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Grupo I

1. O assunto tratado na primeira estrofe é o regresso dos navegadores à


sua terra natal e a entrega dos novos “títulos” ao Rei, para glória dele e da
pátria.

2. Esta interpelação é feita ao Rei, pois ele, sendo rei por “divino
conselho”, deve reconhecer o valor dos seus súbditos. Isso é mais do
nunca necessário uma vez que o pai se encontra num momento difícil. A
Pátria está mergulhada na “cobiça”, na “rudeza” e em uma “vil tristeza”.
Mas, como mostram as estrofes 146 a 148, os portugueses já provaram a
sua vontade e capacidade de enfrentar todo o tipo de dificuldades e
perigos para servir e obedecer ao Rei. Por isso ele deve valoriza-los e
motiva-los a recuperar a grandeza de outros tempos.

3. Um efeito expressivo da enumeração presente na estância 147 é realçar


os inúmeros perigos, que os navegadores passam na guerra e no mar
durante os descobrimentos.

4. O sujeito poético sente desânimo devido à insensibilidade dos seus


contemporâneos em reconhecer o seu trabalho e o seu mérito; ao mesmo
tempo sente incompreensão já que não percebe como é que a Pátria
perdeu a sal antiga gloria e como os seus contemporâneos caíram na
ganância, na rudeza e na inércia que os caracteriza. (Sente orgulho
patriótico e contentamento ao relembrar os feitos anteriores “dos
vassalos excelentes”).

A figura feminina é muito importante nas diferentes formas da lírica


trovadoresca.

Nas cantigas de amigo, a mulher que é caracterizada como simples, jovem


e inocente, representa situações da vivência popular, rural e doméstica.
Ela confidencia à natureza, à mãe e às amigas o amor ou saudade que
sente por um amigo, muita das vezes ausente. A voz do sujeito poético
nestas cantigas é inclusive feminina.
Nas cantigas de amor, a donzela é descrita a alguém superior (alguém de
estatuto social superior) a quem o amante deve um serviço de amor
fortalecendo em atitudes de louvor, fidelidade, figurando-se como um ser
idealizado, cuja beleza e virtude são totalmente hiperbolizadas, a tal
ponto que essa postura é convertida em motivo de ridículo nas cantigas
de escárnio e maldizer.

Grupo II

1. C

2. B

3. C

4. B

5. C

6. B

7. A

8.

a) 6

b) 8

c) 4

d) 2

e) 7

Grupo III

O seu humano sempre teve um gosto incrível pela descoberta e pelas


aventuras e isso tem muitas vantagens/benefícios.

Quando se convive com outros povos, com outras culturas e maneiras de


pensar, abrem-se os novos cenários, possibilitando assim o conhecimento
dos outros e de nós mesmos também.
Por um lado, viajar sempre permitiu o contacto com uma grande
diversidade de culturas e o aumento da nossa opinião em relação ao
mundo. Por exemplo, quando vamos de férias para países diferentes do
nosso, com culturas diferentes das nossas, muitas vezes até com
condições sociais e económicas complicadas, ao regressarmos a casa,
ficamos com uma visão já mais ampla relativamente a certos
acontecimentos do dia a dia.

Em contrapartida, viajar possibilita também a autodescoberta, porque


estamos longe das influências que nos rodeiam normalmente e também
dos nossos problemas. Ao permanecermos na mesma rotina esquecemo-
nos daquilo que é importante de nós próprios. Assim, devemos partir para
novas aventuras, em que somos uma unidade inserida em contraste com
um povo completamente diferente, para percebermos quem realmente
somos. Vejamos o exemplo de Sophia de Mello Breyner que afirma sentir
vontade de viajar e voltar para a Grécia, pois foi lá onde se sentiu livre,
onde se sentiu ela própria.

Com isto, ficamos a perceber que o contacto com o outro permite não só
a descoberta do desconhecido, mas também a nossa própria descoberta,
pelo que viajar é essencial para aprendermos mais e para melhorarmos.

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