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REPUBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO COLÉGIO WILIETE

TRABALHO EM GRUPO
DE QUÍMICA

TEMA:
 PILHAS COMERCIAIS

SUBTEMA:
 PILHAS DE COMBUSTÍVEIS

Docente
DOCENTE
EVARISTO

Benguela, aos 01 de Fevereiro de 2022


INTEGRANTES DO GRUPO

Edgar José Chilembe Chilela N ° 21

Estevão Binga Paquete J N ° 22

Fabiana Taciara Chicanha N ° 23

Joao Belo Pinto Damião N ° 26

Jose Soma Quintas N ° 27

Jose Benjamim N ° 28

Josefina Candjala José Pedro N ° 29

Manuel Diniz Icolo N ° 30

 TURMA: A

 CLASSE: 11°

 CURSO: TGSI
 TURNO: MANHÃ
AGRADECIMENTO

A deus
Pela força espiritual para a realização desse trabalho.
Aos meus pais, irmãos, amigos e colegas de curso
pela cumplicidade, ajuda e amizade
Pelo eterno orgulho de nossa caminhada, pelo apoio, compreensão, ajuda, e em
especial, por todo carinho ao longo deste percurso
O carinho, e pela grande ajuda ao professor pela orientação deste trabalho
PENSAMENTO

Os anos correram,
Os meses passam batidos,
As horas voam,
Os minutos são relâmpagos,
e os segundos nem percebemos mais.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda sobre as pilhas comerciais e de combustíveis , mais


concretamente iremos falar das suas transformações, consequências entre outros..., o
objetivo de estudo engloba as dimensões, estatísticas, estrutura e distribuição das
diversas áreas.

As pilhas, ou células eletroquímicas, e as baterias são dispositivos em que a


energia química é transformada em energia elétrica de modo espontâneo.

A pilha é formada somente por dois eletrodos e um eletrólito, enquanto que a


bateria é um conjunto de pilhas em série ou em paralelo.
DESENVOLVIMENTO

Pilhas e baterias são geradores elétricos que compõem a classe de geradores


químicos porque são capazes de transformar energia química em energia elétrica
No caso das baterias pode se transformar energia elétrica em angola.
A pilha também é denominada célula galvânica e fornece energia ao sistema somente
até que a reação química se esgote.

Seu funcionamento se baseia em transferência de elétrons de um metal que tem a


tendência de ceder elétrons para um que tem a tendência de ganhar elétrons, ou seja,
ocorrem reações de oxido redução. Essa transferência é feita por meio de um fio
condutor.

O pólo positivo de uma pilha alcalina é recheado de carbono. O negativo possui zinco.
Uma mistura de dióxido de manganês, carbono, cloreto de zinco e hidróxido de potássio
permite o contacto entre os dois pólos.
PILHA COMUM
Quando os pólos são ligados externamente, o zinco libera elétrons que passam
pelo aparelho e voltam para a pilha.

PILHA ALCALINA
As substâncias químicas que permitem o contacto entre os dois pólos transferem
os elétrons com mais facilidade.
As pilhas primárias são dispositivos não recarregáveis, sendo que quando a reação
de oxirredução que ocorre dentro delas cessa, elas devem ser descartadas.
Para cada equipamento é indicado um tipo de pilha e, entre as pilhas primárias
usadas atualmente, temos que as principais são: pilhas secas de Leclanché (pilhas
comuns ou pilhas ácidas), pilhas alcalinas e pilhas de lítio/dióxido de manganês.
Veja o que as diferencia e para quais equipamentos elas são indicadas:

 PILHAS SECAS DE LECLANCHÉ:


Essas pilhas são formadas basicamente por um envoltório de zinco, separado por um
papel poroso e por uma barra central de grafite envolvida por dióxido de manganês
(MnO2), carvão em pó (C) e por uma pasta úmida contendo cloreto de amônio
(NH4Cl), cloreto de zinco (ZnCl2) e água (H2O).
O zinco funciona como o ânodo, perdendo elétrons; e o grafite funciona como
o cátodo, conduzindo os elétrons para o dióxido de manganês:

Semirreação do Ânodo: Zn (s) → Zn2+(aq) + 2 e-


Semirreação do Cátodo: 2 MnO2(aq) + 2 NH4 1+(aq)  +
2e-  → 1 Mn2O3  (s) + 2NH3(g) + 1 H2O(l)
Reação Global: Zn (s) + 2 MnO2(aq) + 2 NH41+(aq) →
Zn2+(aq) + 1 Mn2O3(s) + 2NH3(g)
Esse tipo de pilha é indicado para equipamentos que requerem descargas leves e
contínuas, como controle remoto, relógio de parede, rádio portátil e brinquedos.

 PILHAS ALCALINAS:
Seu funcionamento se assemelha muito com o das pilhas secas de Leclanché, porém, a
única diferença está que no lugar do cloreto de amônio (que é um sal ácido), coloca-se
uma base forte, principalmente o hidróxido de sódio (NaOH) ou o hidróxido de potássio
(KOH).

Semirreação do Ânodo: Zn + 2 OH →  ZnO  + H2O + 2e-


Semirreação do Cátodo: 2 MnO2 + H2O + 2e-→
Mn2O3 + 2 OH
Reação global: Zn +2 MnO2→  ZnO  + Mn 2O3
As pilhas alcalinas são mais vantajosas que as ácidas no sentido de que elas têm
uma maior durabilidade, em geral, oferecem de 50 a 100% mais energia que uma pilha
comum do mesmo tamanho, além de haver menos perigo de vazamentos.

São indicadas principalmente para aparelhos que exigem descargas rápidas e


mais intensas, como rádios, tocadores de CD/DVD e MP3 portáteis, lanternas, câmeras
fotográficas digitais etc...

 Pilhas de lítio/dióxido de manganês:


Essas pilhas são leves e originam uma grande voltagem (cerca de 3,4 V), devido
a isso, elas são muito utilizadas em equipamentos pequenos como relógios e
calculadoras. Diferentemente dos casos anteriores, o seu formato é de moeda, como
mostra a imagem a seguir:

O ânodo é o lítio, o cátodo é o dióxido de manganês e o eletrólito é uma solução


salina:

Semirreação do ânodo: li →li+ + e
+ −
semirreação do cátodo: mno2 + li  + e  →mno2(li)
reação global: li + mno2 → mno2(li)
O FUNCIONAMENTO INTERNO DE UMA PILHA

 Terminal positivo
 lata de aço
 cátodo de dióxido de manganês
 ânodo de gel de zinco
separador
 prego de colecionador atual
 junta de plástico
 ventilação de segurança
 terminal negativo da tampa do anodo

O que acontece entre a pilha e o aparelho elétrico?


A reação química no ânodo liberta eletrões, que circulam como uma corrente elétrica
no polo negativo no circuito de carga. Os eletrões regressam pelo polo positivo e são
utilizados numa segunda reação química no interior do cátodo pelo óxido de manganês.
A energia começa então a circular de ânodo para cátodo, fazendo com que, finalmente,
uma lanterna emita luz. Quanto maior for o número de eletrões disponível, e mais
depressa estes se moverem, maior será o fluxo da corrente.

O que acontece na pilha?


A descarga ocorre quando uma pilha é ligada ao circuito elétrico de um aparelho
como, por exemplo, uma lanterna. Quando isto acontece, o ânodo e o cátodo reagem
entre si, fazendo circular uma carga elétrica entre ambos. Durante este processo, uma
corrente de iões circula no eletrólito e através do separador do cátodo para o ânodo.
É difícil imaginar tudo o que acontece dentro de uma pilha tão pequena. São
necessários vários processos químicos no final para uma pilha ser capaz de fornecer
energia.
PILHAS DE COMBUSTÍVEIS

Pilha a combustível é um dispositivo eletroquímico, que realiza a conversão de


energia gerada por uma reação eletroquímica em energia elétrica, sendo um método
altamente eficiente de geração de eletricidade e, em alguns casos, de calor. Os
combustíveis mais utilizados são hidrogênio e substâncias que através de reforma
gerem hidrogênio, como gás natural, hidrocarbonetos, metanol e biogás.

Como funciona?
A célula a combustível é um dispositivo muito utilizado em espaçonaves que utiliza
combustíveis gasosos que são injetados para reagir e gerar energia elétrica e água.
As células a combustível são dispositivos que têm o funcionamento parecido com o
das pilhas, com a diferença de que as pilhas possuem seus reagentes armazenados em
seu interior, sofrendo reações de oxido redução e transformando energia química em
elétrica; enquanto as células a combustível não têm a energia química armazenada, mas
os reagentes são continuamente injetados.
Há vários tipos de células a combustível, mas todas elas possuem o mesmo princípio
de funcionamento e utilizam combustíveis gasosos. Assim, as células a combustível
convertem a energia liberada em reações de combustão em energia elétrica.
Abaixo temos o esquema de uma das células de combustíveis mais comuns,
denominada de AFC (do inglês Alkaline Fuel Cell, que traduzido significa “célula
de combustível alcalina”):
Esse é o esquema de uma célula a combustível, mas, se associarmos várias células
em série, o resultado será uma pilha de combustível, com maior potência.
Observe que o gás hidrogênio (H2), que é o combustível, é bombeado para dentro da
estrutura porosa do ânodo (polo negativo), que nesse caso é constituído de níquel.
Depois de atravessá-lo, o hidrogênio passa para o eletrólito (solução aquosa de
hidróxido de potássio, KOH(aq), onde se dissolve e reage, formando o cátion H+ e
liberando elétrons. Assim, a semirreação do ânodo pode ser representada por:

Ânodo: 1H2(g) + 2 OH-(aq) → 2 H2O(ℓ)  + 2e-

Esses elétrons são conduzidos até o cátodo por meio do circuito externo. O cátodo é
um eletrodo de níquel recoberto de óxido de níquel hidratado (Ni(OH)(s)) que catalisa a
redução do oxigênio (proveniente geralmente do bombeamento de ar), que ocorre
quando ele recebe os elétrons. Desse modo, a semirreação que ocorre no cátodo é:

Cátodo: ½ O2(g) + 1 H2O(ℓ) + 2e- → 2 OH-(aq)

A reação global é dada por:


2 H2(g) + O2(g) → 2 H2O(ℓ)

Veja que além da eletricidade produzida, essa célula gera água, o que corresponde a
uma das suas principais vantagens. É por isso que ela é muito usada em espaçonaves,
principalmente as americanas, tais como Gemini, Apollo e o Ônibus espacial. Para se ter
uma ideia, em 7 dias, sendo movida à célula de combustível, a nave americana Apollo
consome 680 kg de hidrogênio e produz 720 L de água.

Vantagens das pilhas de combustíveis


A célula a combustível é um dispositivo que converte energia química em elétrica e que
pode contribuir muito para a geração de energia por ter muitas vantagens.
As células ou pilhas a combustível, assim como as demais pilhas e baterias, são
dispositivos capazes de transformar energia química em energia elétrica. No entanto, as
células a combustível apresentam algumas vantagens sobre as pilhas:

 1. Seus combustíveis não se esgotam:


Isso acontece porque nas pilhas comuns os combustíveis ficam armazenados dentro
delas e quando a reação de oxirredução acaba elas param de funcionar. Por outro lado,
os combustíveis gasosos das células a combustível estão continuamente sendo injetados
nela. Existem de vários tipos, mas uma das principais utiliza o gás hidrogênio (H2)
combustível e o gás oxigênio (O2) como agente oxidante.
Conforme o esquema abaixo mostra, esses gases são continuamente injetados a partir de
alguma fonte externa. No ânodo (polo negativo – geralmente um eletrodo poroso de
níquel) o hidrogênio sofre oxidação porque o eletrólito geralmente é a base KOH
(hidróxido de potássio) que possui íons OH- dissolvidos. Tais íons reagem com o
hidrogênio, formando cátions H+ e liberando elétrons:

Ânodo: 1H2(g) + 2 OH-(aq) → 2 H2O(ℓ)  + 2e-


Devido ao uso da base KOH como eletrólito, este tipo de célula a combustível é
denominada de AFC, nome que vem do inglês Alkaline Fuel Cell, que traduzido
significa “célula de combustível alcalina”.
Os elétrons passam por um circuito externo, enquanto que os íons migram pelo
eletrólito.
Já o cátodo (polo positivo – geralmente um eletrodo de níquel recoberto de óxido de
níquel hidratado) promove a redução do oxigênio que acontece quando ele recebe os
elétrons que migraram até este polo pelo circuito externo:

Cátodo: ½ O2(g) + 1 H2O(ℓ) + 2e- → 2 OH-(aq)

 2. A célula a combustível não é poluente e gera


água:
Combinando as semirreações acima, veja os produtos:

Ânodo: 1H2(g) + 2 OH-(aq) → 2 H2O(ℓ) + 2e-

Cátodo: ½ O2(g) + 1 H2O(ℓ) + 2e- → 2 OH-(aq)

Reação global: 2 H2(g) + O2(g) → 2 H2O(ℓ)


Veja que o produto principal é a água líquida. Ela é arrastada como vapor e pode ser
purificada, podendo ser consumida pelas pessoas.
 3. Grande eficiência na geração de energia
elétrica:
Apesar da reação que ocorre na célula a combustível ser uma verdadeira reação de
combustão e liberar um pouco de calor; acontece que, conforme se pode observar no
esquema mais acima, o agente oxidante (O2) e o combustível (H2) não entram em
contato, eles ficam em partes separadas. Isso significa que não ocorre uma reação de
combustão entre eles, que é algo que geraria mais energia térmica. Ou seja, a energia é
quase que praticamente toda convertida em eletricidade, com poucas perdas na forma de
calor, o que não ocorre em motores de combustão comum.
A voltagem da célula a combustível é de aproximadamente 0,7 V, representando uma
eficiência de cerca de 50%. O hidrogênio ainda é o único combustível que produz
correntes de interesse prático. Existem também células a combustível movidas a
metanol, mas que produz correntes relativamente baixas.

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