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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
CAMPUS GOIÂNIA
DEPARTAMENTO DE ÁREAS ACADÊMICAS III
ENGENHARIA DE TRANSPORTES

NOÇÕES DE URBANISMO
• HIERARQUIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO URBANO

1. INTRODUÇÃO;

2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS;

3. PROBLEMAS EXISTENTES;

4. FUNÇÕES DO SISTEMA VIÁRIO;

5. CONFLITOS EXISTENTES;

6. NOVAS CENTRALIDADES E O SISTEMA VIÁRIO;

7. REFERÊNCIAS.
1. INTRODUÇÃO

O SISTEMA VIÁRIO.
1. INTRODUÇÃO

SISTEMA VIÁRIO.
1. INTRODUÇÃO

HIERARQUIA DO SISTEMA VIÁRIO.


1. INTRODUÇÃO

SISTEMA VIÁRIO.
1. INTRODUÇÃO

SISTEMA VIÁRIO.
1. INTRODUÇÃO

SISTEMA VIÁRIO.
2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO.

Analogia: sistema circulatório humano viário e sistema viário.


2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO.

1. Balanceado – capacidade
compatível com a demanda.
.
Os desbalanceamentos entre
oferta e demanda provocam os
congestionamentos, que fazem
com que os motoristas
busquem rotas alternativas,
utilizando-se para isso,
eventualmente, de vias com
funções inadequadas para isso.
2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO.

2. Transição gradativa – os
deslocamentos devem ser
efetuados em vias que atendam
a organização funcional.

Por exemplo, a saída de um


sistema expresso deve se dar
por vias arteriais. .
Antes de se chegar ao sistema
viário local, o tráfego dessas
arteriais deve ser distribuído por
vias coletoras.
2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO.

3. Contínuo – transição suave entre


as funções (sem gargalos).
Ao sair de uma via e adentrar em
uma outra, de função distinta,
esta última deve atender ao fluxo
que a ela se destina, sem gerar
perturbações na corrente de
tráfego ou apresentar gargalos.
2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO.

Alguns fatores que podem afetar a oferta viária:

Geometria da via – número de faixas, largura, rampa, curvatura, valetas; .

Tipo de pavimento – aderência, composição; .

Controle do tráfego – sinalização (semáforo; parada obrigatória); .

Aleatoriedade – chuva, acidentes; .

Movimentos do tráfego – entrelaçamentos. .


2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO.

Exemplos de entrelaçamento:

Eixo Av. Dr. Arnaldo, São


Paulo/Consolação: o movimento
dos ônibus em diagonal
restringe a capacidade da
via (nesta foto). .
2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO.

Exemplos de entrelaçamento:

Em interligações viárias em forma de


trevo, caso os volumes de tráfego sejam
altos, pode ocorrer interferência na
fluidez devido ao entrelaçamento dos
movimentos das alças. .
2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO.

Exemplos de entrelaçamento:
2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA E HIERARQUIZAÇÃO FUNCIONAL.

A hierarquização funcional pode ser representada pela classificação das vias


decorrente das suas funções prioritárias e deve ser operacionalizada por diversas
intervenções físicas e de controle que buscam dar a eficiência requerida às funções
priorizadas e, na medida do necessário, restringir as demais funções. .
Existem alguns esquemas alternativos de classificação viária baseados no princípio
da hierarquização funcional e outras classificações baseadas em outros critérios. A
classificação viária básica, mais simples e fundamental, reconhece apenas três
classes de via: arteriais, coletoras e locais. As vias arteriais suportam os maiores
deslocamentos, as vias locais acomodam o acesso e egresso às edificações e
contribuem para um ambiente vivencial adequado, enquanto as vias coletoras
servem de ligação entre as áreas de tráfego local e as vias de tráfego de passagem.
Na classificação viária mais usual, no entanto, distinguem-se quatro classes viárias
básicas: vias expressas; vias arteriais; vias coletoras; vias locais. .
2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA E HIERARQUIZAÇÃO FUNCIONAL.

As conceituações, diretrizes e normas para projeto de vias urbanas


constam no Plano Diretor de cada cidade. .
No caso de Goiânia, a Lei complementar n° 171/07, dispõe sobre o Plano Diretor e
o processo de planejamento urbano do Município de Goiânia e dá outras
providências. Para o assunto, os títulos mais importantes são os seguintes:
2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA E HIERARQUIZAÇÃO FUNCIONAL.


2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA E HIERARQUIZAÇÃO FUNCIONAL.


2. SISTEMÁTICA ATUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS

PROJETOS DE SISTEMA VIÁRIO.


3. PROBLEMAS EXISTENTES

O crescimento populacional urbano não acompanhou o mesmo rítmo do


planejamento da expansão urbana. O crescimento desordenado, as deficiências nos
projetos de parcelamentos e a ocupação de áreas pouco favoráveis implicam em
custos adicionais de infraestrutura e serviços públicos. .
3. PROBLEMAS EXISTENTES

A hierarquização
urbana possibilita
uma significativa
redução dos
custos de
implantação e
manutenção, além
de uma maior
racionalidade
entre as diversas
funções, por
vezes conflitantes,
que uma via deve
simultaneamente
atender.
3. PROBLEMAS EXISTENTES
3. PROBLEMAS EXISTENTES

Quanto às obras de
terraplenagem, existem
limitações, onde nas vias
urbanas, as alturas
máximas dos cortes e
aterros são limitadas em
função da acessibilidade
às edificações. Quanto à
drenagem das águas
pluviais, nas vias urbanas
há uma concentração do
fluxo e uma dificuldade
de lançamento das águas
captadas.
4. FUNÇÕES DO SISTEMA VIÁRIO
5. CONFLITOS EXISTENTES

A circulação de pedestres é diretamente conflitante com a circulação de veículos.

O projeto geométrico das vias tem papel importante para minimizar esses conflitos, através
do dimensionamento das vias, pistas, calçadas, previsão e destinação das pistas e
estacionamentos, baías de ônibus. Nas vias de tráfego local convém priorizar a circulação
de pedestres, o acesso às edificações, o uso das ruas como espaço de lazer e uma
implantação mais adequada às condições locais do meio físico, em especial quanto a
otimização das obras de terraplenagem necessárias para a abertura das vias e implantação
das edificações.
5. CONFLITOS EXISTENTES

No projeto de norma ABNT 2.10.11-012/84, é apresentada a seguinte classificação:

Figura 03 – Quadro de hierarquização de vias Elaborado pelas autoras com base em Moretti (pg. 22)
5. CONFLITOS EXISTENTES

Particularidades de loteamentos em áreas de declividade natural acentuada.


5. CONFLITOS EXISTENTES

Particularidades de loteamentos em áreas de declividade natural acentuada.


5. CONFLITOS EXISTENTES

Particularidades de loteamentos em áreas de declividade natural acentuada.


5. CONFLITOS EXISTENTES

Particularidades de loteamentos em áreas de declividade natural acentuada.


5. CONFLITOS EXISTENTES

Particularidades de loteamentos em áreas de declividade natural acentuada.


5. CONFLITOS EXISTENTES

Particularidades de loteamentos em áreas de declividade natural acentuada.

O volume e a complexidade das


obras de terraplenagem são
significativamente maiores, e as
decorrências de um projeto mal
concebido passando a ter
características catastróficas face
aos problemas de
escorregamentos de terra,
erosão, assoreamento e
enchentes. Uma característica
dos loteamentos em áreas de
declividade acentuada são as
vias dispostas longitudinalmente
às curvas de nível (vias a meia
encosta).
5. CONFLITOS EXISTENTES

Particularidades de loteamentos em áreas de declividade natural acentuada.

O volume e a complexidade das


obras de terraplenagem são
significativamente maiores, e as
decorrências de um projeto mal
concebido passando a ter
características catastróficas face
aos problemas de
escorregamentos de terra,
erosão, assoreamento e
enchentes. Uma característica
dos loteamentos em áreas de
declividade acentuada são as
vias dispostas longitudinalmente
às curvas de nível (vias a meia
encosta).
5. CONFLITOS EXISTENTES

Particularidades de loteamentos em áreas de declividade natural acentuada.


6. NOVAS CENTRALIDADES E O SISTEMA VIÁRIO

Esse diagrama mostra como


as metrópoles atuais
funcionam como centro de
distribuição dos fluxos
metropolitanos (sistema
monocêntrico), e como a
podem se articular a partir de
alterações no plano viário
metropolitano. .
Essa nova articulação prevê
o fortalecimento de outras
centralidades e, com isso,
cria uma articulação externa
à cidade-mãe, diminuindo o
fluxo em um mesmo sentido
e distribuindo para outras
cidades.
7. REFERÊNCIAS

◼ Referências Históricas e ◼ Sites:


Conceitos:
◼ BRASILESCOLA (2013);
◼ SILVA, J.C.L. (2007)
◼ ALUNOSONLINE (2013);
◼ LERNER, J. (2009);
◼ GEOBAU (2013);
◼ SOUZA, F. (2012).
◼ UNIVERSITY OF HOUSTON (2013);
◼ BARDINE, R. (2013)
OBRIGADO!

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