tratamentos Médias

com o das parcelas com tratamento Ração com sorgo sem adição de conteúdo
enzimático.
18

testemunha. Ração com sorgo e com adição de conteúdo


enzimático pectinases.
22

Ração com sorgo e com adição de 20% de 29


 O contraste correspondente é: conteúdo enzimático protease.
Ração sem sorgo sem adição de conteúdo 15
enzimático.

 Como os tratamentos têm o mesmo número de repetições, nos


resta garantir que a soma dos coeficientes seja nula.
 Uma vez que e 3, temos que:

 Para estimar o valor do contraste, basta substituir cada média pelo valor
obtido no experimento:
kg/parcela
Exemplo 1

 E o que representam estas diferenças?


 O valor estimado para (24 kg/parcela), significa que o
ganho de peso médio dos animais que receberam alguma das
rações com sorgo foi maior que o ganho de peso médio dos
animais que não receberam rações com sorgo?
 Não devemos concluir sobre os efeitos dos tratamentos
tomando por base apenas estas diferenças pois, como existe
um erro associado a toda estimativa obtida nos experimentos,
a decisão deverá considerar não só o valor do contraste, mas
também o erro associado.
Exemplo 2
Tabela. Ganho de Peso Médio (kg/parcela) para três tipos
Exemplo 2 – O ganho de peso dos de ração com adição de sorgo – sem ou com conteúdo
enzimático – e uma testemunha. (dados fictícios).

animais que receberam ração com sorgo: Tratamentos Médias


Ração com sorgo sem adição de conteúdo 18
 sem adição de conteúdo enzimático enzimático.
Ração com sorgo e com adição de conteúdo 22
versus com adição de conteúdo enzimático pectinases.
Ração com sorgo e com adição de 20% de 29
conteúdo enzimático protease.
enzimático pectinases. Ração sem sorgo sem adição de conteúdo 15
enzimático.

 O contraste correspondente é:
 Uma vez que e , temos que:

 Assim, a estimativa do contraste é dada por:


kg/parcela
Exemplo 2
 E o que representam estas diferenças?
 O valor estimado para ( kg/parcela), significa que o ganho de
peso médio dos animais que receberam ração com sorgo sem
adição de conteúdo enzimático foi menor que o dos animais que
receberam ração com sorgo com adição do conteúdo enzimático
protease?
 Não devemos concluir sobre os efeitos dos tratamentos tomando
por base apenas estas diferenças pois, como existe um erro
associado a toda estimativa obtida nos experimentos, a decisão
deverá considerar não só o valor do contraste, mas também o erro
associado.
Testes de Contrastes envolvendo
mais de 2 tratamentos

Em alguns estudos, a natureza dos tratamentos


permite a composição de grupos de tratamentos
similares e o interesse maior poderá estar na
comparação entre estes grupos
Considere o exemplo anterior

 Em um ensaio Inteiramente Casualizado de desempenho para avaliar os


alimentos e determinar as exigências nutricionais foram considerados 4
tratamentos e 5 repetições. O Quadrado Médio do Erro foi igual a
0,8654 e as médias observadas de ganho de peso em kg/parcela foram:
Tabela. Ganho de Peso Médio (kg/parcela) para três tipos de ração com adição de
sorgo – sem ou com conteúdo enzimático – e uma testemunha. (dados fictícios).

Tratamentos Médias
Ração com sorgo sem adição de conteúdo enzimático. 18
Ração com sorgo e com adição de conteúdo enzimático 22
pectinases.
Ração com sorgo e com adição de conteúdo enzimático protease. 29
Ração sem sorgo sem adição de conteúdo enzimático. 15
Intervalo
Testes de Contrastes envolvendo
mais de 2 tratamentos

 No exemplo anterior, suponha que houvesse interesse em comparar o efeito da


ração com adição de sorgo sem a adição de conteúdo enzimático com o efeito da
ração com adição de sorgo com a adição de conteúdo enzimático.

 O contraste correspondente deve considerar:

 de um lado da equação todos os tratamentos com adição de sorgo sem a


adição de conteúdo enzimático e,

 do outro lado todos os tratamentos com adição de sorgo com a adição de


conteúdo enzimático.

 Comparação: Tratamento 1 X Tratamentos 2 e 3

 Contraste:
Teste t de Student

O teste t é um teste que serve para confrontar


médias ou grupos de médias, logo implica na
utilização de contrastes de médias.
Teste t de Student
o Admitindo o contraste na sua forma geral:

cuja estimativa é:

 A estatística do teste t é calculada da seguinte forma:

Quando comparamos o valor do contraste com o valor , ou seja, quando


verificamos se sua estimativa não difere estatisticamente de .
• Geralmente estamos interessados em valor de
• Neste caso, estamos verificando se os grupos de médias comparados
não diferem entre si estatisticamente.
Teste t de Student

o O valor calculado de , denotado


por , deve ser comparado com os
valores de tabelados para
verificarmos a significância do
teste.
• Estes valores de são tabelados
em função do número de graus
de liberdade do resíduo da
análise de variância e do nível de
significância do teste.
Teste t de Student
 Critério do teste:
se logo então
o teste é Deve-se rejeitar a hipótese nula e
significativo ao concluir as médias ou grupo de médias
nível de testados no contraste diferem
probabilidade significativamente entre si ao nível de
considerado. probabilidade considerado.
o teste é não Não rejeitamos a hipótese nula e
significativo ao concluímos que as médias ou grupo de
nível de médias testados no contraste não diferem
probabilidade significativamente entre si ao nível de
considerado. probabilidade considerado.
o Para aplicação exata do teste , são necessárias duas condições básicas:
1. Que os contrastes sejam pré-definidos, ou seja, que os mesmos não sejam
sugeridos pelos resultados.
2. Que os contrastes a serem testados sejam ortogonais entre si.
Considere o exemplo anterior
 Em um Delineamento Inteiramente Casualizado de desempenho para avaliar os
alimentos e determinar as exigências nutricionais foram considerados 4
tratamentos e 5 repetições. O Quadrado Médio do Erro foi igual a 0,8654 e as
médias observadas de ganho de peso em kg/parcela foram:
Tabela. Ganho de Peso Médio (kg/parcela) para três tipos de ração com adição de sorgo – sem ou com conteúdo
enzimático – e uma testemunha. (dados fictícios).

Tratamentos Médias
Ração com sorgo sem adição de conteúdo enzimático. 18
Ração com sorgo e com adição de conteúdo enzimático pectinases. 22
Ração com sorgo e com adição de conteúdo enzimático protease. 29
Ração sem sorgo sem adição de conteúdo enzimático. 15
 Assim, Esquema de análise de variância DIC
 Causas de
Graus de Liberdade ( )
Variação
 0,8654 Tratamento −1 =4−1= 3
 Resíduo − = 19 − 3 = 16

 × çõ −1
Total
= 4 × 5 − 1 = 20 − 1 = 19
Teste t de Student
 Supondo que se deseja testar o contraste

que corresponde a verificar se a média dos tratamentos com adição de


conteúdo enzimático difere da média do tratamento sem a adição de conteúdo
enzimático.

 Assim, considera-se as hipóteses:


o valor do contraste é igual a zero
o valor do contraste é diferente de zero

 Uma vez que o valor de t calculado é dado por: , vamos


determinar:

 , e
Teste t de Student
 Dessa maneira, calculamos:
 O valor estimado do contraste:

 A variância da média é dado por:

 Sabendo que a í

× , ,

• O erro padrão da média é dado por: , logo:


Teste t de Student
Causas de Variação GL
 Assim:
Tratamento 3

 o valor de t calculado é dado por: Resíduo

Total 19
∗∗

 o valor de

 Como , concluímos que o contraste é


significativo ao nível de probabilidade
considerado.
 Portanto rejeitamos a hipótese em favor de
. Logo, existe uma probabilidade de 99% de
que
• Dessa maneira, concluímos que o grupo formado pelos tratamentos com adição
de sorgo difere significativamente do grupo formado pelos tratamento sem a
adição de sorgo
• Os tratamentos sem adição de conteúdo enzimático apresentam desvantagem em
relação aos com adição de conteúdo enzimático (devido ao sinal negativo de )
Exercícios
Exercícios

• Exercício 1. Dentre um rebanho de vacas


reprodutoras, foram selecionadas ao
acaso 10 animais. Dos animais
selecionados, foram anotadas as
produções médias diárias (kg/dia) durante
o período de amamentação das crias 1 e
2. Pode-se afirmar que durante a
amamentação da 2a cria ocorre maior
produção de leite? Use α = 5%
Exercício 1 - solução

 Soma de Quadrados Total


é é

Produção de cada animal (kg de leite) Totais


1
Cria
2
Total

∑ ∑ , , , . ,
×
Exercício 1 - solução

 Soma de Quadrados de Tratamentos

Produção de cada animal (kg de leite) Totais


1
Cria
2
Total

. , . ,

. ,
Exercício 1 - solução

 Soma de Quadrados do Resíduo

 No exemplo teríamos:
Produção de cada animal (kg de leite) Totais
1
Cria
2
Total

o As hipótese que desejamos testar, para tratamentos, são:


 Durante a amamentação, a produção de leite não difere da primeira para
a segunda cria.

 Durante a amamentação, a produção de leite difere da primeira para a


segunda cria.
Exercício 1 - solução

Quadro de Análise de Variância para DIC


Causas de
GL SQ QM F
Variação

= =
−1 í
Tratamento = 2−1 = 1 20,0
= = , = = 6,20∗
1 3,2234
í
− =
Resíduo 58,022 58,02
í
= 19 − 1 = 18 = = 3,2234
18
Total × çõ −1=
,
= 2 × 10 − 1 = 20 − 1 = 19

o Valores de F da tabela

 Para Tratamento
Exercício 1 - solução

 Assim, o teste é significativo ao nível de significância de .

 Deve-se rejeitar a hipótese nula e concluir que os efeitos dos

tratamentos diferem entre si ao nível de significância .

 Essas diferenças não devem ser atribuídas ao acaso e sim ao

efeito dos tratamentos, com um grau de confiança de .

 Portanto, conclui-se que durante a amamentação, a produção de

leite difere da primeira para a segunda cria.


Exercício 1 - solução
Existe uma superioridade da produção de leite da primeira para a segunda cria?

 Deseja-se testar o contraste:

 Assim, considera-se as hipóteses:


o valor do contraste é igual a zero
o valor do contraste é diferente de zero

 Uma vez que o valor de t calculado é dado por: , vamos


determinar:

, , , , e
Exercício 1 - solução
 Vamos determinar as médias amostrais e .
, ,
e

 Calcule:
 O valor estimado do contraste:

 A variância da média é dado por:

 Sabendo que
3,2234 3,2234 ,

 O erro padrão da média é dado por: , logo:


Exercício 1 - solução
Causas de Variação GL
 Assim:
Tratamento 1

 o valor de t calculado é dado por: Resíduo

Total 19

 o valor de

 Como , concluímos que o contraste o teste é


significativo ao nível de probabilidade
considerado.
 Portanto rejeitar a hipótese em favor de
.
• Logo, existe uma probabilidade de 95% de que
• Portanto concluímos que existe uma diferença na produção de leite da primeira
para a segunda cria.
• A produção de leite na primeira cria apresentam desvantagem em relação a
produção de leite na segunda cria (devido ao sinal negativo de )
Exercícios
• Exercício 2. Com o objetivo de avaliar se determinado
produto químico é eficiente para repelir insetos
domésticos, foi realizada uma contagem do número
de insetos, antes e após a aplicação deste produto
químico, em 7 residências. O número de insetos
observado em cada residência foi:

por meio destes dados e ao nível de 5% de


probabilidade, é possível concluir, em termos
médios, que o produto utilizado é eficiente para
repelir insetos?
Exercício 2 - solução

 Soma de Quadrados Total


é é

Residência
1 2 3 4 5 6 7 Totais
Antes da aplicação 8 6 7 8 9 6 7 51
Após a aplicação 4 0 3 5 3 4 2 21
Total 72
Exercício 2 - solução

 Soma de Quadrados de Tratamentos

Residência
1 2 3 4 5 6 7 Totais
Antes da aplicação 8 6 7 8 9 6 7 51
Após a aplicação 4 0 3 5 3 4 2 21
Total 72

. , . ,

. ,
Exercício 2 - solução
 Soma de Quadrados do Resíduo

Residência
 No exemplo teríamos: 1 2 3 4 5 6 7 Totais
Antes da aplicação 8 6 7 8 9 6 7 51
Após a aplicação 4 0 3 5 3 4 2 21
Total 72

o As hipótese que desejamos testar, para tratamentos, são:


 O número de insetos observados em residências não difere antes da
aplicação de um determinado produto químico e depois da aplicação de um
determinado produto químico.

 O número de insetos observados em residências difere antes da aplicação de


um determinado produto químico e depois da aplicação de um determinado
produto químico.
Exercício 2 - solução

Quadro de Análise de Variância para DIC


Causas de
GL SQ QM F
Variação

=
−1 = í
Tratamento , ,
=2−1=1 =
= , 1,9524
= 32,9268∗∗
í
=
− í
Resíduo 23,4286 23,4286
= 13 − 1 = 12 =
12
= 1,9524
Total × çõ −1
,
= 2 × 7 − 1 = 14 − 1 = 13

o Valores de F da tabela

 Para Tratamento
Exercício 2 - solução

 Assim, o teste é significativo ao nível de significância de .

 Deve-se rejeitar a hipótese nula e concluir que os efeitos dos


tratamentos diferem entre si ao nível de significância .

 Essas diferenças não devem ser atribuídas ao acaso e sim ao


efeito dos tratamentos, com um grau de confiança de .

 Portanto, conclui-se que o número de insetos observados em residências


difere antes da aplicação de um determinado produto químico e depois
da aplicação de um determinado produto químico.
Exercício 2 - solução
É possível concluir, em termos médios, que o produto utilizado é
eficiente para repelir insetos?

 Assim, deseja-se testar o contraste:

 Considere as hipóteses:
o valor do contraste é igual a zero
o valor do contraste é diferente de zero

 Uma vez que o valor de t calculado é dado por: , vamos


determinar:

, , , , e
Exercício 2 - solução
 Médias amostrais e .
e

 Calcule:
 O valor estimado do contraste:

 A variância da média é dado por:

 Sabendo que 1,9524


1,9524 1,9524 ,

 O erro padrão da média é dado por: , logo:


Exercício 2 - solução
Causas de Variação GL
 Assim:
Tratamento 1

 o valor de t calculado é dado por: Resíduo

Total 13
∗∗

 o valor de

 Como , concluímos que o contraste o teste é


significativo ao nível de probabilidade
considerado.
 Portanto rejeitar a hipótese em favor de
.
• Logo, existe uma probabilidade de 99% de que
• Portanto concluímos que existe uma diferença na produção quantidade de
inseto antes e após a aplicação de determinado produto químico.
• Portanto, em termos médios, conclui-se que o produto utilizado é eficiente
para repelir insetos. (devido ao sinal positivo de o teste apresenta maior
quantidade de inseto antes da aplicação do produto químico)

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