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Estado Dirigido
Tema: Texto de Luciano Gruppi "Tudo começou com Maquiavel".
Acerca dos aspectos gerais da teoria Marxista do estado, para Engels, a família
primitiva deu origem a uma sociedade produtora de excedentes, valorizadora do
comércio, do acúmulo de riquezas e tomada por conflitos distributivos, e foi essa
sociedade, que distribuía desigualmente os bens (culturais, sociais e econômicos)
que deu origem ao estado. Com a propriedade privada foi necessária a criação do
estad
Engels defende que a fragmentação das comunidades gentílicas se deve a 3 fatores
primordiais: o surgimento da propriedade privada, o surgimento da divisão
sexual do trabalho e o surgimento das classes sociais. De modo geral os
marxistas consideram que a classe dominante, comanda o cenário econômico ao
subjugar a classe dominada, isso acontece porque os dominantes detêm os meios
de produção, já os dominados só detém sua força de trabalho. O estado para os
marxistas é uma organização política criada pelas classes dominantes para ajudar
na manutenção de seus interesses econômicos, políticos e sociais.
Como falado no texto " numa democracia burguesa todos são declarados iguais
diante da lei, pois em termos jurídicos os direitos de cada cidadão são iguais aos de
qualquer outro cidadão". Porém Marx discorda dessa afirmação, Marx fala que a
igualdade jurídica ela é abstrata, que a igualdade jurídica só serve para separar o
elemento da vida econômica da sua figura jurídica de cidadão. Sendo assim a
igualdade jurídica é vista como falsa e progressista pois o homem é posto em
relações sociais, sendo assim sua vida está dentro de um sistema de produção, o
capitalismo. É dentro desse sistema de produção onde a desigualdade social
emerge, diante disso a igualdade jurídica é apenas abstrata, pois esse sistema
aliena a classe operária e consequentemente explora, lucrando através da mais
valia, ou seja, é as relações de produção que promove a desigualdade sociais já
que divide os homens em quem tem os meios de produção e quem não tem, ou
seja, o patrão e o operário. Portanto a crítica marxista a igualdade jurídica
demonstra que a igualdade concretiza, na realidade, a desigualdade e essa
igualdade jurídica no capitalismo contemporâneo continua sendo um elemento da
exploração
obs: apesar de ter uma igualdade perante a lei não era efetiva (isonomia). Essa
igualdade jurídica não tem como ser efetiva, porque seria necessária uma igualdade
social.