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INTRODUÇÃO AO ESTUDOS LINGUÍSTICOS

SEMINÁRIO – LINGUÍSTICA HISTÓRICA UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA LÍNGUA


A realidade empírica central da linguística histórica

DOCENTE: ALEXANDRA APARECIDA DE ARAÚJO FIGUEIREDO

DISCENTES: CLÁUDIO; GABRIELA CRISTINA; GABRIELA SANTIAGO; THAISSA


BORDIN
CURSO: LETRAS/ESPANHOL 1° ANO

CARACTERÍSCAS DA MUDANÇA

Por séculos e séculos o homem, sempre atravessou mudanças, seja elas, sociais,
políticas, culturais e até mudanças no seu próprio íntimo. Um fato que pode ser
contextualizado nos fatores de mudanças, se encontra em um ponto histórico da evolução da
espécie. O homem (como espécie), registravam pinturas rupestres nas paredes das cavernas.
Determinados signos por eles desenvolvidos eram suas formas de buscar a expressão da a sua
volta para melhor entendimento do que se era cada coisa.

Segundo a estudiosa Weedwood (2002), “Todos as línguas mudam no curso do tempo.


Os registros escritos deixam claro que o português do século XV é diferente, de maneira
bastante notável, do português do século XXI, tal como o francês ou alemão do século XV é
diferente do que se fala hoje. A principal realização dos lingüístas do século XIX não foi
apenas perceber mais claramente do que seus antecessores à ubiqüidade da mudança
lingüística, mas também colocar sua investigação científica em base mais sólida por meio do
método comparativo.” (WEEDWOOD, 2002, p.109).

Corroborando com os estudos de Weedwood, sobre a mudança lingüística, para Fiorin


(2012), o fato de as línguas passarem por mudanças no tempo é algo perceptível, um exemplo
disso é o contato com pessoas de outras faixas etárias. Quanto maior a diferença de idade,
maior a probabilidade de haver diferenças na forma de falar de duas pessoas ou mais. Outro

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ponto que explana essa grande diferença na lingüística é os textos escritos e falados de outras
épocas. Neste contexto os textos falados entram como os filmes, novelas, qualquer tipo de
registro que permita que escutemos os sons. (FIORIN,2012, p. 141).

Para Orlandi (1986), “As variações ligadas à localização social e especial dos falantes
já estão codificadas de forma razoável da Lingüística. Distinguem-se, por exemplo, com
bastante acuidade, características do idioleto (forma de falar própria a um indivíduo) das do
dialeto (formas de falar regional) e as da língua nacional (forma de fala própria à língua de um
país). [...]. Quando se trata dessas características, não há dificuldades em se mostrar a relação
entre aspectos sociais (culturais) e lingüísticos.” (ORLANDI, 1986, p. 50).

Nota-se, claramente, entre os estudiosos da área da Lingüística, as mudanças que


ocorrem na língua de um conjunto de sujeitos sociais. Estudar a Lingüística em si, sem
considerar a língua e, consequentemente, a fala, é de certa forma, incongruente para tal
ciência que tem como objeto seu ponto de partida a procura do entendimento das coisas.

A MUDANÇA É CONTINUA

A definição do verbo transformar, vem do latim transfamare, fazer mudar de forma,


converter, mudar, passar de um estado A para o estado B, passar por uma transformação no
correr do tempo. Essa ação, se mostram em grande parte de todas as ciências. Não seria
diferente, nos estudos da lingüísticas. Todavia, tais mudanças são resultados de um longo e
contínuo processo histórico, entretanto, as mudanças não são abruptamente tanto de forma
global e integral, é de certa forma uma transição, ocorrendo em momentos gradativos. A
substituição de uma forma X para uma forma Y, passa por fases intermediarias.

Faraco (1950), mostra uma lógica sobre o processo de mudança da língua(gem) onde
há o momento (quase sempre longo) em que x e y coexistem como variantes; depois há o
momento (também normalmente longo) da luta entre x e y seguida do desaparecimento de x e
da implementação hegemônica de y.” (FARACO, 1950, p.46).

No ramo da lingüística tais mudanças são quase que imperceptíveis aos falantes,
porém estão de forma concomitante presente.

Faraco (1950) relata que “É óbvio que, se uma língua deixar de ser falada, ela não
conhecerá mais, por isso mesmo, mudanças. [...] sendo assim inexiste em um determinado

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ponto o fluxo histórico. O desaparecimento de uma língua é resultado do desaparecimento da
própria sociedade que a fala, ou porque integralmente aniquilada.” (FARACO, 1950, p. 45).

Percebe-se que existe um momento no tempo em que a língua / linguagem sofrem uma
variação de forma lenta e gradual, pois é de fundamental importância aos falantes possuírem
uma ponte de comunicação já garantida. Logo, mudanças repentinas não são vistas, em
determinado ponto histórico, como sendo de grande rapidez, sendo que há necessidade de
uma interação socioverbal.

A PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA DAS LÍNGUAS

A definição em períodos o processo da história das línguas, vem de certa forma,


afirmar de formas arbitrária e para níveis didáticos, um entendimento acerca da evolução da
ciência da lingüística. Pois, não existe um momento no tempo em definitivo que a língua
materna deixa de ser falada é substituída por outra. Existe assim, um longo e ininterrupto
processo em que aquele conjunto de variedades que é culturalmente identificado por uma
dada língua vai passando por n-mudanças.

A MUDANÇA É (RELATIVAMENTE) REGULAR

Segundo Faraco (1950), discute em seus estudos sobre a regularidade nas mudanças
lingüísticas. Em determinadas condições (um mesmo contexto lingüístico, no mesmo período
e na mesma língua ou variedade de uma língua), um elemento — quando em processo de
mudança — é, progressiva e normalmente, alcançado em todas as suas ocorrências. [...].
Desencadeada a mudança, há regularidade e generalidade no processo, atingindo de forma
bastante sistemática o mesmo elemento, dadas as mesmas condições, em todas as suas
ocorrências.” (FARACO, 1950, p. 50).

Latim Espanhol Português


clamare llamar chamar
clave llave chave
pleneu lleno cheio
plicare llegar chegar
Fonte: Faraco (1950).

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‘Os encontros consonantais /kl-/ e /pl-/ do latim se transmudaram regularmente,
quando no início de palavra, na consoante / λ-/ em espanhol (grafada ll) e na consoante /š-/ em
português (grafada ch). Por fim, observa-se a regularidade observada na mudança lingüística
nos permite estabelecer correspondências sistemáticas entre duas ou mais línguas ou entre
dois ou mais estágios da mesma língua, tornando assim possível a reconstituição da história.”
(FARACO, 1950, p.51).

LEIS FONÉTICAS E ANALOGIA

As Leis fonéticas são princípios constantes que presidem à evolução dos vocábulos.


Em seus estudos, Faraco (1950) “no século XIX, os linguístas conhecidos como
neogramáticos formularam uma teoria, na qual se assumiu que as mudanças fonéticas tinham
um caráter de absoluta regularidade e, portanto, deveriam ser entendidas como leis que não
admitiam exceções (leis fonéticas).” (FARACO, 1950, p. 50).

Na delimitação das leis fonéticas a intervenção de um processo gramatical


denominado analogia, onde elementos sintagmáticos da língua tenderiam a ser adaptado /
regularizado por força de paradigmas (modelos) estruturais hegemônicos. Ainda nos estudos
de Faraco (1950) quando uma mudança sonora ocorre — os neogramáticos assumiam como
um fato automático, colocando em consideração apenas o contexto fonético — afetasse um
elemento qualquer e o resultado fosse a quebra de padrões gramaticais, haveria uma tendencia
para “retificar” (corrigir) isso por meio de analogia.

Analogia

“Muitas mudanças linguísticas não podem ser explicadas exclusivamente em termos


de mudanças de som. Certos tipos de mudança são mais apropriadamente agrupados sob a
denominação de analogia. De acordo com Arlotto, analogia é “o processo pelo qual uma
forma se torna mais parecida com outra forma com a qual ela é de alguma maneira
associada.” (Arlotto apud Mussalim e Bentes, 2012, p.95).

Um dos principais efeitos do processo analógico é o de fazer com que uma forma
incialmente anômala ou irregular se torne regular. Um exemplo envolvendo analogia pode ser
observado no sistema de marcação de plural no inglês moderno quando comparado ao inglês
antigo. Em inglês antigo, os nomes (ou substantivos) pertenciam a uma de quatro classes
distintas e cada um recebia uma forma de plural específica, dependendo de sua classe. Como

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mostra a seguir a forma de cada uma dessas classes, primeiro no singular e subsequentemente
no plural.

Inglês antigo singular Inglês moderno singular


hand hand mão
gear year ano
ēage eye olho
stān stone pedra
Tabela A

Inglês antigo plural Inglês moderno plural


handa hands mãos
gear years anos
ēagan eyes olhos
stānas stones pedras
Tabela B

Ao compararmos as mudanças do inglês antigo para o inglês moderno, observamos


que a marcação do plural se regularizou, passando de quatro formas distintas para apenas
uma, a que utiliza o morfema {-as}, reinterpretado mais tarde apenas com {-s}. Tal
regularização ocorreu por meio de uma regra de proporção, cuja base foi a marca de plural
para a palavra stone. Comparada com hand, essa regra de proporção é expressa da seguinte
maneira:

stone:stone::hand:hands

(stone está para stones, assim como hand está para hands)

Assim, seguindo esse mesmo processo analógico, o morfema {-s} se estendeu como
marca de plural para as demais palavras em inglês.” (Mussalim e Bentes, 2012, p.96).

Mudança gramatical

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Por mudança gramatical deve ser entendido todo processo que tem como resultado
uma mudança no sistema gramatical de uma dada língua, seja no âmbito morfológico, seja no
sintático. Os processos de mudança gramatical se distinguem, assim, dos processos de
mudanças de som e de analogia descritos anteriormente justamente pelo fato de, nos últimos,
nenhuma alteração gramatical se produzida como resultado da mudança.” (Mussalim e
Bentes, 2012, p.97).

“Um exemplo (clássico) de mudança gramatical é a perda da flexão nominal com a


consequente rigidez na ordem de palavras para expressar relações gramaticais em várias
línguas. Esse foi precisamente o caso do desenvolvimento das línguas românicas (português,
francês, espanhol, italiano, romeno etc.) a partir do latim.” (Mussalim e Bentes, 2012, p.97).

Mudança semântica

“As mudanças semânticas são as mudanças do significado das palavras (ou


vocabulário) de uma língua. [...].” (Mussalim e Bentes, 2012, p.98).

Aparecimento ou neologismo

“Quando um novo item é inserido no léxico de uma língua, seja por mecanismos
internos ou externos, ocorre o fenômeno de aparecimento. Essa inserção pode se dar por
diversos fatores como, por exempli, pela necessidade de se nomear novas descobertas ou
invenções, e novas atitudes ou tendencias ligadas a um nome próprio.” (Mussalim e Bentes,
2012, p.98).

Obsolescência

É o processo exatamente oposto ao de aparecimento, em que um item lexical cessa de


existir em uma dada comunidade linguística graças, principalmente, a sua baixa frequência de
uso.

Exemplo: monoquíni (“maiô de uma peça”) / alugatório (“inquilino/locatário”)

Contato semântico

A mudança semântica por contato semântico se dá quando um item lexical existente


adquire um outro significado a partir de um contexto específico. Exemplo, a palavra bead, do
inglês, que atualmente significa “conta de um colar”. Bead provém do inglês antigo, gebed, e
significava “reza, oração”. A explicação da mudança de significado de “reza” para “conta”
vem do fato do costume, entre os membros da Igreja Católica, de contar suas rezas ou orações
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em rosários, formados por contas. O novo sentido de bead, como “conta”, no entanto, só foi
possível de se estabelecer plenamente quando a palavra prayer foi emprestada do francês para
cobrir o sentido antigo de “reza, oração.” (Mussalim e Bentes, 2012, pp.99-100).

ENCAIXAMENTO ESTRUTURAL E SOCIAL

Estudar todos os fenômenos linguísticos de uma forma isolada, é de certa forma, uma
ação errônea, pois se faz necessário abordá-los no conjunto de outros fatos da história da
língua, e até mesmo da história. Para Faraco (1950), o tratamento que faz sobre estes
fenômenos de mudança, é denominado por alguns, mediante a teoria variacionista, de
encaixamento estrutural. Já o encaixamento social, denomina as relações entre o
acontecimento A e a estrutura sociolinguística da comunidade dos sujeitos.

HISTÓRIA INTERNA E HISTÓRIA EXTERNA

Para Faraco (1950) a história interna é o conjunto de mudanças ocorridas na organização


estrutural da língua no eixo do tempo; e, por externa, a história da língua no contexto da
história social, política, econômica. Ter como base tanto a visão da história interna como a
externa no campo da língua(gem) traz grandes questões para o cerne do assunto. Os fatores do
passado possuem uma influência importante no campo linguístico, não é, portanto, adequando
tratar a língua de forma autônoma, imune a histórias dos falantes.

A MUDANÇA EMERGE DA HETEROGENEIDADE

Reconhecer que a língua é uma realidade / fenômeno, essencialmente, social e


correlacionado com as facetas econômica, cultural, situação dos falantes, abarca um conjunto
de aspectos heterógenos que podem auxiliar na busca por compreender a mudanças
linguísticas. Para Faraco (1950) “[...] a língua tem especificidades estruturais, mas não se
assume que ela se constitui por isso, numa realidade totalmente autônoma, desligada da vida
dos falantes.”

O contexto histórico das civilizações mostra uma percepção de grande relevância nos
estudos da linguística. O trabalho do norte-americano Uriel Weinreich apud Faraco (1950),

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apresenta um estudo detalhado sobre as línguas em contacto, ou seja, línguas usadas
alternativamente pelos mesmos falantes.

No início do século XX, os estudiosos em linguísticas denominavam 3 categorias para


diferir os contactos:

a) Substrato – A língua que uma população falava e que por alguma razão (invasão por
outra população) é abandonada e substituída por outra.
b) Superestrato – A língua introduzida na área da outra, mas sem substituí-la.
c) Adstrato – A língua falada num território contíguo aquele em que se fala a língua
tomada como referência.

Segundo Labov (?) apud Faraco (1950), estudando a variação sincrônica na sua
dimensão social (características socioeconômicas, culturais dos falantes) e na sua
dimensão estilística (características da situação de fala), demostrou o enraizamento da
mudança na variação, principalmente ao demonstrar que cada uma das variantes sociais e
estilísticas é avaliada de forma diferente pela comunidade, gerando assim condições para
sua eventual expansão ou retração entre os falantes.

CONFLITOS DE CONCEPÇÃO

Nos estudos de Faraco (1950) os linguistas, em geral, têm tratado a língua como um
objeto autônomo, seja de natureza física (organismo vivo ou um sistema biologicamente
determinado, como alguns linguistas gerativistas definiam); seja de natureza formal (um todo
que se basta a si mesmo, como entre os estruturalistas). As condições das mudanças estão
ligadas no quesito social (na heterogeneidade da realidade linguística e na complexa dinâmica
das relações interacionais) e envolvem múltiplos fatores ainda não claramente explicitados
pela linguística histórica, em grande parte porque tem prevalecido nela orientações teóricas
imanentistas (Faraco, 1950, p.72).

CAUSAS OU CONDIÇÕES?

As línguas mudam porque nada é estático e, numa realidade em que tudo se


transforma, estranho seria se justamente as línguas não mudassem. Aceitando isso, não se
fala, na história das línguas, propriamente em causa (necessárias), mas antes em condições
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(possíveis) da mudança, isto é, sob que condições uma mudança é possível (Faraco, 1950, pp
73-74).

MUDANÇAS LINGUÍSTICA: PROGRESSO OU DEGENERAÇÃO?

Por que as línguas mudam no decorrer do tempo? Não há consenso na resposta a esta
pergunta. Muitas teorias sobre a mudança lingüística foram propostas. Mas nenhuma delas dá
conta de todos os fatos. O máximo que podemos fazer aqui é mencionar, e comentar
brevemente, alguns dos principais fatores aos quais os estudiosos se referiram na explicação
da mudança lingüística (LYONS, 1982, p 194).

Os falantes que não conhecem lingüística, ao desenvolverem consciência de mudanças


em sua língua, tendem, muitas vezes, a desenvolver paralelamente uma atitude negativa em
relação a elas, entendendo-as como uma espécie de decadência: a mudança estaria
empobrecendo a língua, degenerando-a, transformando-a para pior ((Faraco, 1950, p 75).

O desenvolvimento da língua de uma população envolve uma serie de variantes,


porém esse “desenvolvimento” seria algo que se tornasse um declínio ou progresso para a
história da linguística?

O estudioso Otto Jespersen (1860-1943) defende a seguinte tese de que na história das
línguas não há decadência, degradação, degeneração; o que há é progresso, um caminho de
mudanças na direção de formas mais aperfeiçoadas. Porém, para o inglês Herbert Spencer
(1820-1903) concebiam a história das sociedades humanas como um processo contínuo e
linear de evolução, passando de estágios mais primitivos para estágios mais aperfeiçoados.
Era o chamado evolucionismo sociológico.

Cabe ressaltar a importância desses estudiosos nas reflexões sobre o caminha das
mudanças e como elas são vistas de forma geral

A MUDANÇA É, ENTÃO, TELEOLÓGICA1?

Na visão desses teóricos, aceita-se que mudanças podem produzir distúrbios no


equilíbrio sistêmico das línguas e, em resposta a esses distúrbios, haveria novas mudanças
pelas quais os sistemas buscariam restabelecer o equilíbrio perdido. o funcionamento da
língua na comunicação depende essencialmente da manutenção de oposições significativas.
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Por isso, assume-se que a mudança tem um caráter teleológico, isto é, tem finalidade; está
orientada no sentido de atingir um objetivo, de cumprir uma função: especificamente,
restabelecer um equilíbrio rompido.

1A teleologia (do grego τέλος, finalidade, e -logía, estudo) é o estudo filosófico dos fins, isto é, do propósito, objetivo ou

finalidade.

UMA AVALIAÇÃO DAS HIPÓTESES TELEOLÓGICAS

Avaliando essas propostas teóricas que entendem aspectos da mudança numa dinâmica
desequilíbrio/ reequilíbrio, Lass, em seu livro sobre a explicação da mudança lingüística
(1980), mostra que, embora nos casos exemplares elas pareçam satisfatórias, são, de fato,
insuficientes, tanto por razões empíricas, quanto por razões teóricas. Comentamos a seguir
alguns dos aspectos apontados a esse respeito por aquele lingüista. Lass argumenta que aceitar
a existência duma dinâmica desequilíbrio/reequilíbrio implica aceitar também e
necessariamente que a mudança terapêutica tem de ser categórica e abrupta, isto é, deve
“corrigir” todos os casos e atingir toda a língua de uma só vez.

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REFERÊNCIAS

ARLOTTO, Anthony. Introduction to historical linguistics. Lanham/New York/London:


University Press oF America, 1972. P.130.

FARACO, Carlos Alberto, 1950 - Lingüística histórica: uma introdução ao estudo da história
das línguas / Carlos Alberto Faraco. — São Paulo: Parábola Editorial, 2005
FIORIN, José Luiz. Introdução à linguística. — 6. Ed., 2ª reimpressão. — São Paulo:
Contexto, 2012.

LYONS, JOHN. Linguagem e Linguística – uma introdução. Zahar Editores – Rio de Janeiro

MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Ana Christina. Introdução à linguísica: domínios e


fronteiras, volume 1 — 9. ed.rev. — São Paulo: Cortez, 2012.

WEEDWOOD, Barbara. História concisa da linguística — São Paulo: Parábola Editorial,


2002.

ORLANDI, E. A análise do discurso: Algumas observações. Delta, v.2, n.1, p.105- 26, 1986.

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