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Delta luminoso

Atrás do Trono do Venerável Mestre, posicionado acima de sua cabeça e no formato de um


triângulo com um olho no centro, fica o Delta Luminoso – assim chamado por sua forma
triangular e por sempre ter uma fonte de luz incidente. Representa a presença física do Grande
Arquiteto do Universo – onipresente – e sugere o uso de uma visão espiritual (a chamada
terceira visão).

Leia mais em: https://super.abril.com.br/historia/o-dicionario-da-maconaria/

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O Delta Luminoso com o Olho que tudo Vê é um símbolo muito antigo que significa a presença
de Deus naquele ambiente. Suas origens se perderam no tempo, mas sabe-se com muita
certeza através dos historiadores, que esse símbolo estava , no templo construído por Salomão
em Jerusalém.

Raios de Luz

É costume apresentarem-se raios partidos deste triângulo representando a força que irradia


um sinal da Luz moral e intelectual e da existência do brilho de Deus.

O Delta
E Chamado de Delta porque Delta e a quarta letra do alfabeto grego que e representado por
um triangulo que no simbolismo dos números, equivale ao numero três, e Principiaremos em
dizer que o número "Três" adquire seu aspecto divino quando forma o "Delta Sagrado".

O maçom que em Loja está sob o olhar do Delta Luminoso, não está apenas sendo visto em
sua parte externa, mas, sim, em todo o seu ser: alma, corpo e mente.

O s t r ê s l a d o s d o t r i a n g u l o t e m M u i t o s   s i g n i fi c a d o s i r e i c i t a r a l g u n s
d e l e s   :para o Universo significa “matéria, espaço e o movimento. Para a criatura humana
significa : corpo, alma e espírito:

para a Natureza significa Os três reinos (reino animal, reino vegetal e o reino mineral),


na filosofia cristã eles representam as três pessoas da Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito
santo. e também representa os três aspectos da Divindade, que nos fazem lembrar a sua
Onipresença, Onisciência e Onipotência.

Onipresença é o atributo de Deus pelo qual sabemos que ele está presente em todo lugar e ao
mesmo tempo. Deus está aqui comigo enquanto estou falando, e está aí com você enquanto
está escutando. Sim, Ele é Deus onipresente! Aleluia!

Onisciência significa que “Deus conhece tudo – passado, presente e futuro; Ele conhece o real
e o possível; só o impossível (o contraditório) está fora do conhecimento de Deus”. Engana-se
quem pensa que o diabo conhece todos os nossos pensamentos, como se ele fosse onisciente.
Não é! Somente Deus é onisciente!
Onipotência significa, literalmente, que Deus tem poder ilimitado. Na língua hebraica, um dos
nomes ou títulos de Deus é El-Shadday, que quer dizer Deus Todo-Poderoso, uma menção ao
seu atributo de onipotência.

YOD hebraico

“G” ou “Olho”, o símbolo é o mesmo, a sua interpretação é a mesma, o seu significado é


o mesmo! Ele lembra a presença de Deus dentro do Templo Maçónico, em toda a
plenitude dos Seus atributos divinos de perfeição, igualdade e justiça, representados nos
lados perfeitamente iguais do Triângulo e, ainda, a Sua omnisciência representada no
seu símbolo central!

A consciência (Victor Hugo-1802-1885 ) 

Quando, seguido dos filhos vestidos de pele de animais,


Cabelo desgrenhado, pálido em meio às tempestades,
Caim fugiu da presença de Deus,
A noite caía, e o homem sombrio chegava
Ao pé de uma montanha, em uma grande planície,
A mulher cansada e os filhos já ofegantes
Disseram-lhe: “Deitemo-nos no chão e durmamos”!

Sem poder dormir, Caim perambulava ao sopé dos montes.


Ao erguer a cabeça, em direção aos céus profundos,
Ele viu um olho, bem grande, aberto nas trevas,
Que o olhava na sombra, fixamente.
“Estou muito perto”, disse ele, trêmulo.
E acordou seus filhos que dormiam, sua mulher exausta,
E pôs-se a andar desorientado.

Ele andou trinta dias e trinta noites,


Mudo, pálido, e tremia a qualquer barulho,
rápido, sem olhar atrás de si, sem parar,
Sem repouso, sem sono. Assim, chegou a uma praia
Dos mares de um país longínquo.
“Paremos, disse ele, porque este lugar é seguro.
Fiquemos, por aqui. Nós já atingimos o fim do mundo.”

E, tão logo procurou assento, viu nos céus sem brilho,


O olho no mesmo lugar, no fundo do horizonte.
Então, ele estremeceu, tomado de negro arrepio.
“Escondam-me!”, gritou, e, com o dedo sobre a boca,
Todos os seus filhos assistiam o tremer apavorado do pai.
Caim disse a Jabel, pai daqueles que moram
sob tendas de pele, no deserto imenso:
“Estenda, deste lado, a tela da tenda.”

E, assim, foi estendida a muralha flutuante.


Mas, tão logo fixada com pesos de chumbo,
“Vê, ainda, alguma coisa? pergunta Tsilla, jovem loura,
Filha de seu filho, meiga como a aurora.
E Caim respondeu: “sim,Eu, ainda, o vejo!”.
Jubal, pai daqueles que passam nas aldeias
Soprando trombetas e batendo tambores,
Gritou: “eu saberei construir uma barreira.”

E fez um muro de bronze e colocou Caim atrás.”


E Caim disse: “Aquele olho continua a me olhar!”
Enoc disse: “é preciso um cinturão de torres,
Tão temidas que nada possa se aproximar delas.
Construamos uma cidade com sua cidadela.
Construiremos uma cidade, e a fecharemos. ”
Então, Tubalcaim, pai dos ferreiros,
Construiu uma cidade enorme e sobre-humana.

Enquanto ele trabalhava, seus irmãos na planície,


Expulsavam os filhos de Enos e de Set,
Furavam os olhos de quem, por ali, passava.
E, à noite, lançavam flechas às estrelas.
Logo O granito substituiu a tenda, murada de telas.
Amarrou-se cada bloco com nós de ferro,
E a cidade ficou parecendo cidade do inferno.

A sombra das torres fazia noite nos arredores.


Sobre a entrada da cidade, gravou-se: “Proibido a Deus entrar.”
Quando eles terminaram de fechar e de amurar,
Colocou-se Caim no centro, em uma torre de pedra,
Que permaneceu triste e fora de si. “Ó meu pai!
O olho desapareceu?“, perguntou, trêmula, Tsilla.
E Caim respondeu: “Não, ele ainda lá está.”

Então, Caim disse:  “Eu quero morar debaixo do chão,


Como em um túmulo ser um homem solitário.
Nada mais me haverá de ver, e eu não verei mais nada.”
Foi feito, então, um fosso, e Caim disse; “Assim mesmo que eu quero!”
Depois, desceu sozinho embaixo dessa abóbada escura.
Quando se assentou em uma cadeira sombria
E foi fechado sobre sua cabeça o fosso,
E O olho estava na tumba e fixava Caim.

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