Matrícula:200200036394 Texto 3: Dossiê Manifesto do Partido Comunista (Karl Marx; Friedrich Engels) O texto começa mostrando um raciocínio de que as grandes potências se sentiam ameaçadas com o espectro comunista, difamando os ideais e alegando que quem era opositor, era comunista. Quando entra-se no assunto burguesia x proletariado, têm-se uma concepção de que sempre houve luta de classes porém em contextos distintos de cada estrutura social. Com o avanço das ciências da época; descobertas de continentes; comércio; trouxe consigo uma bagagem civilizatória integrada, tendo a manufatura deixada para trás e as máquinas tomando conta, pois com a saída do modelo feudal para o modelo industrial, as necessidades humanas passaram a aumentar e assim o mercado ia crescendo mundialmente. Sendo assim, a “burguesia moderna é o produto de um longo processo de desenvolvimento, de uma série de revoluções nos meios de produção e de transporte” (p. 2). O capítulo termina com a explicação da dominação burguesa, a qual era pautada na acumulação/ formação e multiplicação do capital. O lucro sempre irá para quem não trabalhava, pois os trabalhadores na verdade não lucravam. “Ela produz em primeiro lugar o seu coveiro. A sua derrocha e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis.” (p. 8). No segundo capítulo tem-se a relação entre o proletariado x comunistas, e vem a pergunta “De que forma os comunistas se relacionam com os proletários em geral?” Os comunistas possuem interesses alinhados aos do proletariado, sem princípios particulares e sim interesses comuns de todo proletariado. As teorias comunistas são expressas por meio das relações de lutas de classes. A “supressão da propriedade privada” (p. 9) essa extinção é o que resume os ideais comunistas e reflete em como a propriedade privada burguesa se sustenta na apropriação de produtos e explora umas pelas outras. Tendo como síntese, que a mesma seja abolida pois, é a propriedade que explora o trabalhador e a burguesia só pode multiplicar o seu capital com a condição de produzir um novo trabalho assalariado e um operário explorado. “Ao transformar o capital em propriedade coletiva, pertence a todos os membros da sociedade, então não é propriedade pessoal que se transforma em coletiva. transforma-se apenas o caráter social da propriedade. ele perde o seu caráter de classe” (p.10) entra-se em um outro conceito de que tudo o que a classe operária produz a ela pertence. Fala-se também que sobre a supressão família, pátria e nacionalidade, mas há uma visão da mulher apenas como objeto de produção e não se tem um alicerce da família formado, os operários não possuem pátria logo, não se pode tirar o que não se possui. No terceiro capítulo, o autor difere os tipos de socialismo. De início ele fala do socialismo reacionário e abre o nicho para o socialismo feudal — a aristocracia francesa e inglesa visava escrever panfletos contra a sociedade burguesa. No movimento reformista inglês ele sucumbiram, e essa luta foi apenas literária—, após isso vem o conceito de socialismo pequeno-burguês — basicamente era o partido dos operários a partir do ponto de vista da pequena burguesia, que oscilava entre proletariado e burguesia e se reformula —, entra=-se no conceito de socialismo alemão ou o “verdadeiro” — fim do domínio do geral abstrato. reivindicações socialistas, ir de contra o liberalismo e o Estado, contra a concorrência burguesa e tudo atrelado a burguesia —. O socialismo conservador ou burguês — visava corrigir as mazelas sociais para manter a longevidade da sociedade burguesa —, o socialismo e o comunismo crítico-utópicos — pautada na proporção inversa, ou seja, se desenvolve a luta de classe e perde-se o valor dela e por isso há a necessidade de reafirmá-la —. No quarto e último capítulo, o autor nos mostra como a relações entre os comunistas e seus opositores são pautadas. Como foi exemplificado no segundo capítulo, os objetivos deles é alcançar os interesses da classe operária, assim como defender o tempo futuro do movimento. Não deixando de lado em nenhuma circunstância a sua aversão a respeito da sociedade burguesa e que possam reverter as condições impostas por essa camada social. E também não se pode esquecer, da questão primordial que é a propriedade privada, como a questão fundamental deste movimento. Por fim, o autor mostra como os comunistas trabalham em prol do ideal da união e entendimento de partidos democráticos de todo o mundo, e declaram que seus objetivos só podem ser alcançados com a queda da ordem social vigente.
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