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1. INTRODUÇÃO
“As pessoas se sentiam mais seguras naquela época”, afirma Benê Barbosa, um
dos mais antigos militantes pró-armas do Brasil. Segundo ele, nos anos de 1990
deveria haver “aproximadamente meio milhão de pessoas armadas em São
Paulo, e você não tinha bangue-bangue nas ruas”. Ainda, o Estatuto “elitizou” a
posse de armas. “Antigamente era comum pessoas de baixa renda comprarem
armas. Hoje só em exames e papelada você gasta mais de 2.000 reais”, diz.
ARMAS DE FOGO - LEI N. 10.826/03
b) Elementos do tipo
d) Consumação / tentativa
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“A jurisprudência deste STJ aponta que os crimes previstos nos arts. 12, 14 e 16
da Lei 10.826/03 são de perigo abstrato [...] Porém, na esteira da jurisprudência
do STF, esta Corte passou a admitir a incidência do princípio da insignificância
quando se tratar de posse de pequena quantidade de munição,
desacompanhada de armamento capaz de deflagrá-la, quando ficar evidenciado
o reduzido grau de reprovabilidade da conduta.” (STJ, HC 625.041/MG, 2021)
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f) Vigência do dispositivo
- Presunção de boa-fé
g) Entrega da arma
h) Registro federal
- Para os casos em que não se opta pela entrega espontânea (art. 5º, § 3º)
- Caso de registro não renovado após 3 anos (art. 18, § 3º, DL n. 5.123/04)
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b) Elementos do tipo
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c) Sujeito ativo
- O agente incorre também no art. 12, caso não tenha o registro da arma
d) Sujeito passivo
e) Consumação / tentativa
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b) Elementos do tipo
- Sucede nos locais não especificados no art. 12 (em desacordo com a lei)
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder,
ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou
ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de
fogo estiver registrada em nome do agente.
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c) Crime de perigo
e) Consumação / tentativa
f) Absorção e concurso
b) Elementos do tipo
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas
adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha
como finalidade a prática de outro crime:
d) Consumação / tentativa
e) Absorção
b) Elementos do tipo
c) Natureza hedionda?
Art. 16, caput - Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter
sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
e) Consumação / tentativa
f) Absorção e concurso
h) Vigência do dispositivo
i) Entrega da arma
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2.5.2. Armas proibidas (§2º) - CRIME HEDIONDO (art. 1º, §único, I, LCH)
“Na posse ou porte de munição de uso proibido, não nos parece correto rotular
tal conduta como hedionda, sob pena de indevida analogia in malam partem e
consequente violação ao princípio da legalidade”, diz Renato Brasileiro. Todavia,
José Baltazar afirma que “A redação do art. 16, § 2º, do Estatuto (dada pela Lei
n. 13.964/2019), não menciona acessórios e munição de uso proibido, contudo,
trata-se, evidentemente, de equívoco do legislador passível de ser sanado por
interpretação extensiva, pois a diferenciação não faria qualquer sentido”.
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- “Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da
metade se forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas
nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei.” (art. 20)
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- “Os crimes previstos nos arts. 16 (posse ou porte ilegal de arma de fogo de
uso proibido ou restrito), 17 (comércio ilegal) e 18 (tráfico internacional) são
insuscetíveis de liberdade provisória.” (art. 21)
- (In)constitucionalidade do dispositivo
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5. OUTRAS CONSIDERAÇÕES