Este documento analisa o canto X da Eneida de Virgílio, que descreve a volta de Eneias para casa e seu apelo ao rei. O poema reconhece a inutilidade de seu canto diante da decadência de sua pátria. Então, muda o tom para épico ao dirigir-se ao rei, descrevendo os deveres e qualidades de seus vassalos valentes que arriscam suas vidas para trazer glória ao rei e à pátria.
Este documento analisa o canto X da Eneida de Virgílio, que descreve a volta de Eneias para casa e seu apelo ao rei. O poema reconhece a inutilidade de seu canto diante da decadência de sua pátria. Então, muda o tom para épico ao dirigir-se ao rei, descrevendo os deveres e qualidades de seus vassalos valentes que arriscam suas vidas para trazer glória ao rei e à pátria.
Este documento analisa o canto X da Eneida de Virgílio, que descreve a volta de Eneias para casa e seu apelo ao rei. O poema reconhece a inutilidade de seu canto diante da decadência de sua pátria. Então, muda o tom para épico ao dirigir-se ao rei, descrevendo os deveres e qualidades de seus vassalos valentes que arriscam suas vidas para trazer glória ao rei e à pátria.
Reflexão do canto X- (est. 145-149) “ O regresso a casa e o apelo ao rei”.
10º ano de Escolaridade 2019-2020
O poeta retoma o tom elegíaco. Reconhece a inutilidade do seu canto,
pois o que celebra são-lhe indiferentes e inúteis. Nem o amor à Pátria o incentiva mais, já que esta está mergulhada na cobiça, encontra-se em decadência. Dos versos 4 a 8 da estrofe 146, reitera a falta de ânimo para a realização de grandes feitos. Depois o discurso passa a ter como destinatário o rei, recuperando- se assim o tom épico. Há claramente um contraste de tons, épico e anti- épico nesta mesma estrofe; o primeiro porque o Rei é representante de Deus na terra, senhor de vassalos únicos pelas suas qualidades; o segundo porque a Pátria está numa decadência espiritual. Da estrofe 147 à 148 faz-se um quadro épico das qualidades desses vassalos, que por várias vias dão provas do seu heroismo e que enfrentam todos os perigos no mar e na guerra para trazer fama e glória à Pátria e ao Rei. Estes perigos são apresentados quase como um espectáculo mostrado ao Rei “ Olhai que ledos vão, por várias vias quais leões ou bravos touros”. Na estrofe 149, há como que um retomar da dedicatória, em que o poeta lembra ao Rei dos deveres que tem para com os seus vassalos.