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MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo Editorial,
1998.
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surgindo assim as associações para unificar forças e promover revoltas, que acabou
sendo um ato que se propagou por diversas regiões.
Ao ser disseminada essa cultura de revoltas, buscando adquirir direitos e justiça
as classes trabalhadoras, temos ai a divisão dos partidos proletários e comunistas,
onde a principal diferenciação dos comunistas em relação aos demais partidos
proletários seria o desejo e enfatização de fazer prevalecer os interesses comuns de
todo o proletariado, independente da nacionalidade, e por sempre representarem em
seus movimentos e lutas contra a burguesia, os interesses do movimento em sua
totalidade. Observando isso, o Marx objetiva o comunismo como a formação do
proletariado em classe, a derrubada da dominação burguesa e a conquista do poder
político pelo proletariado, após isso quando somos inseridos no assunto da
propriedade privada, os comunistas resumem sua teoria como sendo a supressão da
propriedade privada, e essa teoria não abrange a propriedade do trabalhador ou da
pequena burguesia, visto que, estes já tiveram sua propriedade abolida pela indústria,
e busca suprimir somente a propriedade da burguesia exploradora da classe operária.
Quando transformar-se o capital em propriedade coletiva, então não é propriedade
pessoal que se transforma em coletiva, transforma-se apenas o caráter social da
propriedade, perdendo seu caráter de classe, porém, o comunismo não tira o poder
de apropriar-se de produtos sociais, ele apenas tira o poder de subjugar trabalho
alheio mediante essa apropriação.
Sendo assim, autores que contemplam o comunismo, buscam estabelecer
certas metas para a instauração de um novo Estado onde o proletariado é o
dominante, visando transformar as formas de produção e trabalho na sociedade.