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Certificado de registro vencido - Não há crime de Posse ( Art. 12 ) , Mas há porte ( Art
14 )
SINARM - SISTEMA NACIONAL DE SIGMA - SISTEMA DE GERENCIAMENTO
ARMA MILITAR DE ARMAS (determina que
sejam cadastradas as armas de fogo):
Forças armadas, das Polícias Militares e Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal,
Corpos de Bombeiros Militares, da Agência Polícias Civis, órgãos policiais da Câmara
Brasileira de Inteligência e do Gabinete de dos Deputados e do Senado Federal,
Segurança Institucional da Presidência da integrantes do quadro efetivo dos agentes e
guardas prisionais, integrantes das escolas
República.
de presos, das Guardas Portuárias, das
Guardas Municipais e dos órgãos públicos
cujos servidores tenham autorização legal
para portar arma de fogo em serviço.
Para Colecionadores: Comando do Exército
O veículo utilizado profissionalmente não pode ser considerado “local de trabalho” para a
tipificação da conduta como posse de arma de fogo de uso permitido do art.12. Assim, se a
arma for encontrada no interior do caminhão, táxi, dirigido por motorista profissional,
caracteriza o crime de porte ilegal de arma de fogo (STJ 6° turma, RESP n° 1.219.091/MG –
2013 ou 2014).
Arma quebrada: Se a perícia for realizada na arma e o laudo constatar que não tem nenhuma
condição de efetuar disparos, não haverá crime de porte ilegal de arma (crime impossível),
informativo n° 544/STJ. Vale ressaltar, no entanto, que se a arma quebrada estiver com
munição, o agente poderá ser condenado porque o simples porte de munição já configura o
delito. Assim, somente a arma quebrada e que também esteja desmuniciada não configura
crime
O uso de arma quebrada no crime de roubo, ainda que não possa ser utilizada para configurar
a majorante do prevista no art. 157, p. 2o-A, I, do Código Penal (emprego de arma de fogo),
pode ser utilizada como elementar ameaça para configuração do roubo simples (art. 157,
caput, CP) - isso porque a grave ameaça permanece mesmo sem possuir a arma potencial
lesivo.
O agente que é preso com duas granadas de uso exclusivo do Exército que seriam utilizadas
para roubar um banco não pratica crime do art. 12 da Lei nº 7.170/83. Isso porque não há, no
presente caso, a motivação política, que consiste no "dolo específico" (elemento subjetivo
especial do tipo) exigido para a configuração dos crimes de que trata a Lei de Segurança
Nacional. Se o sujeito praticar uma conduta semelhante a esta, em tese, ele deverá responder
pelo crime do art. 16 do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003). STF. Plenário. RC
1472/MG, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 25/5/2016 (Info 827)