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Proposta para Prática Pedagógica

Pesquisa em Serigrafia

Alunos: Adrieli Cyvys


Juliana Miriane
Klauss Victor Fritz Borges
Introdução
Depois da explosão do hit Gangnam Style do sul coreano Psy o ocidente
passou a olhar com outros olhos a música que vêm do outro lado do
mundo. Viram que muitas músicas tem sim potencial para cativarem e
serem até bem mais divertidas do que a enxurrada de música
americanizada que invade nossas rádios todos os dias.
Escolhemos uma música japonesa para nossa proposta pedagógica, pois
artes devem explorar o mais variado campo de conhecimentos possíveis
fazendo um intercâmbio entre as várias linguagens.
Acreditamos que a música escolhida possa
levar os alunos a fazerem leituras bem
interessantes, além de lhes apresentar um
novo estilo musical com uma língua
completamente diferente da nossa. Como
muitos autores de livros voltados a cultura
japonesa dizem: “não há o que discutir, o Japão
é indiscutivelmente POP”.
Linguagem e Tema

A linguagem
escolhida foi a da
música com suporte
na serigrafia e
nosso tema é a
música japonesa.
Objetivo
Proporcionar aos alunos o intercambio
entre música e fazer artístico, buscando
para isso usar como suporte a serigrafia.
Nível de Ensino

Anos Finais do Ensino Fundamental.


1ºAula: Na primeira aula faremos
Metodologia
uma breve introdução falando sobre
a musica oriental, perguntando se
conhecem ou têm alguma referencia
de musicas orientais e mostrando-
lhes alguns clipes musicais de
diversos países Asiáticos.
Levantaremos questionamentos
comparativos aos alunos perguntando
se o estilo musical que lhe
apresentamos é muito diferente dos
estilos musicais que temos por aqui,
que tipo de música eles costumam
ouvir e se eles incorporariam as
musicas orientais em suas playlist.
2ªAula

No segundo encontro levaremos a música que escolhemos e


todos iram ouvi-la e dizer o que sentiram e que analogia
podem fazer, como a música é em japonês acreditamos os
alunos terão que usar como base de interpretação o ritmo
(regularidade temporal e continua que define a música).
Depois desse intercurso de sentidos proporemos que os
educandos passem no papel aquilo que nos disseram, podendo
representar de forma abstrata ou não. Serão utilizadas para
isso folhas sulfite e lápis de escrever.
Orange Range – Viva Rock
Caprichem
aí meninas!

Si nh
Se
m or
!
3ºAula
Pediremos para os educandos cortarem com
auxilio de tesouras e estiletes os desenhos que
fizeram na aula anterior, pediremos para tomarem
o máximo de cuidado nessa etapa, pois além de
haver o risco de cortes, também queremos que
eles preservem a folha de sulfite.
Como é um processo demorado a aula inteira será
dedicada a esse processo.
4ªAula
Iniciaremos a produção serigráfica, o
primeiro passo é explicar aos
educandos o que é serigrafia.
Depois lhes entregaremos as telas de
madeira e os tecidos (optamos pela
tela de janela por ser um material
barato e que proporciona um efeito
bonito).
Pedimos para que usassem tachinhas
para pregar a tela de janela na tela de
madeira.
Com a tela pronta iremos vedar os
cantos para a tinta não manchar os
desenhos.
Impermeabilizante

Para impermeabilizar pediremos aos


educandos para usarem cola adesiva
(PVA) pois assim quando a tela for
lavada não haverá problema da cola
sair. Isso serve para vedar as
partes em que não queremos que a
tinta passe.
5ªaula: produção das tintas e
impressão
Combinamos tinta guache mais a massa de
maisena e conseguimos um bom resultado,
além de ser mais barato e proporcionar mais
cores do que o pigmento.
Forramos a mesa com papel pardo e pedimos
para que marcassem a tela na mesa, depois
foi usamos uma folha sulfite para ser a folha
guia das impressões. Essa folha guia foi
colada no papel pardo para não sair do lugar.
Depois pedimos aos educandos para pegarem os desenhos
que haviam recortado e posicionarem nas telas. Deixamos
os educandos livres no uso das cores e fizemos a primeira
impressão para eles observarem os resultados.
Para puxar a tinta usamos réguas que é outro material
barato e que pode ser quebrado e adaptado aos mais
diferentes tamanhos de tela.
Os educandos realizaram impressões dos dois moldes,
tanto o negativo como o positivo.
Após isso será feita a limpeza da tela e do local de
trabalho.
Resultados 1
6ªAula
No sexto encontro revelaremos aos alunos a letra
da música ouvida na primeira aula, questionaremos
e faremos comparações com o que eles
produziram.
Também exibiremos um pequeno clipe musical que
reforça as duas ideias da música, tanto a de
alegria que a letra diz, como o clima de exercito
que a melodia nos induz a pensar.
Depois dessa nova perspectiva com relação a
música e o que ela diz serão feitos novos desenhos.
7ºEncontro

Novamente dedicaremos
essa aula para o recorte dos
desenhos agora será mais
fácil já que os educandos já
estão familiarizados com o
processo.
8ºEncontro

Com o nosso auxilio os educandos


prepararão novamente as tintas e farão as
novas impressões nas telas já prontas.
Resultados 2
9ºEncontro

Exposição dos
trabalhos prontos
para apreciação
da escola.
Material
Utilizado
Quadro Negro
Giz
Recursos de mídia: Datashow, aparelho
de som ou DVD
Tela de madeira
Tela de janela
Cola PVA
Pincéis
Tinta guache
Estilete e tesoura
Folhas Sulfite
Lápis de escrever
Papel pardo
Réguas
Massa de maisena
Palitinhos ou colherinhas
Panos para limpeza
Tachinhas
Resultados da Aplicação
 Como aplicamos somente com um número reduzido de alunos achamos
fácil aplicarmos esse plano de aula.
 Uma dado comum até agora tanto para nós que fizemos serigrafia na
faculdade e em casa é a sujeira resultante do processo, teremos que
sempre ser bem organizados para que conseguimos aplicar essa
metodologia em sala de aula.
 Houveram maiores dificuldades no momento de cortar com o estilete,
por ser um processo mais minucioso requer uma capacidade maior de
coordenação motora.
 Notamos que as formas mais usadas para os desenhos foram as formas
simbólicas, corações, símbolos da paz, estrelas e etc., foi pouco o uso de
imagens não simbólicas.
 Um dado coletado interessante de uma das participantes da aplicação foi
que ela disse que é muito frustrante ter a ideia na cabeça do que você
quer desenhar mas não conseguir exprimir essa ideia no papel , isso gera
tamanha frustação que dá vontade até de desistir.
O momento de impressão e de
apreciação dos resultados foi o mais
satisfatório, e saber que o trabalho
pode gerar muitas cópias cada uma
diferente da outra também causou
satisfação.
O trabalho em equipe também ganha
destaque já que sem o suporte para
impressão os alunos tem de contar com
a ajuda do outro para segurar a tela
enquanto um faz a impressão.
Conclusão
A conclusão que chegamos que é viável aplicar a
serigrafia com os educandos, desde que sejam
utilizados materiais baratos e que sejam fáceis de
encontrar. Também não podemos esquecer de
manter o máximo de organização que pudermos já
que como na maioria das escolas as aulas de artes
são de curto período, com a organização acabamos
ganhando tempo. O ideal mesmo seria realizar essa
proposta em escolas que tivessem atelier equipado
com tanque, assim os alunos teriam mais conforto
em realizar suas obras.
Os resultados que podem ser obtidos com a
serigrafia não se limitam apenas as estampas no
papel como também podem ser exploradas em outras
superfícies como camisetas, bolsas e na madeira.
Referências

• A.SATO, Cristiane. JAPOP: O poder da cultura

pop japonesa. São Paulo: Nsp-hakkosha, 2007.

• NAGADO, Alexandre. Almanaque da Cultura

Pop Japonesa. São Paulo: Via Lettera, 2007.

• http://ritmando.wikidot.com/o-que-e-ritmo

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