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FACULDADE UNINASSAU

GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

LUKAS EDUARDO MENDES SANTOS

RESUMO CRITICO

A Influência da Fisioterapia Aquática na Função e Equilíbrio no Acidente


Vascular Cerebral.

SÃO LUIS-MA
O prezado artigo trás consigo, curiosidades e resultados da influência da
fisioterapia aquática, na função é equilíbrio do paciente acometido por um
acidente vascular cerebral (AVC). A patologia em si resulta em lesões celulares
, causando danos as funções neurológicas podendo se manifestar de duas
formas, o AVC isquemico ou e hemorrágico .

Já as afecções acarretadas por esses danos neurológicos, se manifestam


afetando a condição física motora do paciente como plegias ou paresias, De
um ou ambos os membros; alterações sensoriais e espasticidade; danos
psicoativos, apresentando quadros depressivos , ansiedade e agressividade;
danos cognitivos da linguagem e funções executiva, dificuldades no
planejamento de ações e déficit percentual e perda do mecanismo do controle
postural, afetando diretamente na saúde mental e na rotina do paciente.

O método utilizado para obtenção de informação para o artigo, foi um modelo


de estudo de caso, onde participou do estudo um indivíduo acometido por AVC,
do sexo feminino, 36 anos de idade, recrutada pela clínica escola de
fisioterapia da – UNIARARAS, trazendo o diagnóstico disfuncional de
hemiparesia a esquerda desproporcional com predomínio crural.

Foram realizados testes de avaliação de equilíbrio, avaliados pela escala de


equilíbrio funcional (EEFB) e avaliação de medidas de Independência funcional
(MIF).

A EEFB é composto por 14 questões, onde a pontuação de cada questão varia


de 0 a 4 Pontos, onde zero significa que o paciente é incapaz de realizar a
tarefa proposta pelo terapeuta e quatro significa que o mesmo é capaz de
executar a tarefa pretendida. As tarefas são comuns se assimilando com
atividades vitais diárias (AVDS) como: Alcançar, girar, transferir se, permanecer
em pé e levanta-se.

A realização das tarefas é avaliada através da observação do paciente os


executando, e a pontuação se totaliza no máximo de 56 pontos, que podem ser
subtraídos, se o paciente não atingir o tempo ou a distância de cada tarefa, ou
se no momento da execução, o paciente precisou se apoiar em um suporte
externo, ou se ele precisou do auxílio do terapeuta. A pontuação reflete em
riscos ao paciente, dependendo da pontuação obtida por ele, associada a um
aumento de 3 a 4% abaixo do risco de quedas se a pontuação for de 56 a 54,
de 54 a 46 pontos a alteração de um ponto é associada a um aumento de 6 a
8% de chances de risco de queda, se o paciente obter uma pontuação abaixo
de 36 o risco de queda é quase 100%.

O outro teste utilizado no estudo, foi a escala de medida de Independência


funcional (MIF), que é capaz de avaliar 18 categorias que podem ter sido
afetadas pelo AVC, cada categoria é pontuada de 1 a 7, que são classificadas
quanto ao nível de dependência para realização da tarefa.

As categorias são relacionadas em 6 dimensões, sendo elas motora, controle


de esfíncter, transferências, locomoção, cognitiva e cognitiva social. Somando
os pontos destas 6 categorias temos um total máximo de 126 e mínimo de 18
pontos que caracterizam os níveis de Independência do paciente, para cada
atividade atribui-se uma nota de 1 a 7, sendo 7 Independência completa; 6
Independência modificada; 5 supervisão; 4 ajuda mínima; 3 ajuda moderada; 2
ajuda máxima; um ajuda total.

Após a avaliação do mesmo, foi empregado uma conduta de fisioterapia


aquática, onde foi utilizado o método Halliwick, realizando exercícios de
fortalecimento para os membros superiores com uso de flutuadores; exercícios
de fortalecimento em cadeia cinética fechada para membros inferiores na
posição de cubo em água ao nível dos acrômios; exercícios para realizações
de equilíbrio e propriocepção, utilizando aquatube e prancha; exercícios de
fortalecimento para membros inferiores utilizando tornozeleira de um
quilograma na postura de bastão vertical e horizontal.

Foram passadas 24 sessões de 50 minutos, duas vezes por semana, onde as


três primeiras sessões foram só para a adequação do paciente no meio
aquático com pouca ajuda do terapeuta.

Após o programa a paciente foi novamente submetida a avaliação de equilíbrio


e da funcionalidade, antes da intervenção aquática, a participante apresentava
uma pontuação pela EEFB de 15 pontos, mostrando um risco de queda de
100%, após a intervenção a pontuação foi de 40 pontos. Em relação a MIF
total, foi constatada uma melhora na funcionalidade, antes o mesmo
apresentava uma pontuação de 91 pontos e após 108 pontos.
O artigo de cunho informativo e quantitativo, sobre a intervenção aquática na
melhoria das afecções físicas e psicoafetivas causadas pelo AVC, demonstra
no seu final resultados positivos, na promoção da independência funcional do
paciente na realização de suas atividades motoras, por sua vez trazendo uma
melhora na qualidade de vida da paciente que reflete em suas AVDS e no
âmbito social, contanto com a realização de métodos específicos de avaliação
e métodos empregados na hidroterapia, unificados com as propriedades físicas
da água facilitam proporcionam uma melhora, como o método Halliwick que
demostrou eficácia e precisão na conduta com o emprego de seus exercícios e
atividades.

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