Você está na página 1de 6

O Manifesto do Partido Comunista - Resumo

Feira de Santana – BA
Maio de 2022
UNEF – Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana

O Manifesto do Partido Comunista - Resumo

Resumo sobre o livro ‘’O Manifesto do Partido


Comunista’’ apresentado por Renan Matos
Almeida, à UNEF/UNIFAN – Unidade de Ensino
Superior de Feira de Santana, como um dos
requisitos para a obtenção de nota na disciplina
de Debates Contemporâneos.

Prof.(a). Conceição Eliana Carneiro


Data: 19/05/2022

Feira de Santana – BA
Maio de 2022
Parte 1: Burgueses e proletários

Marx e Engels começam o manifesto apontando que os que estão no poder em


toda a Europa identificaram o comunismo como uma ameaça, o que significa que ele
tem o potencial político para mudar a estrutura de poder e o sistema econômico que
estava em vigor (o capitalismo). Eles então afirmam que o movimento requer um
manifesto e que é isso que o texto pretende fazer.
Na Parte 1 do manifesto, Marx e Engels explicam a evolução e o funcionamento
da estrutura de classes desigual e exploradora que resultou na ascensão do
capitalismo como um sistema econômico. Eles explicam que, enquanto as
revoluções políticas derrubaram as hierarquias desiguais do feudalismo, em seu
lugar surgiu um novo sistema de classes composto principalmente de uma burguesia
(proprietária dos meios de produção) e do proletariado (trabalhadores assalariados).
Eles escreveram: “A moderna sociedade burguesa que brotou das ruínas da
sociedade feudal não eliminou os antagonismos de classe. Ela apenas estabeleceu
novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta no lugar das
antigas”.
Eles explicam que a burguesia fez isso não apenas pelo controle da indústria, o
motor econômico da sociedade, mas também porque aqueles dentro dessa classe
tomaram o poder estatal criando e controlando o sistema político pós-feudal.
Consequentemente, o estado (ou governo) reflete as visões de mundo e interesses
da classe burguesa – a minoria rica e poderosa – e não as do proletariado, que são
na verdade a maioria da sociedade.
Eles afirmam que, como o capitalismo tem como premissa o crescimento, o
sistema engole todas as pessoas e sociedades do mundo. À medida que o sistema
cresce, expande e evolui seus métodos e relações de produção, propriedade e,
portanto, riqueza e poder estão cada vez mais centralizados dentro dele.
Marx e Engels defendem que à medida que o capitalismo se desenvolve, a
propriedade e a riqueza se concentram e as condições de exploração dos
trabalhadores assalariados só pioram.
Porém, tudo isso levará inevitavelmente à revolta. Eles observam que, de fato, essa
revolta já está fomentando a ascensão do partido comunista é um sinal disso. Marx
e Engels concluem esta seção com este anúncio:
“O que a burguesia produz, portanto, acima de tudo, seus próprios coveiros. Sua
queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis”.
Parte 2: Proletários e Comunistas

Nesta seção, Marx e Engels explicam o que exatamente o Partido Comunista


quer para a sociedade. Eles começam apontando que o Partido Comunista não é
um partido político como qualquer outro, porque não representa uma facção
particular de trabalhadores. Pelo contrário, representa os interesses dos
trabalhadores (o proletariado) como um todo. Esses interesses são moldados pelos
antagonismos de classe criados pelo capitalismo e pelo governo da burguesia e
transcendem as fronteiras nacionais.
Para eles, a propriedade privada só beneficia a burguesia em uma sociedade
capitalista. Todo mundo tem pouco ou nenhum acesso a ela e sofre sob seu reinado.
Parte 3: Literatura Socialista e Comunista

Apresentam uma visão geral de três diferentes tipos de literatura socialista, ou


críticas da burguesia, que existiam em sua época, a fim de fornecer contexto para o
Manifesto. Entre elas estão o socialismo reacionário, o socialismo conservador ou
burguês e o socialismo ou comunismo crítico-utópico. Eles explicam que o primeiro
tipo é voltado para trás e procura retornar a algum tipo de estrutura feudal, ou
procura na verdade preservar a sociedade como ela está e é, na verdade, contrário
aos objetivos do Partido Comunista.
O segundo, socialismo conservador ou burguês, é o produto de membros da
burguesia espertos o suficiente para saber que é preciso tratar de algumas queixas
do proletariado para manter o sistema como ele é. Marx e Engels observam que
economistas, filantropos, humanitaristas, aqueles que administram instituições de
caridade e muitos outros “benfeitores” defendem e produzem essa ideologia
específica, que procura fazer pequenos ajustes no sistema ao invés de modificá-lo.

O terceiro tipo está preocupado em oferecer verdadeiras críticas à estrutura


de classes e estrutura social, e uma visão do que poderia ser, mas sugere que o
objetivo deveria ser criar sociedades novas ao invés de lutar para reformar a
existente, então também opõe-se a uma luta coletiva do proletariado.
Parte 4: Posição dos comunistas em relação aos vários partidos de oposição
existentes

Na seção final, Marx e Engels ressaltam que o Partido Comunista apoia todos os
movimentos revolucionários que desafiam a ordem social e política existente e
fecham o Manifesto com um apelo à unidade entre o proletariado com o seu famoso
grito de guerra, “Trabalhadores do mundo, uni-vos!”

Você também pode gostar