Reich sustenta que todos os indivíduos psiquicamente enfermos necessitavam apenas de satisfação genital e que a gravidade da enfermidade estava relacionada à perturbação genital. Ele descreve as fases de um ato sexual orgástico satisfatório, incluindo a excitação inicial, contrações musculares involuntárias e convulsões durante o clímax, culminando em relaxamento após a descarga da tensão. Reich buscava a fonte da energia sexual reprimida e acreditava que a cura dependia da capacidade de satisfação genital pl
Reich sustenta que todos os indivíduos psiquicamente enfermos necessitavam apenas de satisfação genital e que a gravidade da enfermidade estava relacionada à perturbação genital. Ele descreve as fases de um ato sexual orgástico satisfatório, incluindo a excitação inicial, contrações musculares involuntárias e convulsões durante o clímax, culminando em relaxamento após a descarga da tensão. Reich buscava a fonte da energia sexual reprimida e acreditava que a cura dependia da capacidade de satisfação genital pl
Reich sustenta que todos os indivíduos psiquicamente enfermos necessitavam apenas de satisfação genital e que a gravidade da enfermidade estava relacionada à perturbação genital. Ele descreve as fases de um ato sexual orgástico satisfatório, incluindo a excitação inicial, contrações musculares involuntárias e convulsões durante o clímax, culminando em relaxamento após a descarga da tensão. Reich buscava a fonte da energia sexual reprimida e acreditava que a cura dependia da capacidade de satisfação genital pl
Reich sustenta em seu livro a ideia de que todos os indivíduos psiquicamente
enfermos necessitavam apenas de satisfação genital, e que as gravidades dessas
enfermidades estariam relacionadas com a gravidade da perturbação genital de cada um, e a cura dependeria basicamente da possibilidade de estabelecer capacidade para satisfação genital plena. O mesmo cita que após três anos de pesquisas apresentou um trabalho sobre seu ponto de vista da genitalidade, ideia que foi considerada falsa. Ele afirmou que havia uma desvantagem na controvérsia de sua teoria, já que muitos de seus pacientes homens não demonstravam possuir perturbações genitais, porém entre as mulheres esse não era evidentemente o caso. Reich buscava a fonte da energia sexual reprimida, o cerne somático, que para ele seria a energia sexual reprimida, que só poderia ser explicada quando enfraquecida. Em sua prática clínica, a partir de relatos dos pacientes, Reich atestava cada vez mais sua teoria, dizendo que os mais perturbados eram os pacientes do sexo masculino que gostavam de exibir sua masculinidade, homens esses que conseguiam conquistar diversas mulheres, e que poderiam reproduzir o ato sexual por diversas vezes durante a noite. Apesar de serem efetivamente potentes, esses homens não experimentavam prazer algum, ou apenas um pequeno prazer durante a ejaculação, ou apresentavam um desprazer. Em relação as fantasias que acompanham o ato sexual, os homens demonstravam atitudes sádicas ou vaidosas, e mulheres possuíam medo e inibição, ou até se imaginavam como homens. Antes de explicitar a teoria do orgasmo Reich contextualizou o momento em que essa nasceu: no ano de 1923 apenas as potencias ejaculativa e eretiva eram conhecidas no contexto da sexologia e dos psicanalistas. Ambas potencias eram então pré- condições para a potência orgástica. A potência orgástica seria então a capacidade do indivíduo de descarregar toda sua excitação sexual reprimida, por meio de involuntárias convulsões do corpo, que seriam também agradáveis. Reich descreveu as fases de um ato sexual orgasticamente satisfatório, sendo a primeira “Fase de Controle Voluntário da Excitação”: 1. A ereção não é algo doloroso, mas sim algo agradável. O pênis não se encontra superexcitado, e a vagina fica úmida (quando a função genital não é perturbada). Uma das características importantíssimas da potência orgástica masculina seria então o desejo de penetrar; 2. Homem e mulher se demonstram ternos um ao outro, sem impulsos contraditórios. Existem desvios patológicos de tal comportamento, sendo esses a agressividade proveniente de impulsos sádico e a inatividade do caráter passivo-feminino; 3. Excitação agradável aumenta no homem e na mulher durante a penetração, antes se manteve estável; 4. Aumenta então o desejo do homem de penetrar de forma mais profunda, mas não de maneira sádica. Por conta do ato, da ficção, a excitação se concentra na superfície, na glande do pênis e na mucosa da vagina. A sensação que acompanha a descarga do pênis ainda é ausente. Corpo ainda se encontra menos excitado que a genital. Ego participa ativamente, tentando explorar todas formas de prazer e atingir um alto grau de tensão antes que chegue ao orgasmo; 5. A pausa da fricção é agradável pois traz consigo sensações de prazer, e não exigem um esforço psíquico, prolongando assim o ato. Nesse momento a excitação irá diminuir, porém não desaparece. Ela voltará quando a fricção continuar aumentando essa excitação em níveis além dos atingidos anteriormente. Essa excitação toma posso do corpo inteiro, e o genital irá continuar mantendo um nível constante. Por conta desse aumento repentino de excitação genital irá iniciar uma fase de contração muscular involuntária; Em seguida Reich descreveu a “Fase de contrações musculares involuntárias”: 6. Nesse momento o controle voluntário do desenvolvimento da excitação já não é algo possível, e possui alguns traços característicos, sendo esses: a. Aumento da excitação já não pode ser mais controlado; b. Excitação física se concentra mais no genital, trazendo uma suave sensação de excitação do genital para outras partes do corpo; c. Essa excitação irá causar contrações involuntárias da musculatura de toda região genital e pélvica. Contrações sentidas como ondas, sendo o pico dessas a penetração, e a descida a retração do pênis. d. Caso o ato seja interrompido gera uma sensação extremamente desagradável para homem e mulher. 7. Por conta da intensificação e do aumento da frequência de contrações musculares, a excitação irá subi de maneira rápida e intensa em direção ao clímax; 8. Agora a consciência se torna nublada, seguindo-se a uma pequena pausa no auge do clímax, com fricções aumentadas, e desejo de penetrar mais intenso; 9. Excitação orgástica toma conta de todo o corpo, produzindo fortes convulsões da musculatura. O que se considera alivio de tensão, descarga motora, é o resultado da reversão da excitação genital ao corpo. Sendo assim o clímax é decisivo, pois antes dele a direção da excitação é para o genital, e após isso a excitação reflui do genital para o corpo todo, constituindo assim a satisfação; 10. Antes de alcançar o ponto neutro essa excitação irá desaparecer suavemente e ser substituída por uma sensação agradável de relaxação física e psíquica. Sendo assim a primeira fase é caracterizada por experiencias sensoriais de prazer, e a segunda por experiencias motoras de prazer.
Multi-Orgasmic Man - Exercises To Become A Multi-Orgasmic Man - Learn To Control and Transmute Your Sexual Energy To Transform Your Sex Life, Health and Mind (PDFDrive)