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Neste roteiro, o gênero reportagem será abordado sob duas perspectivas: por um lado
como objeto de ensino na escola; por outro, como instrumento de ação comunicativa do
aluno que dele se apropria. Ele está subdivido em três partes, como se segue.
Como você viu, a sugestão é que se faça, em um segundo momento, uma simulação das
condições de produção da esfera na qual a reportagem tem origem, a jornalística. A simulação
é importante porque favorece a percepção dos processos de produção do gênero em questão.
Nessa situação simulada, os alunos tomarão o lugar do jornalista e, após percorrer um
caminho de aprendizagem ativa, produzirão uma reportagem que será publicada e lida pelos
colegas da escola. Durante o processo, o professor assumirá o lugar do editor do jornal.
Muitas coisas devem ser realizadas pelos alunos antes da produção escrita da reportagem.
Como parte da simulação, ao tomar o lugar do repórter, eles precisam:
definir previamente os locais que precisarão ser visitados e fotografados, nos quais
depoimentos e entrevistas poderão ser coletados e registrados;
realizar a investigação;
b) Quanto à organização, ter um esquema de título e subtítulos é uma boa medida. Isso
ajuda a orientar o desenvolvimento da produção escrita e a organizar a utilização do
material pesquisado. Os subtítulos podem referir-se às diferentes questões que dirigiram
a pesquisa.
e) O aluno jornalista, também precisa optar pelo tom da sua reportagem. Há duas
possibilidades:
Como todo autor, os alunos precisam rever sua produção para melhorá-la, verificando se o
texto:
Para isso, é possível deslocar partes, eliminar palavras ou trechos ou substituí-los por
outros, e completar o texto com novas informações. Depois disso, tem início a revisão do
ponto de vista gramatical e ortográfico, dando conclusão ao trabalho com o gênero.
Eliana Gagliardi