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Caderno de Apoio à

Aprendizagem – EJA

LINGUAGEM
Unidade 1

PORTUGUÊS

INGLÊS

ARTES E
ATIVIDADES
LABORAIS

EIXO IV/TAI/TJ3
EXPEDIENTE
Governo da Bahia Leinah Silva Souza
Rui Costa | Governador Lucas Bispo de Oliveira Santos
João Leão | Vice-Governador Maria Célia Silva Coelho
Jerônimo Rodrigues | Secretário da Educação Maria Luiza França Sampaio
Danilo Melo Souza | Subsecretário Marinalva Silva Mascarenhas
Manuelita Falcão Brito | Superintendência de Nathalia Lãoturco de Carvalho
Políticas para a Educação Básica
Soraia Jesus de Oliveira
Isadora Silva Santos Sampaio | Coordenadora Tathiane da Silva Alves Oliveira
da Educação de Jovens e Adultos
Thalisson Andrade Mirabeau
Coordenação Geral Yone Maria Costa Santiago
Isadora Silva Santos Sampaio
Jorge Bugary Teles Junior Suporte pedagógico
Catarina Cerqueira de Freitas Santos
Jurema Oliveira Brito
Cintia Pláscido Silva Meireles
Iara Martins Icó Sousa
Cristiano Rodrigues de Abreu
Relação dos professores Macia da Silva Mascarenhas
Ana Margarete Gomes
Andreus Bastos Cruz Apoio técnico
Luiza Ubiratan de Oliveira
Ângelo Jasher Soares Bomsucesso
Ivanete Conceição Oliveira Amorim
Catarina Cerqueira de Freitas Santos
Maria Célia Silva Coelho
César Mustafá Tanajura
Marcella Vianna Bessa
Daniela Ferreira Sodré
Elias Antônio Almeida de Fonseca Diagramação
Erica Borges de Almeida Nunes Marjorie Amy Yamada
Fernanda Pereira de Brito Foto da capa
Francisco Silva de Souza Salvador (BA) – Romerito Pontes
Gildo Mariano de Jesus
Isadora Silva Santos Sampaio
Janaina Gelma Alves do Nascimento
Jorge Bugary Teles Junior
José Carlos dos Santos Oliveira
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios para
a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inovação.
Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das redes
sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gente
corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.
Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia
disponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à
Aprendizagem – EJA, um material pedagógico elaborado por dezenas
de professoras e professores da rede estadual durante o período de
suspensão das aulas. Os Cadernos são uma parte importante da estra-
tégia de retomada das atividades letivas, que facilitam a conciliação dos
tempos e espaços, articulados a outras ações pedagógicas destinadas a
apoiar docentes e estudantes.
Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma missão
simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ousada.
Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-
meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às
vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos
juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam,
participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.
Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho
pedagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido,
ao tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este
volume, convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos
materiais, em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contem-
plando os contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.
Saudações educacionais!
Jerônimo Rodrigues
TRILHA 1
PORTUGUÊS
Comunicação e as
funções da linguagem

1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •


Olá! Que bom encontrar você por aqui no primeiro dia da nossa viagem
ao conhecimento. Teremos momentos de extrema importância para que
continue avançando na sua aprendizagem.
Durante nosso caminho, você fará estudos e reflexões sobre a nossa forma
de comunicação e terá oportunidade de expressar o que aprendeu, além de
compartilhar seus conhecimentos sobre o assunto.
Ah, não se preocupe: estaremos juntos. E então, vamos começar nossa

PORTUGUÊS
caminhada? Vamos lá!

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Você percebeu que atualmente estamos vivenciando um momento dife-
rente no mundo: uma pandemia causada pela covid-19 (coronavírus).
• O que você sabe sobre o assunto?
• Cite duas mudanças no comportamento das pessoas.
• Uma das mudanças é o distanciamento social. De que forma as
pessoas estão se comunicando?
• E você, de que forma tem se comunicado com seus amigos e com
suas amigas?
• De que maneira a sua forma atual de comunicação se diferencia de
como era antes?

TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 4


3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •
Figura 1.  Figura 2. 

Fonte: Eduquetec. Fonte: Pixabay.

Figura 3.  Figura 4. 

PORTUGUÊS
Fonte: Shutterstock. Fonte: Universitário.

4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Nesse período, você percebeu que vários foram os instrumentos utilizados
para que as pessoas pudessem se comunicar: computador, celular, rádio,
notebook, tablet, televisão. Dessa forma, utilizam-se variadas formas de
linguagem: textos, imagens, tabelas, gráficos, sinais, oralmente, etc.
Quando uma pessoa se expressa de forma falada ou escrita, dizemos que
ela utilizou a linguagem verbal. Quando a comunicação acontece através
de sinais, gestos, símbolos, desenhos, pinturas ou dança, a linguagem é
não verbal.
A comunicação é muito importante entre os seres vivos, principalmente
entre os seres humanos. Serve para expressar opiniões, sentimentos,
ideias, produzir conhecimentos, e construir nossa sociedade.
TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 5
Leia com atenção os textos a seguir:

Texto 1 Linguagem, língua e fala


A comunicação é uma característica inerente a todos os seres, o
que lhes permite viver em sociedade, compartilhar experiências, interagir
com as diferentes culturas e manifestar sentimentos diversos.
Em se tratando da linguagem, ela está diretamente ligada à capaci-
dade humana formada por leis combinatórias e signos linguísticos mate-
rializados pela mensagem.
Contudo, há também outras formas de manifestarmos a linguagem,
ou seja, por meio de gestos, por um olhar, pela música, dança, pelas obras
de arte, como a cultura, escultura e pelos símbolos. Quando nos referimos
a eles, remetemo-nos à ideia da linguagem não verbal, constituída pelos
sinais gráficos, cuja interpretação requer do interlocutor, conhecimentos
linguísticos e conhecimentos adquiridos ao longo de sua existência.
De modo a tornar efetiva a linguagem verbalizada, esta condiciona-se

PORTUGUÊS
a dois fatores: à língua e à fala. A língua é fator resultante da organização
de palavras, segundo regras específicas e utilizadas por uma coletividade.
Como código social, a língua não pode ser modificada arbitraria-
mente, em função destas regras preestabelecidas. Tal organização tende
a corroborar para que o enunciado seja manifestado de forma clara, obje-
tiva e precisa.
Esta organização básica do pensamento, opiniões e ideias subsis-
tem em uma capacidade proferida por um modo mais individual. Tal afir-
mativa parte do pressuposto de que cada ser humano é único e que, para
ser compreendido, não precisa se expressar igual aos outros. Cada um
expõe seus sentimentos e revela sua maneira de ver o mundo de forma
subjetiva, caracterizando, desta forma, a fala.
Enfim, todo este processo resulta no ato comunicativo como sendo
uma experiência cotidiana, pois estamos a todo o momento remetendo e
recebendo mensagens, as quais limitam-se a infinitas finalidades: infor-
mar, aconselhar, persuadir, entreter, expor opiniões, dentre outras.
DUARTE. Vânia Maria do Nascimento. Linguagem, língua e fala. Disponível em: <https://www.portu-
gues.com.br/redacao/linguagemlinguafala.html>. Acesso em agosto 2020.

TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 6


Texto 2 Elementos da Comunicação
A comunicação está associada à linguagem e à interação, de forma
que representa a transmissão de mensagens entre emissor e receptor.
Derivada do latim, o termo comunicação significa “partilhar, partici-
par de algo, tornar comum”, sendo, portanto, um elemento essencial da
interação social humana.
Os elementos que compõem a comunicação são:
• Emissor: chamado também de locutor ou falante, o emissor é
aquele que emite a mensagem para um ou mais receptores, por
exemplo, uma pessoa, um grupo de indivíduos, uma empresa,
dentre outros.
• Receptor: denominado de interlocutor ou ouvinte, o receptor é
quem recebe a mensagem emitida pelo emissor.
• Mensagem: é o objeto utilizado na comunicação, de forma que
representa o conteúdo, o conjunto de informações transmitidas

PORTUGUÊS
pelo locutor.
• Código: representa o conjunto de signos que serão utilizados na
mensagem.
• Canal de Comunicação: corresponde ao local (meio) onde a
mensagem será transmitida, por exemplo, jornal, livro, revista, tele-
visão, telefone, dentre outros.
• Contexto: também chamado de referente, trata-se da situação
comunicativa em que estão inseridos o emissor e receptor.
• Ruído na Comunicação: ele ocorre quando a mensagem não é
decodificada de forma correta pelo interlocutor, por exemplo, o
código utilizado pelo locutor, desconhecido pelo interlocutor; barulho
do local; voz baixa; dentre outros.

Figura 5. 

TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 7


Lembre-se de que a comunicação ocorre a partir do momento que
o interlocutor atinge o entendimento da mensagem transmitida.
Podemos pensar em duas pessoas de países diferentes e que uma
não conheça a língua (idioma) utilizada pela outra (russo e mandarim, por
exemplo). Já que o código utilizado por elas é desconhecido, a mensagem
será inteligível para ambas, impossibilitando o processo de comunicação.
O ato de comunicar-se é essencial tanto para os seres humanos e
os animais, uma vez que através da comunicação partilhamos informa-
ções e adquirimos conhecimentos.
Somos seres sociais e culturais, ou seja, nós vivemos em socie-
dade e criamos culturas as quais são construídas através do conjunto de
conhecimentos que adquirimos por meio da linguagem, explorada nos
atos de comunicação.
Quando pensamos nos seres humanos e nos animais, fica claro
que algo essencial nos distingue deles: a linguagem verbal. A criação da
linguagem verbal entre os seres humanos foi essencial para o desen-
volvimento das sociedades, bem como para a criação de culturas. Os

PORTUGUÊS
animais, por sua vez, agem por instinto e não pelas mensagens verbais
que são transmitidas durante a vida. Isso porque eles não desenvolveram
uma língua (código) e, por isso, não criaram uma cultura.
É importante lembrar que existem duas modalidades básicas de
linguagem, ou seja, a linguagem verbal e a linguagem não verbal. A pri-
meira é desenvolvida pela linguagem escrita ou oral, enquanto a outra
pode ocorrer por meio de gestos, desenhos, fotografias, dentre outros.

Comunicação: meios e tipos


Os meios de comunicação representam um conjunto de veículos
destinados à comunicação, e, portanto, se aproximam do chamado “canal
de comunicação”. Eles são classificados em dois tipos: individual ou de
massa (comunicação social). Ambos são muito importantes para difusão
de conhecimento entre os seres humanos na atualidade, por exemplo: a
televisão, o rádio, a internet, o cinema, o telefone, dentre outros.
De acordo com a mensagem transmitida, a comunicação é classi-
ficada de duas maneiras: comunicação verbal (com uso da palavra, por

TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 8


exemplo, na linguagem oral ou escrita) e comunicação não verbal (não
utiliza a palavra, por exemplo, a comunicação corporal, gestual, de sinais,
dentre outras).
Os elementos presentes na comunicação estão intimamente rela-
cionados com as funções da linguagem. Elas determinam o objetivo e/ou
finalidade dos atos comunicativos, sendo classificadas em:

• Função Emotiva: relacionada com o “emissor da mensagem”, a


linguagem emotiva, apresentada em primeira pessoa, objetiva
transmitir emoções, sentimentos.
• Função Poética: associada à “mensagem da comunicação”, a
linguagem poética objetiva preocupar-se com a escolha das pala-
vras para transmitir emoções, por exemplo, na linguagem literária.
• Função Fática: relacionada com o “contato da comunicação”, uma
vez que a função fática objetiva estabelecer ou interromper a comu-
nicação.

PORTUGUÊS
• Função Referencial: fundamentada no “contexto da comunicação”,
a função referencial objetiva informar, referenciar sobre algo.
• Função Conativa: relacionada com o “receptor da comunicação”, a
linguagem conativa, apresentada em segunda ou terceira pessoa
objetiva sobretudo, persuadir o locutor.
• Função Metalinguística: relacionada ao “código da comunicação”,
uma vez que a função metalinguística objetiva explicar o código
(linguagem), através dele mesmo.
DIANA, Daniela. Elementos da Comunicação. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
elementos-da-comunicacao/>. Acesso em agosto 2020.

A seguir, você tem o link de um vídeo que ajudará na compreensão do


tema. Assista a ele com calma.
▶ Processo de Comunicação – https://youtu.be/_C3AmzKpJbQ
Em sala, converse sobre o que entendeu do vídeo com sua turma e com
seu (sua) professor(a).

TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 9


5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •
Observe atentamente as imagens a seguir, analise-as com seus colegas, e
depois, classifique-as de acordo ao tipo de linguagem utilizada: verbal ou
não verbal.
Figura 6.  Figura 7.  Figura 8. 

Fonte: Freepik. Fonte: Mundo Palavras. Fonte: Revista Glamour.

Após fazer a leitura dos textos, conversar com colegas e professor(a) sobre
o tema, resolva as questões que se seguem.

PORTUGUÊS
1 Por que a comunicação é importante entre os seres vivos?

2 Qual é o tipo de comunicação que você mais usa no seu dia a dia,
comunicação escrita ou oral?

3 Existem razões específicas para o seu uso de cada tipo de comu-


nicação? Se sim, comente-as.

4 Quais são as formas que o ser humano utiliza para manifestar


linguagem?

5 De modo a tornar efetiva a linguagem verbalizada, esta condicio-


na-se a dois fatores. Quais são eles?

6 As pessoas, no seu dia a dia, trocam mensagens entre elas por


diversos motivos (finalidades). Indique quais são esses motivos.

7 Observe atentamente a tirinha a seguir (Figura 9):

TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 10


Figura 9. 

Autor: Jim Davis.

Sobre a tirinha de Garfield, é correto afirmar que:

PORTUGUÊS
a) A linguagem verbal é o elemento principal para o entendimento
da tirinha.
b) O uso da linguagem verbal não faz diferença para a compreensão
da tirinha.
c) O uso simultâneo das linguagens verbal e não verbal colabora
para o entendimento da tirinha.
d) A sequência cronológica dos fatos relatados nas imagens não
influencia na compreensão da tirinha.

8 Relacione corretamente nas colunas a seguir, os elementos da


comunicação aos seus conceitos.
Elemento Conceito
1. Mensagem (  ) é o meio físico por onde circula a mensagem
2. Código entre o emissor e o receptor.
3. Canal (  ) é o conjunto de enunciados produzidos pela
4. Contexto seleção e combinação de signos.
TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 11
(  ) é a situação ou assunto a que a mensagem
faz referência.
(  ) é o sistema utilizado pelos falantes no ato da
comunicação.

9 Observe atentamente a tirinha que segue e em seguida, resolva


as questões propostas:
Figura 10. 

Autor: Alexandre Beck.

PORTUGUÊS
a) Qual é o código utilizado?
b) Quem é emissor no primeiro quadrinho?
c) Quem é receptor no segundo quadrinho?
d) Qual é a mensagem da tirinha?

10 Indique quais as funções da linguagem estão presentes nas


seguintes frases. Se ficar com dúvidas, releia a parte do texto que
trata de funções da linguagem.
a) Alô? Alô?
b) 1995 foi um ano muito difícil para mim.
c) Que ódio! Que raiva!
d) Claro! Não é mesmo?
11 Assista ao vídeo A Ponte, disponível em https://youtu.be/kUucX-
P3AScg. Observe atentamente os personagens, a história. Escreva
em seu caderno: o que é mostrado no vídeo? Qual mensagem
é transmitida? Quem são os personagens? Houve comunicação
entre os personagens da história?

TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 12


6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •
Observando o que acontece no seu cotidiano, deve ter percebido algumas
coisas: mensagens no celular, recados de uma pessoa para outra, músicas,
paisagens, placas de sinalização, propagandas. Pois bem, pense nas coisas
que você visualiza e ler. Faça, em seu caderno, representações (desenhos,
fotos, colagens, frases, textos, poesias) dessas mensagens que estão
presentes no seu dia a dia, mostre-as às pessoas da sua turma e ao seu
(sua) professor(a).

7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •


Estamos avançando, percebeu? É assim que a aprendizagem acontece: aos
poucos! Bem, agora chegou o momento de você produzir. Parece difícil, não
é? Mas garanto que não é! Vamos lá! Você conseguirá! Vamos aos poucos.
Ouça com bastante atenção as orientações do seu (sua) professor (a) e

PORTUGUÊS
escreva no seu caderno.
Pense no seu dia a dia, nas coisas que você faz. Pense em como você se
comunica.

1 Escreva como é o seu dia. O que você faz? Estuda? Trabalha? O


que faz? Como é o seu dia?
2 Escreva sobre que tipo de linguagem usa para se comunicar
com sua família, seus amigos, seus colegas de trabalho. Oral?
Escrita? Verbal? Não verbal? Por que usa esse ou esses tipo(s)
de linguagem?

8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Opa! Estamos finalizando esta etapa. E quando estamos terminando
alguma coisa, queremos saber se foi bem, tudo aconteceu de acordo o que
foi programado, e o melhor, se o resultado foi positivo. Por isso trouxemos
algumas questões para saber sua opinião.

TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 13


1 Você fez todas as leituras (de textos, imagens) que foram soli-
citadas até o momento?
2 Você observou com atenção o seu espaço de vivência (rua ou
bairro, ou comunidade, ou sítio ou povoado onde mora)?
3 Você conseguiu compreender (ler e entender) as atividades
propostas? Conseguiu realizá-las?
4 Quais as dificuldades que teve?
5 O que aprendeu sobre o que foi conversado/discutido/estu-
dado?

PORTUGUÊS

TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 14


TRILHA 2
PORTUGUÊS
Leitura e interpretação de texto

1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •


Olá! Estamos aqui novamente. Que bom! É sinal de que estamos avan-
çando. Como foi a primeira trilha? Tudo tranquilo? Aprendeu sobre a impor-
tância da comunicação no nosso dia, não foi? Bem, continuaremos nossos
estudos, dessa vez trilharemos buscando a compreensão de textos. Essa
trilha é importante porque ajudará você no seu processo de leitura, inter-
pretação e construção de textos. Tudo pronto? Vamos lá!

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
A leitura é muito importante no nosso dia a dia porque estimula a imagi-
nação e a criatividade, melhora o vocabulário e a escrita. A partir daí, trou-
xemos algumas perguntas:
• Você tem lido ultimamente? O quê?
• Gosta de ler? Qual é o seu tipo favorito de leitura?
• Para você, a leitura facilita a convivência entre as pessoas? Por quê?

3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •


Observe atentamente a tirinha a seguir e analise-a com sua turma:
Figura 1.  Tira do Armandinho

Autor: Alexandre Beck.

TRILHA 2 | Leitura e interpretação de texto 15


Após analisar a tirinha, responda às questões seguintes:
1 Que tipo de texto a imagem acima representa?
2 Qual é a mensagem na placa?
3 Qual é o seu entendimento da tirinha?

4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
A leitura é muito importante entre os seres humanos, pois aprimora o
vocabulário, o raciocínio, a interpretação, a compreensão de mundo.
O texto a seguir é de Stanislaw Ponte Preta. Ele foi adaptado para que se
aproximasse mais da nossa realidade. Leia-o com atenção.

Texto 1 A velha contrabandista


Diz que era uma velhinha que sabia andar de biz. Todo dia ela pas-
sava pela fronteira montada na biz, com um grande saco atrás da biz. O

PORTUGUÊS
pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da
velhinha.
Um dia, quando ela vinha na biz com o saco atrás, o fiscal da Alfân-
dega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim
pra ela:
– Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com
esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais
os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
– É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e
mandou a velhinha saltar da biz para examinar o saco. A velhinha saltou,
o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou
à velhinha que fosse em frente. Ela montou na biz e foi embora, com o
saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um
dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No
dia seguinte, quando ela passou na biz com o saco atrás, o fiscal mandou

TRILHA 2 | Leitura e interpretação de texto 16


parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respon-
deu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês
seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava
no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
– Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de ser-
viço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da
cabeça que a senhora é contrabandista.
– Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia funcionar a
biz, quando o fiscal propôs:
– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte,
não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer:
qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
– O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
– Juro – respondeu o fiscal.
– É lambreta.

PORTUGUÊS
Disponível em: <https://portuguesetri.wordpress.com/2016/01/29/interpretacoes-de-textos-variados-
-6o-ano/>. Acesso em agosto 2020

A seguir, você tem outro texto, uma fábula. Leia-o e analise-o com atenção.

Texto 2 A cigarra e a formiga


La Fontaine
A cigarra, sem pensar – Antes de agosto chegar,
em guardar pode estar certa a Senhora:
a cantar passou o verão. pago com juros, sem mora.
Eis que chega o inverno, e então, Obsequiosa, certamente
sem provisão na despensa, a formiga não seria.
como saída, ela pensa – Que fizeste até outro dia?
em recorrer a uma amiga: perguntou à imprevidente.
sua vizinha, a formiga, – Eu cantava, sim Senhora,
pedindo a ela, emprestado, noite e dia sem tristeza.
algum grão, qualquer bocado – Tu cantavas? Que beleza!
até o bom tempo voltar. Muito bem: pois dança, agora…
Disponível em: <https://portuguesetri.wordpress.com/2016/01/29/interpretacoes-de-textos-variados-
-6o-ano/> Acesso em agosto 2020

TRILHA 2 | Leitura e interpretação de texto 17


5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •
Você fez a leitura de dois textos. Converse com seus e seus colegas sobre
os textos lidos. Quais interpretações foram feitas? Qual ou quais opiniões
foram criadas sobre os textos? A quais conclusões chegaram? Após fazer
a leitura dos textos, conversar com colegas sobre os temas, siga as orien-
tações do(a) professor(a) e resolva corretamente as questões.
As questões a seguir são sobre o primeiro texto.

1 Qual é o título do texto? Qual é o nome do autor?


2 Quais são os nomes das personagens que aparecem no texto?
Onde acontece a história?
3 O que a velhinha carregava dentro do saco?
4 O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?
5 Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda: quando o

PORTUGUÊS
narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que
tipo de dentes ele se referia?
6 Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para
enganar o fiscal.
7 Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
8 Qual é a grande surpresa da história?
9 Organize (escreva numerais de 1 até 7) corretamente as frases
abaixo, observando a ordem dos acontecimentos.
(  ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
(  ) O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
(  ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era con-
trabando de lambretas.
(  ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lam-
breta, com um saco no bagageiro.
(  ) Desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todo dia.
TRILHA 2 | Leitura e interpretação de texto 18
(  ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes,
o que ela levava no saco era areia.
(  ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu
à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.

As próximas questões são referentes ao segundo texto. São questões


objetivas, que você deve responder da seguinte forma: leia cada questão
com calma, procure entendê-la, assinale apenas uma das alternativas
como resposta.

1 De acordo com o texto, por que a cigarra não possuía provisão na


despensa?
a) Porque passou o verão comendo.
b) Porque passou o verão cantando.
c) Porque se esqueceu de guardar.
d) Porque tudo estragou durante o verão.

PORTUGUÊS
2 Qual foi a solução encontrada pela cigarra para resolver seu pro-
blema?
a) Saiu em busca de trabalho.
b) Mendigou pelos arredores.
c) Pediu ajuda a alguém próximo à ela.
d) Aproveitou para fazer uma dieta.
3 Observe o contexto em que as seguintes palavras estão e assi-
nale a opção em que o significado não corresponde à palavra reti-
rada do texto:
a) provisão: mantimentos
b) obsequiosa: que presta favores
c) imprevidente: precavida, cautelosa
d) sem mora: sem demora
4 As fábulas têm o propósito de passar ensinamentos. A partir do
ponto de vista da formiga, qual ditado popular melhor represen-

TRILHA 2 | Leitura e interpretação de texto 19


taria a moral dessa fábula?
a) Primeiro o dever, depois o prazer.
b) Nem tudo que reluz é ouro.
c) Quem sai na chuva é pra se molhar.
d) Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
5 Observando a situação da cigarra, que ditado popular melhor
representaria o ensinamento da fábula?
a) Nunca troque o certo pelo duvidoso.
b) Casa de ferreiro; espeto de pau.
c) Pobre de quem pede ajuda a quem só sabe fazer o mal.
d) Filho de peixe, peixinho é.
6 Chamamos de ironia o modo de expressão que consiste em dizer
o contrário do que realmente se pensa, com a intenção de ridi-
cularizar. Assim, em qual dos trechos podemos perceber que a

PORTUGUÊS
personagem utilizou a ironia em sua fala?
a) “Antes de agosto chegar […] pago com juros…”
b) “Eu cantava, sim Senhora, noite e dia…”
c) “Que fizeste até outro dia?”
d) “Tu cantavas? Que beleza!”
7 Dependendo do contexto em que as palavras se encontram, elas
podem assumir outros significados. Em qual frase a palavra
dança foi utilizada com o mesmo sentido do texto?
a) Mariana aprendeu uma nova dança.
b) Se não estudar, você dança na prova.
c) Ele dança sem vontade.
d) Faltam dois minutos para a apresentação do grupo de dança.
8 Pelo que lemos na fábula, qual a qualidade poderia ser atribuída
à formiga?

a) mesquinha b) generosa

TRILHA 2 | Leitura e interpretação de texto 20


c) solidária d) impaciente
Agora, você tem mais outras questões. Faça a leitura com calma antes de
respondê-las. Se tiver dúvida, pergunte-a ao professor ou à professora.

1 No seu dia a dia, já vivenciou uma situação igual ou parecida?


Qual foi sua reação?
2 O texto A cigarra e a formiga traz uma mensagem importante.
Qual é?
3 A cigarra e a formiga é um texto classificado como fábula. Busque
informações (use dicionário, internet, livros) sobre o que é uma
fábula. Converse com as pessoas da sua turma sobre o que des-
cobriu em relação ao tema.

6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •

PORTUGUÊS
Estamos avançando! Bem, agora é hora de você produzir. Que tal escrever
um pouco? Vamos lá! Pense no seu dia a dia, nas músicas das quais gosta.
Escolha uma delas. Analise a letra da música.
No seu caderno, indique o nome da música, autor ou autores, intérprete.
Escreva a mensagem transmitida pela letra da música: o que diz? A quem
se destina? Por que você gosta dessa música?

7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •


Opa! Estamos avançando, percebeu? É assim que a aprendizagem acon-
tece: aos poucos! Bem, agora chegou o momento de produzir. Você conse-
guirá! Ouça com bastante atenção as orientações do seu (sua) professor(a).
Pense no seu dia a dia, nas coisas que faz, no seu trabalho, na sua comu-
nidade, na sua cidade.
Escreva um pequeno texto. Conte sobre você: o que gosta de fazer, como
é sua comunidade, quais atividades (em casa, no trabalho, na escola, na

TRILHA 2 | Leitura e interpretação de texto 21


comunidade) são realizadas no seu dia.

8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Opa! Estamos finalizando esta etapa. E quando estamos terminando
alguma coisa, queremos saber se foi bem, tudo aconteceu de acordo o que
foi programado, e o melhor, se o resultado foi positivo. Por isso trouxemos
algumas questões para saber sua opinião.

1 Você fez todas as leituras (de textos, imagens) que foram soli-
citadas até o momento?
2 Você conseguiu compreender (ler e entender) as atividades
propostas? Conseguiu realizá-las?
3 Quais foram as dificuldades que teve?
4 O que você aprendeu sobre o que foi conversado/discutido/

PORTUGUÊS
estudado?

TRILHA 2 | Leitura e interpretação de texto 22


TRILHA 3
PORTUGUÊS
Tipos de texto: notícia e
instrução de uso

1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •


Olá! Que bom reencontrar você. Continuamos seguindo com nossos
estudos. Aos poucos estamos avançando, uma coisa de cada vez.
Estudamos a importância da comunicação em nossas vidas, o cuidado
e interpretação de textos e, a partir de agora, estudaremos sobre alguns
tipos de textos. Parece difícil? Não se preocupe porque não é! Lembre-se
de que estaremos juntos.
Então, vamos começar nossa caminhada? Vamos lá!

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Durante o dia, no nosso trabalho, na escola, na nossa casa, com familiares,
amigos e amigas, nos comunicamos. Falamos, gesticulamos, escrevemos,
mandamos mensagens (escrita, áudio, vídeo).
• Qual ou quais tipos de mensagens você mais utiliza no seu dia a dia?
• Nos livros, nos comerciais (rádio, TV, internet, telefone) e revistas as
mensagens são diferentes. Indique as diferenças que você percebe.
• Você gosta mais de escrever ou de ler?
• Considerando todos os textos que você leu, eles são iguais? Têm as
mesmas características?
• A notícia de um jornal é o mesmo tipo de texto que as instruções de
uso de um produto ou de um remédio? Explique sua resposta.

TRILHA 3 | Tipos de texto: notícia e instrução de uso 23


3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •
Em sua vida você percebeu que são vários os instrumentos utilizados para
que as pessoas pudessem se comunicar: computador, celular, rádio, note-
book, tablet, televisão. Dessa forma, variadas formas de linguagem são
usadas: textos, imagens, tabelas, gráficos, sinais, oralmente etc. Observe
com atenção a imagem seguinte:

PORTUGUÊS
Figura 1.  Recomendações de uso
da máscara
Fonte: A Cidade On.

A imagem que você viu, representa um texto. Ele apresenta informações?


Quais? Você sabe dizer que tipo de texto é esse?
Veja, agora, a imagem a seguir.
Figura 2.  Matéria de jornal

Fonte: Coluna da TV.

TRILHA 3 | Tipos de texto: notícia e instrução de uso 24


Na imagem, percebemos um texto. Qual é o assunto do texto? Esse último
texto se parece com o anterior? O que você percebeu de diferente?
Analise, agora a próxima imagem.

Figura 3. 

PORTUGUÊS
Fonte: Brasil Escola.

Na última imagem, percebemos o texto? O que ele traz de diferente dos


textos anteriores?
Agora, com a supervisão do(a) professor(a), converse com as pessoas da
sua turma sobre semelhanças e/ou diferenças que você percebeu entre os
textos analisados.

4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
De acordo com a conversa com as pessoas da sua turma, chegamos à
conclusão de que os textos não são iguais, não apresentam características
iguais. Nos exemplos apresentados, o primeiro foi um texto de instrução, o
segundo uma notícia e o terceiro, uma receita, que é um texto de instrução.
Existem vários tipos de textos: argumentativo, narrativo, descritivo, conto,
fábula, instruções de provas, notícia de jornal, instruções de uso de algum
produto, receitas, regras de jogos, bulas de medicamentos, guias de
cidades, folhetos explicativos, entre outros.
TRILHA 3 | Tipos de texto: notícia e instrução de uso 25
Veja as principais características de dois desses tipos de textos: notícia e
receita, instruções de uso. Vamos lá!

Texto 1 O jornal e a notícia


Mas o que vem a ser uma notícia? O que ela precisa ter? Como
pode ser feita?
Você tem curiosidade em saber: então, vamos lá!
Notícia é um substantivo feminino e tem significado de informação,
conhecimento, notificação. No âmbito da imprensa quer dizer o resumo
de um acontecimento ou de um assunto!
Portanto, um resumo não pode conter muitas linhas! A notícia deve
comunicar o fato e não traçar argumentos sobre ele.
O noticiário na TV ou a notícia no jornal deve responder a algumas
questões, como: 1. O que aconteceu: qual é o assunto?; 2. Onde ele ocor-
reu: em que cidade, estado, país?; 3. Quando aconteceu: que dia, mês,
ano?; 4. Por que aconteceu: o que está por trás? e 5. Quais foram as pos-

PORTUGUÊS
síveis consequências?
A notícia é composta de duas partes: a manchete e o texto.
Manchete: resume a notícia em poucas linhas (2 a 3) e tem o obje-
tivo de atrair o leitor para ler o texto.
Texto: Os fatos narrados do acontecimento em questão.
Deste modo, quem escreve notícias deve ser um bom escritor, pois
as palavras devem ter combinações tais que atraiam leitores e telespec-
tadores!
Você sabe o que é um redator? Quando um jornal televisivo acaba,
pode prestar atenção, os nomes dos redatores são apresentados!
No jornal falado, a presença de redatores, locutores e sonoplastas
é muito importante!
Os redatores são responsáveis por observar os fatos do dia, selecio-
ná-los e redigir as notícias sobre eles!
Os locutores são os apresentadores de tais notícias e os sonoplas-
tas os que dirigem o fundo musical, como por exemplo: a música de aber-
tura do jornal.
VILARINHO, Sabrina. “O jornal e a notícia “; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.
br/redacao/o-jornal-noticia.htm>. Acesso em setembro de 2020.

TRILHA 3 | Tipos de texto: notícia e instrução de uso 26


Resumindo: a Notícia é um gênero textual típico dos jornais, rádio, televisão,
revistas, internet, portanto, está presente no nosso cotidiano. A notícia pode
ser um texto informativo, narrativo ou descritivo, relativamente curto, tem
linguagem formal e objetiva, com título, em terceira pessoa, aborda fatos
cotidianos, atuais e reais.

Texto 2 Entendendo o gênero textual ‘Receita’


A receita é um gênero textual composto de duas partes bem defini-
das: ingredientes e modo de preparo, que, por sua vez, podem ou não vir
indicados por títulos.
Na primeira parte, na qual se encontram relacionados os ingredien-
tes, estipula-se as quantidades necessárias para realizar a receita. Essas
quantidades vêm descritas em unidades de medidas, como: gramas, mili-
litros, litros, xícaras, colheres, pitada, entre outras.
Já na segunda parte, em que se descreve como proceder na receita,
ou, em outras palavras, o modo de fazer, os verbos quase sempre se

PORTUGUÊS
apresentam no modo imperativo, ou seja, expressando ordem, conselhos.
Essa parte do passo a passo, indica a sequência dos procedimentos e da
junção dos ingredientes a ser seguida para se obter o melhor resultado
da receita. O imperativo pode ser observado em fragmentos da seguinte
forma: “[…] preparo da massa: misture a farinha e a manteiga em tem-
peratura ambiente, com a ponta dos dedos, até formar uma espécie de
farofa, cuja textura se assemelhe a de areia molhada […]”.
Dentre os objetivos para aprendizagem desse tipo de gênero tex-
tual, estão:
• Capacidade de identificar o portador textual, finalidade e função de
leitura de um texto instrucional ou receita;
• Compreender e interpretar diferentes tipos de textos;
• Apropriar-se das características centrais desse gênero textual para
poder produzir textos desse tipo.
Uma receita pode apresentar outras informações, por exemplo:
grau de dificuldade, tempo médio de preparo, rendimento, calorias, dicas
de decoração, entre outras. Uma característica marcante desse gênero

TRILHA 3 | Tipos de texto: notícia e instrução de uso 27


textual é o emprego de uma linguagem direta, clara e objetiva. Isso, no
entanto, tem uma finalidade evidente, que é a de levar @ leitor (a) ou cozi-
nheir@ a obter sucesso no preparo do prato culinário pretendido.
Disponível em: <https://www.orientarcentroeducacional.com.br/noticias/trabalhando-o-genero-textu-
al-receita-de-bolo-de-chocolate-na-aula-de-redacao-da-turma-do-3o-ano-b-vespertino.html>. Acesso
em setembro 2020.

5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •


Após fazer a leitura dos textos, conversar com colegas e professor(a) sobre
o tema, resolva as questões que seguem.

1 Os textos apresentam a mesma estrutura (são da mesma forma)?


2 No seu ponto de vista, qual deles é de mais fácil compreensão?
Explique sua resposta.
3 Observe atentamente algum jornal. Escolha uma notícia (a que

PORTUGUÊS
mais lhe chamou atenção), traga-a para a classe, leia para as
pessoas da sua turma. Converse sobre ela. É interessante, por
quê? Ela apresenta todas as características que um texto desse
gênero deve ter?
4 O segundo texto, é de instrução: sobre receita. Busque informa-
ções sobre esse gênero textual. Explique por que uma receita
pode ser classificada como um texto de instruções.

6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •


Bem, agora que você conversou, com as pessoas da sua sala sobre esses
gêneros textuais, que tal produzir mais um pouco? Vamos lá: que tal criar
um texto, uma notícia sobre um fato que aconteceu na sua comunidade,
escola, trabalho?
Não será difícil, ouça com atenção as orientações do seu (sua) professor(a).
Mãos à obra. Com certeza, você criará um excelente texto! Leia sua notícia
para seus/suas colegas.
TRILHA 3 | Tipos de texto: notícia e instrução de uso 28
7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •
Opa! Estamos avançando, percebeu? É assim que a aprendizagem acon-
tece: aos poucos! Continuaremos produzindo.
Pense atentamente nas coisas que acontecem no seu dia: o que você faz,
o que você diz, o que você lê, no seu trabalho, o que gosta de fazer, o que
come. Hum, nas suas refeições! Pense nos pratos dos quais gosta. Você
sabe prepará-los? Pois bem, escolha um prato que é do seu agrado e
escreva a receita dele.
Ah, não se esqueça de explicar para as pessoas da sua turma o motivo
de gostar desse prato. Você pode também construir um caderno com as
receitas dos lanches que são servidos na escola.

8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •

PORTUGUÊS
Opa! Estamos finalizando esta etapa. E quando estamos terminando
alguma coisa, queremos saber se foi bem, tudo aconteceu de acordo o que
foi programado, e o melhor, se o resultado foi positivo. Por isso trouxemos
algumas questões para saber sua autoavaliação.

1 Você fez todas as leituras (de textos, imagens) que foram soli-
citadas até o momento?
2 Você observou com atenção o seu espaço de vivência (rua ou
bairro, ou comunidade, ou sítio ou povoado onde mora)?
3 Você conseguiu compreender (ler e entender) as atividades
propostas? Conseguiu realizá-las?
4 Quais foram as dificuldades que teve?
5 O que você aprendeu sobre o que foi conversado/discutido/
estudado nesta trilha?

TRILHA 3 | Tipos de texto: notícia e instrução de uso 29


TRILHA 4
PORTUGUÊS
Tipos de texto: conto

1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •


Olá! Continuamos seguindo com nossos estudos. Uma coisa de cada vez.
Aos poucos, estamos avançando. Já estudamos a importância da comuni-
cação em nossas vidas, o cuidado e interpretação de textos, alguns tipos
de texto e, a partir de agora, estudaremos sobre conto. Será bem divertido!
Lembre-se de que estaremos juntos. Então, vamos começar nossa cami-
nhada? Vamos lá!

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Dizem que quem conta um conto aumenta um ponto!

PORTUGUÊS
• Você é um bom contador de histórias?
• De volta a sua infância, quem eram os contadores de histórias? Seus
pais, tios, os mais velhos em geral? Conte-nos um pouco como era
essa contação de histórias para você.
• Você sabe o que é um conto?

3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •


Figura 1.  Contos africanos Figura 2.  Contos da Carochinha Figura 3.  Os faroleiros

Fonte: Editora Callis. Fonte: Editora Girassol. Fonte: Editora do Brasil.

TRILHA 4 | Tipos de texto: conto 30


Assista ao vídeo indicado a seguir, nele você verá um exemplo de conto.
▶ AZEVEDO, Ricardo. A quase morte de Zé Malandro – https://
youtu.be/Ip9cZ_-HTYI
O vídeo retrata uma história. A partir daí, pergunta-se: quem são os perso-
nagens? Onde acontece a história? O que chamou sua atenção? Concorda
com o final da história? Que outro final você daria ao conto?

4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Você já deve ter ouvido falar em histórias como Os três porquinhos,
Branca de Neve e os Sete Anões, Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau,
dentre outras. Essas histórias têm algo em comum: são contos. O conto é
um texto narrativo, escrito em prosa, conta uma situação ou uma história.
É mais curto que um romance ou novela.
Os contos, assim como as lendas, os mitos e as fábulas são tipos de

PORTUGUÊS
narrativas originárias desde as mais antigas civilizações. Os povos, atra-
vés das histórias que contavam, passavam ensinamentos e preservavam
sua cultura. Graças à tradição oral e, mais tarde, ao texto impresso, a arte
de contar histórias foi passada de geração a geração, constituindo, até
os dias de hoje, importantes fontes de informações para entendermos
a história das civilizações. Os contos (...) além de preservar a memória
histórica de um povo, emocionam, por lidar com o imaginário, divertem,
criam suspense, mostram verdades e revelam sentimentos e valores de
uma época.
Em cada país, surgiram novas modalidades de contos, regidos de
acordo com a época e os movimentos artísticos que este momento his-
tórico-cultural provocou e adquiriram forma literária e estética. Assim,
leem-se hoje, contos de amor, de humor, contos fantásticos, de mistério e
terror, contos realistas, psicológicos, sombrios, todos com estilos próprios
daqueles que os escreveram.
Disponível em: <http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-cenap/
publicacoes/caderno%20de%20Apoio%20a%20pratica%20pedagogica%20contos%20classicos%20
mitologicos%20e%20modernos.pdf>.

TRILHA 4 | Tipos de texto: conto 31


Existem vários tipos de textos: argumentativo, narrativo, descritivo,
conto, fábula, instruções de provas, notícia de jornal, instruções de uso de
algum produto, receitas, regras de jogos, bulas de medicamentos, guias
de cidades, folhetos explicativos, entre outros. Agora estamos estudando
sobre o conto.
Veja as principais características desse tipo de texto. Vamos lá!

Conto
O gênero literário conto é estruturado como uma narrativa curta que envolve
apenas um conflito. Nessa perspectiva, o momento de maior tensão do
gênero é chamado de clímax. Além disso, embora não seja uma regra, é
comum que o conto apresente poucos personagens, espaço ou cenário
limitado e recorte de temporal reduzido.

Estrutura do Conto

PORTUGUÊS
A estrutura do conto é fechada e objetiva, na medida em que esse tipo de
texto é formado por apenas uma história e um conflito.
É dividida em três partes: introdução, desenvolvimento e clímax.

• Introdução: apresentação da ação que será desenvolvida. Nesse


momento inicial, há uma breve ambientação do local, tempo, perso-
nagens e do acontecimento.
• Desenvolvimento: formado em grande parte pelo diálogo das perso-
nagens, aqui se desenrola o desenvolvimento da ação.
• Clímax: encerramento da narrativa com desfecho surpreendente.

De acordo com a estrutura básica narrativa (introdução, desenvolvimento,


clímax e desfecho), o conto, por ser uma narrativa mais breve, parte do
desenvolvimento para o clímax.
Ou seja, para o momento final, de desfecho, chamado de “epílogo”, onde
geralmente surge o ponto mais alto de tensão do drama (clímax).

TRILHA 4 | Tipos de texto: conto 32


Elementos do Conto
Os elementos que constituem o conto são: espaço, tempo, foco narrativo,
personagens, diálogo, epílogo.
• Espaço – local em que se desenvolve a narrativa, seja numa casa,
rua, parque, praça, etc. Por serem narrativas breves, o espaço no qual
se desenvolve a trama, deve ser um espaço reduzido.
• Tempo – designa o tempo em que se passa a narrativa, sendo classi-
ficado em: tempo cronológico (exterior) e tempo psicológico (interior).
• Foco Narrativo – trata-se do narrador, sendo classificado em: narrador
observador (conhecedor da ação, mas não participante), narrador
personagem (o narrador é um dos personagens), narrador onis-
ciente (conhece a história e todos os personagens envolvidos nela).
Geralmente os contos são narrados em terceira pessoa, embora haja
muitos contos narrados em primeira pessoa, nesse caso, quando

PORTUGUÊS
surge o narrador-personagem.
• Personagens – são os indivíduos que participam da narrativa, sendo
classificados, dependendo do foco em: personagens principais ou
personagens secundárias. Por ser uma narrativa curta, o conto possui
poucos personagens.
• Diálogo – é elemento essencial do conto, os diálogos caracterizam
a base expressiva desse tipo de texto. Eles desenvolvem os conflitos
da trama, sendo determinados pela fala das personagens. Formados
por uma linguagem mais objetiva e metáforas simples, os diálogos
são classificados em: diálogo direto, indireto e interior.
• Epílogo – corresponde ao clímax da narrativa, determinado pelo
desfecho surpreendente, imprevisível ou enigmático da ação.

Tipos de Contos
Dependendo da temática explorada, há diversos tipos de contos, do qual se
destacam: realistas, populares, fantásticos, eróticos, de terror, de humor,
infantis, psicológicos, de fadas.
TRILHA 4 | Tipos de texto: conto 33
Contos minimalistas
Os minicontos, microcontos ou nanocontos são subcategorias do conto,
chamados de “contos minimalistas”. Eles são bem menores que o conto,
uma vez que podem ocupar meia página, uma página, ou ser formado
por poucas linhas. Mesmo que não compartilhem da estrutura básica dos
contos, esse tipo de texto tem adquirido diversas formas na atualidade,
sobretudo após o movimento modernista. Dessa forma, ele deixa de lado a
estrutura fixa narrativa, privilegiando assim, a liberdade criativa dos escri-
tores.
Os maiores contistas brasileiros são: Machado de Assis, Monteiro Lobato,
Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles,
Luiz Fernando Veríssimo e Dalton Trevisan.
DIANA, Daniela. Conto. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/conto/>. Acesso
em setembro 2020.

PORTUGUÊS
MARINHO, Fernando. Conto; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.
br/literatura/o-conto.htm>. Acesso em setembro de 2020.

Exemplo de conto:
Texto 1 O menino e o padre
Um padre andava pelo sertão, e certa vez com muita sede, aproxi-
mou-se de uma cabana, e chamou por alguém de dentro. Veio então lhe
atender, um menino muito mirrado.
— Bom dia, meu filho. Você não tem por aí uma aguinha aqui para
o padre?
— Água tem não senhor, aqui só tem um pote cheio de garapa de
açúcar, se o senhor quiser... — disse o menino.
— Serve, vá buscar, por favor. — pediu-lhe o padre.
E o menino trouxe a garapa dentro de uma cabaça. O padre bebeu
bastante e o menino ofereceu mais. Meio desconfiado, mas como estava
com muita sede o padre aceitou. Depois de beber, o padre curioso pergun-
tou ao menino:
— Me diga uma coisa, sua mãe não vai brigar com você por causa
dessa garapa?
TRILHA 4 | Tipos de texto: conto 34
— Briga não, senhor. Ela não quer mais essa garapa, porque tinha
uma barata morta dentro do pote.
Surpreso e revoltado, o padre atirou a cabaça no chão e esta se
quebrou em mil pedaços, e exclamou:
— Moleque danado, por que não me avisou antes?
O menino olhou desesperado para o padre, e então disse em tom
de lamento:
— Agora sim eu vou levar uma surra das grandes, o senhor acaba
de quebrar a cabacinha de vovó fazer xixi dentro!
O menino e o padre. Conto regional do Nordeste. Autor desconhecido. Disponível em: <https://www.
portalsaofrancisco.com.br/literatura-infantil/o-menino-e-o-padre>.

5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •


Após fazer a leitura dos textos, conversar com colegas e professor(a) sobre
o tema, resolva as questões que seguem.

PORTUGUÊS
1 Por que o texto O menino e o padre é considerado um conto?
2 O texto apresenta a estrutura de um conto?
3 Faça a associação entre as colunas, considerando a estrutura de
um conto.
Parte do conto Características
1. Introdução (  ) Encerramento da narrativa com
2. Desenvolvimento desfecho surpreendente.
3. Clímax (  ) Apresentação da ação que será
desenvolvida. Nesse momento inicial, há
uma breve ambientação do local, tempo,
personagens e do acontecimento.
(  ) Formado em grande parte pelo
diálogo das personagens, aqui se desen-
rola o desenvolvimento da ação.

TRILHA 4 | Tipos de texto: conto 35


4 Qual foi o clímax da história?
5 Em qual espaço acontecem os fatos do conto?
6 O foco narrativo faz referência ao narrador da história. Qual é o
foco narrativo? Explique sua resposta.
7 Sobre as personagens do conto, responda:
a) Quem são?
b) Como eles são?
c) Qual chamou mais sua atenção? Por quê?

8 Em relação ao epílogo do conto.


a) Qual é a sua opinião? Gostou? Por quê?
b) Se você fosse o(a) autor(a), o que mudaria?

9 Quando o menino fala: “Agora sim eu vou levar uma surra das
grandes, o senhor acaba de quebrar a cabacinha de vovó fazer xixi

PORTUGUÊS
dentro!”, a palavra “surra” pode ser substituída por:
( ) briga   ( ) bronca   ( ) coça   ( ) corrida

10 De acordo com o texto, podemos afirmar que o menino morava


com...
(  ) a mãe e a avó
(  ) somente com a avó
(  ) somente com a mãe

6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •


Bem, agora que você conversou, com as pessoas da sua sala sobre esses
gêneros textuais, que tal produzir mais um pouco? Vamos lá: que tal criar
um texto, um pequeno conto. Ouça com atenção as orientações do seu/sua
professor/professora. Mãos à obra. Com certeza, você criará um excelente
texto! E que tal, fazer um áudio contando o seu texto? Combine com as
pessoas da sua turma.
TRILHA 4 | Tipos de texto: conto 36
Outras sugestões: grave áudio ou faça vídeo, mostre-o à sua turma. Ou
ainda, conte a história em sua sala. Lembre-se de que o conto também
pode seguir a tradição, ser apresentado de forma oral.

7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •


Estamos seguindo, construindo nossa aprendizagem. Aprendendo aos
poucos. Você já deve ter ouvido muitos contos das pessoas a sua volta: seu
pai, sua mãe ou avós ou, ainda, de outras pessoas. Tente lembrar-se de um
desses contos.

1 Qual deles chamou sua atenção? Por qual(is) motivo(s)?


2 Como conheceu esse conto? Quem leu ou contou a você?
3 Quem são as personagens? De qual gosta mais? Por quê?
4 Esse texto influenciou você em alguma tomada de decisão na sua
vida? Se sim, comente.

PORTUGUÊS
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Opa! Estamos finalizando esta etapa. Quando estamos terminando algum
trabalho é importante saber se foi bem, se tudo aconteceu de acordo com
o que foi programado, e o melhor, se o resultado foi positivo. Por isso trou-
xemos algumas questões para saber sua autoavaliação.

1 Você fez todas as leituras que foram solicitadas na realização


das atividades?
2 Você conseguiu compreender (ler e entender) as atividades
propostas? Conseguiu realizá-las?
3 Quais as dificuldades que teve?
4 O que você aprendeu sobre o que foi conversado/discutido/
estudado?

TRILHA 4 | Tipos de texto: conto 37


TRILHA
INGLÊS
Society connected via
WhatsApp and live streaming

1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •


Olá! O mundo mudou e nós também! O nosso primeiro tema fala do modo
como a nossa sociedade está conectada, pelo WhatsApp e pelas Live
Stream. Tudo começa em uma Live, com 15 novos amigos. Vamos nessa?

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Você usa com frequência o aplicativo WhatsApp no seu celular? Aqui no
Brasil, a gente também o chama de “zap” ou “zapzap”. Em inglês a inspi-
ração para o nome do aplicativo veio da expressão What’s up? Você sabe o
que ela significa? É uma saudação!
Em português, usamos diversas saudações quando cumprimentamos as
pessoas: Olá! Oi! E aí? Tudo bem? E em inglês, como seriam esses cumpri-
mentos? Há muitas palavras próprias de outras línguas como o inglês
que usamos naturalmente, chamamos isso de estrangeirismos, vamos
conhecer alguns deles em nossa timeline. Let‘s go!

3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •


Durante a pandemia da covid-19, pessoas do mundo todo tiveram que ficar
trancadas em suas casas, para conter a mortandade do coronavírus. Assim,
uma das formas mais populares de aproximar as pessoas foram as live
stream, ou simplesmente lives! E nos aventuramos pelas teias das redes
sociais para conhecer coisas novas, cidades, pessoas, costumes, culinárias
etc. Look at our 15 new friends. What is a Live Stream?

TRILHA | Society connected via WhatsApp and live streaming 38


LIVE STREAM

INGLÊS
4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Você sabia que os nomes das pessoas são sempre falados e escritos na
própria língua?
Para conhecer melhor os novos amigos da live, leia seus perfis em Charac-
ters’ profiles, nas páginas que aparecem no final das trilhas de inglês. Crie
seu próprio perfil e avatar. Use o aplicativo https://www.appgeek.com.br/
avatar/ ou faça o seu desenho, cole uma foto, para ilustrar no seu note-
book. Estude e treine para se apresentar para os seus colegas. Também
registre em seu notepad as novas palavras que você aprendeu, vamos lá!

TRILHA | Society connected via WhatsApp and live streaming 39


Make your notepad:
Take 10 sheets of official paper, fold in
4 equal parts, cut with a ruler and use a
stapler to join them, your notepad is ready.

Para compreendermos melhor essa língua encantadora, nós precisamos


aprender a ouvir, a falar, a ler e a interpretar através de contextos, para que
se torne significativo e, para isso, vamos precisar ampliar o nosso vocabu-
lário cotidianamente.

INGLÊS
Em inglês, aprenderemos muitas palavras que têm o mesmo significado,
mas que são usadas em contextos diferentes, como os artigos indefinidos:

INDEFINITE ARTICLES – A – AN (um, uma).


Usa-se o artigo indefinido A ou AN apenas no singular.

A – usa antes de sons consonontais, ou seja, das consoantes.


AN – usa-se antes dos sons vocálicos, ou seja, das vogais.

Há algumas formas para o plural dos nomes, ou substantivos, veremos


dois deles, vamos lá!

PLURAL OF NOUNS I
Faz-se o plural da maioria dos nomes em inglês acrescentando-se apenas
o S.
Se o substantivo terminar em Y precedido de consoante troca o Y por I e
acrescenta-se ES.

TRILHA | Society connected via WhatsApp and live streaming 40


a girl ▶ girls an apple ▶ apples an animal ▶ animals
a city ▶ cities an orange ▶ oranges an hour ▶ hours
a state ▶ states an office ▶ offices a cell phone ▶ cell phones
a student ▶ students love ▶ loves key ▶ keys
a book ▶ books a cat ▶ cats a baby ▶ babies
fly ▶ flies play ▶ plays spray ▶ sprays

х  Exercite um pouco mais – https://pin.it/5nDepHT

5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •


Agora que você conhece seus novos amigos da live, gostaria de saber se
algum deles é do seu Território de Identidade? A Bahia tem 417 municípios
e 27 Territórios de Identidade. Você conhece bem o seu município, suas
histórias e belezas? Você sabe qual é o seu território? Quero te convidar
a conhecer as cidades dos nossos novos amigos, através de um click nas
imagens abaixo. Você também pode buscar mais informações na internet,

INGLÊS
que traz o mundo para perto de nós com apenas um clique, ok?
Welcome to Bahia!
Look at the picture and tap the link:

Conceição do Coité Bandiaçu/Coité Vitória da Conquista

Santa Cruz Cabrália Arembepe Feira de Santana


TRILHA | Society connected via WhatsApp and live streaming 41
Juazeiro Prado Senhor do Bonfim

Santo Amaro Cachoeira Salvador

INGLÊS
Subúrbio Ferroviário Seabra Lençóis
de Salvador

Read the text:


I love Bahia. This is a beautiful state with charming cities, beaches,
waterfalls, bridges, old houses, wonderful cuisine. Its music, people,
drumming and diversity are full of joy.

Think and answer the questions in your notebook:

1 Is Bahia a city or a state? How many cities in Bahia have you met
around here? Which is the most beautiful city? Do you know any of
these cities? Visit your city’s fan page and make a comment. Write
in your notepad the new words.

TRILHA | Society connected via WhatsApp and live streaming 42


6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •
Conhecemos gente nova, novos lugares e muitas palavras em inglês! Em
seu caderno, construa um dicionário com o significado das novas pala-
vras e expressões aprendidas ao longo da trilha e compartilhe com seus
colegas e professor(a). Aprender inglês é maravilhoso, e ouvindo música é
melhor ainda! Acesse o link do YouTube e ouça a canção:
▶ Is this Love, de Bob Marley – https://youtu.be/CHekNnySAfM

7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •


Nossa, a Bahia é mesmo um lugar inspirador! Como é bom conhecer gente
nova, cidades que estão ali só esperando por nós, através de um clique.
A internet também ajuda a aprender e a praticar, por exemplo, através do
WhatsApp. Veja como os nossos novos amigos trocam suas experiências e
aprendizagens. Read the dialogues:

INGLÊS

TRILHA | Society connected via WhatsApp and live streaming 43


A partir de agora, nós também iremos
usar essa ferramenta para aprender
inglês, veja como:
Pegue seu celular, entre em contato
com um colega por mensagens e
conversem em inglês, buscando usar
o conteúdo aprendido. Treine o diálogo.
Use o Google para aprender a pronúncia
e o significado das palavras. Grave um
áudio e poste na Classroom de inglês.
▶ Alfabeto em inglês – https://
youtu.be/X5TdMsc4YCg
y Pronúncia das letras do alfa-
beto em inglês – https://pin.
it/5R06liy

INGLÊS
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Before saying goodbye, answer the quiz in your notebook!

1 O que você está achando dessa experiência como trilheiro?


2 Você gostou da galera que pintou na nossa timeline?
3 Hoje você viu o uso da live e do WhatsApp para se comunicar,
achou interessante aprender inglês assim?
4 Conseguiu acessar a fanpage das cidades das personagens?
5 Gostou de produzir o seu notepad?
6 Como foi o seu aprendizado em inglês?

Thanks! See you on the next trail!

TRILHA | Society connected via WhatsApp and live streaming 44


TRILHA 2
INGLÊS
What is lockdown?

1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •


Hello! Como você está? Está gostando da nova dinâmica das aulas? Legal
estarmos juntos e o importante é que você não desistiu! Nessa trilha vamos
falar um pouquinho sobre a experiência de ficar em casa e, claro, aprender
muita coisa bacana em inglês. Durante a pandemia, ouvimos muito falar
em lockdown. Você sabe o que isso significa? Let’s learn English!

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Como foi a quarentena na sua cidade? Algum membro da sua família ou
amigos foi infectado pelo coronavírus? Como o isolamento social te afetou?
Em vários lugares do Brasil, houve lockdown. Você sabe o que isso signi-
fica? Quais os impactos que ele traz para nossas vidas?

3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •


Durante a pandemia da covid-19, tornou-se obrigatório o distanciamento
social. Apesar de soar contraditório, essa nova necessidade de isolamento
nos aproximou, fez despertar o sentimento de solidariedade e as nossas
casas se tornaram os lugares onde aprendemos a nos reconectar uns
com os outros. Se antes não conseguíamos tempo com a família devido à
correria do dia a dia, agora sentamos no sofá da sala ao lado dos nossos
familiares, experimentamos novas receitas juntos em nossas cozinhas e
almoçamos na sala de jantar. Outra diferença nos lares é que as pias do
banheiro, da lavanderia e o lavabo se tornaram grandes aliadas, protegen-
do-nos do vírus, que para muitos é mortal. E aí, qual é sua parte favorita da
casa? Do you live in a house or in an apartment?

TRILHA 2 | What is lockdown? 45


Look at the pictures!
Figura 4.  Empty street Figura 5.  Apartment

Fonte: Tribuna Online. Fonte: Imóvel Web.

Figura 6.  House Figura 7.  Indigenous village

INGLÊS
Fonte: Vai com Tudo. Fonte: Mirim.

4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Read and repeat.
Hi, students! Do you live in a house or in
an apartment?

Hi, I am Maria. Hi, I am Amanda.


Hi, I am Chico. I live in a house. I live in an apartment.
I live in a
farmhouse!

TRILHA 2 | What is lockdown? 46


Think and answer:

1 Who is the girl with long hair?


2 Is Chico a boy or a man?
3 Where does Maria live? And how about Chico?

Listen and repeat


Singular Plural
I (eu) ▶ We (nós)
You (você) ▶ You (vocês)
He (ele)
She (ela) They (eles/elas)
It (ele/ela)

Você sabia que em inglês o pronome eu – I, é sempre escrito com letra


maiúscula? You representa tanto singular, quanto plural. He é usado para

INGLÊS
pessoas do sexo masculino. She para pessoas do sexo feminino. It é usado
para coisas, lugares, animais ou quando não é possível identificar o gênero
da pessoa. They é o plural de he, she e it.

Demonstrative pronouns
Esse tipo de pronome é usado de acordo com a posição do objeto em
relação ao falante, isto é, se está próximo ou distante. São eles:

THIS – esse, essa, isso, este, esta, isto


THESE – esses, essas, estes, estas
THAT – aquele, aquela, aquilo
THOSE – aqueles, aquelas

Usa-se this ou these para indicar as coisas que estão perto de você. Usa-se
that ou those para indicar coisas que estão longe de você. This e that estão
no singular, enquanto these e those estão no plural.
Vamos agora aprender o plural de novos substantivos.
TRILHA 2 | What is lockdown? 47
Plural of nouns II
Faz-se o plural de substantivos terminados em man com men;
Faz-se o plural de substantivos terminados F ou FE com VES.
man ▶ men woman ▶ women mailman ▶ mailmen
wolf ▶ wolves wife ▶ wives life ▶ lives

5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •


Que tal experimentar um pouco o que estamos aprendendo? Exercitar o
conhecimento é a melhor forma de verificar a nossa aprendizagem.

1 Use he, she, it, we, you or they in the circle.

you I

INGLÊS
2 Use personal pronouns to complete the sentences with the words
in parenthesis.

a)       live in a house. (Joana and Maria)


b)       is a man. (Aaron)
c)       are women. (Cora, Joana and Maria)
d)       are black women. (I and you)
e)       is a beautiful girl. (Amanda)

TRILHA 2 | What is lockdown? 48


6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •
During the pandemics, we were isolated in our houses or apartments.
Look at the pictures and research the elements of each place. Qual é o seu
cantinho predileto em casa? Onde você gosta de ficar? Você sabe o nome
dos objetos que estão nesse espaço, em inglês? Agora é sua vez de por a
mão na massa: fotografe ou desenhe o seu cantinho preferido e nomeie
tudo que está nele.
Figura 8.  House Figura 9.  Kitchen

INGLÊS
Fonte: Freepik. Fonte: Viva Decora.

Figura 10.  Bedroom Figura 11.  Living room Figura 12.  Bathroom

Fonte: Viva Decora. Fonte: Viva Decora. Fonte: Ação Popular.

Amplie seu vocabulário pesquisando e escrevendo em seu caderno o


nome de objetos que compõem cada cômodo acima, não se esqueça de
socializar com seus colegas e professor(a).

7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •


Produza um texto falando da importância do isolamento social para a
prevenção do contágio do coronavírus e como deve ser feita a higienização
dos espaços. Não deixe de dar a sua opinião sobre o lockdown e socialize
com os seus colegas e professor(a).
TRILHA 2 | What is lockdown? 49
Você pode produzir um pequeno vídeo dizendo como é importante se
proteger da covid-19 cuidando da higiene do lar, tornando este ambiente
ainda mais prazeroso. Você pode tirar uma foto e demonstrar como você e
sua família estão se cuidando. Crie frases em inglês ou simplesmente use
palavras para demonstrar isso, socialize com os seus colegas, não deixe de
publicar na Classroom de inglês.

8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Before saying goodbye, answer the quiz!

1 Você gostou da trilha?


2 Você aprendeu um pouco mais sobre lockdown?
3 Conhecer os nomes dos espaços e objetos que compõem cada
parte da sua casa, ajudou a ampliar o seu vocabulário?
4 Está anotando as novas palavras no seu notepad?

INGLÊS
5 Está usando o google ou dicionário para aprender mais e
melhor o inglês?
6 Como foi o seu aprendizado em inglês?

Thanks! See you on the next trail!

TRILHA 2 | What is lockdown? 50


TRILHA 3
INGLÊS
My family

1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •


Hello! Como você está? Está dando conta do recado? Lembre-se de que
você não está sozinho, eu estou aqui para ajudar no que for preciso.
Com a pandemia, houve a recomendação geral de suspender as aulas, de
realizar os trabalhos em casa quando possível (o chamado home office) e
de fazer o isolamento social. Com isso, as pessoas tiveram mais oportuni-
dade de passar tempo com as famílias em seus lares.
Que tal nos aproximarmos mais ainda e trazermos a família para esta
nossa trilha? Hoje vamos falar sobre our families!
Let’s learn English!

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Você já ouviu a expressão que diz que família não tem a ver com sangue ou
com o DNA, mas sim com os laços de amor e de afeto que a gente cria? O
tema dessa trilha é a família: como é a sua?
Think and answer.
• Do you know about Genealogic Tree?
• Do you have a large family or a small family?
• How is your family formed?

3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •


Modern families have several definitions, but they all have something in
common that has not changed over time: the love that constitutes them!
Look at the pictures.

TRILHA 3 | My family 51
Figura 1.  Different families

Fonte: Correio 24 Horas.

Figura 2.  Family tree

INGLÊS

Fonte: Brasil Escola.

TRILHA 3 | My family 52
Think and answer:

1 What is a family tree?


2 Have you ever drawn your family tree?
3 Take your notebook and draw your genealogical tree. Make a short
text or phrases identifying each member of your family, put their
names and choose an adjective for each one.

Read and repeat.

Hi, students! Do you know any adjectives?

I know, teacher. Yes, I do. Good, thin,


Funny, happy, expensive, rich,
I do, teacher. Tall, sad, fat, just, fast, shy, short, studious,
beautiful, married, slow, strong. talented.
wonderful, new, single.

INGLÊS
Nós estudamos os adjetivos para nos expressarmos melhor. Com eles,
podemos qualificar pessoas, coisas e lugares, expressar nossas emoções
e sentimentos e é maravilhoso aprender com os amigos Niotxura, Walison
e Dolores! Let’s go!

Language usage
Quais são os adjetivos que você conhece em inglês? Você sabia que em
inglês os adjetivos não variam quanto ao gênero (masculino e feminino) ou
número (singular e plural)? Eles apenas variam quanto ao grau, mas isso
é tema para outra trilha.
Pesquise outros adjetivos e transcreva o novo vocabulário no seu notepad.

TRILHA 3 | My family 53
4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Do you know the Yes, I do.
adjective pronouns and Adjective Pronouns: my – your –
possessive pronouns? his – her – its – our – their
Possessive Pronouns: mine – yours
– his- hers – its - ours - theirs

Excellent!

Listen and repeat


Adjective Possessive
pronoun pronoun
I my mine (meu, minha, meus, minhas)

INGLÊS
You your yours (seu, sua, seus , suas, teu, tua, teus, tuas)
He his his (dele)
She her hers (dela)
It its its (seu, sua, seus , suas, dele, dela, deles, delas)
We our ours (nosso, nossa, nossos, nossas)
You your yours (vosso, vossa)
They their theirs (deles, delas)

ATTENTION!
I. Adjetive Pronouns são usados para indicar algo que alguém possui:
This is my car.
II. Possessive Pronouns são usados para substituir as palavras: That
car is my car. That car is mine.
III. O possessive pronoun só é usado para indicar algo que já foi citado.
IV. Observe como os adjetive and possessive pronouns são utilizados de
forma correspondente com os subjetive pronouns.
TRILHA 3 | My family 54
5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •
Agora que aprendemos um pouco mais sobre esta língua fantástica, que
tal exercitarmos um pouco desse conhecimento desenvolvendo algumas
atividades? Answer in your notebook.

1 Use the correct vocabulary.


a) Your father’s father is your________. (mother, brother,
grandfather, great grandfather)
b) I have two ______. (brothers, sister, father)
c) My ____ is a beautiful woman. (grandfather, son, mother,)
d) My house is _____. (big or small)
e) I live with my ____. (grandmother, father, mother, sister,
brother, ugly, baby)

2 Use adjective pronouns or possessive pronouns in the phrases.

INGLÊS
a) ______ sister is a beautiful girl. (I, you, your, theirs, yours, she)
b) This car is __________. (their, my, we, her, theirs)
c) This is ________ dog. (our, you, mine, ours)
d) _________ grandmather is cute. (I, they, his, mine)
e) I love ________ family. (ours, yours, mine, his, her)

6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •


Que tal montarmos um álbum de família? Use a sua criatividade e monte
um scrapbook a partir do seu modelo de família. Você poderá utilizar
imagens com várias expressões e escrevê-las em inglês.
Materiais recomendados: fotografias, adesivos, papel, botões, fitas, cola,
régua, tesoura, lápis, canetas e muita, muita imaginação!
Assista aos vídeos e, se você descobrir um novo talento, quem sabe empre-
ender no ramo da papelaria. Sucesso! No YouTube tem muito mais.
TRILHA 3 | My family 55
▶ Molduras para fotos – https://youtu.be/8zn3ttWOIz
▶ Mini álbum com 1 folha A4 – https://youtu.be/Rb8BKPTp648

7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •


How’s your vocabulary? Are you enjoying the experience of learning English
on the trails?
Quantos anos você tem? Essa resposta nos faz pensar em nós mesmos e,
sempre que olhamos para dentro de nós, vemos quem realmente somos
e lá dentro há um universo infinito de possibilidades que já foram ou pode-
riam ter sido, que são ou que podem ser, ou ainda que será ou poderá
ser! Nessa viagem nem sempre estamos sozinhos e, de perto ou de longe,
estamos cercados dos nossos parentes, amigos e vizinhos.
Escolha uma dessas lembranças e escreva uma carta, um poema, um
card, um bilhete, um aviso, um roteiro em inglês, faça um post de uma das
nossas atividades para dizer a todo mundo o quanto isso foi importante

INGLÊS
para você. Aproveite e peça para eles também experimentarem! Não deixe
de marcar seu (sua) professor(a).

8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Before saying goodbye, answer the Quiz in your notebook!

1 Você gostou da trilha?


2 Conhecer os nomes dos membros da família em inglês ajudou
a ampliar o seu vocabulário?
3 Você aprendeu um pouco mais sobre adjetives, adjetive pro-
nouns and possessive pronouns?
4 Está anotando as novas palavras no seu notepad?
5 Está usando o Google ou dicionário para aprender mais e para
melhorar o inglês?

Thanks! See you on the next trail!


TRILHA 3 | My family 56
TRILHA 4
INGLÊS
What time is it?

1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •


Hi! É muito bom te ver por aqui. Como foi o seu final de semana? Como foi
o dia hoje? E o último mês? E o ano, como está sendo? Está gostando de
aprender inglês com as trilhas? Lembre-se, estamos com você, e o tempo
será nosso objeto de estudo. Let’s go!

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
O Tempo é um mistério que faz parte das nossas vidas. Ao longo da história,
homens e mulheres desenvolveram formas para medi-lo e as mais antigas
ainda são preservadas pelos povos tradicionais, como parte da sua cultura,
de ver através dos ciclos do sol e da lua, a noite, o dia, as semanas, o ano,
as estações, as grandes mudanças e passagens culturais. Medido cronolo-
gicamente, o tempo faz parte do nosso cotidiano e ele tornou-se tão cons-
tante que quase o medimos em milésimos de segundos. Mas há um tempo
que nenhum cronômetro pode medir: o tempo psicológico, aquilo que nos
retratam Salvador Dali e os milhares de poetas, psiquiatras e líderes reli-
giosos, sobre: “há mais mistérios entre o céu e a terra, que emanam a
nossa vã filosofia”.
Think and answer.
• What is time?
• How do you know that time is it?
• Do you know the difference between chronological time and psycho-
logical time?
• How does the indigenous people measure time?
• How do rural people measure time?

TRILHA 4 | What time is it? 57


3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •
Look at the pictures!
Figura 1.  Method of representing time Figura 2.  Persistency of memory

Fonte: Scot Thrift. Fonte: Salvador Dalí (1931).

Figura 3.  How to tell time in English

INGLÊS

Fonte: ESL Buzz.

Think and answer:

1 What time is it? Which day of the week is today? What is the month
of year?
2 How old are you?
3 What are AM and PM?

TRILHA 4 | What time is it? 58


4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Read and repeat.
How do you know the hours, days, months
of the year?

I know the
month through
I know the hours by the the phases of I see the hours on
movement of the sun, the moon, too! my watch!
besides the clock!

Days of the week

INGLÊS
Sunday ▶ domingo Wednesday ▶ quarta Saturday ▶ sábado
Monday ▶ segunda Thursday ▶ quinta
Tuesday ▶ terça Friday ▶ sexta

Month of the year


January ▶ janeiro May ▶ maio September ▶ setembro
February ▶ fevereiro June ▶ junho October ▶ outubro
March ▶ março July ▶ julho November ▶ novembro
April ▶ abril August ▶ agosto December ▶ dezembro

Seasons of the year


Spring ▶ primavera
Summer ▶ verão
Autumn/fall ▶ outono
Winter ▶ inverno

TRILHA 4 | What time is it? 59


IN – ON – AT = em, no, na. Essas prepo-
sições podem indicar tempo e localização.

Figura 4.  How to use prepositions IN, ON and AT

INGLÊS
Fonte: ESL Buzz.

Para dizermos as horas, a nossa idade, o número do telefone, nós preci-


samos conhecer bem os números e hoje vamos conhecer os números
cardinais e ordinais em inglês. Let’s go!

Ordinal numbers
0– zero 11 – eleven 40 – forty
1– one 12 – twelve 50 – fifty
2– two 13 – thirteen 60 – sixty
3– three 14 – fourteen 70 – seventy
4– four 15 – fifteen 80 – eighty
5– five 16 – sixteen 90 – ninety
6– six 17 – seventeen 100 – one hundred
7– seven 18 – eighteen 1.000 – one thousand
8– eight 19 – nineteen 10.000 – ten thousand
9– nine 20 – twenty 100.000 – one hundred thousand
10 – ten 30 – thirty 1.000.000 – one million
TRILHA 4 | What time is it? 60
Ordinal numbers
1st – first 21 – twenty-first
2nd – second 22 – twenty-second
3rd – third 23 – twenty-third
4th – forth 30 – thirtieth
5th – fifth 40 – fortieth
6th – sixth 50 – fiftieth
7th – seventh 60 – sixtieth
8th – eighth 70 – seventieth
9th – ninth 80 – eightieth
10th – tenth 90 – ninetieth
20th – twentieth 100 – one hundredth

5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •


Agora que aprendemos um pouco mais sobre esta língua fantástica, que
tal exercitarmos um pouco desse conhecimento desenvolvendo algumas

INGLÊS
atividades. Write in your notebook.

1 Use in, on or at.


a)    2020. g)    September, 7th.
b)    August. h)    São João Day.
c)    Zumbi dos Palmares street. i)    Lençóis.
d)    7 pm. j)    Summer.
e)    Brazil. k)    Bahia.
f)    Friday. l)    the weekend.
2 Translate to English.
a) Em 2 de julho, é Dia da Independência da Bahia.
b) São 8 horas da manhã.
c) Em 15 de outubro de 2021.
d) Domingo é meu dia favorito.
e) Moro na rua Maria Felipa.

TRILHA 4 | What time is it? 61


3 Answer in English.

a) What’s your favorite day?


b) When is your birthday?
c) How much time do you study English?
d) What is the current season of the year?
e) How many days does a week have?
f) What is the second month of the year?
g) What is your telephone number?
h) How old are you?

4 Answer the questions.

a) Os povos originários e tradicionais da Bahia (quilombolas,


indígenas, ciganos, camposinos) usam outros elementos para
medir o tempo, além do relógio. Quais?

INGLÊS
b) Como as pessoas com alguma deficiência, como cegos e
mudos, definem dia, noite e horas?

6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •


O Tempo é mesmo um mistério e não há como defini-lo sem pensar em
nós mesmos e como nos relacionamos com ele. Aprender faz parte da
nossa história e de todos os povos da humanidade, uma simples pergunta:
What time is it? Uma simples resposta: It‘s 5 o’clock. Representa mais do
que uma hora do dia, pode representar um começo, um fim, um meio,
um dia, uma semana, um mês, uma época, uma década, um período da
história. Pense e retrate para nós uma cena, uma paisagem em uma tela
que responda a seguinte pergunta:

What is time?

TRILHA 4 | What time is it? 62


7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •
Agora que fizemos todo esse mergulho no tempo e na língua inglesa, que
tal aliar todo o conhecimento adquirido até aqui e produzir um pequeno
texto falando sobre o sol e a lua e como estes dois astros são importantes
para a humanidade? Lembre-se: um texto pode ser representado por uma
palavra ou conjunto de palavras capazes de representar uma ou mais
ideias, qual é a sua?

8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Que tal fazer uma live para socializarmos as atividades desenvolvidas
ao longo das nossas trilhas de aprendizagem? Prepare suas atividades e
prepare-se para demonstrar o seu conhecimento e falar como foi a sua
experiência com a língua inglesa. Let’s go!
Before saying goodbye, answer the quiz!

INGLÊS
1 Você gostou da trilha?
2 Conhecer os números cardinais, ordinais, os dias da semana,
meses e estações do ano ajudou a ampliar o seu vocabulário?
3 Você aprendeu a perguntar e responder as horas em inglês?
4 Está anotando as novas palavras no seu notepad?
5 Está usando o google ou dicionário para aprender mais e
melhor o inglês?
6 Como foi o seu aprendizado em inglês?

Thanks! See you on the next trail!

TRILHA 4 | What time is it? 63


Characters’ profiles
Conheça as personagens que nos acompanharão nas trilhas de ingês. São
todos baianos da rede estadual e da Educação de Jovens e Adultos. Eles se
conheceram nas redes sociais durante a pandemia da covid-19.

Linda Rosa Guimarães


Age: 25 years old
Job: teacher
Lives at: Vitória da Conquista
Works at: school
Education level: UNEB – Mastering at EJA –
MPEJA
Marital status: single Children: zero (0)
Gender: female Ethnicity: parda

Amanda Moura Teixeira


Age: 18 years old
Job: dancer
Lives at: Salvador
Works at: Mouraria
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: single Children: zero (0)
Gender: female Ethnicity: white

Leonardo Victor Santana


Age: 23 years old
Job: musician and student
Lives at: Salvador – Subúrbio Ferroviário
Works at: Neojibá
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: single Children: zero (0)
Gender: male Ethnicity: pardo

TRILHA 4 | Characters’ profiles 64


Amanara Tupinambá
Age: 15 years old
Job: soccer player and student
Lives at: Prado – aldeia
Works at: Ilhéus
Education level: Tempo Juvenil – Etapa 3 – EJA
Marital status: single Children: zero (0)
Gender: female Ethnicity: indigenous

Niotxura Pataxó
Age: 60 years old
Job: craft seller and student
Lives at: Santa Cruz
Works at: street
Education level: Eixo VII – EJA
Marital status: married Children: six (6)
Gender: male Ethnicity: indigenous

INGLÊS
Cora de Jesus
Age: 35 years old
Job: Quilombola Movement activist
and student
Lives at: Santo Amaro – Quilombo
Works at: home – social media
Education level: Eixo VI – EJA
Marital status: single Children: one (1)
Gender: female Ethnicity: black

José Pereira dos Santos


Age: 48 years old
Job: cook and student
Lives at: Cachoeira
Works at: restaurant in São Felix
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: married Children: two (2)
Gender: male Ethnicity: black

TRILHA 4 | Characters’ profiles 65


Dolores Pollak
Age: 38 years old
Job: fortune teller and student
Lives at: Seabra
Works at: stall on the street
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: married Children: four (4)
Gender: female Ethnicity: gypsy

Aaron Rosemberg
Age: 72 years old
Job: merchant and student
Lives at: Feira de Santana
Works at: Ferro Velho
Education level: Eixo VII – EJA
Marital status: married Children: five (5)
Gender: male Ethnicity: gypsy

INGLÊS
Maria Oliveira da Silva
Age: 35 years old
Job: housewife and student
Lives at: Conceição do Coité
Works at: home
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: single Children: three (3)
Gender: female Ethnicity: parda

Chico Carvalho de Oliveira


Age: 46 years old
Job: cowboy and student
Lives at: Bandiaçu Farm
Works at: farm
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: single Children: four (4)
Gender: male Ethnicity: pardo

TRILHA 4 | Characters’ profiles 66


Joana Amélia Silva dos Santos
Age: 80 years old
Job: housekeeper
Lives at: Juazeiro
Works at: Petrolina
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: married Children: thirteen (13)
Gender: female Ethnicity: black

Yasmin Miles
Age: 34 years old
Job: marisqueira and student
Lives at: Arembepe – hippie village
Works at: sea
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: single/LGBGTQIA+ Children: two (2)
Gender: female Ethnicity: black

INGLÊS
Walison Guerreiro
Age: 31 years old
Job: singer and drag queen
Lives at: Senhor do Bonfim
Works at: home
Education level: Eixo IV – EJA
Marital status: married Children: zero (0)
Gender: male Ethnicity: white

Hugo Felix
Age: 29 years old
Job: hawker and student
Lives at: Lençóis
Works at: street
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: single Children: zero (0)
Gender: male Ethnicity: white

TRILHA 4 | Characters’ profiles 67


TRILHA 1
ARTES E ATIVIDADES LABORAIS
Como a Arte faz uso
dos alimentos?
1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •
Olá! Amei te encontrar.
Sei que vou contar com você durante algumas horas do dia para caminhar
comigo na trilha de Artes e Atividades Laborais. Olha, será um momento
bastante valioso para continuar avançando na sua aprendizagem. Nessa
caminhada, sabe o que você irá descobrir? Quer saber? Você terá a opor-
tunidade de explorar a arte relacionada aos alimentos! Viu só? Sei que
gostou! Em cada etapa, eu te convido a apresentar e a compartilhar suas
brilhantes ideias construídas durante nosso percurso. Você não irá sozi-
nho(a)! Jamais! Estarei com você em cada passo. Bem, nesse instante...

ARTES
vamos começar nossa caminhada na trilha da Arte e Atividades Laborais?
Então, chega aqui perto que vamos colocar o pé na estrada.

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Leia cada pergunta e reflita:
• Quais são os alimentos de que você mais gosta? Por quê?
• Durante suas refeições, você costuma observar as cores, as formas e
os tamanhos dos alimentos?
• Você já teve a roupa manchada por algum alimento? Qual foi o senti-
mento quando isso aconteceu?
• É possível utilizar os alimentos como material para produção de obra
de artes? Como?
Hum… Quanta curiosidade! Registre no seu caderno suas respostas.

TRILHA 1 | Como a Arte faz uso dos alimentos? 68


3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •
Observe a imagem a seguir com atenção.

Figura 5.  Obra Medusa Marinara (1967)


Fonte: Vik Muniz. Acervo do artista.

Registra para mim as respostas no seu caderno. Tenho certeza de que

ARTES
teve percepções críticas.

1 O que é isso?
2 Quais foram os materiais utilizados pelo autor para elaboração da
produção artística?
3 Quais são as cores e formas utilizadas pelo autor na obra?
4 Além das cores presentes, qual outro elemento você consegue
identificar?
5 Você gostou dessa obra? Por quê?
6 O que chamou sua atenção?

Deixo umas dicas aqui para você. Conheça mais sobre esse artista brasi-
leiro que utiliza alimentos como tema central de suas obras, e outros mate-
riais com toque de humor e arte crítica:
▶ Vik Muniz, Vida & Obra – https://youtu.be/CMy47xBgRhA

TRILHA 1 | Como a Arte faz uso dos alimentos? 69


4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Vamos lá? Aqui é a nossa próxima parada desta trilha!

Texto 1 Os pigmentos em nossas vidas


Ao varrer a calçada, vejo que está toda suja de roxo, da amoreira
carregada. Devo ter cuidado com minhas roupas, pois se cair uma amora
do pé, manchará minha camisa.
Na hora do almoço, preparo uma salada. Noto que minha mão está
manchada de repolho roxo e beterraba. A cúrcuma cai no pano de prato,
ficando todo amarelo. O dia está lindo, vejo as roupas do meu pai no varal
ao balançar com o vento, todas manchadas de terra.
Depois da refeição, bebo suco de uva, mas deixo cair gotas na toa-
lha, manchando-a. Noto que estamos rodeados de cores, de pigmentos
naturais. Rapidamente pego um papel, alguns pincéis e começo a pintar.
A natureza oferece matéria-prima abundante para colorir nossa
vida, sem danificá-la. Esta matéria-prima são pigmentos naturais, que, ao

ARTES
invés de serem feitos de produtos químicos, são extraídos de elementos
da natureza. Eles podem ser feitos a partir de cascas, raízes, folhas, frutas,
pétalas, plantas, legumes, verduras, terra, entre outros, dependendo da
época do ano.
Os usos e aplicações dos pigmentos são os mais diversos. É pos-
sível tingir tecidos, papéis, madeiras, alimentos, paredes, vasos de cerâ-
micas, etc. Para cada pigmento, há uma forma de fixá-lo e conservá-lo
melhor nas aplicações. Os aglutinantes (goma de polvilho e baba de
babosa), fixadores (cola branca, vinagre e limão) e conservadores tam-
bém podem ser naturais.
Vale lembrar que, há alguns séculos, o termo “tinta natural” não
existia, pois toda tinta provinha da manipulação de elementos naturais e
aquilo era simplesmente “tinta”. A distinção entre tinta natural e artificial
só viria a ser feita por volta de 1856, quando se obteve uma tinta feita por
compostos químicos manipulados em laboratório.
As primeiras tintas de que temos notícias são das pinturas rupes-
tres feitas em cavernas (30.000 – 000 – 8.000 a.C). Foram feitas utilizando-
-se terras coloridas, pó de rochas, carvão vegetal, sangue e colas vegetais
TRILHA 1 | Como a Arte faz uso dos alimentos? 70
e animais. Como as terras e rochas são pigmentos duráveis e as pinturas
estavam protegidas das ações do tempo, elas conservaram-se até hoje.
No fim do século XV, exploradores europeus ganharam a América
e a Índia, de onde trouxeram novos pigmentos, como o amarelo indiano.
Os incas, maias e astecas extraíram o carmim de um pequeno inseto
(cochonilha) o que é utilizado até hoje como corante alimentício. Pouco
depois, com a chegada dos Portugueses no Brasil, o Pau-Brasil, fonte de
cor vermelha, passou a ser utilizado na Europa como uma grande novi-
dade, embora aqui já fosse muito conhecido e utilizado pelos indígenas.
Outra tinta utilizada por várias tribos brasileiras provém do urucum.
Fonte: BERMOND, JHON. Pigmentos Naturais. Arte da Terra. 1ª Edição
Disponível em: <https://mac.arq.br/wp-content/uploads/2016/03/Apostila-Pigmentos-Naturais.pdf>.

5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •


Prontinho… Leia as seguintes perguntas para resolver o desafio da trilha.

1 Comente a diferença entre tinta artificial e tinta natural.

ARTES
2 Por que a expressão “tinta natural” nem sempre existiu?
3 Observe a imagem abaixo. Você pode perceber ainda hoje que a
pintura rupestre está conservada na parede da caverna. Registre
os motivos da durabilidade da pintura rupestre.

Figura 6.  Pintura Rupestre da Serra da


Paridas, localizada na cidade de Iraquara –
Bahia, Território da Chapada Diamantina.
Disponível em: <http://www.guiachapada-
diamantina.com.br/uma-arte-milenar/>.

4 Qual é a afinidade da Arte com os alimentos nas produções?

Para caminhar na trilha, responda às perguntas em seu caderno.


TRILHA 1 | Como a Arte faz uso dos alimentos? 71
Ah, fica aqui uma dica para você explorar um pouco mais.
▶ Arte Rupestre no Brasil – https://brasilescola.uol.com.br/histo-
riag/a-arte-rupestre.htm

6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •


Isso aí... Agora é com você! Topa fazer uma arte com alimentos? Não se
preocupe, pois estarei ao seu lado. Pense e colecione partes dos alimentos
que são descartados no dia a dia na sua cozinha (cascas, sementes, talos,
grãos, pó de café, pigmentos, etc.). Com o material separado, um pedaço de
papelão e cola você já pode iniciar a confecção da produção artística “Arte
com alimento” e com ela pronta tire uma fotografia. Ficou legal? Tenho
certeza que sim!
Agora é hora de identificar a sua produção artística. Registre tudo no seu
caderno: quem é o(a) autor(a)? O que você produziu? Qual é o nome da
obra? O que você sentiu enquanto a produzia? Quais foram os materiais

ARTES
utilizados? Quais foram as dificuldades encontradas? Qual foi a mensagem
que você quis transmitir através dela, se houver? Você gostou da obra de
arte com alimentos idealizada e produzida por você? Por quê? Registre no
seu caderno.

7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •


Agora que chegamos ao final da trilha e você realizou sua produção artís-
tica com alimentos descartados, é hora de falar um pouco da sua criação.
Então te convido a escrever o registro de sua experiência no seu caderno.
Você pode registrar as descobertas, interesses e ideias que surgiram das
experiências que vivenciou na trilha “O Alimento como tema e material para
a Arte”. O que descobriu? O que passou a pensar? Como pensa em utilizar
as descobertas no dia a dia? Lembre-se, você não está sozinho. Estou aqui.
No Tempo Escola, poderá compartilhar suas descobertas com os colegas
e professores. Enquanto isso, compartilhe com os amigos e com a família.
O que acha?
TRILHA 1 | Como a Arte faz uso dos alimentos? 72
7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •
Ufa! Caminhamos bastante! Foi muito bom estar contigo nesta trilha. Para-
béns por ter chegado até aqui junto comigo. Você sabia que é um ótimo
companheiro de viagem? Mas, antes de nos despedirmos, te convido a
pensar sobre sua própria experiência nessa etapa da trilha. Afinal, refletir
sobre as nossas experiências nos torna capazes de trilhar novos caminhos
de forma mais madura e segura, além de nos ajudar no planejamento de
novos desafios e na tomada de decisões importantes para nossa vida. Para
isso, peço que responda a apenas algumas perguntas no seu caderno:

1 Você reservou tempo para realizar esta atividade?


2 Se reservou, conseguiu realizar esta atividade no tempo pro-
gramado?
3 Considera que a trilha te ajudou a identificar como os alimen-
tos contribuem para a Arte?

ARTES
4 Você acha que consegue aplicar na sua vida as aprendizagens
dessa aula? Comente.

Muito obrigado(a) por suas respostas! Você irá compartilhar suas aprendi-
zagens comigo e seus colegas quando estivermos juntos em nosso Tempo
Escola. Ah, fique atento, pois posso pedir algumas dessas atividades pelo
Google Classroom ou de forma escrita no caderno. Afinal, você chegou até
o final da trilha e desejo valorizar todo o seu esforço. Ah, fique atento(a)
à solicitação da fotografia da sua obra produzida com alimentos. Estou
aguardando você na próxima trilha de Artes e Atividades Laborais!
Até breve!

TRILHA 1 | Como a Arte faz uso dos alimentos? 73


TRILHA 2
ARTES E ATIVIDADES LABORAIS

É possível a Arte nas


ruas da cidade?
1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •
Olá! Amei te reencontrar.
E aí, gostou da nossa primeira trilha? Conta aí! Eu gostei muito da sua
companhia e estou aqui para continuarmos nossa caminhada. Preparei
para hoje um caminho bem bacana. Será um momento único e muito
especial! Sabe o que vamos fazer nessa trilha? Você terá a oportunidade
de conhecer a Arte de Rua, explorando conceitos, técnicas e as etapas de
produção de obra. Gostou da ideia? Quando eu descobri esse caminho,
pensei muito em você: será que vai gostar?

ARTES
Em cada etapa do caminho, você continuará apresentando e comparti-
lhando suas brilhantes ideias construídas durante essa etapa. Eu preciso
que você participe, pois aprendo muito com você. Não deixarei você sozi-
nho(a)! Estarei com você em cada etapa da trilha.
Vamos lá, dar os nossos primeiros passos!

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Leia cada pergunta e reflita:
• Como é a rua em que você mora?
• Como é o caminho que você faz para ir ao mercadinho do seu bairro?
• O que você vê nas ruas por onde você passa?
• É possível ver arte nas ruas de sua cidade? Por quê?
• Você acha que a arte encontrada nas ruas reforça a identidade local?
Por quê?

TRILHA 2 | É possível a Arte nas ruas da cidade? 74


3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •
Observe a imagem a seguir com atenção.
Figura 1.  Escadaria de Selarón, idealizada pelo artista Jorge Selarón – Localizada no Rio de Janeiro

ARTES
Disponível em: 123rf.

Registre as respostas no seu caderno. Tenho certeza de que teve percep-


ções interessantes.

1 O que você percebe na imagem?


2 Qual foi o local escolhido pelo artista para realização da obra? E
quais foram as cores utilizadas?
3 Se essa obra fizesse parte do seu caminho de casa para escola,
o que você acharia? Será que você prestaria atenção em como o
autor fez cada degrau? Por quê?
4 Que sensação a imagem desperta para você?
5 A arte está presente em nosso cotidiano? Por quê?
TRILHA 2 | É possível a Arte nas ruas da cidade? 75
4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Vamos lá? Aqui é a nossa próxima parada desta trilha!
Aceita água? Aproveite e beba. Fique à vontade para explorar! Aproveite
bem. Eu considero este ponto da trilha incrível. Vá sem pressa. Explore o
quanto puder. Você vai descobrir algo fantástico, sensacional… Vamos lá?

Texto 1 Arte de Rua


Arte de Rua ou Street Art é a expressão que se refere a manifes-
tações artísticas desenvolvidas no espaço público, distinguindo-se das
manifestações de caráter institucional ou empresarial, bem como do
mero vandalismo. A princípio, um movimento underground, a street art
foi gradativamente se constituindo como forma do fazer artístico, abran-
gendo várias modalidades.
Arte de rua não precisa de tempo, de espaço, de movimento cultu-
ral nem tampouco de reconhecimento para acontecer, ou seja, é livre e

ARTES
só precisa da rua. E assim ela acontece, nos lugares menos esperados,
nos guetos, nos lixões, debaixo de pontes, em paredes estragadas e em
lugares abandonados.
Essa expressão artística espalhada por todo o mundo surgiu nos
Estados Unidos, na década de 70, e possui um caráter dinâmico e efê-
mero, os quais podem ser imortalizados pela fotografia.
No entanto, estudiosos afirmam que essa arte remonta períodos
muito antigos, uma vez que os gregos e romanos já transmitiam men-
sagens pelas ruas da cidade bem como possuíam muitos artistas nos
centros urbanos (música, teatro, dança).
A central proposição da arte urbana é justamente sair dos lugares
ditos “consagrados”, ou seja, destinados à exposição e a apresentações
artísticas (equipamentos culturais: teatro, cinemas, bibliotecas, museus),
para dar visibilidade a arte cotidiana, espalhada pelas ruas.
Os temas utilizados pelos artistas de rua são bem diversos, no
entanto, muitos trabalhos estão pautados em críticas sociais, políticas
e econômicas. É importante analisar o crescimento da arte urbana nos
últimos tempos, de forma que passa a ser vista como um “valor cultu-
TRILHA 2 | É possível a Arte nas ruas da cidade? 76
ral” muito importante das minorias que vivem nos centros urbanos, e
anseiam em mostrar sua arte.
Assim, essas manifestações populares permitem o encontro com a
arte independente, apesar de muitos artistas de rua terem se consagrado
mundialmente, reconhecidos pela mídia, indústria e diversos meios de
comunicação em massa.
No Brasil, a arte de rua surgiu na década de 70, mais precisamente
com as obras de grafite nas paredes da cidade de São Paulo. Curiosa-
mente surgiu numa época conturbada da história do país, com o advento
da Ditadura Militar. Era uma arte marginalizada, entretanto, adquiriu posi-
ção de destaque no mercado de arte, com diversos artistas do país con-
sagrados pelo mundo. Ainda que o trabalho do artista de rua não seja
reconhecido por muitos, é importante destacar a importância e relevância
do artista para a sociedade.
Diversas técnicas são utilizadas pelos artistas de rua, embora
a intervenção “grafite” seja a mais associada ao tema. Seguem abaixo
outros exemplos de arte que se encontram espalhados pelas cidades:

ARTES
Grafite: desenhos estilizados geralmente feitos com sprays nas paredes
de edifícios, túneis, ruas etc. Há muitas técnicas de grafite e atualmente os
trabalhos em 3D chamam a atenção dos críticos.
Estêncil: parecido com o grafite, esse tipo de técnica utiliza o papel recor-
tado como molde e o spray para fixar as ilustrações e desenhos nas ruas,
postes, paredes.
Poemas: qualquer tipo de manifestação literária que surge no ambiente
urbano, seja nos bancos, paredes, postes.
Autocolantes e Colagem: chamado de “sticker art” (arte em adesivo),
esse tipo de arte utiliza a aplicação de adesivos pela cidade.
Cartazes: feitos manualmente ou impressos, também chamados de “car-
tazes lambe-lambe”. Trata-se de uma intervenção urbana muito comum,
onde se fixam cartazes (papel e cola) pela cidade, sejam em postes, pra-
ças, edifícios.
Estátuas vivas: muito encontrado nas grandes cidades como forma de

TRILHA 2 | É possível a Arte nas ruas da cidade? 77


entretenimento turístico, as estátuas vivas realizam um importante tra-
balho com os corpos, os quais permanecem estáticos durante longo
tempo, realizando pequenos movimentos. Geralmente estão pintados e
caracterizados.
Apresentações: essas apresentações de rua podem ser de caráter tea-
tral, musical, circense (malabaristas, palhaços, etc.), sendo trabalhos solos
ou em grupos.
Instalações: são inúmeros tipos de instalações artísticas como exem-
plos de arte de rua, sejam objetos, materiais distintos, com o intuito de
provocar uma mudança no cenário já existente.
Disponível em: <https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-20/arte-de-rua/>.

E aí? O que achou do que leu? Pare um pouquinho para pensar sobre o que
viu. Depois, seguiremos em frente. Sem pressa, viu? Pronto! Vi que já está
pronto(a) para continuar. Precisando de alguma ajuda? Estou aqui.

5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •

ARTES
Leia as perguntas para resolver o desafio da trilha.

1 Por que a Arte de Rua é considerada uma arte livre?


2 Qual é a principal intenção do artista ao realizar Arte de Rua?
3 Existem várias técnicas utilizadas pelos artistas de rua. Sendo
assim, identifique a técnica utilizada pelo autor Jorge Selarón na
obra Escadaria de Selarón, localizada na cidade do Rio de Janeiro.
4 Por que a Arte de Rua surgiu tardiamente em 1970 no Brasil como
arte marginalizada e só depois adquiriu posição de destaque no
mercado da arte?

Dica de vídeo ▶
Arte dos grafiteiros em Salvador: https://youtu.be/dZQCKnp4utY

TRILHA 2 | É possível a Arte nas ruas da cidade? 78


6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •
Isso aí... Agora é com você! Vamos imaginar? Então, você vai pensar um
problema da sua cidade vivido durante a pandemia, para representar
através da técnica poema de Arte de Rua. A seguir, escolha uma parede no
seu quintal para transpor suas palavras, frases e ou texto. Caso não seja
possível, faça um cartaz lambe-lambe com seu poema e cole-o em algum
lugar na sua cidade. Depois de pronto, assine seu trabalho, colocando seu
nome, a data e tire uma foto de sua produção e guarde na galeria de fotos.

7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •


Agora que sua Arte de Rua (poema) já foi planejada e registrada na cidade
é hora de falar um pouco da sua criação.
O que é isso? Para que serve? Quais são as palavras predominantes? Você
gostou do objeto produzido? Por quê? Você fez uso da Arte? Como? Quem

ARTES
foi o(a) autor(a) da produção artística? Eu te convido a escrever sobre a
experiência de hoje a partir da sua própria vida e a da experiência viven-
ciada. Há algo vivenciado até aqui que te faça lembrar de fatos do passado,
do presente ou até mesmo do que você pensa sobre o seu futuro? Pode
ser uma simples lembrança (de um fato, de uma pessoa), uma situação
engraçada, um desejo, uma iniciativa, um sonho. Registre no seu caderno.
Parabéns pela sua escrita! Vamos continuar, pois já estamos próximos do
final do caminho!

8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Ufa! Caminhamos bastante! Foi muito bom estar contigo nesta trilha. Para-
béns por ter chegado até aqui junto comigo. Você sabia que é um ótimo
companheiro de viagem? Mas, antes de nos despedirmos, eu te convido a
pensar sobre sua própria experiência nessa etapa da trilha. Afinal, refletir
sobre as nossas experiências nos torna capazes de trilhar novos caminhos
de forma mais madura e segura, além de nos ajudar no planejamento de
TRILHA 2 | É possível a Arte nas ruas da cidade? 79
novos desafios e na tomada de decisões importantes para nossa vida. Para
isso, peço que responda a apenas algumas perguntas no seu caderno:

1 Você reservou tempo para realizar esta atividade?


2 Se reservou, conseguiu realizar esta atividade no tempo pro-
gramado?
3 Você considera que a trilha te ajudou a compreender o con-
ceito de Arte de Rua?
4 Agora, você já consegue identificar as expressões artísticas de
Arte de Rua em sua cidade? Como?
5 Você acha que consegue aplicar na sua vida as aprendizagens
dessa aula? Comente.

Muito obrigado(a) por suas respostas! Vamos compartilhar suas aprendi-

ARTES
zagens comigo e com seus colegas quando estivermos juntos em nosso
Tempo Escola. Ah, fique atento, pois posso pedir algumas dessas ativi-
dades pelo Google Classroom ou de forma escrita no caderno. Afinal, você
chegou até o final da trilha e desejo valorizar todo o seu esforço. Olhe, te
aguardo na próxima etapa da trilha.
Até mais!

TRILHA 2 | É possível a Arte nas ruas da cidade? 80


TRILHA 3
ARTES E ATIVIDADES LABORAIS
É possível sentir o corpo com a dança?
1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •
Olá! Que bom te reencontrar.
Esta é mais uma trilha incrível de Artes e Atividades Laborais. No passeio,
imagina o que você irá encontrar? Quer conhecer? Então, venha comigo!
Você terá oportunidade de descobrir como podemos usar o corpo humano
para produzir movimentos através da dança. Em cada momento desta
trilha, eu te convido a compartilhar suas ideias, impressões, experiências
sobre o que você já sabe sobre o uso do corpo na dança. Você não estará
sozinho(a)! Estarei com você em cada momento da trilha. Bem, vamos
começar nossa caminhada na trilha da Artes e Atividades Laborais.

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Leia cada pergunta e reflita.
• Como você percebe o movimento do seu corpo no dia a dia? Quais
são os movimentos que você mais realiza? Andar, piscar, digitar?
• Você acha que executa alguns desses de forma personalizada, ou
seja, de um modo seu? Caso a resposta seja sim, o que você acha
que sua forma de se movimentar revela sobre você?
• Em que situações você percebe que o corpo expressa o que a pessoa
está pensando ou sentindo?
• Você consegue se comunicar através dos movimentos do seu corpo?
• Em que situações ou momentos da vida você dança ou vê pessoas
dançarem?
Quanta ideia, heim? Registre as respostas no seu caderno.

TRILHA 3 | É possível sentir o corpo com a dança? 81


3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •
Observe a imagem com atenção.

Figura 2.  Obra Medusa Marinara


(1967)
Fonte: Vik Muniz. Acervo do artista.

O que você descobriu na leitura da imagem? Leia cada pergunta e vá regis-


trando as respostas no seu caderno. Sei que descobriu coisas incríveis!

ARTES
1 O que você vê nessa imagem?
2 O que mais chama a sua atenção? Por quê?
3 Como as pessoas estão dispostas no espaço? Quais são os movi-
mentos realizados com o corpo?
4 Além do corpo e do espaço, quais são os outros materiais utiliza-
dos pelos artistas?
5 Os artistas que aparecem na imagem estão executando uma
dança? Por quê?
6 Que sentidos você atribui aos elementos dessa imagem, como
figurino, cenário e gestos das pessoas participantes?

Dica de vídeo ▶
Dança de Rua - Corpo e Alma: https://youtu.be/MESSuEFNJg4

TRILHA 3 | É possível sentir o corpo com a dança? 82


4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Vamos ler? Aqui é a nossa próxima parada na trilha!

Texto 1 O corpo na dança


Cada povo tem sua maneira própria de falar ou de se expressar
com o corpo. Não nascemos sabendo como dizer “sim” ou “não”, ou como
mostrar corporalmente que estamos felizes ou envergonhados. Através
do convívio social, aprendemos com nossos pais, parentes, amigos e vizi-
nhos a linguagem corporal de nossa cultura, sociedade e país. Por isso,
dizemos que ela é, antes de tudo, construída socialmente.
Logo, a dança é uma das formas de linguagem corporal elaboradas
pelas sociedades ao longo da história e é na dança que o corpo pode comu-
nicar emoções e sentimentos, expor ou comunicar ideias. Essa expressão
corporal está muito ligada à música e se realiza mediante movimentos
que refletem no mundo interior (como ideias, pensamentos, sentimentos,
etc.) ou no mundo exterior (como o ambiente visual ou sonoro). Porém, às

ARTES
vezes, o corpo, na dança, pode simplesmente elaborar formas no tempo e
no espaço mesmo não estando em movimento. Não importa se o corpo é
gordo ou magro, jovem, velho, de um homem ou de uma mulher, o corpo
somos nós e a nossa dança. Mas a dança é geralmente associada às pos-
sibilidades de movimento do corpo.
O primeiro elemento da dança é o movimento, mas não é suficiente
para dizer que estamos dançando. Para haver a dança, precisamos dan-
çar em algum lugar: é o espaço geral (palco, no gramado, pátio da escola,
rua, em casa, etc). Quem dança pode ser um(a) bailarino(a) ou uma pes-
soa qualquer e pode-se optar por dançar em silêncio, com música instru-
mental ou com música que tenha letra. O som, ou ausência dele, é outro
elemento da dança.
Quando dançamos, temos a possibilidade de conhecer e de enten-
der nosso corpo. É muito diferente dançar no carnaval da Bahia e no Car-
naval do Rio de Janeiro. Ou até mesmo, um pagode ou uma dança de
salão, ou seja, cada dança permite perceber mais sobre nós mesmos e
sobre o mundo.
A dança não está presente em nossa sociedade como simples
TRILHA 3 | É possível sentir o corpo com a dança? 83
manifestação artística (como rock, dance music, o samba, pagode, etc.).
As danças religiosas (as do candomblé, ou de algumas tribos indígenas),
as danças regionais (a quadrilha, o fandango, as cirandas, o maracatu, o
coco, o frevo, etc.) são manifestações sociais que permitem a integração e
identidade de grupos sociais e o aprendizado de culturas diferentes.
Nessas manifestações, em geral toda a comunidade dança, sem
distinção de idade, tamanho ou habilidades corporais. Elas são transmiti-
das de geração em geração e aprendidas normalmente fora das escolas.
Fonte: COLL, César/ Ana Teberosky. Aprendendo Arte. Editora Ática. 2ª Edição 2010. São Paulo/SP.

5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •


Leia as perguntas para resolver os desafios da trilha.

1 Por que a dança é considerada como linguagem?


2 Você concorda que “a dança é uma expressão artística que usa

ARTES
o corpo como instrumento, assim como o pintor utiliza pincéis e
tela para criar”? Por quê?
3 Por que o movimento é o primeiro elemento da dança, mas não
pode ser considerado o único?
4 Qual é a diferença da dança como manifestação artística para as
danças religiosas?
5 Explique a frase “a dança não está na sociedade apenas como
simples manifestação artística”?

Registre suas respostas às perguntas em seu caderno.


Ah, ficam aqui algumas dicas caso você queira explorar um pouco mais
esse ponto da trilha:
y História da dança – https://www.todamateria.com.br/historia-da-
-danca/
▶ Danças Brasileiras – https://youtu.be/zVgcef_eKzw
TRILHA 3 | É possível sentir o corpo com a dança? 84
6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •
Isso aí... Agora é com você!
Escolha uma música com que você se identifique. Não precisa sequer ter
letra. Escolha um espaço amplo, coloque a música para tocar e permi-
ta-se expressá-la através de seu corpo. Se puder fazer de olhos fechados, a
experiência poderá ser mais intensa. Não é necessário que execute passos
de dança conhecidos, apenas improvise e deixe que a música conduza seus
movimentos. Caso queira, convide outras pessoas de seu convívio para
participarem do momento.
Em seguida, registre através de desenhos as posições que você associa
às sensações que teve durante a experiência. Guarde seus registros para
compartilhar no Tempo Escola.

7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •

ARTES
Chegamos ao momento da trilha em que te convido a escrever como foi a
experiência da dança. Isso mesmo! Você pode registrar o que sentiu, o que
utilizou e como, o que achou da experiência, o que aprendeu e quais foram
os desafios. Você poderá registrar também as descobertas, interesses e
ideias que surgiram das experiências que vivenciou durante a trilha: o que
descobriu? O que passou a pensar? Como pensa em utilizar as descobertas
no dia a dia?
Busque associar também às experiências passadas. Como era o seu
contato com a dança antes da trilha?
Lembre-se, você não está sozinho! Estou aqui. No Tempo Escola, poderá
compartilhar suas descobertas! Enquanto isso, compartilhe com a família
ou com os amigos.
Aguardo os registros da dança para compartilhar no Tempo Escola e, se
desejar, publicaremos no Catálogo Digital da turma.

TRILHA 3 | É possível sentir o corpo com a dança? 85


8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Foi muito bom estar contigo nesta trilha! Antes de nos despedirmos, eu te
convido a avaliar sua própria experiência, sua caminhada até aqui. Para
isso, peço que responda a algumas perguntas no seu caderno:

1 Você gostou desta trilha?


2 Conseguiu realizar todas as experiências da trilha?
3 Apresentou dificuldade em alguma etapa? Qual?
4 Considera que a trilha te ajudou a identificar a importância do
corpo para dança?
5 O que você gostaria de continuar explorando?

Eu te aguardo na próxima trilha de Artes e Atividades Laborais! Até breve!

ARTES

TRILHA 3 | É possível sentir o corpo com a dança? 86


TRILHA 4
ARTES E ATIVIDADES LABORAIS
Retrato e autorretrato são
expressões de identidade?
1  PONTO DE ENCONTRO ���������������������������������������� •
Olá! Desejei te reencontrar... E você e eu aqui novamente! Aguardei muito
por este momento. E você? Já estamos na quarta trilha! Como passou
rápido!... Nesta trilha você terá oportunidade de descobrir a diferença entre
retrato e autorretrato. E as selfies, o que será que têm em comum? Será
uma oportunidade para pensar sobre quem somos, como nos vemos e
como reconhecemos a expressão de nossa identidade. Em cada etapa, eu
te convido a mostrar e a compartilhar suas excelentes ideias e sensações
durante nossa caminhada. Você não estará sozinho(a)! Pode contar comigo
na sua caminhada. Isso mesmo, estarei com você durante toda a trilha.
Bem, nesse instante... vamos começar nossa caminhada na trilha da Arte e
Atividades Laborais. Prepare-se para essa trilha e vamos lá!

2  BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Leia cada pergunta e reflita.
• O que você vê quando se olha no espelho?
• Imagine que você deve contar para alguém como você é. O que você
diria? Você falaria de quais características?
• Você já teve contato com seu retrato? Como aconteceu esse contato?
O que sentiu?
• O que você vê é o mesmo quando se olha no espelho?
• Será que o retrato é um tipo de representação artística?
• Retrato e autorretrato são expressões de identidade de si mesmo?
Por quê?

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3  LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA������������������������� •
Observe as imagens a seguir com atenção.
Figura 1.  O homem desesperado (autorretrato) Figura 2.  Homem Ferido(retrato) (1843–1845), de
(1843–1845), de Gustave Coubet Gustave Coubet

Fonte: História das Artes. Fonte: Wahoo Art

Registre as respostas no seu caderno. Tenho certeza de que teve percep-


ções notáveis.

ARTES
1 O que você vê nas imagens?
2 O que possuem em comum e em que elas se diferenciam?
3 Quais as partes do corpo nas imagens foram representadas?
4 Que características do artista podem ser percebidas nas imagens?
5 Qual foi a imagem que você mais gostou? Por quê?
6 Como o artista escolheu se autorretratou e retratar? Descreva as
imagens.

4  EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Vamos lá? Aqui é a nossa próxima parada desta trilha!
Fique à vontade para explorar a leitura do texto. Escolhemos com muito
carinho para você aproveitar bem. Explore sem pressa, viu? Vamos lá?

TRILHA 4 | Retrato e autorretrato são expressões de identidade? 88


Texto 1 Retrato, autorretrato e as novas configurações
Desde tempos imemoriais o homem é fascinado por sua própria
imagem e pela de seus semelhantes. Na antiguidade, os egípcios retrata-
vam os faraós em pinturas impressionantes nas paredes das sepulturas
da realeza. Bustos, medalhões e moedas eram uma forma popular de
pintura entre os romanos, em geral extremamente natural, que davam
uma boa ideia de como as pessoas retratadas eram na vida real. [...]
Mas o que é um retrato? Sua ideia fundamenta-se na descrição de
um indivíduo ou na sua representação. Quanto mais semelhante, mais
real o retrato. Este fato era vinculado à pintura principalmente, pois as
habilidades técnicas determinavam a semelhança do retratado. Segundo
VIEIRA (2012), em um retrato convencional, o artista tende a buscar o
maior grau de similitude possível entre a imagem e as características
físicas do retratado, em especial os traços do rosto — signo essencial da
identidade. (idem, p.39).
No século XV, a função do retrato era a representação do indivíduo
abordando seu poder, prestígio e posição social na sociedade, apresentado

ARTES
pelos artistas por meio de indumentárias, objetos ou até mesmo simbo-
logias que elucidaram os retratados.
Na modernidade, o retrato passou a reivindicar identidade, como o
autorretrato, assumindo outras características na cena artística. A noção
de identidade do sujeito, influenciado também pela cultura de consumo,
sofreu grandes mudanças que refletiram na visão de sua aparência física
como em sua própria representação. Produzir imagens tornou-se um
hábito cultural em seu cotidiano de maneira desordenada, contribuindo
para que a identidade se tornasse instável e fragmentada. Desta forma,
este sujeito não se reconhecia ao olhar-se no espelho.
As reflexões atribuídas ao sujeito mostram-se nas relações de
representações no autorretrato. À semelhança do real, desta forma,
perdeu seu foco principal. Segundo BARBON (2006), a aparência física é
substituída pelas sensações. O autorretrato torna-se questão de estra-
nhamento pelas próprias mudanças devidas na sociedade. Os artistas
apresentam o autorretrato como representação de si em relação ao outro,
muitas vezes encenado e fictício, ultrapassando assim a própria forma de

TRILHA 4 | Retrato e autorretrato são expressões de identidade? 89


se pensar como realidade.
Mas o que é o autorretrato? Ele trata da relação do indivíduo retra-
tado por si mesmo. Desta forma é fundamentado em uma representação
da individualidade do próprio autor, e, portanto, pressupõe-se que fun-
cione como uma reflexão sobre o universo particular do mesmo.
Enfim, podemos afirmar que o retrato é uma expressão de algo
feita por um pintor, fotógrafo ou artista. Já o autorretrato é quando esse
mesmo artista faz uma obra de si mesmo. Já a caricatura pode ser enten-
dida como uma pintura que não está vinculada a valores religiosos.
Gênero por excelência do período barroco, os retratos não saíram
de moda; ao contrário, com o advento da fotografia e das novas tecnolo-
gias eletrônicas, passaram a ser produzidos cada vez mais e, na maioria
dos casos, permanecendo a ideia da invenção de uma história, de uma
narrativa, de ilusão a partir da pessoa retratada.
Adaptado por Marinalva Silva Mascarenhas

Texto 2 Por que tiramos e postamos tantos selfies?

ARTES
É uma tradição: anualmente o Oxford Dictionary escolhe um termo
da língua inglesa que considera a “palavra do ano”. A palavra de 2013 foi
“selfie”.
A palavra em si não é nova: há registros do uso do termo “selfie”
para definir uma foto de si mesmo sendo usada em 2002. Se a palavra
não é nova, a ideia de tirar o próprio autorretrato é muito menos: as pes-
soas tiram selfies desde antes da chegada da câmera digital, reprodu-
zindo uma expressão artística histórica — afinal, fotógrafos e pintores os
produzem há séculos.
O ano do selfie é só mais um sintoma de que a imagem está
tomando o lugar do texto nas comunicações. A timeline do Facebook traz
muito mais fotos do que texto; o Instagram ganhou o mundo; todo mundo
carrega uma máquina fotográfica no bolso (o celular); e, por fim, Snap-
chat e Vine — aplicativos completamente baseados em imagens (fotos e
vídeos, respectivamente) ganharam muito terreno em 2013.
Pamela Rutledge explica que registrar um selfie em um contexto
em muitos casos é mais eficiente para comunicar algo. “Informação visual
TRILHA 4 | Retrato e autorretrato são expressões de identidade? 90
é muito mais rica que texto. Se eu te mandar um selfie meu na praia, você
recebe muito mais informação do que se eu te mandar uma mensagem
escrito ‘estou na praia’”, justifica. Isso significa que popularização da tec-
nologia ou nossa vontade de receber aprovação não são os únicos moti-
vos pelos quais estamos tirando tantos autorretratos e publicando-os. O
clichê “uma imagem vale mais do que mil palavras” não é um clichê à toa.
Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/por-que-tiramos-e-postamos-tan-
tos-selfies.html

E aí? Pare um pouquinho para pensar sobre o que descobriu a partir da


leitura dos textos. Depois, seguiremos em frente. Sem pressa, viu? Pronto!
Vi que já está pronto(a) para continuar. Precisando de ajuda? Estou aqui.

5  RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •


Responda às perguntas para resolver o desafio da trilha.

1 Qual é a diferença entre retrato e autorretrato?

ARTES
2 A selfie é um tipo de autorretrato? Por quê?
3 Como a expressão artista está presente no retrato e no autorre-
trato?
4 Explique como você entende a expressão “uma imagem vale mais
do que mil palavras”.
5 É possível utilizar diferentes técnicas (pintura, desenho, escultura
e fotografia) para produzir retrato e autorretrato? Por quê?

Registre no seu caderno as respostas das perguntas.


Ah, aqui fica a dica de um vídeo bem informativo, caso você queira explorar
um pouco mais essa trilha.
▶ Do Retrato a Self: https://youtu.be/RxGXvtIEbkU

TRILHA 4 | Retrato e autorretrato são expressões de identidade? 91


6  A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA!��������� •
Isso aí... Agora é com você! Vamos imaginar? Você já tentou fazer um
autorretrato? Agora, você vai fazer um autorretrato diferente: uma colagem
de imagens para representar você. Então, vamos lá seguindo as etapas?
• Você vai escolher em jornais e revistas descartados, imagens que,
de alguma forma, representam características, gostos e preferências
suas;
• Você pode escolher e recortar qualquer imagem que signifique algo
para você, como um objeto, animais, comidas, cores, tipos de roupas,
etc.;
• Em seguida observe atentamente cada uma das imagens escolhidas,
prestando atenção aos detalhes;
• Depois organize, as imagens escolhidas, monte e cole em uma folha
de papel ofício o seu autorretrato;

ARTES
• Agora, sente-se e, em silêncio, observe seu autorretrato;
• Depois de pronto, assine seu trabalho, colocando seu nome e a data;
• Tire uma foto de sua produção e guarde na galeria de fotos de um
celular.

7  A TRILHA NA MINHA VIDA����������������������������������� •


Agora que você já realizou seu autorretrato, registrado através de recorte e
colagem, é hora de falar um pouco da sua criação. Isso mesmo! É hora de
escrever no seu caderno o registro da experiência para compartilhar com
sua família e no Tempo Escola. Vou deixar aqui um roteiro de perguntas
para lhe ajudar na organização das ideias:
O que você sentiu ao produzir o autorretrato? Quais foram as suas caracte-
rísticas que você colocou na colagem? Você gostou do autorretrato produ-
zido? Por quê? Você fez uso da Arte? Como? Quem foi o(a) autor(a) da
produção artística?

TRILHA 4 | Retrato e autorretrato são expressões de identidade? 92


Você pode registrar também as descobertas, interesses e ideias que
surgiram das experiências que vivenciou nessa trilha: o que descobriu? O
que passou a pensar? Como pensa em utilizar as descobertas no dia a dia?
Lembre-se, você não está sozinho! Estou aqui. No Tempo Escola, poderá
compartilhar suas descobertas! Enquanto isso, compartilhe com os amigos
e com a família. O que acha?

8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Foi muito bom estar contigo nessa trilha! Antes de nos despedirmos, eu te
convido a avaliar sua própria experiência nessa trilha. Para isso, peço que
responda a apenas algumas perguntas no seu caderno:

1 Você gostou desta trilha?


2 Conseguiu realizar todas as experiências da trilha?

ARTES
3 Você consegue diferenciar um retrato de um auto retrato?
Como?
4 Você acha que consegue aplicar na sua vida as aprendizagens
dessa aula? Comente.
5 O que você gostaria de continuar explorando?

Muito obrigado(a) por suas respostas! Vamos compartilhar suas aprendi-


zagens comigo e seus colegas quando estivermos juntos em nosso Tempo
Escola. Ah, fique atento, pois posso pedir algumas dessas atividades por
algum aplicativo ou de forma escrita no caderno.
Te aguardo na próxima trilha.
Até mais!

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