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Instituto Federal do Ceará Universidade Federal do Ceará Universidade Estadual da Paraíba

UTILIZAÇÃO DE REATOR ANAERÓBIO HÍBRIDO


PARA A REMOÇÃO DE COMPOSTOS ODORANTES

Dayane de Andrade LIMA (Graduanda/IFCE)


Jéssyca de Freitas LIMA (Doutoranda/UFC)
Elivânia V. Moraes dos SANTOS (Professora/IFCE)
Heraldo Antunes SILVA FILHO(Professor/IFCE)
José Tavares de SOUSA (Professor/UEPB)

Fortaleza– 2015
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Introdução

o Tipos de tratamento

Físico Químico Biológico

Anaeróbio Aeróbio

UASB

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Introdução

Vantagens - Baixa produção de sólidos (lodo), cerca de 5 a 8 vezes inferior à que


ocorre nos processos aeróbios;
- Baixo consumo de energia;
[ ] 30 ± 20
- Baixa demanda de área;
mgSO 4 .L
2- -1

- Baixos custos de implantação, operação e manutenção;


- Produção de metano (aproveitamento energético);
- Aplicabilidade em qualquer nível de escala;
- Baixo consumo de nutrientes;
- Tolerância a elevadas cargas orgânicas;
- Possibilidade de preservação da biomassa, sem alimentação do reator,
por vários meses;
Fonte: Zhang (2013); Chernicharo (2007); Von Sperling (2005); Metcalf e Eddy (2003).

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Introdução

Tabela 1: Efeitos da formação de Sulfetos em Reatores Anaeróbios

Fonte: BUISMAN et al., (1991); LENS et al., (2000); CHERNICHARO (2007); SUBTIL et al., (2012);
JOSEPH et al., (2012); ZHANG et al., (2013); JIANG et al., (2013);

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Objetivos

Geral:

Avaliar o desempenho de um Reator Anaeróbio Híbrido - RAH, quanto à


concentração de sulfetos presente no efluente anaeróbio.
 

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Objetivos

Específicos:
 

i.Quantificar as concentrações de sulfato e de sulfetos presentes no efluente produzido


em Reator UASB;

ii.Avaliar a concentração das formas oxidadas de enxofre presente no efluente de Filtro


Anaeróbio contendo poliuretano como meio suporte, utilizado no pós-tratando de
efluente anaeróbio (reator compacto);

iii.Avaliar a remoção de material carbonáceo no processo anaeróbio;

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Materiais e Métodos

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Materiais e Métodos

o Sem presença de Oxidante


180 dias
Tabela 4: Parâmetros, dimensionamento e aspectos
operacionais.

Figura 3: Reator Anaeróbio Híbrido 1


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Materiais e Métodos

o Acompanhamento e Monitoramento dos Sistemas

Tabela 6: Parâmetros analisados no acompanhamento do desempenho dos reatores.

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Resultados e Discussões

o Sem presença de Oxidante


o Remoção de Sulfetos

Figura 14: Monitoramento de Sulfato e Sulfeto no RAH 1


50
EB mg S – SO42-.L-1 mg S – S2-.L-1
45
UASB
40 FAN
EB.
35 UASB.
30 FAN.
25
mg S.L-1

20

15

10

-5
EB UASB FAN EB. UASB. FAN.

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Resultados e Discussões

o Microscopia Eletrônica de Varredura

Figura 15: Gráfico do DRX do Enxofre Elementar


cps/eV
Material Solido (x1.500)

Figura 16: Enxofre Elementar


3.0

2.5

2.0

S S

1.5

1.0

0.5

0.0
2 4 6 8 10 12 14
keV

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Resultados e Discussões

o Acompanhamento do comportamento do pH e Alcalinidade

Figura 17: Potencial Hidrogeniônico


9,0
EB
8,8
UASB
8,6 FAN
8,4
Figura 18: Alcalinidade Total
600
8,2 EB
550 UASB
8,0
FAN
7,8
500
pH

7,6

7,4 450

7,2
mg CaCO3.L-1
400
7,0

6,8 350

6,6
300
EB UASB FAN
250

200
EB UASB FAN

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Resultados e Discussões

o Remoção de Material Carbonáceo

Figura 19: Demanda Química de Oxigênio (Bruta e Filtrada)


600

550 EB
UASB
500 FAN
450 EB.Filt.
UASB.Filt.
400
FAN.Filt.
350
mg O2.L-1

300

250

200

150

100

50
21% 55% 25% 48%
0
EB UASB FAN EB.Filt. UASB.Filt. FAN.Filt.

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Considerações Finais

Baseado nos resultados do experimento realizado com o RAH, as seguintes


conclusões podem ser descritas:

oO filtro acoplado ao reator UASB, além de remover parcela considerável de material


orgânico, indica a oxidação do sulfeto produzido pelo reator UASB, proporcionando a
diminuição do sulfeto e consequente diminuição do odor característico de gás sulfídrico.

oO RAH sem adição de sulfato obteve uma eficiência de 67% no reator UASB e
juntamente com o Filtro Anaeróbio 82%. O RAH com adição do sulfato obteve 50% e 66%
respectivamente. Sendo novamente perceptível uma redução na eficiência de DQO após a
adição de sulfato no esgoto bruto.

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Referências Bibliográficas

APHA., 2012. Standard methods for the examination of water and wastewater. 22a. ed. Washington: American
Public Health Association.
 
BUISMAN, C. J. N., LETTINGA, G., PAASSCHENS, C. W. M. HABETS, L. H. A., 1991. Biotechnological sulphide
removal from efflents. Wal. Sci. Tech. Vol. 24. No. 3/4. p. 347-356.
 
CHERNICHARO, C. A. L., 2007. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Reatores Anaeróbios.
2ª ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. 496 p.
 
JIANG, G., et al, 2013. Dosing free nitrous acid for sulfide control in sewers: Results of field trials in Australia.
WATER RESEARCH, v. 47, p. 4331-4339.

JOSEPH. A. P., et al., 2012. Surface neutralization and H2S oxidation at early stages of sewer corrosion:
Influence of temperature, relative humidity and H2S concentration. WATER RESEARCH. v. 46. p. 4235-4245.

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Referências Bibliográficas

LENS P. N. L., VISSER A., JANSEN A. J. H., HULSHOFF POL L. W. AND LETTINGA G., 1998. Biotechnological
treatment of organic sulphate-rich wastewaters. Critical Reviews in Environmental Science and Technology.
28: pp. 41-88.
 
METCALF e EDDY., 2003. Inc. Wastewater Engineering treatment Disposal Reuse. 4. ed. NewYork, McGraw -
Hill Book, 1815p.

SUBTIL, E. L.; CASSINI, S. T. A.; GONÇALVES, R. F., 2012. Sulfate and dissolved sulfide variation under low
COD/Sulfate ratio in Up-flow Anaerobic Sludge Blanket (UASB) treating domestic wastewater. Ambi-Agua, v.
7, n. 1, p. 130-139.

VON SPERLING, M. (2002). Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Vol. 4. Lodos Ativados. 2.
ed. Belo Horizonte: DESA-UFMG, v. 1. 428 p.
 
ZHANG, J., et al., 2013. Biological sulfate reduction in the acidogenic phase of anaerobic digestion under
dissimilatory Fe (III) e Reducing conditions. WATER RESEARCH, v. 47, p. 2033-2040.

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Obrigada!

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