Você está na página 1de 2

Nome: João Victor B.

Bailo
1) Quais são os valores mais comuns que permeiam as redes sociais?
Segundo Recuero, tais seriam: visibilidade, reputação, popularidade e
autoridade. Como abordado pela autora, a reputação e a autoridade são os
principais deles, haja visto que a reputação definirá as ações daquele que consome
determinado conteúdo, enquanto a autoridade influirá sobre o crédito que as
pessoas (consumidor) dará ao conteúdo.

2) Em sua opinião pessoal, entre reputação e autoridade qual seria o mais


importante?
Embora reputação e autoridade, ambos, sejam extremamente necessários
quando se deseja convencer alguém sobre algo - haja visto que ninguém acreditará
em uma mensagem transmitida por um mentiroso conhecido (que todos sabem que
mente) e nem levará muito à sério caso a mensagem seja transmitida por uma
pessoa que não tenha muito conhecimento na área de que se fala (por exemplo,
uma pessoa que reprovou em matemática querer ensinar matemática) -, às vezes, a
boa reputação vale mais do que a autoridade. Toda autoridade em determinado
assunto tem, antes de tudo, boa reputação. Se a autoridade perder sua reputação,
automaticamente, deixará de ser autoridade. É a capacidade de “arrebanhar as
massas” que o torno uma pessoa influente sobre eles, e tal capacidade é
conquistada via ganho de confiança (a reputação está intimamente ligada a isso).

3) As redes sociais atualmente permitem o livre desenvolvimento da


personalidade humana?
Não permitem, pois cada vez que um usuário cria uma conta em um
determinado aplicativo de rede social, automaticamente, ele submete-se a ser
“observado” e “experimentado” por algoritmos que farão, por ele, suas escolhas.
Sendo assim, devido ao algoritmo usar os dados pessoais do indivíduo (gostos,
preferências e ideais) para mantê-lo na plataforma, forçam-no a ficar em um círculo
vicioso, no qual esse não tem acesso ao diferente e nem ao contraditório, podendo,
algumas vezes, criar comportamentos padronizados (possível de se prever). Isso
influi na personalidade e na autonomia humana, constituindo, assim, violação do
livre desenvolvimento da personalidade humana.
4) Em sua opinião o Estado deve intervir nas redes sociais para garantir o
livre desenvolvimento da personalidade?
Quando se fala em “estado”, a maior parte das pessoas o imaginam como
sendo um ente benevolente que sempre toma as decisões corretas em prol do bem-
comum; jamais passa pelo pensamento delas que o estado é composto por pessoas
que, assim como qualquer outra, possuem defeitos e vícios. Sendo assim, o motivo
para eu não achar que o estado deva se meter nesse assunto, é que o estado não é
um ente totalmente isento e idóneo para tomar conta disso. Ao longo da história, o
estado foi e pode ser usado para dar cabo a ações que beneficiam determinados
grupos no poder; então, permitir que ele se envolva nisso, pode não dar muito certo
(talvez até piore).
As empresas usam os dados pessoais por motivos mercadológicos (manter o
indivíduo assistindo propaganda e gerando lucro para o desenvolvedor), pois a
maior parte dos aplicativos são “gratuitos” e precisam retirar sua renda por meio de
outros métodos (roubo de dados e uso indevido deles). Desse modo, talvez fosse
mais eficiente as pessoas migrarem para aplicativos pagos (que cobram uma taxa
de uso e, por conta disso, não necessitem vender dados do cliente para os
anunciantes).

Você também pode gostar