Este estudo analisou a estabilidade de cinco sistemas microemulsionados na presença de íons cálcio, variando a composição, temperatura e concentração de cloreto de cálcio. Os sistemas 1-4 mostraram resistência ao cálcio a temperatura ambiente, enquanto os sistemas 1, 2 e 4 foram resistentes a 60°C. O sistema 5 mostrou resistência parcial dependendo da composição e concentração de cálcio. Os resultados indicam que esses sistemas podem ser usados na indústria
Este estudo analisou a estabilidade de cinco sistemas microemulsionados na presença de íons cálcio, variando a composição, temperatura e concentração de cloreto de cálcio. Os sistemas 1-4 mostraram resistência ao cálcio a temperatura ambiente, enquanto os sistemas 1, 2 e 4 foram resistentes a 60°C. O sistema 5 mostrou resistência parcial dependendo da composição e concentração de cálcio. Os resultados indicam que esses sistemas podem ser usados na indústria
Este estudo analisou a estabilidade de cinco sistemas microemulsionados na presença de íons cálcio, variando a composição, temperatura e concentração de cloreto de cálcio. Os sistemas 1-4 mostraram resistência ao cálcio a temperatura ambiente, enquanto os sistemas 1, 2 e 4 foram resistentes a 60°C. O sistema 5 mostrou resistência parcial dependendo da composição e concentração de cálcio. Os resultados indicam que esses sistemas podem ser usados na indústria
Estudo da Estabilidade de Sistemas Microemulsionados na Presença de Íons Cálcio
Tereza N. De C. Dantas (PQ), Afonso A. D. Neto (PQ), Cátia G. F. T. Rossi (PQ),
Diego A. A. Gomes (PG), Alexandre Gurgel (PQ)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
e-mail:tereza@eq.ufrn.br
Este trabalho objetiva estudar sistemas microemulsionados em diferentes fases óleo na
formação de microemulsão, o comportamento da microemulsão na presença de cloreto de cálcio em função do tempo versus temperatura, viscosidade e densidade dessas microemulsões. Foram estudados cinco sistemas microemulsionados [sistema 1: Unitol L90 (tensoativo-T), n-butanol (cotensoativo-C), água de torneira (fase água-Fa) e xileno (fase óleo-Fo); os sistemas 2 e 3 contém os mesmos constituintes modificando apenas a fase óleo, sistema 2: fase óleo (querosene); sistema 3: fase óleo (aguarraz); sistema 4: fase óleo (querosene/xileno 10%) e sistema 5: fase óleo (óleo de coco). Estes sistemas foram determinados por diagramas pseudoternários com diferentes regiões de Winsor. Foram escolhidos três pontos de microemulsão com a seguinte composição: a) 20% C/T, 5% de Fase óleo e 75% de Fase água; b) 30% C/T, 5% de Fase óleo e 65% de Fase água; c) 40% C/T, 5% de Fase óleo e 55% de Fase água [para os cinco sistemas]. Observou-se que, o sistema 5 não corresponde a um sistema de microemulsão na composição de 20% C/T. Esses pontos serão utilizados na solubilização de frações pesadas de petróleo. A partir da escolha desses pontos, realizou-se estudo de resistência ao cálcio em proporção de 1:10 (0,5g de microemulsão para 5g de solução de cloreto de cálcio) e realizou-se testes de resistência ao cálcio com soluções de CaCl2 (2000, 6000 e 30000 ppm). Observou-se que os sistemas de 1 a 4 foram resistentes ao cálcio em temperatura ambiente (25°C) e o sistema 5 na composição 30% de C/T não resistiu ao cálcio. A partir deste estudo foi tirado o pH de cada sistema na presença de CaCl2. Em sequência, foi realizado teste de resistência ao cálcio com temperatura (60°C), os sistemas 1, 2 e 4 foram resistentes ao cálcio, o sistema 3 só não resistiu ao cálcio na composição de 30% de C/T houve uma quebra da microemulsão apresentando uma temperatura de 53°C em um tempo de 35 segundos para todas as concentrações de CaCl2 e o sistema 5 resistiu ao teste nas composições 30 e 40% de C/T até a concentração de 6000 ppm de CaCl2 e 30% de C/T na concentração de 30000 ppm de CaCl2, 40% de C/T houve uma quebra na microemulsão na temperatura de 54°C em um tempo de 25 minutos. A partir desses resultados, foram realizados estudos de viscosidade e densidade dos sistemas que resistiram a temperatura de 60°C. A importância deste trabalho foi investigar a estabilidade de sistemas microemulsionados, e testá-la na presença de cloreto de cálcio em função do tempo versus temperatura, viscosidade e densidade. Concluiu-se que os sistemas estudados serão utilizados na indústria de petróleo sem que haja problemas de desestabilização do meio de produção.