de ovos de codorna
Seg, 02 de Março de 2009 11:36 Pecuária
“O maior plantel dessas aves, no país, é o do Aviário Santo Antônio (ASA), que tem granja em
Nepomuceno, no Sul do Estado, com cerca de 350 mil aves produzindo 300 caixas de 50
dúzias de ovos por dia”, informa o coordenador. O diretor comercial do ASA, André Rodrigues
da Paixão, confirma esses dados e explica que os ovos “in natura” de codorna são
vendidos nos mercados de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba.
André Paixão diz que o aviário está se preparando para iniciar o processamento de ovos de
codorna. “Vamos atender aos segmentos de comida a quilo e às churrascarias, entre outros,
porque o mercado de ovos de codorna “in natura” no país encontra-se estacionado”, explica. O
executivo acrescenta que, nos mercados do ASA, a caixa do ovo não processado alcança R$
33,00.
A atividade principal do ASA é a produção de ovos de galinha. De acordo com André Paixão, a
empresa conta com 1,3 milhão de aves, produzindo 680 mil caixas de 30 dúzias de ovos por
ano. Dados do ASA mostram que, em 2008, a empresa teve uma receita da ordem de US$ 7
milhões com a exportação de ovos de galinha em casca resfriados destinados ao consumo.
Para o primeiro trimestre deste ano está programado o início das exportações de ovo
desidratado ou em pó. As vendas do produto com a marca do aviário no mercado interno já
começaram, sendo dirigidas principalmente à indústria de alimentos.
Da Naju Alimentos saem 4 mil quilos de ovos processados por semana, sendo 85%
destinados ao Rio de Janeiro. “Nossa empresa e uma outra, do Espírito Santo, são as únicas
com o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) que atendem àquele mercado”, assinala. Para
o empresário, “o registro no Ministério da Agricultura é um diferencial importante da indústria,
que conta com granja própria onde estão alojadas 150 mil codornas. Essas aves produzem 140
caixas de 50 dúzias por dia, ou 980 caixas por semana, enquanto a demanda no Rio de Janeiro
pelo produto processado supera 1,1 mil caixas no período. Para garantir o fornecimento, a
indústria busca um volume complementar de ovos em granjas integradas. “Para adquirir os
ovos produzidos nessas granjas, firmamos um contrato com preço médio anual, fixado com
base no custo de produção”, explica Carvalho.
Os ovos de codorna da Loureiro, em torno de 32 mil quilos por mês, destinam-se a Belo
Horizonte, municípios da Zona da Mata, regiões Sul e Centro de Minas”, informa Gomide. São
fornecidos no atacado (restaurantes e bares) em embalagens de dois quilos. Para venda aos
supermercados, os sacos plásticos são de 200 gramas. De acordo com o empresário, nesses
mercados a cotação do produto processado varia de R$ 7,00 a R$ 8,00 o quilo.
“Nossa indústria de processamento é a maior do país, atualmente, seguida por uma empresa
paulista que processa cerca de 26 mil quilos de ovos de codorna por mês. Esse volume é 18%
menor que o alcançado pela Loureiro. Gomide diz que tem planos mais ambiciosos: vai
expandir a linha de processamento para atender também a outros Estados, e para isso já
encaminhou ao Ministério da Agricultura o pedido do Selo de Inspeção Federal (SIF).
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Pesquisa
Kélerson (IP:189.47.37.xxx) 2009-10-01 17:37:17
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A evolução da Coturnicultura
Adilson Martins Barros (IP:200.163.75.xxx) 2009-09-25 18:48:29
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janilton (IP:189.87.85.xxx) 2009-09-19 22:15:29