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1 Eixoiv Linguagem Digital
1 Eixoiv Linguagem Digital
Aprendizagem – EJA
LINGUAGEM
Unidade 1
PORTUGUÊS
INGLÊS
ARTES E
ATIVIDADES
LABORAIS
EIXO IV/TAI/TJ3
EXPEDIENTE
Governo da Bahia Leinah Silva Souza
Rui Costa | Governador Lucas Bispo de Oliveira Santos
João Leão | Vice-Governador Maria Célia Silva Coelho
Jerônimo Rodrigues | Secretário da Educação Maria Luiza França Sampaio
Danilo Melo Souza | Subsecretário Marinalva Silva Mascarenhas
Manuelita Falcão Brito | Superintendência de Nathalia Lãoturco de Carvalho
Políticas para a Educação Básica
Soraia Jesus de Oliveira
Isadora Silva Santos Sampaio | Coordenadora Tathiane da Silva Alves Oliveira
da Educação de Jovens e Adultos
Thalisson Andrade Mirabeau
Coordenação Geral Yone Maria Costa Santiago
Isadora Silva Santos Sampaio
Jorge Bugary Teles Junior Suporte pedagógico
Catarina Cerqueira de Freitas Santos
Jurema Oliveira Brito
Cintia Pláscido Silva Meireles
Iara Martins Icó Sousa
Cristiano Rodrigues de Abreu
Relação dos professores Macia da Silva Mascarenhas
Ana Margarete Gomes
Andreus Bastos Cruz Apoio técnico
Luiza Ubiratan de Oliveira
Ângelo Jasher Soares Bomsucesso
Ivanete Conceição Oliveira Amorim
Catarina Cerqueira de Freitas Santos
Maria Célia Silva Coelho
César Mustafá Tanajura
Marcella Vianna Bessa
Daniela Ferreira Sodré
Elias Antônio Almeida de Fonseca Diagramação
Erica Borges de Almeida Nunes Marjorie Amy Yamada
Fernanda Pereira de Brito Foto da capa
Francisco Silva de Souza Salvador (BA) – Romerito Pontes
Gildo Mariano de Jesus
Isadora Silva Santos Sampaio
Janaina Gelma Alves do Nascimento
Jorge Bugary Teles Junior
José Carlos dos Santos Oliveira
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios para
a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inovação.
Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das redes
sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gente
corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.
Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia
disponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à
Aprendizagem – EJA, um material pedagógico elaborado por dezenas
de professoras e professores da rede estadual durante o período de
suspensão das aulas. Os Cadernos são uma parte importante da estra-
tégia de retomada das atividades letivas, que facilitam a conciliação dos
tempos e espaços, articulados a outras ações pedagógicas destinadas a
apoiar docentes e estudantes.
Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma missão
simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ousada.
Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-
meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às
vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos
juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam,
participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.
Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho
pedagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido,
ao tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este
volume, convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos
materiais, em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contem-
plando os contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.
Saudações educacionais!
Jerônimo Rodrigues
TRILHA 1
PORTUGUÊS
Comunicação e as
funções da linguagem
PORTUGUÊS
caminhada? Vamos lá!
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Você percebeu que atualmente estamos vivenciando um momento dife-
rente no mundo: uma pandemia causada pela covid-19 (coronavírus).
• O que você sabe sobre o assunto?
• Cite duas mudanças no comportamento das pessoas.
• Uma das mudanças é o distanciamento social. De que forma as
pessoas estão se comunicando?
• E você, de que forma tem se comunicado com seus amigos e com
suas amigas?
• De que maneira a sua forma atual de comunicação se diferencia de
como era antes?
PORTUGUÊS
Fonte: Shutterstock. Fonte: Universitário.
4 EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Nesse período, você percebeu que vários foram os instrumentos utilizados
para que as pessoas pudessem se comunicar: computador, celular, rádio,
notebook, tablet, televisão. Dessa forma, utilizam-se variadas formas de
linguagem: textos, imagens, tabelas, gráficos, sinais, oralmente, etc.
Quando uma pessoa se expressa de forma falada ou escrita, dizemos que
ela utilizou a linguagem verbal. Quando a comunicação acontece através
de sinais, gestos, símbolos, desenhos, pinturas ou dança, a linguagem é
não verbal.
A comunicação é muito importante entre os seres vivos, principalmente
entre os seres humanos. Serve para expressar opiniões, sentimentos,
ideias, produzir conhecimentos, e construir nossa sociedade.
TRILHA 1 | Comunicação e as funções da linguagem 5
Leia com atenção os textos a seguir:
PORTUGUÊS
a dois fatores: à língua e à fala. A língua é fator resultante da organização
de palavras, segundo regras específicas e utilizadas por uma coletividade.
Como código social, a língua não pode ser modificada arbitraria-
mente, em função destas regras preestabelecidas. Tal organização tende
a corroborar para que o enunciado seja manifestado de forma clara, obje-
tiva e precisa.
Esta organização básica do pensamento, opiniões e ideias subsis-
tem em uma capacidade proferida por um modo mais individual. Tal afir-
mativa parte do pressuposto de que cada ser humano é único e que, para
ser compreendido, não precisa se expressar igual aos outros. Cada um
expõe seus sentimentos e revela sua maneira de ver o mundo de forma
subjetiva, caracterizando, desta forma, a fala.
Enfim, todo este processo resulta no ato comunicativo como sendo
uma experiência cotidiana, pois estamos a todo o momento remetendo e
recebendo mensagens, as quais limitam-se a infinitas finalidades: infor-
mar, aconselhar, persuadir, entreter, expor opiniões, dentre outras.
DUARTE. Vânia Maria do Nascimento. Linguagem, língua e fala. Disponível em: <https://www.portu-
gues.com.br/redacao/linguagemlinguafala.html>. Acesso em agosto 2020.
PORTUGUÊS
pelo locutor.
• Código: representa o conjunto de signos que serão utilizados na
mensagem.
• Canal de Comunicação: corresponde ao local (meio) onde a
mensagem será transmitida, por exemplo, jornal, livro, revista, tele-
visão, telefone, dentre outros.
• Contexto: também chamado de referente, trata-se da situação
comunicativa em que estão inseridos o emissor e receptor.
• Ruído na Comunicação: ele ocorre quando a mensagem não é
decodificada de forma correta pelo interlocutor, por exemplo, o
código utilizado pelo locutor, desconhecido pelo interlocutor; barulho
do local; voz baixa; dentre outros.
Figura 5.
PORTUGUÊS
animais, por sua vez, agem por instinto e não pelas mensagens verbais
que são transmitidas durante a vida. Isso porque eles não desenvolveram
uma língua (código) e, por isso, não criaram uma cultura.
É importante lembrar que existem duas modalidades básicas de
linguagem, ou seja, a linguagem verbal e a linguagem não verbal. A pri-
meira é desenvolvida pela linguagem escrita ou oral, enquanto a outra
pode ocorrer por meio de gestos, desenhos, fotografias, dentre outros.
PORTUGUÊS
• Função Referencial: fundamentada no “contexto da comunicação”,
a função referencial objetiva informar, referenciar sobre algo.
• Função Conativa: relacionada com o “receptor da comunicação”, a
linguagem conativa, apresentada em segunda ou terceira pessoa
objetiva sobretudo, persuadir o locutor.
• Função Metalinguística: relacionada ao “código da comunicação”,
uma vez que a função metalinguística objetiva explicar o código
(linguagem), através dele mesmo.
DIANA, Daniela. Elementos da Comunicação. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
elementos-da-comunicacao/>. Acesso em agosto 2020.
Após fazer a leitura dos textos, conversar com colegas e professor(a) sobre
o tema, resolva as questões que se seguem.
PORTUGUÊS
1 Por que a comunicação é importante entre os seres vivos?
2 Qual é o tipo de comunicação que você mais usa no seu dia a dia,
comunicação escrita ou oral?
PORTUGUÊS
a) A linguagem verbal é o elemento principal para o entendimento
da tirinha.
b) O uso da linguagem verbal não faz diferença para a compreensão
da tirinha.
c) O uso simultâneo das linguagens verbal e não verbal colabora
para o entendimento da tirinha.
d) A sequência cronológica dos fatos relatados nas imagens não
influencia na compreensão da tirinha.
PORTUGUÊS
a) Qual é o código utilizado?
b) Quem é emissor no primeiro quadrinho?
c) Quem é receptor no segundo quadrinho?
d) Qual é a mensagem da tirinha?
PORTUGUÊS
escreva no seu caderno.
Pense no seu dia a dia, nas coisas que você faz. Pense em como você se
comunica.
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Opa! Estamos finalizando esta etapa. E quando estamos terminando
alguma coisa, queremos saber se foi bem, tudo aconteceu de acordo o que
foi programado, e o melhor, se o resultado foi positivo. Por isso trouxemos
algumas questões para saber sua opinião.
PORTUGUÊS
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
A leitura é muito importante no nosso dia a dia porque estimula a imagi-
nação e a criatividade, melhora o vocabulário e a escrita. A partir daí, trou-
xemos algumas perguntas:
• Você tem lido ultimamente? O quê?
• Gosta de ler? Qual é o seu tipo favorito de leitura?
• Para você, a leitura facilita a convivência entre as pessoas? Por quê?
4 EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
A leitura é muito importante entre os seres humanos, pois aprimora o
vocabulário, o raciocínio, a interpretação, a compreensão de mundo.
O texto a seguir é de Stanislaw Ponte Preta. Ele foi adaptado para que se
aproximasse mais da nossa realidade. Leia-o com atenção.
PORTUGUÊS
pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da
velhinha.
Um dia, quando ela vinha na biz com o saco atrás, o fiscal da Alfân-
dega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim
pra ela:
– Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com
esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais
os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
– É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e
mandou a velhinha saltar da biz para examinar o saco. A velhinha saltou,
o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou
à velhinha que fosse em frente. Ela montou na biz e foi embora, com o
saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um
dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No
dia seguinte, quando ela passou na biz com o saco atrás, o fiscal mandou
PORTUGUÊS
Disponível em: <https://portuguesetri.wordpress.com/2016/01/29/interpretacoes-de-textos-variados-
-6o-ano/>. Acesso em agosto 2020
A seguir, você tem outro texto, uma fábula. Leia-o e analise-o com atenção.
PORTUGUÊS
narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que
tipo de dentes ele se referia?
6 Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para
enganar o fiscal.
7 Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
8 Qual é a grande surpresa da história?
9 Organize (escreva numerais de 1 até 7) corretamente as frases
abaixo, observando a ordem dos acontecimentos.
( ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
( ) O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
( ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era con-
trabando de lambretas.
( ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lam-
breta, com um saco no bagageiro.
( ) Desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todo dia.
TRILHA 2 | Leitura e interpretação de texto 18
( ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes,
o que ela levava no saco era areia.
( ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu
à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.
PORTUGUÊS
2 Qual foi a solução encontrada pela cigarra para resolver seu pro-
blema?
a) Saiu em busca de trabalho.
b) Mendigou pelos arredores.
c) Pediu ajuda a alguém próximo à ela.
d) Aproveitou para fazer uma dieta.
3 Observe o contexto em que as seguintes palavras estão e assi-
nale a opção em que o significado não corresponde à palavra reti-
rada do texto:
a) provisão: mantimentos
b) obsequiosa: que presta favores
c) imprevidente: precavida, cautelosa
d) sem mora: sem demora
4 As fábulas têm o propósito de passar ensinamentos. A partir do
ponto de vista da formiga, qual ditado popular melhor represen-
PORTUGUÊS
personagem utilizou a ironia em sua fala?
a) “Antes de agosto chegar […] pago com juros…”
b) “Eu cantava, sim Senhora, noite e dia…”
c) “Que fizeste até outro dia?”
d) “Tu cantavas? Que beleza!”
7 Dependendo do contexto em que as palavras se encontram, elas
podem assumir outros significados. Em qual frase a palavra
dança foi utilizada com o mesmo sentido do texto?
a) Mariana aprendeu uma nova dança.
b) Se não estudar, você dança na prova.
c) Ele dança sem vontade.
d) Faltam dois minutos para a apresentação do grupo de dança.
8 Pelo que lemos na fábula, qual a qualidade poderia ser atribuída
à formiga?
a) mesquinha b) generosa
PORTUGUÊS
Estamos avançando! Bem, agora é hora de você produzir. Que tal escrever
um pouco? Vamos lá! Pense no seu dia a dia, nas músicas das quais gosta.
Escolha uma delas. Analise a letra da música.
No seu caderno, indique o nome da música, autor ou autores, intérprete.
Escreva a mensagem transmitida pela letra da música: o que diz? A quem
se destina? Por que você gosta dessa música?
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Opa! Estamos finalizando esta etapa. E quando estamos terminando
alguma coisa, queremos saber se foi bem, tudo aconteceu de acordo o que
foi programado, e o melhor, se o resultado foi positivo. Por isso trouxemos
algumas questões para saber sua opinião.
1 Você fez todas as leituras (de textos, imagens) que foram soli-
citadas até o momento?
2 Você conseguiu compreender (ler e entender) as atividades
propostas? Conseguiu realizá-las?
3 Quais foram as dificuldades que teve?
4 O que você aprendeu sobre o que foi conversado/discutido/
PORTUGUÊS
estudado?
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Durante o dia, no nosso trabalho, na escola, na nossa casa, com familiares,
amigos e amigas, nos comunicamos. Falamos, gesticulamos, escrevemos,
mandamos mensagens (escrita, áudio, vídeo).
• Qual ou quais tipos de mensagens você mais utiliza no seu dia a dia?
• Nos livros, nos comerciais (rádio, TV, internet, telefone) e revistas as
mensagens são diferentes. Indique as diferenças que você percebe.
• Você gosta mais de escrever ou de ler?
• Considerando todos os textos que você leu, eles são iguais? Têm as
mesmas características?
• A notícia de um jornal é o mesmo tipo de texto que as instruções de
uso de um produto ou de um remédio? Explique sua resposta.
PORTUGUÊS
Figura 1. Recomendações de uso
da máscara
Fonte: A Cidade On.
Figura 3.
PORTUGUÊS
Fonte: Brasil Escola.
4 EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
De acordo com a conversa com as pessoas da sua turma, chegamos à
conclusão de que os textos não são iguais, não apresentam características
iguais. Nos exemplos apresentados, o primeiro foi um texto de instrução, o
segundo uma notícia e o terceiro, uma receita, que é um texto de instrução.
Existem vários tipos de textos: argumentativo, narrativo, descritivo, conto,
fábula, instruções de provas, notícia de jornal, instruções de uso de algum
produto, receitas, regras de jogos, bulas de medicamentos, guias de
cidades, folhetos explicativos, entre outros.
TRILHA 3 | Tipos de texto: notícia e instrução de uso 25
Veja as principais características de dois desses tipos de textos: notícia e
receita, instruções de uso. Vamos lá!
PORTUGUÊS
síveis consequências?
A notícia é composta de duas partes: a manchete e o texto.
Manchete: resume a notícia em poucas linhas (2 a 3) e tem o obje-
tivo de atrair o leitor para ler o texto.
Texto: Os fatos narrados do acontecimento em questão.
Deste modo, quem escreve notícias deve ser um bom escritor, pois
as palavras devem ter combinações tais que atraiam leitores e telespec-
tadores!
Você sabe o que é um redator? Quando um jornal televisivo acaba,
pode prestar atenção, os nomes dos redatores são apresentados!
No jornal falado, a presença de redatores, locutores e sonoplastas
é muito importante!
Os redatores são responsáveis por observar os fatos do dia, selecio-
ná-los e redigir as notícias sobre eles!
Os locutores são os apresentadores de tais notícias e os sonoplas-
tas os que dirigem o fundo musical, como por exemplo: a música de aber-
tura do jornal.
VILARINHO, Sabrina. “O jornal e a notícia “; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.
br/redacao/o-jornal-noticia.htm>. Acesso em setembro de 2020.
PORTUGUÊS
apresentam no modo imperativo, ou seja, expressando ordem, conselhos.
Essa parte do passo a passo, indica a sequência dos procedimentos e da
junção dos ingredientes a ser seguida para se obter o melhor resultado
da receita. O imperativo pode ser observado em fragmentos da seguinte
forma: “[…] preparo da massa: misture a farinha e a manteiga em tem-
peratura ambiente, com a ponta dos dedos, até formar uma espécie de
farofa, cuja textura se assemelhe a de areia molhada […]”.
Dentre os objetivos para aprendizagem desse tipo de gênero tex-
tual, estão:
• Capacidade de identificar o portador textual, finalidade e função de
leitura de um texto instrucional ou receita;
• Compreender e interpretar diferentes tipos de textos;
• Apropriar-se das características centrais desse gênero textual para
poder produzir textos desse tipo.
Uma receita pode apresentar outras informações, por exemplo:
grau de dificuldade, tempo médio de preparo, rendimento, calorias, dicas
de decoração, entre outras. Uma característica marcante desse gênero
PORTUGUÊS
mais lhe chamou atenção), traga-a para a classe, leia para as
pessoas da sua turma. Converse sobre ela. É interessante, por
quê? Ela apresenta todas as características que um texto desse
gênero deve ter?
4 O segundo texto, é de instrução: sobre receita. Busque informa-
ções sobre esse gênero textual. Explique por que uma receita
pode ser classificada como um texto de instruções.
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
PORTUGUÊS
Opa! Estamos finalizando esta etapa. E quando estamos terminando
alguma coisa, queremos saber se foi bem, tudo aconteceu de acordo o que
foi programado, e o melhor, se o resultado foi positivo. Por isso trouxemos
algumas questões para saber sua autoavaliação.
1 Você fez todas as leituras (de textos, imagens) que foram soli-
citadas até o momento?
2 Você observou com atenção o seu espaço de vivência (rua ou
bairro, ou comunidade, ou sítio ou povoado onde mora)?
3 Você conseguiu compreender (ler e entender) as atividades
propostas? Conseguiu realizá-las?
4 Quais foram as dificuldades que teve?
5 O que você aprendeu sobre o que foi conversado/discutido/
estudado nesta trilha?
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Dizem que quem conta um conto aumenta um ponto!
PORTUGUÊS
• Você é um bom contador de histórias?
• De volta a sua infância, quem eram os contadores de histórias? Seus
pais, tios, os mais velhos em geral? Conte-nos um pouco como era
essa contação de histórias para você.
• Você sabe o que é um conto?
4 EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Você já deve ter ouvido falar em histórias como Os três porquinhos,
Branca de Neve e os Sete Anões, Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau,
dentre outras. Essas histórias têm algo em comum: são contos. O conto é
um texto narrativo, escrito em prosa, conta uma situação ou uma história.
É mais curto que um romance ou novela.
Os contos, assim como as lendas, os mitos e as fábulas são tipos de
PORTUGUÊS
narrativas originárias desde as mais antigas civilizações. Os povos, atra-
vés das histórias que contavam, passavam ensinamentos e preservavam
sua cultura. Graças à tradição oral e, mais tarde, ao texto impresso, a arte
de contar histórias foi passada de geração a geração, constituindo, até
os dias de hoje, importantes fontes de informações para entendermos
a história das civilizações. Os contos (...) além de preservar a memória
histórica de um povo, emocionam, por lidar com o imaginário, divertem,
criam suspense, mostram verdades e revelam sentimentos e valores de
uma época.
Em cada país, surgiram novas modalidades de contos, regidos de
acordo com a época e os movimentos artísticos que este momento his-
tórico-cultural provocou e adquiriram forma literária e estética. Assim,
leem-se hoje, contos de amor, de humor, contos fantásticos, de mistério e
terror, contos realistas, psicológicos, sombrios, todos com estilos próprios
daqueles que os escreveram.
Disponível em: <http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-cenap/
publicacoes/caderno%20de%20Apoio%20a%20pratica%20pedagogica%20contos%20classicos%20
mitologicos%20e%20modernos.pdf>.
Conto
O gênero literário conto é estruturado como uma narrativa curta que envolve
apenas um conflito. Nessa perspectiva, o momento de maior tensão do
gênero é chamado de clímax. Além disso, embora não seja uma regra, é
comum que o conto apresente poucos personagens, espaço ou cenário
limitado e recorte de temporal reduzido.
Estrutura do Conto
PORTUGUÊS
A estrutura do conto é fechada e objetiva, na medida em que esse tipo de
texto é formado por apenas uma história e um conflito.
É dividida em três partes: introdução, desenvolvimento e clímax.
PORTUGUÊS
surge o narrador-personagem.
• Personagens – são os indivíduos que participam da narrativa, sendo
classificados, dependendo do foco em: personagens principais ou
personagens secundárias. Por ser uma narrativa curta, o conto possui
poucos personagens.
• Diálogo – é elemento essencial do conto, os diálogos caracterizam
a base expressiva desse tipo de texto. Eles desenvolvem os conflitos
da trama, sendo determinados pela fala das personagens. Formados
por uma linguagem mais objetiva e metáforas simples, os diálogos
são classificados em: diálogo direto, indireto e interior.
• Epílogo – corresponde ao clímax da narrativa, determinado pelo
desfecho surpreendente, imprevisível ou enigmático da ação.
Tipos de Contos
Dependendo da temática explorada, há diversos tipos de contos, do qual se
destacam: realistas, populares, fantásticos, eróticos, de terror, de humor,
infantis, psicológicos, de fadas.
TRILHA 4 | Tipos de texto: conto 33
Contos minimalistas
Os minicontos, microcontos ou nanocontos são subcategorias do conto,
chamados de “contos minimalistas”. Eles são bem menores que o conto,
uma vez que podem ocupar meia página, uma página, ou ser formado
por poucas linhas. Mesmo que não compartilhem da estrutura básica dos
contos, esse tipo de texto tem adquirido diversas formas na atualidade,
sobretudo após o movimento modernista. Dessa forma, ele deixa de lado a
estrutura fixa narrativa, privilegiando assim, a liberdade criativa dos escri-
tores.
Os maiores contistas brasileiros são: Machado de Assis, Monteiro Lobato,
Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles,
Luiz Fernando Veríssimo e Dalton Trevisan.
DIANA, Daniela. Conto. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/conto/>. Acesso
em setembro 2020.
PORTUGUÊS
MARINHO, Fernando. Conto; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.
br/literatura/o-conto.htm>. Acesso em setembro de 2020.
Exemplo de conto:
Texto 1 O menino e o padre
Um padre andava pelo sertão, e certa vez com muita sede, aproxi-
mou-se de uma cabana, e chamou por alguém de dentro. Veio então lhe
atender, um menino muito mirrado.
— Bom dia, meu filho. Você não tem por aí uma aguinha aqui para
o padre?
— Água tem não senhor, aqui só tem um pote cheio de garapa de
açúcar, se o senhor quiser... — disse o menino.
— Serve, vá buscar, por favor. — pediu-lhe o padre.
E o menino trouxe a garapa dentro de uma cabaça. O padre bebeu
bastante e o menino ofereceu mais. Meio desconfiado, mas como estava
com muita sede o padre aceitou. Depois de beber, o padre curioso pergun-
tou ao menino:
— Me diga uma coisa, sua mãe não vai brigar com você por causa
dessa garapa?
TRILHA 4 | Tipos de texto: conto 34
— Briga não, senhor. Ela não quer mais essa garapa, porque tinha
uma barata morta dentro do pote.
Surpreso e revoltado, o padre atirou a cabaça no chão e esta se
quebrou em mil pedaços, e exclamou:
— Moleque danado, por que não me avisou antes?
O menino olhou desesperado para o padre, e então disse em tom
de lamento:
— Agora sim eu vou levar uma surra das grandes, o senhor acaba
de quebrar a cabacinha de vovó fazer xixi dentro!
O menino e o padre. Conto regional do Nordeste. Autor desconhecido. Disponível em: <https://www.
portalsaofrancisco.com.br/literatura-infantil/o-menino-e-o-padre>.
PORTUGUÊS
1 Por que o texto O menino e o padre é considerado um conto?
2 O texto apresenta a estrutura de um conto?
3 Faça a associação entre as colunas, considerando a estrutura de
um conto.
Parte do conto Características
1. Introdução ( ) Encerramento da narrativa com
2. Desenvolvimento desfecho surpreendente.
3. Clímax ( ) Apresentação da ação que será
desenvolvida. Nesse momento inicial, há
uma breve ambientação do local, tempo,
personagens e do acontecimento.
( ) Formado em grande parte pelo
diálogo das personagens, aqui se desen-
rola o desenvolvimento da ação.
9 Quando o menino fala: “Agora sim eu vou levar uma surra das
grandes, o senhor acaba de quebrar a cabacinha de vovó fazer xixi
PORTUGUÊS
dentro!”, a palavra “surra” pode ser substituída por:
( ) briga ( ) bronca ( ) coça ( ) corrida
PORTUGUÊS
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Opa! Estamos finalizando esta etapa. Quando estamos terminando algum
trabalho é importante saber se foi bem, se tudo aconteceu de acordo com
o que foi programado, e o melhor, se o resultado foi positivo. Por isso trou-
xemos algumas questões para saber sua autoavaliação.
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Você usa com frequência o aplicativo WhatsApp no seu celular? Aqui no
Brasil, a gente também o chama de “zap” ou “zapzap”. Em inglês a inspi-
ração para o nome do aplicativo veio da expressão What’s up? Você sabe o
que ela significa? É uma saudação!
Em português, usamos diversas saudações quando cumprimentamos as
pessoas: Olá! Oi! E aí? Tudo bem? E em inglês, como seriam esses cumpri-
mentos? Há muitas palavras próprias de outras línguas como o inglês
que usamos naturalmente, chamamos isso de estrangeirismos, vamos
conhecer alguns deles em nossa timeline. Let‘s go!
INGLÊS
4 EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Você sabia que os nomes das pessoas são sempre falados e escritos na
própria língua?
Para conhecer melhor os novos amigos da live, leia seus perfis em Charac-
ters’ profiles, nas páginas que aparecem no final das trilhas de inglês. Crie
seu próprio perfil e avatar. Use o aplicativo https://www.appgeek.com.br/
avatar/ ou faça o seu desenho, cole uma foto, para ilustrar no seu note-
book. Estude e treine para se apresentar para os seus colegas. Também
registre em seu notepad as novas palavras que você aprendeu, vamos lá!
INGLÊS
Em inglês, aprenderemos muitas palavras que têm o mesmo significado,
mas que são usadas em contextos diferentes, como os artigos indefinidos:
PLURAL OF NOUNS I
Faz-se o plural da maioria dos nomes em inglês acrescentando-se apenas
o S.
Se o substantivo terminar em Y precedido de consoante troca o Y por I e
acrescenta-se ES.
INGLÊS
que traz o mundo para perto de nós com apenas um clique, ok?
Welcome to Bahia!
Look at the picture and tap the link:
INGLÊS
Subúrbio Ferroviário Seabra Lençóis
de Salvador
1 Is Bahia a city or a state? How many cities in Bahia have you met
around here? Which is the most beautiful city? Do you know any of
these cities? Visit your city’s fan page and make a comment. Write
in your notepad the new words.
INGLÊS
INGLÊS
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Before saying goodbye, answer the quiz in your notebook!
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Como foi a quarentena na sua cidade? Algum membro da sua família ou
amigos foi infectado pelo coronavírus? Como o isolamento social te afetou?
Em vários lugares do Brasil, houve lockdown. Você sabe o que isso signi-
fica? Quais os impactos que ele traz para nossas vidas?
INGLÊS
Fonte: Vai com Tudo. Fonte: Mirim.
4 EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Read and repeat.
Hi, students! Do you live in a house or in
an apartment?
INGLÊS
pessoas do sexo masculino. She para pessoas do sexo feminino. It é usado
para coisas, lugares, animais ou quando não é possível identificar o gênero
da pessoa. They é o plural de he, she e it.
Demonstrative pronouns
Esse tipo de pronome é usado de acordo com a posição do objeto em
relação ao falante, isto é, se está próximo ou distante. São eles:
Usa-se this ou these para indicar as coisas que estão perto de você. Usa-se
that ou those para indicar coisas que estão longe de você. This e that estão
no singular, enquanto these e those estão no plural.
Vamos agora aprender o plural de novos substantivos.
TRILHA 2 | What is lockdown? 47
Plural of nouns II
Faz-se o plural de substantivos terminados em man com men;
Faz-se o plural de substantivos terminados F ou FE com VES.
man ▶ men woman ▶ women mailman ▶ mailmen
wolf ▶ wolves wife ▶ wives life ▶ lives
you I
INGLÊS
2 Use personal pronouns to complete the sentences with the words
in parenthesis.
INGLÊS
Fonte: Freepik. Fonte: Viva Decora.
Figura 10. Bedroom Figura 11. Living room Figura 12. Bathroom
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Before saying goodbye, answer the quiz!
INGLÊS
5 Está usando o google ou dicionário para aprender mais e
melhor o inglês?
6 Como foi o seu aprendizado em inglês?
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Você já ouviu a expressão que diz que família não tem a ver com sangue ou
com o DNA, mas sim com os laços de amor e de afeto que a gente cria? O
tema dessa trilha é a família: como é a sua?
Think and answer.
• Do you know about Genealogic Tree?
• Do you have a large family or a small family?
• How is your family formed?
TRILHA 3 | My family 51
Figura 1. Different families
INGLÊS
TRILHA 3 | My family 52
Think and answer:
INGLÊS
Nós estudamos os adjetivos para nos expressarmos melhor. Com eles,
podemos qualificar pessoas, coisas e lugares, expressar nossas emoções
e sentimentos e é maravilhoso aprender com os amigos Niotxura, Walison
e Dolores! Let’s go!
Language usage
Quais são os adjetivos que você conhece em inglês? Você sabia que em
inglês os adjetivos não variam quanto ao gênero (masculino e feminino) ou
número (singular e plural)? Eles apenas variam quanto ao grau, mas isso
é tema para outra trilha.
Pesquise outros adjetivos e transcreva o novo vocabulário no seu notepad.
TRILHA 3 | My family 53
4 EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Do you know the Yes, I do.
adjective pronouns and Adjective Pronouns: my – your –
possessive pronouns? his – her – its – our – their
Possessive Pronouns: mine – yours
– his- hers – its - ours - theirs
Excellent!
INGLÊS
You your yours (seu, sua, seus , suas, teu, tua, teus, tuas)
He his his (dele)
She her hers (dela)
It its its (seu, sua, seus , suas, dele, dela, deles, delas)
We our ours (nosso, nossa, nossos, nossas)
You your yours (vosso, vossa)
They their theirs (deles, delas)
ATTENTION!
I. Adjetive Pronouns são usados para indicar algo que alguém possui:
This is my car.
II. Possessive Pronouns são usados para substituir as palavras: That
car is my car. That car is mine.
III. O possessive pronoun só é usado para indicar algo que já foi citado.
IV. Observe como os adjetive and possessive pronouns são utilizados de
forma correspondente com os subjetive pronouns.
TRILHA 3 | My family 54
5 RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA����������������������� •
Agora que aprendemos um pouco mais sobre esta língua fantástica, que
tal exercitarmos um pouco desse conhecimento desenvolvendo algumas
atividades? Answer in your notebook.
INGLÊS
a) ______ sister is a beautiful girl. (I, you, your, theirs, yours, she)
b) This car is __________. (their, my, we, her, theirs)
c) This is ________ dog. (our, you, mine, ours)
d) _________ grandmather is cute. (I, they, his, mine)
e) I love ________ family. (ours, yours, mine, his, her)
INGLÊS
para você. Aproveite e peça para eles também experimentarem! Não deixe
de marcar seu (sua) professor(a).
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Before saying goodbye, answer the Quiz in your notebook!
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
O Tempo é um mistério que faz parte das nossas vidas. Ao longo da história,
homens e mulheres desenvolveram formas para medi-lo e as mais antigas
ainda são preservadas pelos povos tradicionais, como parte da sua cultura,
de ver através dos ciclos do sol e da lua, a noite, o dia, as semanas, o ano,
as estações, as grandes mudanças e passagens culturais. Medido cronolo-
gicamente, o tempo faz parte do nosso cotidiano e ele tornou-se tão cons-
tante que quase o medimos em milésimos de segundos. Mas há um tempo
que nenhum cronômetro pode medir: o tempo psicológico, aquilo que nos
retratam Salvador Dali e os milhares de poetas, psiquiatras e líderes reli-
giosos, sobre: “há mais mistérios entre o céu e a terra, que emanam a
nossa vã filosofia”.
Think and answer.
• What is time?
• How do you know that time is it?
• Do you know the difference between chronological time and psycho-
logical time?
• How does the indigenous people measure time?
• How do rural people measure time?
INGLÊS
1 What time is it? Which day of the week is today? What is the month
of year?
2 How old are you?
3 What are AM and PM?
I know the
month through
I know the hours by the the phases of I see the hours on
movement of the sun, the moon, too! my watch!
besides the clock!
INGLÊS
Sunday ▶ domingo Wednesday ▶ quarta Saturday ▶ sábado
Monday ▶ segunda Thursday ▶ quinta
Tuesday ▶ terça Friday ▶ sexta
INGLÊS
Fonte: ESL Buzz.
Ordinal numbers
0– zero 11 – eleven 40 – forty
1– one 12 – twelve 50 – fifty
2– two 13 – thirteen 60 – sixty
3– three 14 – fourteen 70 – seventy
4– four 15 – fifteen 80 – eighty
5– five 16 – sixteen 90 – ninety
6– six 17 – seventeen 100 – one hundred
7– seven 18 – eighteen 1.000 – one thousand
8– eight 19 – nineteen 10.000 – ten thousand
9– nine 20 – twenty 100.000 – one hundred thousand
10 – ten 30 – thirty 1.000.000 – one million
TRILHA 4 | What time is it? 60
Ordinal numbers
1st – first 21 – twenty-first
2nd – second 22 – twenty-second
3rd – third 23 – twenty-third
4th – forth 30 – thirtieth
5th – fifth 40 – fortieth
6th – sixth 50 – fiftieth
7th – seventh 60 – sixtieth
8th – eighth 70 – seventieth
9th – ninth 80 – eightieth
10th – tenth 90 – ninetieth
20th – twentieth 100 – one hundredth
INGLÊS
atividades. Write in your notebook.
INGLÊS
b) Como as pessoas com alguma deficiência, como cegos e
mudos, definem dia, noite e horas?
What is time?
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Que tal fazer uma live para socializarmos as atividades desenvolvidas
ao longo das nossas trilhas de aprendizagem? Prepare suas atividades e
prepare-se para demonstrar o seu conhecimento e falar como foi a sua
experiência com a língua inglesa. Let’s go!
Before saying goodbye, answer the quiz!
INGLÊS
1 Você gostou da trilha?
2 Conhecer os números cardinais, ordinais, os dias da semana,
meses e estações do ano ajudou a ampliar o seu vocabulário?
3 Você aprendeu a perguntar e responder as horas em inglês?
4 Está anotando as novas palavras no seu notepad?
5 Está usando o google ou dicionário para aprender mais e
melhor o inglês?
6 Como foi o seu aprendizado em inglês?
Niotxura Pataxó
Age: 60 years old
Job: craft seller and student
Lives at: Santa Cruz
Works at: street
Education level: Eixo VII – EJA
Marital status: married Children: six (6)
Gender: male Ethnicity: indigenous
INGLÊS
Cora de Jesus
Age: 35 years old
Job: Quilombola Movement activist
and student
Lives at: Santo Amaro – Quilombo
Works at: home – social media
Education level: Eixo VI – EJA
Marital status: single Children: one (1)
Gender: female Ethnicity: black
Aaron Rosemberg
Age: 72 years old
Job: merchant and student
Lives at: Feira de Santana
Works at: Ferro Velho
Education level: Eixo VII – EJA
Marital status: married Children: five (5)
Gender: male Ethnicity: gypsy
INGLÊS
Maria Oliveira da Silva
Age: 35 years old
Job: housewife and student
Lives at: Conceição do Coité
Works at: home
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: single Children: three (3)
Gender: female Ethnicity: parda
Yasmin Miles
Age: 34 years old
Job: marisqueira and student
Lives at: Arembepe – hippie village
Works at: sea
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: single/LGBGTQIA+ Children: two (2)
Gender: female Ethnicity: black
INGLÊS
Walison Guerreiro
Age: 31 years old
Job: singer and drag queen
Lives at: Senhor do Bonfim
Works at: home
Education level: Eixo IV – EJA
Marital status: married Children: zero (0)
Gender: male Ethnicity: white
Hugo Felix
Age: 29 years old
Job: hawker and student
Lives at: Lençóis
Works at: street
Education level: Eixo V – EJA
Marital status: single Children: zero (0)
Gender: male Ethnicity: white
ARTES
vamos começar nossa caminhada na trilha da Arte e Atividades Laborais?
Então, chega aqui perto que vamos colocar o pé na estrada.
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Leia cada pergunta e reflita:
• Quais são os alimentos de que você mais gosta? Por quê?
• Durante suas refeições, você costuma observar as cores, as formas e
os tamanhos dos alimentos?
• Você já teve a roupa manchada por algum alimento? Qual foi o senti-
mento quando isso aconteceu?
• É possível utilizar os alimentos como material para produção de obra
de artes? Como?
Hum… Quanta curiosidade! Registre no seu caderno suas respostas.
ARTES
teve percepções críticas.
1 O que é isso?
2 Quais foram os materiais utilizados pelo autor para elaboração da
produção artística?
3 Quais são as cores e formas utilizadas pelo autor na obra?
4 Além das cores presentes, qual outro elemento você consegue
identificar?
5 Você gostou dessa obra? Por quê?
6 O que chamou sua atenção?
Deixo umas dicas aqui para você. Conheça mais sobre esse artista brasi-
leiro que utiliza alimentos como tema central de suas obras, e outros mate-
riais com toque de humor e arte crítica:
▶ Vik Muniz, Vida & Obra – https://youtu.be/CMy47xBgRhA
ARTES
invés de serem feitos de produtos químicos, são extraídos de elementos
da natureza. Eles podem ser feitos a partir de cascas, raízes, folhas, frutas,
pétalas, plantas, legumes, verduras, terra, entre outros, dependendo da
época do ano.
Os usos e aplicações dos pigmentos são os mais diversos. É pos-
sível tingir tecidos, papéis, madeiras, alimentos, paredes, vasos de cerâ-
micas, etc. Para cada pigmento, há uma forma de fixá-lo e conservá-lo
melhor nas aplicações. Os aglutinantes (goma de polvilho e baba de
babosa), fixadores (cola branca, vinagre e limão) e conservadores tam-
bém podem ser naturais.
Vale lembrar que, há alguns séculos, o termo “tinta natural” não
existia, pois toda tinta provinha da manipulação de elementos naturais e
aquilo era simplesmente “tinta”. A distinção entre tinta natural e artificial
só viria a ser feita por volta de 1856, quando se obteve uma tinta feita por
compostos químicos manipulados em laboratório.
As primeiras tintas de que temos notícias são das pinturas rupes-
tres feitas em cavernas (30.000 – 000 – 8.000 a.C). Foram feitas utilizando-
-se terras coloridas, pó de rochas, carvão vegetal, sangue e colas vegetais
TRILHA 1 | Como a Arte faz uso dos alimentos? 70
e animais. Como as terras e rochas são pigmentos duráveis e as pinturas
estavam protegidas das ações do tempo, elas conservaram-se até hoje.
No fim do século XV, exploradores europeus ganharam a América
e a Índia, de onde trouxeram novos pigmentos, como o amarelo indiano.
Os incas, maias e astecas extraíram o carmim de um pequeno inseto
(cochonilha) o que é utilizado até hoje como corante alimentício. Pouco
depois, com a chegada dos Portugueses no Brasil, o Pau-Brasil, fonte de
cor vermelha, passou a ser utilizado na Europa como uma grande novi-
dade, embora aqui já fosse muito conhecido e utilizado pelos indígenas.
Outra tinta utilizada por várias tribos brasileiras provém do urucum.
Fonte: BERMOND, JHON. Pigmentos Naturais. Arte da Terra. 1ª Edição
Disponível em: <https://mac.arq.br/wp-content/uploads/2016/03/Apostila-Pigmentos-Naturais.pdf>.
ARTES
2 Por que a expressão “tinta natural” nem sempre existiu?
3 Observe a imagem abaixo. Você pode perceber ainda hoje que a
pintura rupestre está conservada na parede da caverna. Registre
os motivos da durabilidade da pintura rupestre.
ARTES
utilizados? Quais foram as dificuldades encontradas? Qual foi a mensagem
que você quis transmitir através dela, se houver? Você gostou da obra de
arte com alimentos idealizada e produzida por você? Por quê? Registre no
seu caderno.
ARTES
4 Você acha que consegue aplicar na sua vida as aprendizagens
dessa aula? Comente.
Muito obrigado(a) por suas respostas! Você irá compartilhar suas aprendi-
zagens comigo e seus colegas quando estivermos juntos em nosso Tempo
Escola. Ah, fique atento, pois posso pedir algumas dessas atividades pelo
Google Classroom ou de forma escrita no caderno. Afinal, você chegou até
o final da trilha e desejo valorizar todo o seu esforço. Ah, fique atento(a)
à solicitação da fotografia da sua obra produzida com alimentos. Estou
aguardando você na próxima trilha de Artes e Atividades Laborais!
Até breve!
ARTES
Em cada etapa do caminho, você continuará apresentando e comparti-
lhando suas brilhantes ideias construídas durante essa etapa. Eu preciso
que você participe, pois aprendo muito com você. Não deixarei você sozi-
nho(a)! Estarei com você em cada etapa da trilha.
Vamos lá, dar os nossos primeiros passos!
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Leia cada pergunta e reflita:
• Como é a rua em que você mora?
• Como é o caminho que você faz para ir ao mercadinho do seu bairro?
• O que você vê nas ruas por onde você passa?
• É possível ver arte nas ruas de sua cidade? Por quê?
• Você acha que a arte encontrada nas ruas reforça a identidade local?
Por quê?
ARTES
Disponível em: 123rf.
ARTES
só precisa da rua. E assim ela acontece, nos lugares menos esperados,
nos guetos, nos lixões, debaixo de pontes, em paredes estragadas e em
lugares abandonados.
Essa expressão artística espalhada por todo o mundo surgiu nos
Estados Unidos, na década de 70, e possui um caráter dinâmico e efê-
mero, os quais podem ser imortalizados pela fotografia.
No entanto, estudiosos afirmam que essa arte remonta períodos
muito antigos, uma vez que os gregos e romanos já transmitiam men-
sagens pelas ruas da cidade bem como possuíam muitos artistas nos
centros urbanos (música, teatro, dança).
A central proposição da arte urbana é justamente sair dos lugares
ditos “consagrados”, ou seja, destinados à exposição e a apresentações
artísticas (equipamentos culturais: teatro, cinemas, bibliotecas, museus),
para dar visibilidade a arte cotidiana, espalhada pelas ruas.
Os temas utilizados pelos artistas de rua são bem diversos, no
entanto, muitos trabalhos estão pautados em críticas sociais, políticas
e econômicas. É importante analisar o crescimento da arte urbana nos
últimos tempos, de forma que passa a ser vista como um “valor cultu-
TRILHA 2 | É possível a Arte nas ruas da cidade? 76
ral” muito importante das minorias que vivem nos centros urbanos, e
anseiam em mostrar sua arte.
Assim, essas manifestações populares permitem o encontro com a
arte independente, apesar de muitos artistas de rua terem se consagrado
mundialmente, reconhecidos pela mídia, indústria e diversos meios de
comunicação em massa.
No Brasil, a arte de rua surgiu na década de 70, mais precisamente
com as obras de grafite nas paredes da cidade de São Paulo. Curiosa-
mente surgiu numa época conturbada da história do país, com o advento
da Ditadura Militar. Era uma arte marginalizada, entretanto, adquiriu posi-
ção de destaque no mercado de arte, com diversos artistas do país con-
sagrados pelo mundo. Ainda que o trabalho do artista de rua não seja
reconhecido por muitos, é importante destacar a importância e relevância
do artista para a sociedade.
Diversas técnicas são utilizadas pelos artistas de rua, embora
a intervenção “grafite” seja a mais associada ao tema. Seguem abaixo
outros exemplos de arte que se encontram espalhados pelas cidades:
ARTES
Grafite: desenhos estilizados geralmente feitos com sprays nas paredes
de edifícios, túneis, ruas etc. Há muitas técnicas de grafite e atualmente os
trabalhos em 3D chamam a atenção dos críticos.
Estêncil: parecido com o grafite, esse tipo de técnica utiliza o papel recor-
tado como molde e o spray para fixar as ilustrações e desenhos nas ruas,
postes, paredes.
Poemas: qualquer tipo de manifestação literária que surge no ambiente
urbano, seja nos bancos, paredes, postes.
Autocolantes e Colagem: chamado de “sticker art” (arte em adesivo),
esse tipo de arte utiliza a aplicação de adesivos pela cidade.
Cartazes: feitos manualmente ou impressos, também chamados de “car-
tazes lambe-lambe”. Trata-se de uma intervenção urbana muito comum,
onde se fixam cartazes (papel e cola) pela cidade, sejam em postes, pra-
ças, edifícios.
Estátuas vivas: muito encontrado nas grandes cidades como forma de
E aí? O que achou do que leu? Pare um pouquinho para pensar sobre o que
viu. Depois, seguiremos em frente. Sem pressa, viu? Pronto! Vi que já está
pronto(a) para continuar. Precisando de alguma ajuda? Estou aqui.
ARTES
Leia as perguntas para resolver o desafio da trilha.
Dica de vídeo ▶
Arte dos grafiteiros em Salvador: https://youtu.be/dZQCKnp4utY
ARTES
foi o(a) autor(a) da produção artística? Eu te convido a escrever sobre a
experiência de hoje a partir da sua própria vida e a da experiência viven-
ciada. Há algo vivenciado até aqui que te faça lembrar de fatos do passado,
do presente ou até mesmo do que você pensa sobre o seu futuro? Pode
ser uma simples lembrança (de um fato, de uma pessoa), uma situação
engraçada, um desejo, uma iniciativa, um sonho. Registre no seu caderno.
Parabéns pela sua escrita! Vamos continuar, pois já estamos próximos do
final do caminho!
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Ufa! Caminhamos bastante! Foi muito bom estar contigo nesta trilha. Para-
béns por ter chegado até aqui junto comigo. Você sabia que é um ótimo
companheiro de viagem? Mas, antes de nos despedirmos, eu te convido a
pensar sobre sua própria experiência nessa etapa da trilha. Afinal, refletir
sobre as nossas experiências nos torna capazes de trilhar novos caminhos
de forma mais madura e segura, além de nos ajudar no planejamento de
TRILHA 2 | É possível a Arte nas ruas da cidade? 79
novos desafios e na tomada de decisões importantes para nossa vida. Para
isso, peço que responda a apenas algumas perguntas no seu caderno:
ARTES
zagens comigo e com seus colegas quando estivermos juntos em nosso
Tempo Escola. Ah, fique atento, pois posso pedir algumas dessas ativi-
dades pelo Google Classroom ou de forma escrita no caderno. Afinal, você
chegou até o final da trilha e desejo valorizar todo o seu esforço. Olhe, te
aguardo na próxima etapa da trilha.
Até mais!
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Leia cada pergunta e reflita.
• Como você percebe o movimento do seu corpo no dia a dia? Quais
são os movimentos que você mais realiza? Andar, piscar, digitar?
• Você acha que executa alguns desses de forma personalizada, ou
seja, de um modo seu? Caso a resposta seja sim, o que você acha
que sua forma de se movimentar revela sobre você?
• Em que situações você percebe que o corpo expressa o que a pessoa
está pensando ou sentindo?
• Você consegue se comunicar através dos movimentos do seu corpo?
• Em que situações ou momentos da vida você dança ou vê pessoas
dançarem?
Quanta ideia, heim? Registre as respostas no seu caderno.
ARTES
1 O que você vê nessa imagem?
2 O que mais chama a sua atenção? Por quê?
3 Como as pessoas estão dispostas no espaço? Quais são os movi-
mentos realizados com o corpo?
4 Além do corpo e do espaço, quais são os outros materiais utiliza-
dos pelos artistas?
5 Os artistas que aparecem na imagem estão executando uma
dança? Por quê?
6 Que sentidos você atribui aos elementos dessa imagem, como
figurino, cenário e gestos das pessoas participantes?
Dica de vídeo ▶
Dança de Rua - Corpo e Alma: https://youtu.be/MESSuEFNJg4
ARTES
vezes, o corpo, na dança, pode simplesmente elaborar formas no tempo e
no espaço mesmo não estando em movimento. Não importa se o corpo é
gordo ou magro, jovem, velho, de um homem ou de uma mulher, o corpo
somos nós e a nossa dança. Mas a dança é geralmente associada às pos-
sibilidades de movimento do corpo.
O primeiro elemento da dança é o movimento, mas não é suficiente
para dizer que estamos dançando. Para haver a dança, precisamos dan-
çar em algum lugar: é o espaço geral (palco, no gramado, pátio da escola,
rua, em casa, etc). Quem dança pode ser um(a) bailarino(a) ou uma pes-
soa qualquer e pode-se optar por dançar em silêncio, com música instru-
mental ou com música que tenha letra. O som, ou ausência dele, é outro
elemento da dança.
Quando dançamos, temos a possibilidade de conhecer e de enten-
der nosso corpo. É muito diferente dançar no carnaval da Bahia e no Car-
naval do Rio de Janeiro. Ou até mesmo, um pagode ou uma dança de
salão, ou seja, cada dança permite perceber mais sobre nós mesmos e
sobre o mundo.
A dança não está presente em nossa sociedade como simples
TRILHA 3 | É possível sentir o corpo com a dança? 83
manifestação artística (como rock, dance music, o samba, pagode, etc.).
As danças religiosas (as do candomblé, ou de algumas tribos indígenas),
as danças regionais (a quadrilha, o fandango, as cirandas, o maracatu, o
coco, o frevo, etc.) são manifestações sociais que permitem a integração e
identidade de grupos sociais e o aprendizado de culturas diferentes.
Nessas manifestações, em geral toda a comunidade dança, sem
distinção de idade, tamanho ou habilidades corporais. Elas são transmiti-
das de geração em geração e aprendidas normalmente fora das escolas.
Fonte: COLL, César/ Ana Teberosky. Aprendendo Arte. Editora Ática. 2ª Edição 2010. São Paulo/SP.
ARTES
o corpo como instrumento, assim como o pintor utiliza pincéis e
tela para criar”? Por quê?
3 Por que o movimento é o primeiro elemento da dança, mas não
pode ser considerado o único?
4 Qual é a diferença da dança como manifestação artística para as
danças religiosas?
5 Explique a frase “a dança não está na sociedade apenas como
simples manifestação artística”?
ARTES
Chegamos ao momento da trilha em que te convido a escrever como foi a
experiência da dança. Isso mesmo! Você pode registrar o que sentiu, o que
utilizou e como, o que achou da experiência, o que aprendeu e quais foram
os desafios. Você poderá registrar também as descobertas, interesses e
ideias que surgiram das experiências que vivenciou durante a trilha: o que
descobriu? O que passou a pensar? Como pensa em utilizar as descobertas
no dia a dia?
Busque associar também às experiências passadas. Como era o seu
contato com a dança antes da trilha?
Lembre-se, você não está sozinho! Estou aqui. No Tempo Escola, poderá
compartilhar suas descobertas! Enquanto isso, compartilhe com a família
ou com os amigos.
Aguardo os registros da dança para compartilhar no Tempo Escola e, se
desejar, publicaremos no Catálogo Digital da turma.
ARTES
2 BOTANDO O PÉ NA ESTRADA�������������������������������� •
Leia cada pergunta e reflita.
• O que você vê quando se olha no espelho?
• Imagine que você deve contar para alguém como você é. O que você
diria? Você falaria de quais características?
• Você já teve contato com seu retrato? Como aconteceu esse contato?
O que sentiu?
• O que você vê é o mesmo quando se olha no espelho?
• Será que o retrato é um tipo de representação artística?
• Retrato e autorretrato são expressões de identidade de si mesmo?
Por quê?
ARTES
1 O que você vê nas imagens?
2 O que possuem em comum e em que elas se diferenciam?
3 Quais as partes do corpo nas imagens foram representadas?
4 Que características do artista podem ser percebidas nas imagens?
5 Qual foi a imagem que você mais gostou? Por quê?
6 Como o artista escolheu se autorretratou e retratar? Descreva as
imagens.
4 EXPLORANDO A TRILHA�������������������������������������� •
Vamos lá? Aqui é a nossa próxima parada desta trilha!
Fique à vontade para explorar a leitura do texto. Escolhemos com muito
carinho para você aproveitar bem. Explore sem pressa, viu? Vamos lá?
ARTES
pelos artistas por meio de indumentárias, objetos ou até mesmo simbo-
logias que elucidaram os retratados.
Na modernidade, o retrato passou a reivindicar identidade, como o
autorretrato, assumindo outras características na cena artística. A noção
de identidade do sujeito, influenciado também pela cultura de consumo,
sofreu grandes mudanças que refletiram na visão de sua aparência física
como em sua própria representação. Produzir imagens tornou-se um
hábito cultural em seu cotidiano de maneira desordenada, contribuindo
para que a identidade se tornasse instável e fragmentada. Desta forma,
este sujeito não se reconhecia ao olhar-se no espelho.
As reflexões atribuídas ao sujeito mostram-se nas relações de
representações no autorretrato. À semelhança do real, desta forma,
perdeu seu foco principal. Segundo BARBON (2006), a aparência física é
substituída pelas sensações. O autorretrato torna-se questão de estra-
nhamento pelas próprias mudanças devidas na sociedade. Os artistas
apresentam o autorretrato como representação de si em relação ao outro,
muitas vezes encenado e fictício, ultrapassando assim a própria forma de
ARTES
É uma tradição: anualmente o Oxford Dictionary escolhe um termo
da língua inglesa que considera a “palavra do ano”. A palavra de 2013 foi
“selfie”.
A palavra em si não é nova: há registros do uso do termo “selfie”
para definir uma foto de si mesmo sendo usada em 2002. Se a palavra
não é nova, a ideia de tirar o próprio autorretrato é muito menos: as pes-
soas tiram selfies desde antes da chegada da câmera digital, reprodu-
zindo uma expressão artística histórica — afinal, fotógrafos e pintores os
produzem há séculos.
O ano do selfie é só mais um sintoma de que a imagem está
tomando o lugar do texto nas comunicações. A timeline do Facebook traz
muito mais fotos do que texto; o Instagram ganhou o mundo; todo mundo
carrega uma máquina fotográfica no bolso (o celular); e, por fim, Snap-
chat e Vine — aplicativos completamente baseados em imagens (fotos e
vídeos, respectivamente) ganharam muito terreno em 2013.
Pamela Rutledge explica que registrar um selfie em um contexto
em muitos casos é mais eficiente para comunicar algo. “Informação visual
TRILHA 4 | Retrato e autorretrato são expressões de identidade? 90
é muito mais rica que texto. Se eu te mandar um selfie meu na praia, você
recebe muito mais informação do que se eu te mandar uma mensagem
escrito ‘estou na praia’”, justifica. Isso significa que popularização da tec-
nologia ou nossa vontade de receber aprovação não são os únicos moti-
vos pelos quais estamos tirando tantos autorretratos e publicando-os. O
clichê “uma imagem vale mais do que mil palavras” não é um clichê à toa.
Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/por-que-tiramos-e-postamos-tan-
tos-selfies.html
ARTES
2 A selfie é um tipo de autorretrato? Por quê?
3 Como a expressão artista está presente no retrato e no autorre-
trato?
4 Explique como você entende a expressão “uma imagem vale mais
do que mil palavras”.
5 É possível utilizar diferentes técnicas (pintura, desenho, escultura
e fotografia) para produzir retrato e autorretrato? Por quê?
ARTES
• Agora, sente-se e, em silêncio, observe seu autorretrato;
• Depois de pronto, assine seu trabalho, colocando seu nome e a data;
• Tire uma foto de sua produção e guarde na galeria de fotos de um
celular.
8 AUTOAVALIAÇÃO����������������������������������������������� •
Foi muito bom estar contigo nessa trilha! Antes de nos despedirmos, eu te
convido a avaliar sua própria experiência nessa trilha. Para isso, peço que
responda a apenas algumas perguntas no seu caderno:
ARTES
3 Você consegue diferenciar um retrato de um auto retrato?
Como?
4 Você acha que consegue aplicar na sua vida as aprendizagens
dessa aula? Comente.
5 O que você gostaria de continuar explorando?