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JULHO 2019
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MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO 2o DISTRITO NAVAL
CENTRO DE INTENDÊNCIA DA MARINHA EM SALVADOR
SALVADOR, BA.
Em 12 de JULHO de 2019.
1. PROPÓSITO
Apresentar o Registro de Risco (RR) da OM, estabelecer uma programação, em consonância
com as normas da referência e de acordo com a prioridade estabelecida pelo Comandante do 2º
Distrito Naval (apetite a risco), para adoção das medidas ou ações de controle, levantadas por
ocasião da elaboração do RR, com o intuito de minimizar as incertezas (riscos) que, caso ocorram,
influenciam nos resultados dos processos e relatar a avaliação dos principais riscos ao Comando
Imediatamente Superior (COMIMSUP), contribuindo para a melhoria da gestão no CeIMSa e na
MB.
2. MISSÃO SÍNTESE
Segundo o Plano Estratégico PE/2019-2022 do CeIMSa, constitui a Missão da OM: Executar
as atividades gerenciais do abastecimento e exercer a centralização da Obtenção, da Execução
Financeira e do Pagamento das OM apoiadas, a fim de contribuir para a prontidão dos meios
navais e de fuzileiros navais, sediados ou em trânsito na área de jurisdição do Com2ºDN, bem
como dos estabelecimentos de terra.
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acordado com as partes interessadas e ter um responsável designado para a coordenação de sua
implementação.
Para a finalidade, que se propõem estas Normas, o processo de tratamento é aplicado apenas
nos riscos com impactos potencialmente negativos (ameaças), pela iminente necessidade de criar
estratégias ou combinações de estratégias em respostas a essas ameaças. O Conselho de Gestão da
OM procede à análise e à avaliação dos riscos com impactos potencialmente positivos
(oportunidades), durante a elaboração das estratégias e metas do PE.
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MP 4 - Execução da atividade gerencial de Pagamento de Pessoal para as Organizações CeIMSa-40
OE4 Militares Apoiadas, da área de jurisdição do Com2ºDN.
5. REGISTRO DE RISCO
Como vimos anteriormente o Gerenciamento de Risco consiste na aplicação de princípios e
processos para identificação, avaliação e tratamento de riscos. Estas etapas, realizadas pelo Comitê
de Gerenciamento de Risco (CGR) da OM, que representa todos os setores responsáveis pelos MP,
devem ser registradas em um documento único específico, chamado Registro de Risco (RR).
O Anexo A apresenta o RR do CeIMSa, elaborado após a edição do PE / 2019-2022,
conforme previsto nas Normas da referência c e que propicia a aplicação dos conceitos de
Gerenciamento de Risco.
O RR está subdividido em Divisões e Seções, divisão esta que está consoante com a divisão
dos Macroprocessos Finalísticos e de apoio da OM. Para cada MP é realizada a identificação e a
análise dos riscos inerentes. O setor responsável pelo MP, efetua a análise e a avaliação do nível de
cada risco, determina a categorização e a descrição dos riscos de acordo com uma sintaxe
apropriada. Neste instante, também, é identificado o Proprietário do Risco.
Após esta etapa, ocorre o levantamento dentro de cada setor, das medidas ou ações de
controle que, ao longo da vigência deste Plano (até dois anos), servem de referência para os
trabalhos de gerenciamento dos riscos. Uma nova etapa de análise e avaliação dos riscos é
executada, considerando a adoção das medidas propostas e então um novo nível de risco é calculado
para cada risco, também conhecido como risco residual.
Todas as ações necessárias para o gerenciamento dos riscos estão discriminadas no RR, no
campo “Medidas de Controle”.
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Medidas de Controle devem ser implementadas imediatamente para
reduzir a probabilidade de ocorrência ou o impacto, de forma a reduzir o
NÃO TOLERÁVEL
nível de risco para faixas de menor magnitude (nesta faixa estão inclusos
os riscos considerados de nível alto e extremo)
O prazo máximo para a adoção de medidas, segundo sua faixa de nível de risco é a seguinte:
• Não Tolerável – adoção imediata após detecção do enquadramento, tendo como dois
meses o prazo máximo de conclusão da implementação. Para efeito deste Plano, os
riscos desta faixa (nível de risco individual igual ou superior à 0,10), tem que estar
com as medidas de controle implementadas, pelo Proprietário do Risco, até o 60 dias
após a assinatura deste plano;
• Tratável – início da adoção das medidas dentro do prazo de 30 dias após a detecção,
tendo como seis meses o prazo máximo de conclusão da implementação. Para efeito
deste Plano, os riscos desta faixa (nível de risco individual entre 0,02 incluso e 0,09),
tem que iniciar a adoção de medidas, pelo Proprietário do Risco, antes de 30 dias
após a assinatura deste plano e estar com as medidas de controle implementadas até
180 dias após a assinatura deste plano;
• Tolerável – início da adoção das medidas dentro do prazo de 60 dias após a detecção,
tendo como um ano o prazo máximo de conclusão da implementação. Para efeito
deste Plano, os riscos desta faixa (nível de risco individual abaixo de 0,02), tem que
iniciar a adoção de medidas, pelo Proprietário do Risco, antes de 60 dias após a
assinatura deste plano e estar com as medidas de controle implementadas até 360
dias após a assinatura deste plano;
Entenda-se como adoção dos controles ou medidas, as seguintes ações: elaboração do controle
(planilha, indicador de desempenho, livro de controle); execução de adestramento ou sua
programação em agenda administrativa do setor, na frequência proposta pela medida; elaboração de
norma (OI, Procedimento Operacional Padrão, “check-list”), que oriente novos procedimentos e
ações. Todas as medidas de controle devem representar ações concretas, que podem ser confirmadas
e/ou apresentadas nas reuniões do Conselho de Gestão (ConGes).
De uma maneira geral, todos os riscos têm que ter um acompanhamento e monitoramento,
pelo seu respectivo Proprietário, para fins estatísticos e de verificação quanto à sua variação de
probabilidade de ocorrência, que incide diretamente em alterações do seu nível de risco
(probabilidade x impacto). Recomenda-se um monitoramento, pelos Proprietários de Risco, com a
seguinte frequência:
• Não Tolerável – frequência mensal, sendo apresentado seu acompanhamento no
conselho de Gestão;
• Tratável – frequência bimestral, sendo apresentado seu acompanhamento no conselho
de Gestão; e
• Tolerável – frequência quadrimestral, sendo apresentado seu acompanhamento no
conselho de Gestão.
Com o intuito de proceder o acompanhamento pelo ConGes, durante o período de vigência
deste Plano, foi elaborada a Programação de Gerenciamento de Risco, constante do Anexo B, a fim
de permitir uma compatibilização com o acompanhamento de outros Planos (PMGes, PAR, PEO).
7- COMUNICAÇÃO
Para dar publicidade, das medidas a serem adotadas, a todos os componentes da OM e
também para as OM subordinadas, o RR ficará disponível no Site do CeIMSa, na área afeta ao
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Programa Netuno.
A comunicação no nível organizacional entre a OM e o COMIMSUP necessita de uma análise
mais criteriosa, uma vez que nem todos os riscos necessitam de conhecimento e de ingerência no
nível mais elevado. Visando padronizar a apresentação dos riscos para o COMIMSUP, devem ser
utilizados os dados contidos no modelo genérico do Anexo D da referência b, considerando as
seguintes alterações e instruções complementares:
Número –Atribuir um número sequencial com uma letra e três algarismos, da seguinte forma:
a) Letra – De acordo com o nível do risco: B (Baixo), M (Médio), A (Alto) e E (Extremo);
b) Número – Três algarismos que identifiquem a ordem sequencial os riscos.
Nome – Nome do Evento de Risco (resumo do Risco);
Descrição – Apresentar a descrição do risco conforme a sintaxe apresentada no RR,
apresentando todas as causas e consequências identificadas.
Objetivos Afetados – Listar o(s) MP(s) e/ou OE(s) afetados.
Responsável – Setor da OM líder para execução do MP ou cumprimento do OBJ;
Partes Interessadas – Listar as OM que possam estar envolvidas nas causas, consequências,
e/ou controles;
Pior Caso – Apresentar a Probabilidade, Consequência e Nível do Risco que poderá ocorrer
se nenhuma ação for tomada;
Situação Atual - Apresentar a Probabilidade, Consequência e Nível do Risco que foi avaliada
atualmente para o evento de risco;
Controle – Apresentar a planilha 5W3H de cada controle que será implementado. Para os
controles que estiverem “fora” da OM, apresentar a planilha 5W3H como sendo uma
“sugestão” de controle a ser implementado.
Risco Residual - Apresentar a estimativa de Probabilidade, Consequência e Nível do Risco
após a implementações dos controles.
Monitoramento – Apresentar os sinalizadores para acompanhamento das causas e os
indicadores de acompanhamento da implementação dos controles.
A comunicação para o COMIMSUP está descrita no Relatório do Anexo C e consolida os
riscos que foram identificados pela OM, que possuem uma das seguintes características:
• As causas e/ou consequências podem acontecer fora da OM;
• Os controles das causas e/ou consequências não podem ser implementados pela OM;
• Possuam nível de risco Alto ou Extremo.
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