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manual-de-motores-weg-2

29 pag.

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I

j
I
¡.
I

ql-
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íNotcr cERAL

1 NOeoES TUNDAMENTA¡S
- .l Motores Elétricos
1

2-
1

Sistemas de Corrente Alternada Monofástca " '


7
3 - iirt.rnutdeCorrenteAlternadaTrifásica "' 3
4 - Motor de lndugáo TriÍásico " " " ' 5
5 - Conceitos Básicos 7
á - S¡tt".u lnternacional de Unidades (Sl) " " '
-
2 _ CARACTERíSTICAS NOMINAIS 9
'10

11
12
4 Tensáo Nominal (V) ... " ' '13

5 - FreqüénciaNominal (Hz) " ' 14


6 - Tabela de Variagáo 14
7 - Categoria (CAT) ...... ' 14
B - Corrénte Nominal (A) " " 15
9 - Velocidade Nominal (r.P'm ) .16
10 - Fator de Servigo (FS) ... """' '
.11 -
Classe de lsolamento (ISOL CL) 16
12 - Reginre (REC) . ., ' 19
ll - Cráu de Proteqáo (lP) ' 19
1411 - Código de Partida (Cot))
uuuróu ' 19
15 -- Diagrama de Ligagoes 2t)
-16 - Vibragáo .........:... ...:... .
,.' I ' 20
17 - Formás Construtivas Normalizadas
-
3 coNfUGADOS
- 1 Curva Conlugado X Velocidade
)1
71
) -- C¿teqori¡s
I C¿r¡iler.trt a. du' Nlolore' \\ tC " ' 2t)
; - Slstema cle Partida em Ñtotores TriÍásicos
DE ISOLAMENTO
4 ELEVACÁo DETEMPERATURA -CIASSES
-
lo

1 Aquecimento do Enrolamento l0
2 - Vida Util do Nlotor 30
J- Classes de lsolamento
-
s vENTILAeÁo E PROTECÁo
- 1 Ventilaqáo ....""""""""" 33
: -
2 - Craus
uldu: ur rrrotegáo
de I ...' ' 34
3-
'ut!\ov )A
Motores a Prova de lntemPerres
4- Motores a Prova de ErPlosáo '

-
6 ANÁtlsE DE APLIcAeoES ESPECIAIS
- -1
lntroduCáo .............' 37
2 - Requisiüs da Rede.deAlimentaEáo 37
.l --
.....
Reciuisitos do Ambiente
'

5-
4 Recluisito. gr stlgi-':::
Reciuisitosde Montagem
................
.lo
39
- 39
7 Atendimento de Consultas '.:"" :"":"""','.,-"""""" ' 39
b- rinf,rt Padronizadas paraAplicagóes Espectats
-
7 RECEFCÁo E INSTALACÁo DE MOTORES
- 1 RecebimentoeArmazenamento
45
45
2 - lnstalagáoeUso 50
j - Manutóngáo, Limpeza e Lubrificagáo
-
8 _ TERMINOTOGIA DE PEEAS E COMPONENTES 51
Coniuntos de montagem

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f
- Moronrs rrrnrcos :," -'.
.l
Motor elétrico é a máquina destinaáa-a transformar seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se
energia elétrica em energia mecánica. E o mais usado necessita de velocidade i nvariável.
de todos os tipos de motor, pois combina as vantagens
da utilizaEáo de energia elétrica baixo custo, facili- MOTOR DE INDUQÁO: Funciona normalmente com
-
dade de transporte, limpeza e simplicidade de coman- uma velocidade constante, que varia ligeiramente com
do com sua construgáo simples, custo reduzido e a carga mecánica aplicada ao eixo; devido a sua grande
f'
- versatilidade de adaptaqáo ás cargas dos mais
grande simplicidade, robustez e baixo custo, é o motor mais
diversos tipos. utilizado de todos, sendo adequado para quase todos
os tipos de máquinas acionadas, encontradas na práti-
Os tipos mais comuns de motores elétricos sáo: ca.
I

MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA os mais MOTORES DE CORRENTE CONTíNUA: Sáo motoTes


t - Sáoelétrica
utilizados, porque a distribuiEáo de energia é de custo mais elevado e, além disso, precisam de uma
feita normalmente em corrente alternada. fonte de corrente contínua, ou de um dispositivo que
converta a corrente alternada comum em contínua.
Os principais tipos sáo: Podem funcionar com velocidade ajustável entre am-
t plos Iimites e se prestam a controles de grande f lexibili-
MOTOR SÍNCRONO: Funciona com velocidade fixa; dade e precisáo. Por isso, seu uso é restrito á casos
utilizado somente para grandes poténcias (devido ao especiais em que estas exigéncias compensam o custo
I muito mais alto da instalaEáo.
t

t 2 _ SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA MONOFÁSICA

2.1 CENERALIDADES A corrente alternada se carac- TENSÁO MÁxlMA (vmáx) É o valor "de pico" da
- tensáo, ou seja, o maior valor- instantáneo atingido pela
I

teriza pelo fato de que a ten-


sáo (voltagem), em vez de permanecer fixa, como en- tensáo durante um ciclo (Este valor é atingido duas.
I tre os polos de uma bateria, varia com o tempo, mu- vezes por ciclo, uma vez positivo e uma vez negativo).
dando de sentido alternadamente, donde o seu nome.
O número de vezes por segundo que a tensáo muda CORRENTE MÁXIMA (lmáx) o valor "de pico" da
I

de sentido e volta á condiEáo inicial é a freqüéncia do corrente. - É

sistema, expressa em "ciclos por segundo" ou


"Hertz" , simbolizada por Hz. VALOR EFICAZ- Da tensáo ou corrente (V ou t) é o
I No sistema monofásico uma tensáo alternada V (Volts)
valor da tensáo e corrente contínuas que desenvolvem
poténcia correspondente áquela desenvolvida pela
é gerada e aplicada entre dois fios, aos quais se liga a corrente alternada; pode-se demonstrar que o valor
carga, que absorve uma corrente I (Ampéres) eficaz vale V : Vmixlt/2: 0,707 V m¿íx. Por exem-
I

figura 1a - Ver
Se representarmos num gráfico os valores plo, se uma resisténcia é ligada a um circuito de cor-
de V e I -.
a cada instante, vamos obter a figura 1b. Na rente alternada com V max : 311 volts e a corrente é I
:
I

figura 1b estáo também indicadas algumas grandezas m¿x 14,14 Ampéres, a poténcia desenvolvida (aque-
que seráo definidas em seguida. Note que as ondas de cimento da resisténcia) é 220lJ Watts, a mesma que
t tensáo e de corrente náo estáo "em fase" isto é, náo seria desenvolvida ligando-se a resisténcia a um circui-
passam pelo valor zero ao mesmo tempo, embora to de corrente contíñua com V :V máxl{2:0,707
tenham a mesma freqüéncia; isto acontece para mui- x 311 : 220 volts e I : 0,707 x14,14 : 10 Ampéres.
I

tos tipos de carga, por exemplo, enrolamentos de mo-


tores. Note-se que na linguagem normal, quando se fala em
tensáo e corrente, por exemplo,220 Volts ou 10Ampé-
res, sem especificar mais nada, estamos nos referindo
a valores eficazes da tensáo ou da corrente, que sáo
empregados na prática.

IÜ- DEFASACEM (p) é o "atraso" da onda de corrente em


relaEáo á onda da tensáo (ver Figura 1b). Em vez de ser
medido em tempo (segundos), este atraso é geralmen-
te medido em ángulo (graus) correspondente á fragáo
:
de um ciclo completo, considerando 1 ciclo 36()o. Mas
comumente a defasagem é expressa pelo cosseno do
ángulo (Ver "Fator de Poténcia", mais adiante).

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2.2 LICAQOES EM SÉR|E E PARALELO Se tigarmos
-
duas cargas
iguais a um sistema monofásico, esta ligagáo pode ser 220v
. 220v
feita de dois modos: f--------Dr------- 20A
_--->
Ligagáo em série (Figura 2a) em que as duas cargas
-sáo atravessadas
-f l<
pela corrente total ou do circuito. lo

Neste caso, a tensáo em cada carga será a metade da :l lÉ ú-


sl

I
tensáo do circuito.

Ligagáo em paralelo (Figura em que é aplicada ás


-duas cargas a tensáo do circuito.2b)Neste caso, a corrente Figura 2a + Figura 2b
20A
em cada carga será a nletade da corrente total do
circu ito.

3 _ SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA TRIFASICA

O sistema trifásico é formado pela associagáo de trés Nestes esquemas costuma-se representar as tensóes
sistemas monofásicos de tensóes Vr, Vz e Vr taís que a com setas inclinadas, ou vetores girantes mantendo
defasagem entre elas seja de 1200 ou seja, os "atrasos" entre si o ángulo correspondente á defasagem (120.0).
de Vz em relagáo a Vr, de Vr em relagáo a Vz e de Vr em (Figu ra 4 e Figu ra 5).

[]n[-J
relagáo a Va sejam todos iguais a 1200 (considerando
um ciclo completo : 3600). (Ver figura 3).
é equilibrado, isto é, as trés tensóes tém - Oo sistema
mesmo
Figura 3

valor eficaz Vr : Vz : V¡.


lt z 13

Ligando entre si os trés sistemas monofásicos e elimi- 3600 1 cicto

nando os fios desnecessários, teremos um sistema


trifásico: Trés tensóes Vr, Vz e Vsequilibradas, defasa-
das entre si de 1200 e aplicadas entre os trés fios do
sistema. A ligaEáo pode ser feita de duas maneiras,
representadas nos esquemas seguintes.

3.1. LrCAeÁO TR|ÁNCULO

Chamamos "tensóes e correntes de fase" as tensóes e 2) A corrente em cada fio de linha, ou corrente de linha
correntes de cada um dos trés sistemas monofásicos l, é a soma das correntes das duas fases ligadas a este
considerados, indicados por Vf e lf. fio, ou seja, I : lf1 + lf2. Como as correntes estáo
defasadas entre si, a soma deverá ser feita graficamen-
Se ligarmos os trés sistemas monofásicos entre si, co- te, comorostra a figura 4c. Pode-se mostrar que
mo indica a figura 4a, podemos eliminar trés fios, dei- | : lf x J1 : l,732xlf .

xando apenas um em cadir ponto de ligaEáo, e o siste-


ma trifásico ficará reduzido a trés fios U, V e W. Exemplo: Temos um sistema trifásico equilibrado de
tensáo nominal 220 Volts. A corrente de Iinha medida é
A tensáo entre dois quaisquer destes trés fios chama- 10 Ampéres. Ligando a este sistema uma carga trifásica
se "tensáo de linha" (V), que é a tensáo nominal do composta de trés cargas iguais ligadas em triángulo,
sistema trifásico. A corrente em qualquer um dos fios qual a tensáo e a corrente em cada uma das cargas?
chama-se "corrente de linha" (l).
Examinando o esquema da figura4b vé-se que: Temos Vf : Vr : 220 Volts em cada uma das cargas.

1) A cada carga é aplicada a tensáo de Iinha V, que é a Se I - 1 ,732.|f , temos lf :0,577.1- 0,577 x10:5,77
própria tensáo do sistema monofásico componente, Ampéres em cada uma das cargas.
ousejaV-Vf.

II f,, f,.
I.'rfr. * rf.
vfz Vfs

Ifr 7fz
<_ rfr
<__
20"

-->
Figura 4c Diagrama
Figura 4a Ligaq,óes

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3.2 LrCAQÁO ESTRELA Ligando um dos fios de ca- fases as quais est4o ligados os fios considerados, ou
da sistema monofási'co a um seja, V-Vf x Ji:í,z3z.vf.
ponto comum aos trés, os trés fios restantes formam
um sistema trifásico em estrela - figura 5a" As vezes o Exemplo: Temos uma carga trifásica composta de trés
sistema trifásico em estrela é "a quatro fios" ou "com cargas iguais; cada carga é feita para ser ligada a uma
neutro'I. O quarto fio é Iigado ao ponto comum ás tres tensáo de22A Volts, absorvendo,5,77 Ampéres.
fases. A tensáo de linha, ou tensáo nominal do sistema Qual a tensáo norninal do sistema trifásico que alimen-
trifásico, e a corrente de Iinha sáo definidas do mesmo ta esta carga em suas condiEóes normais (220 Volts e
modo que na ligaqáo triángulo. 5,77 Ampéres)? Quala corrente de linha?

Examinando o esquema da figura 5b vé-se que:


Temos Yf :220 Volts (normal de cada carga)
Y : 1,732x220 :380 Volts
1)A corrente em cada fio da linha. ou corrente da linha
I é a mesma corrente da fase á qual o fio está ligado, ou
I : lf - 5,77 Ampéres.
seja, I - lf.

2) A tensáo entre dois fios quaisquer do sistema trifási-


co é a soma gráfica - figura 5c - das tensóes das duas

V, \
Vr. +
'r, -\
\ur,
yfrD

Figura 5a L gacóes Figura 5b Esquema Figura 5c Diagrama

4 MOTOR DE ¡NDUCÁO rn¡rÁS¡CO


-
O motor de indugáo trifásico é composto fundamen- sobre si mesmo/ isto é, os trés terminais U, V e W sáo
talmente de duas partes: Estator e Rotor. também ligados a um ponto comum, ou em curto
circuito através de uma resisténcia trifásica externa.
O estator é formado por: a) carcaea, que é a estrutura
suporte do conjunto; b) núcleo de chapas magnéticas; O enrolamento do rotor pode ser também constituído
c) enrolamento trifásico, ou seja trés conjuntos iguais de um conjunto de barras náo isoladas e interligadas
de bobinas, um para cada fase, formando um sistema por anéis de curto circuito; é o enrolamento "de gaio-
trifásico ligado á rede trifásica de alimentagáo Ver as la" e o motor construido assim se chama "motor de
figuras 4 e 5, onde as "cargas" representam as -fases do gaiola", que é o objeto deste manual.
enrolamento.
O que caracteriza o motor de induEáo é que só o
O rotor é formado por: a) eixo, que transmite a potén- estator é ligado á rede de alimentagáo. O rotor náo é
cia mecánica desenvolvida pelo motor; b) núcleo de alimentado externamente e as correntes que circulam
chapas magnéticas; c) enrolamento trifásico, fechado nele sáo induzidas eletromagneticamente pelo esta-
tor, donde o seu nome de motor de indugáo.

4.1. PRINCíP¡O DE FUNCIONAMENTO Na figura 6a é indicado um enrolamento monofásico


CIRANTE-Quando uma bobina é percorrida - CAMPO
por uma atravessado por uma corrente l, e o campo H, criado
corrente eiétrica, é criado um campo mag- por ela; o enrolamento é constituído de um par de
nético dirigido conforme o eixo da bobina e de valor polos/ um polo "Norte" e um polo "Sul", cujos éfeitos
proporcional á corrente. se somam para estabelecer o campo H, o fluxo magné-
tico atravessa o rotor entre os dois polos e se fécha
através do núcleo do estator.

Se a corrente I é alternada, o campo H também é, e o


seu valor a cada instante será representado pelo mes-
mo gráfico da figura 1b, inclusive invertendoo sentido
em cada meio ciclo.

Um enrolamento trifásico é formado por trés monofá-


s¡cos espaeados gntre si de 1200, como indica a figura
6b. Se este enrolamento for alimentado por um st=ste-
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ma trifásico/ as correntes !r, lze lt, criaráo, do mesmo No instante (1), a figura 3 mostra que o campo Hr é
To{o, os seus próprios campos magnéticos Hr, Hz e maxrmo e os campos Hz e H¡ sáo negativos e de mesmo
Hc. Estes campos sáo espagados entre side 1200; além valor, igu_ais a 0,5. Hr. Os trés carñpos sáo represen-
disso, c_om-o _sáo proporcionais ás respectivas corren- tados na figura 7(1), parte superior,'levando em conta
tes, seráo defasados no tempo também de 1200 entre si que o campo negativo e representado por uma seta de
9 podem ser representados'por um gráfico iguat ao da sentido oposto ao que seria nomal; o campo resultan-
figura 3. te (somagráfica) é mostrado na parte inferior da figura
7(1), tendo a mesmadireEáo do enrolamento dafasé1.
O campo tgtalH resultante, a cada jñstante, será igual á
soma gráfica dos trés campos Hr, +.e Hr naquelé ins- Repetindo a construEáo para os pontos, 2,3,4,5 e 6 da
tante. 'i figura 3, observa-se que o carnpo resultante H apresen-
ta um valor fixo, porém sua direEáo vai girando, com-
Na figura 7, representamos esta soma gráfica para seis pletando uma volta no fim de um ciclo. Concluimos,
instantes sucessivos. portanto, que um enrolamento trifásico alimentado
H1 por correntes trifásicas cria um campo girante, como
F tgtra 7
somd H. Hz ,*r se houvesse um único par de polos giran?o.
+ ", "
- 5¡r: -'
1.t", I "' I t., í Note que, na execuEáo prática, as bobinas náo sáo
(1r {2) ; ,li ,r,
concentradas e montadas sobre polos salientes, como
(61 é mostrado na figura 6. Elas sáo distribuidas e alojadas
lH
I H
em ranhuras situadas ao longo da periferia interna do
result¿nte núcleo magnético.
l
,l
.,/áo\l
f\Ht .," \
\t H

4.2. VELOCIDADE SÍNCRONA-A velocidade de rota- Exemplos: a) Qual a rotaEáo síncrona de um motor de 6
gáo do campo giran- polos, 50 Hz?
te define a velocidade síncrona do motor. No exemplo
acima consideramos um enrolamento com um par de fls : 120 x 50
6
: 1000 rpm
polos, ou seja, um enrolamento de dois polos. Como o
campo percorre uma volta a cada ciclo, sendo f a fre- b) Motor de 12 polos, 60 Hz?
qüéncia do sistema em ciclos por segundo (Hertz) a
sua velocidade em rpm será n' : @áL: 6oo r'm

n : 60xf (rpm) Note que o número de polos do motor terá que ser
sempre par/ para formar os pares de polos. para as
f reqüéncias e "polaridades" usuais, as velocidades sín-
cronas sao:
Os enrolamentos podem ser construídos com um nú-
mero maior de pares de polos, que se distribuiráo
alternamente (um "norte" e um "sul") ao longo da
Tabela 1 - VelocidadesSíncronas
periferia do núcleo magnético. Como o campo girante
percorre um par de polos a cada ciclo e o enrolamento noraqÁo srNcRoNA PoR MtNUTo
N9 DE PoLoS
tem p polos ou p/2 pares de polos, o campo girante
dará uma volta completa a cada p/2 ciclos e sua veloci- 60 Hertz 50 Hertz
dade será
2 3.600 3.000
60xf 12Oxf 4 1.800 i.500
OS:
p/2
ns: (rpm) 6 1.200 i.000
I 900 750

-
4.3. CONJUGADO MECÁNICO
ESCORRECAMENTO - gira a uma veloci-
Se o motor para acioná-la. Para obter o conjugado, terá que ser
-
dade diferente da velocidade ma.íor a diferenEa de velocidades paia que as correntes
síncrona, ou seja, diferente da velocidade do campo induzidas e os campos produzidos sejam maiores. por-
girante, o enrolamento do rotor "corta" as linhas de tanto, á medida que a carga aumenta, cai a rotaEáo do
forEa magnéticas do campo e, pelas leis do eletromag- motor. Qu.ando a carga é zero (motor em vazio) o rotor
netismo, circularáo nele correntes induzidas. grrara praticamente com a rotaEáo síncrona.
As correntes induzidas no rotor criaráo seu próprio 'A diferenEa entre avelocidade do motor n e avelocida-
campo magnético, de polaridade oposta á do campo de síncrona n5 chama-se escorregamento s, que pode
girante. Como campos opostos se atraem e como o ser expresso em rpm, como fraEáo da velocidade sín-
campo do estator (campo girante) é rotativo, o rotor crona/ ou como porcentagem desta
tende.a acompanhar a rota(áo do campo girante. De-

'F"*l'
senvolve-se entáo, no rotor, um conjugadó motor que
faz com que ele gire, acionando a caiga-. Quanto maior s(rpm) :n5-n stzl :i---ll-x
ñg
too
a carga/ maior tqrá que ser o conjugado necessário
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Para um dado escorregamento s(y"), a velocidade do
motor será, portanto n-hsx(1-ffif

5 _ CONCEITOS BÁSICOS

Sáo apresentados a seguir os conceitos de algumas -rSmelhoracompanharasexplicaEóesdasoutraspartes


pa- destá manual.
grandezas básicas, cuja compreensáo é necessáTia

5'1 CON,UCADO O conjugado (também chamado No exemplo citado.o con jugado vale:
-
,9g,.d, do esrorEo C:20kgrx 10cm:10ksrx20cm:5ksrx40cm:
"'3J:'?':'#:J!:;:3il':[i:É
sabido, pela experiéncia prática que, [ara levantar um 200cm kg"f .
'"'-o'
peso por um processo semelhante ao usado em poeos
!e_águ.a-VerfiguraS. ,uforgaFqueéprecisoaplicar Se medirmos as distáncias em metros, teremos o con-
do comprimento a da manivela. iuqa.do. em mkgf (metro-quilograma-forqa), que é a
A,TT:"]1,1:?::9"
(2uanto maior lor a manivela, menor será a forga ne- un-idade de med"ida mais usual.
cessária.
C : 20kgf x0,1m : 10kgf x0,2m:Skgf x0,4m :2 mkgf
Se dobrarmos o tamanho a da manivela, a forEa
F necessária será diminuida á metade

N.o exemplo da figura 8, se o balde pesa 20 kgf e o


diámetro do tambór é 20 cm, a corda iransmitirá uma
forEa de 20 kgf na superfície do tambor, isto é, a 10 cm
do centro do eixo. Para contrabalangar esta forga, pre_
cisamos de 1-0 kgf na.manivela, se o éo-primento á for
20 cm. Se a for o dobro, isto é, 40 cm, á forga F será a
metade, ou seja 5 kgf.

Como vemos,. para_medir o ,,esforEo,, necessário para


tazer girar o eixo náo basta definir a forga empregáda,
9
preciso também dizer a que distáncia áo eiio ,"fo.E"
é aplicada. O_"esforEo" é medido pelo conjugado, qüe . 20 k!r
é o produto F x a da forEa pela distáncia. V.,

5.2. ENERCTA E POTÉNC|A MECÁNtCAS A poténcia


- mede a p. : 600-- ,t
"rapídez" com que a energia é aplicada ou consumida. 't 24 'i kgf m/seg
No exemplo anterior, se o poso tem 30 metros de
profundidade, a energia gasia ou trabalho realizado
para trazer o balde do fundo até a boca do poEo é Se usarmos um motor mais potente, podemos realizar
sempre a mesma, valendo 20kgf x 30m - 600 kgfm. otrabalhoem l6segundoseapoténcianecessáriaserá
(note que a unidade de medida de energia mecáñica,
kgfm, é a mesma que usamos para o conjugado p. : 600 :
-
trata-se, no entanto, de grandezai á" nátri"ra diferen- 16 -'", ,5 kgf m/seg
te, que náo devem ser confundidas, pelo que costu-
m3-s9 representá-las invertidas, ou seja: Conjugado:
mkgf-energia mecánica: kgfm). " A unidade mais usual para medida de poténcia mecáni-
ca e o cv (cavalo-vgpor.¡,.equivalente a 75 kgfm/seg.
A poténcia exprime a rapidez com que esta energia Entáo as poténcias dos dois motores acima seáo
aplicada e se calcula dividindo a energia ou trabálho"
total pelo tempo gasto em realizá-lo. Ássim, se usar-
mos um motor elétrico capaz.de ergucr.o balde de ^r¡:E: 25 1 ^tz: 37.5:i",1
ji
água em 24 segundos, a poténcia necdssária será
T.,

5.3. ENERCIA E POTÉNCIA ELÉTRICAS Embora a iráaqueceraresisténcia.Aresisténciaabsorveenergia


l
- energia e a transforma em calor, que também é uma forma de
s.eja uma coisa.só, ela pode se apresentar de foimas energia" Um motorelétricoabsorveenergiaelétricada
diferentes. Se lig_armos uma resisténcia a uma rede redeéatransformaernenergiamecánicaáisponível na
elétrica com tensáo, passará uma corrente elétrica que ponta do eixo.
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No caso de resisténcia, quanto maior a tensáo da rede,
maior será a corrente e mais depressa a resisténcia irá P:r/3xVxl:1,732xV I
se aquecer. Isto quer dizer que a poténcia elétrica será
maior. A poténcia elétrica absorvida da rede, no caso Esta expressáo vale para a carga formada por resistén-
da resisténcia, é calculada multiplicando-se a tensáo da cias, onde náo há defasagem da corrente.'
rede pela corrente. Se a resisténcia, ou "carga" for
monofásica, Para as cargas "reativas" ou seja, onde existe defasa-
gem, como é o caso dos motores de indugáo, esta
P: Vxl defasagem tem que ser levada em conta e a expressáo
f rca
No sistema trifásico a poténcia em cada fase da carga
será Pf : Vf x lf, como se fosse um sistema monofásico - P:v6x V x I x cosg
independente. A poténcía total será a soma das potén-
cias das trés fases, ou se.ja A unidade de medida usual para poténcia elétrica é o
Watt (W), correspondente a 1 Volt x 1 Ampére, ou seu
P:3Pf:3xVfxlf múltiplo, o quilowatt (kW) : 1000 Wans. Esta unidade
também é usada para rnedida de pcténcia rnecánica.
Lembrando (item 3) que, para ligagáo triánguio, V : Vf A de medida usual para energia elétrica é o
e t 7 r/ 3' x lf e que, para ligaEáo estrela, q uiunidade owatt-ho ra kWh) correspondente iene rgia fo rne-
V : y'3'x Vf e I : tf teremos, para qualquer caso,
I (

cida por uma poténcia de 1 kW funcionando durante


uma hora é a unidade que aparece, para cobransa,
nas contas -de luz.

5.4. POTÉNCIA APARENTE É o resultado da multipli-


- caEáo da tensáo pela cor-
P=Papxcosp
rente (Pap : V x I para sistemas monofásicos e Evidentemente, para as cargas resistivas, cosg : 1 e a
Pap :/3x V x I para sistemas trifásicos); corresponde poténcia ativa se confunde com a poténcia aparente.
á poténcia real ou "poténcia ativa" que existiria se náo
houvesse defasagem da corrente, ou seja, se a carga A unidade de medida para poténcia aparente é o Volt-
fosse formada por resisténcias. Entáo, Ampére (VA) ou seu múltiplo, o quilo-volt-Ampére
(kvA).

5.5. RELAEÁO ENTRE UNTDADES DE POTÉNCtA


P (kW) :0,736 P(cv) ou P(cv) : 1,359 P(kW)

5.6. RELACAO ENTRE CONJUCADO E POTÉNCIA POP= ñ" U i


-
Quando a energia mecánica é aplicada sob a forma de
movimento rotativo, a poténcia desenvolvida depende
do conjugado C e da velocidade de rotaEáo n. As
relaEóes sáo:
Pop cos f
inversamente:

P(cv) : C(mkgf) n(rpm) C{mN) xn(rpm)


C(mkof) _ 716xP(cv) _ 974xP(kW)
716 7024 n (rPm) n (rpm)

: C (mkgf) n (rpm) _C(mN) xn(rpm) _ 7O2a.xP!cv) 9555 x P (kW)


P(kw) C(mN,'
974 9555 n (rpm) n (rpm)

5.7. RENDIMENTO O motor elétrico absorve ener-


- gia elétrica da linha e a transfor- Pu (W) 736 x P (cv) 1000 x P (kW)
ma em energia mecánica disponível no eixo. O rendi-
mento define a eficiéncia com que é feita esta transfor-
n: P, (W)
maEáo.
ou
Chamando "Poténcia útil" Pu a poténcia mecánica dis-
po-nível no eixo e "Poténcia absorvida,, pa a poténcia 736 x P (cv)
elétrica que o motor retira da rede, o rendimento será q%o : 100
relaEáo entre as duas, ou seja VSarJ*"#

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5.8. FATOR DE POTENCIA O fator de potencra,
- indicado por cos g,
onde g é o ángulo de defasagem da corrente, é a
^^^-_Pa _Pa(kW) x1000
relaEáo-entre a poténcia elétricaieal, ou poténcia ativa
e a poténcia aparente:
' PaP V3xVxl

6 SISTEMA INTERNACIONAT DE UNIDADES (S¡) O Brasil como membro desta entidade internacional,
- publicou em 12 de setembro de 196g, o decreto-lei nó
6.1. CENERALIDADES A preocupaEáo munciial de se 63.233 relativo á matéria, aprovando o euadro Ceral
- iJ:mA de Unidades de Medida, üefinindo assim de modo
Eáo das un idades ,,¿to?"*'EE1,i"o.íI-"# preciso sua posiEáo.entre outros países que ainda relu-
"
data, concretizando-se pelas regulamentagóes firm"a- tam em compreender as vantagens desia uniformiza_
das nas diversas e sucessivas reünióes da óonvengáo Eao.
lnternacional do Metro, e cuja 1'l? Conferéncia Geral
de Pesos e Medidas de 1960 estabeleceu as bases para 6.2. TABEI-A CONVERSÁO DE UNIDADES AbAiXO
o Sistema lnternacional (Sl). - tem-
se uma tabela de algumas das Unidades mais usadas.
TABELA DE CONVERSAO DE UNIDADES
Grandeza Multiplique Por Para obter
Forqa Newton ( N ) 0,1 01 I Ouilograma-forQa ( kgf ) ou quiloponde ( kp )
Ouilograma-forCa ( kgf ) ou quiloponde ( kp ) 2,205 Libra-forga ( tb )
Libra-forga ( lb ) 4,45 Newton-metro ( N )

Comprimen Metro ( m ) 39,37 Polegada ( in. )


Polegada ( in. ) 0,0833 Pé(ft.)
Pé(ft.) 0,3048 Metro (m )
Area Metro quadrado ( m2 ) 1 550 Polegada quadrada ( sq.in. )
Polegada quadrada ( sq.in. ) 6,94 x 10-3 Pé quadrado (sq. ft. )
Pé quadrado ( sq. ft. ) 0,0929 Metro quadrado ( m2 )
Conjugado Newton-metro (mN ) 0,1 019 Ou¡lograma-forga metro (mkgf ) ou quiloponde metro (mkp)
Ouilograma-forga metro ( mkgf ) ou
Quiloponde metro ( mkp ) 7,233 Libra-forga-pé ( ft. lb )
Libra-forga pé ( ft. lb ) 16 Onga pé ( oz.-ft. )
Onga pé (oz.-ft. ) o,0847 Newton-metro ( mN )
Newton-metro ( mN ) o,7376 Libra-forga pé ( ft.tb )
Qu¡lograma-forQa metro ( mkgf ) ou
quiloponde ( mkp ) 115,7 Onqa-pé ( oz.-ft. )

Newton por metro quadrado ( Nlm2 ) 1,019 x l0s Ouilograma-forga por centímetro quadrado (kgf /cm2 |
Ou¡lograma-for§a por centímetro quadrado
( kgf/cm2 14,22
) Libra-forga por polegada quadrada ( psi
Libra-forga por polegada quadrada ( psi ) 0,06807 Atmosfera ( atm
)
)
Atmosfera ( atm ) 1,0132 bar
bar 1,O2 Metro de água ( mHz O )
Metro de água ( mHzO ) 9810 Newton por metro quadrado ( N/m2
Newton por metro quadrado ( N/m2 ) 1,45 x 1O'a Libra forga por polegada ( psi )
)

Ou ilograma-forga por cent ímetro quadrado


( kgf/cm2 )
0,968 Atmosfera ( atm )
Libra-forga por polegada quadrada ( psi ) 6,89 x '10-2 Bar
Atmosfera ( atm ) 1,033 l\/etro de água ( mHz O )
bar 10s Newton por metro quadrado ( N/m2 )
Metro de água ( mHzO ) 1,42 Libra-forga por polegada quadrada ( psi )
Newton por metro quadrado ( N/m2 ) 9,87 x 10-6 Atmosfera ( atm )
Ou ilograma-forga por cent ímetro quadrado
( kgf/cm2 ) 0,981 bar
Metro de água ( mH2O ) o,1 Ouilograma-forga por centímetro quadrado ( kgf/cm2 )
Poténcia Ouilowatt (kW) 1,358 Cavalo vapor ( cv )
Cavalo vapor ( cv ) 75 Ouilograma-forga metro por segundo ( kgfm/s )
Ouilograma-forga metro por segundo ( kgfm/s ) 9,81 Ouilowatt ( kW l
E nergia Joule ( J ) ou Newton metro ( Nm ) o,102 Ouilograma-forga metro (kgfm ) ou quiloponde metro (kpm )
Quilograma-forga metro ( kgfm ) ou quiloponde
metro (kpm ) 2,73 x 10-6 Ouilowatt-hora ( kWh )
Ouilowatt-hora ( kWh ) 2,66 x 106 Libra-forqa pé ( ft.tb )
Libra-forga pé ( ft.lb ) 0,3238 Caloria ( cal )
Caloria ( cal ) 4,187 Joule ( J ) ou Newton-metro ( Nm )
Joule ( J ) ou Newton metro ( Nm ) 2,78 x 10-7 Ouilowatt-hora ( kWh )
Ouilograma-forga metro ( kgfm ) ou
quiloponde-metro ( kpm ) 7,233 Libra-forga pé ( ft.tb )
Ouilowatt-hora ( kWh ) 8,6 x lOs Caloria ( cal )
Libra-forqa pé ( ft.tb ) 1,356 Joule ( J ) ou Newton metro ( Nm )
Caloria ( cal ) o,427 Ouilograma-forga metro (kgfm ) ou quiloponde-metro (kpm )
Ouilograma-metro quadrado ( kgmz ) I 23,73 Libra-pé quadrado ( sq. ft. lb I
,
Libra-pé quadrado ( sq.ft.lb ) 144 Libra-polegada quadrada ( sq.in.lb )
Libra-polegada quadrada ( sq.in.lb ) 2,93 x 1O-a Ouilograma-metro quadrado ( kgmz )
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MANUAL DE MOTORES ETETRICOS

I. TNTRODUCÁO
Características da rede elétrica de alimentagáo do
Quando o fabricante Proieta um motor e o oierece á - motor.
venda, ele tem que Part¡r de certos valores adotados
para: Características da carga a ser acionada.
- Condigóes em que o motor irá funcionar.
-

1.1. PLACA DE IDENTIFICAQÁO O conjunto destes


- valores constitui
as "Características Nominais" do motor. A maneira
oela oual o fabricante comunica estas informaEóes ao
tl¡"ntb é através da placa de identificaEáo do motor'
Nela estáo indicadad, de maneira direta ou indireta,
todas as informaEóes necessárias.

1.2. NORMAS Evidentemente, é impossível colocar


- na Placa todas as informagóes.Por signif icado e os limites de validade dos valores declara-
extenso, de modo qu'e é preciso recorrer a certas abre- dos.
viaEóes. Além disso, é preciso que os valores apresen-
tadbs seiam obietivos e náo esteiam suieitos a interpre- Os motores WEC sáo fabricados segundo as normas
tagóes áiuetsaó sobre seu significado ou limites de ABNT Brasileira de Normas Técnicas
-Associagáo
as normas internacionais da IEC
-e
lnternational Elec-
variagáo. -
trotechnical Commission -" Opcionalmente podem
Para isto, o fabricante tecnicamente apto recorre a ser fabricados motores segundo as normas americanas
Normas Técnicas que padronizam as abreviaEóes e NEMA National Electrical Manufacturers Associa-
sírnbolos e também'estabelecem de uma só rnaneira o tion. -

As condiEóes usuais de servigo sáo:


1.3. coNDlqoES usuAls DE sERVIeo - ffJl;"rl'
qóes padronizadas por norma que náo precisam ser a)Meio ref rigerante (na maioria dos casos o ar ambien-
áeclaiadas por extenso na placa de-identificagác, estáo te) de températura náo superior a 40oC e isento de
as condigóes sob as quais ó motor foi feito para f uncio-
elementos prejudiciais ao motor.
nar, ou ieia, as "Condigóes Usuais de Servigo"' Se o
b) LocalizaEáo á sombra.
moior for comprado para trabalhar em condiEóes es-
'dere sét claramente indicado no pedi-
peciais. o fato
c) Altitude náo superior a 1000 metros sobre o nível do
do.
mar.

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1.4. CONDTCÓES ESPECTATS DE SERVTCO Logi-
- ca- Tabela I
Redugáo da Poténcia nominal para Ambiente acima de 4OoC
mente, tudo o que náo se enquadrar nas condiEóes
usuais de serviEo será considerado como "condiEóes TEMPERATUBA CARGA
especiais de serviEo". As mais comuns sáo: AMBIENTE ADMITA %

a) Ambientes contendo elementos prejudiciais ao mo- 400c 100 0/o

tor, como: fumaEa, umidade excessiva, poeiras abrasi- 450C 95%


vas, condutoras ou excessivas; fibras; vapor d'água; 500c 89 o/o
maresia ou ambiente corrosivo. , 550C 83 o/o
,. 600c 67 o/o
Neste caso a protegáo do motor terá que ser especial 700c 64 o/"
(ver parte V- Craus de ProteEáo).
g) AlímentaEáo com tensáo e/ou freqüéncia fora dos
b) Funcionamento em locais perigosos, ou seja, con- limites de variaEáo permitidos pela noima. A soma das
tendo poeiras, gases ou vapores inflamáveis ou explo- variaEóes de tensáo e de freqüéncia náo deve passarde
stvos. 10%.

A protegáo do motor, neste caso, é objetivo de normas h) Funcionamento em altitudes superiores a 1.fi)O me-
especiais, destinadas a impedir que uma eventual faís- tros acima do nível do mar. Em grandes altitudes, o ar é
ca no interior do motor propague a chama para o mais leve e náo tem o mesmo poder de refrigeraEáo
ambiente externo, ou que a temperatura externa do que ao nível do mar. Este fato tem que ser compensa-
motor seja muito alta, podendo inflamar o elemento
perigoso no ambiente. 99, 9, por reduEáo na poténcia nominal, ou por uma
diminuiEáo na temperátura admissível para o ar am-
biente, conforme a tabela 2 abaixo:
c) Exposisáo a choques ou vibraEóes anormais e bascu-
lamento provenientes de fontes externas.
Tabela2
Poténcia ou temperatura adm¡tida em fungáo da altitude
d) Funcionamento em ambientes pobremente ventila-
dos. ALTITUDE POTENCIA TEMPERATURA
(metros) ADMITIDA AMBIENTE
e) ExposiEáo a temperaturas constantemente inferio-
res a -1OoC (abaixo de zero); os mancais podem preci- até 1000 100% 400c
sar de lubrificante especial. mais de 'IOOO até 2OOO 92o/o 320C
mais de 2000 até 3000 83% 240C
f) Exposisáo a temperaturas ambientes constantemen- mais de 3000 até 4000 74o/" 160c
te superiores a40oC. O enrolamento pode atingirtem-
peraturas prejudiciais á isolaEáo (ver parte lV Eleva-
Eáo de Temperatura e Classe de lsolamento). - Exemplo: Motor de-100 cv para funcionamento nazona
de mineragáo da Bolívia (ait. +OOO m).
Este fatg tem que ser compensado por um projeto da poténcia: O motor poderá fornecer até
especial do motor, usando materiais isolantes espe- -74"/"ReduEáo
de sua poténcia nominal, ou seja 24 cv.
ciais ou pela redugáo da poténcia nominal do motor, da temperatura ambiente: O motor po-
conforme a tabela 1. (Valores baseados na experiéncia -deráLimitaEáo
trabalhar com a poténcia nominal de 100 cv, des-
técnica). de que a temperatura do ar ambiente náo ultrapasse
160C.

1.5. NÚMERO DO MODELO (MoD) O número do motor e seus detalhes construtivos. Deve sempre ser
-
modelo que mencionada ao se pedir informaEóes ou relatar irregu-
consta da placa de identificagáo é a referéncia do fabri- laridades de funcionamento do motor.
cante para o registro das características nominais do

2. CARCACA

2.'1. DIMENSOES As normas de motores padroni- padronizaEáo da ABNT a qual, por sua vez acompanha
-zam certas dimensóes, principal- a padronizaEáo internacional lEC. Nestas normas, as
mente de modo que possam ser intercambiáveis moto- dimensóes principais, que sáo padronizadas, sáo as
res de fabricantes diferentes. Cada tamanho padroni- dimensóes H
-A-
B K D
-C- databela3.
zado ou "carcaga" de motor corresponde a um con- -E,
junto de valores estabelecidos para estas dimensóes, Além disso, as normas também estabelecem valores
identificado por um código alfanumérico (por exem- preferenciais padronizados para as dimensóes da pon-
pJo,.1325), que fixa os valores destas dimensóes prin- ta de eixo, D
crpars.
E F
- C.
estáo ligados -por -norma
Estes valores, contudo, náo
ás carcaEas, mas sim ás potén-
Os motores WEC sáo construídos de acordo com a cias e velocidades.
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CoMPARAQÁO Oe O¡rr¡erusÓEs ABNT/IEC e NEMA
ABNT/IEC K 0D E
NEMA H au N-W

90s 90 140 100 56 10 24 J6


ana
50
143 T 88,9 139,6 191,6 57,15 8,7 57,15
90L 90 140 125 56 10 24 J6 50
145 I 88,9 139,7 127 57,15 8,7 22,2 57,'15
112 S 112 190 114 70 12 28 J6 60
As outras dirnensóes náo indicadas patabela 3 podem 182 t 114,3 190,4 1 14,4 70 10,7 2a,6 69,9

variar de fabricante para fabricanteJ e, no caso dos 112 M 112 190 140
190,4 136,4 70
12
10,7
28 J6
2A,6
60
69,9
182 T 114,3
motores WEC, sáo publicadas nas folhas de dimensóes
132 S 132 216 140 89 12 38 K6 BO
do catálogo. 213 T 133,4 216 139,6 89 10,7 34,9 a5,7
132 132 216 178 89 12 38 K6 80
No Brasil, alguns clientes, geralmente ligados a firmas
M
215 T 133,4 216 177,6 89 10,7 34,9 85,7
norte-americanas, ainda exigem motores com carcagas 160 M 160 2s4 210 108 15 42 K6 110
oadronizadas pela NEMA, embora as únicas normas 254 T 155,8 2* 209,6 108 13,5 41 ,3 101,6
i'econhecidas éntre nós sejam as da ABNT. 160 L 160 2* 254 108 15 42 K6 110
256 T 155,8 254 2il 108 13,5 41 ,3 101,6
Náo é grande a diferenEa entre as dimensóes H -A - 15 48 K6 110
e D-2E- 180 M 180 279 241 121
B-C"- K-Ó -E D da ABNT/IEC, 284 T 177,8 279,6 241 ,2 121 13,5 lqt,a 11?,5
2F-BA-H-ÓU-NWdaNEMA. lnl
I

180 L 180 | 279 279 15 48 K6 110


286 T 177,8 279,6 279,6 I tzt 13,5 47,6 117,5
200 M
324 T 203,2 317,6 266,A ,ás 't6,7 U 133,4
200 L 200 318 305 133 19 55 M6 110
326 T 203,2 317,6 304,8 133 16,7 54 133,4
225 S 225 356 246 't49 20 60 M6 140
364 T 22A,6 355,6 285,6 149 16,7 60,3 149,2
225 M 225 356 311 149 20 60 M6 140
365 T 228,6 355,6 311,2 't49 16,7 60,3 149,2

250 M 2m 406 349 168 25 65 M6 140


405 T 254 4C6,4 349,2 168 20,6 73 184,2
280 s 280 457 368 190 25 75 M6 140
444 T 279,4 457,2 368,4 190 20,6 45,7 215,9
280 M 2AO 457 419 190 25 75 M6 140
445 r 279,4 457,2 419,2 I 190 20,6 85,7 215,9
31 5 S 315 508 406 216 30 80 M6 170
504 z 317,5 508 l+oo,¿ 215,9 31,8 92,1 269,5
315 M 315 508 457 216 30 L80 M6 170
w5z 317,5 508 457,2 215,9 31,8 lsz,t 269,9

3. POTÉNCn NOMINAL (CV)

É a poténcia que o motor pode fornecer, dentro de coniugado máximo. O que acontece, po-rém, é gqe, 1e
suas características nominais, em regime contínuo' éiti'tÉUtu.arga for exéessiva, isto é, for exigida do
.oior. ,." pótén.ia muito acima daquela para a qual
O conceito de poténcia nominal, ou seia, a p.oténcia foi oroietadb, o aquecimento normal será ultrapassa-
oue o motor pode fornecer, está intimamente ligado á ¿á u í¡a" do motbr será diminuida, podendo ele, até
"
mesmo/ queimar-se raPidamente'
r'' dlevaeáo de iemperatura do enrolamento. Sabemos
que ó motor poile acionar cargas de poténcia bem
atima de sua poténcia nominal, até quase atingir o A poténcia nominal é normalmente indicada na placa
t de identificaqáo em cv.

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4. TENSÁO NOM¡NAI (V) Tabela 4
Efeito aproximado da vari4áo de ten§áo
Éa tensáo da rede para a qual o motor foi projetado'
tensáo tensáo tensáo
Desempenho 2io/o acima 1O%" acima 10o/oabaixo
4.1. TOLERÁNCIA DE VARIACÁO DE TENSÁO Pelas do motor
- nor-
da nominal da nominal da nominal

mas, o motor deve ser capaz de funcionar satisfatoria- Conjugado de part¡da aurnenta aumenta diminui
mente quando alimentado com.lgnsóes até 10% acima e conjugado máximo 44o/o 21% 19%
ou abaiio de suatensáo nomina[,désde que afreqüén-
aumenta aumenta diminui
cia seja a nominal. Se houver, simultaneamente, varia- corrente de part¡da 25% 10 a 12o/o 10 a 12o/o
Eáo ná freqüéncia a toleráncia de úariaEáo de tensáo
é
ieduzida, ile modo que a soma das duas variaEóes Corrente de diminui diminui aumenta
't1%
plena carga 11% o/o
(tensáo e freqüéncia) náo passe de10o/". O efeito-apro- J

ximado da váriaEáo de tensáo sobre as características diminui d¡minui aumenta


Escorregamento
do motor está mostrado na Tabela 4.
olo
3oo/o 17 23o/"

Velocidade de aumenta aumenta diminui


plena carga 1,50/o 1% 1,50/o

pequeno aumenta diminui


Rendimento aumento 1o/o 2%

diminui diminui au menta


Fator de poténcia 5a15% 3o/o 1o/o

diminui diminui aumenta


Sobreaqueci mento 50C 30C 60C

Ru ído magnét¡co aumento ligeiro I igei ra


sem carga percept ível aumento diminuigáo

4.2. TENSOES USUAIS DE ALIMENTAQÁO A-s ten- Existem indústrias, principalmente de origem ou de
- SOES influéncia técnica norte-americana que especificam
trifásicas mais usadas nas redes industriais de baixa motores de23Ol46OV, tensáo padronizada nos Estados
tensáo sáo220Y,380V e 440V. Unidos.

4.3. TENSÁO NoMINAL MULTIPLA grande maio-


-Aria dos motores
é fornecida com terminais do enrolamento religáveis,
de modo a poderem funcionar em redes de pelo me- FIGURA 2
nos duas ténsóes diferentes. Os principais tipos de
religagáo de terminais de motores para f uncionamento
em mais de uma tensáo sáo:
A) LICACÁO SÉRI E-PARALELA

O enrolamento de cada fase é dividido em duas partes


(lembrar que o número de polos é sempre par, de
modo que este tipo de ligaEáo é sempre possível).
Ligando'as duas metades em série, cada metade ficará
cdm a metade da tensáo de fase nominal do motor.
Ligando as duas metades em paralelo, o. motor poderá
sdr alimentado com uma tensáo igual á metade da
tensáo anterior, sem que se altere a tensáo aplicada a
cada bobina. Veia os exemplos numér¡cos da figura 2.

Este tipo de ligagáo exige 9 terminais no motor e a


tensáo nominá (dupla) mais comum é 2201440V, ou
seja, o motor é religado na liga§áo paralela quando
alimentado com 220V e na ligaEáo série quando ali-
mentado em 440V.

A figura 2 mostra a numera§áo normal dos terminais e T


o eslquema da ligaEáo para estes tipos de motores, tanto s
para motores ligados em estrela como em triángulo..O
mesmo esquema serve para outras duas tensóes quais- b)
quer, desde que seja o dobro da outra, por exemplo
230146AV.

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b) LICAQÁO ESTRELA-TRIÁNCU LO C) TRIPLA TENSÁO NOMINAL

O enrolamento de cada fase tem as duas pontas trazi- Podemos combinar os dois casos anteriores: o enrola-
das para fora do motor. Se ligarmos as trés fases em mento de cada fase é dividido em duas metades para
triáneulo cada fase receberá a iensáo total da linha, por ligaEáo série-paralela. Além disso, todos os terminais
exeniplo (figura 3\,220 Volts. Se ligarmos as trés fases sáo acessíveis, para podermos ligar as trés fases em
em edtrela,ó motor pode ser ligado a uma linha com estrela ou triángulo. Deste modo temos 4 combina-
tensáo igual a 220 x$ -- 380 voi-ts sem alterar a tensáo Eóes possíveis: a primeiratensáo nominal corresponde
no enroiarnento que continua igual a 220 Volts por fase á ligaiáo triángulo paralela; a segunda,á estrela parale-
(como vimos na Parte l, item 3.2.,Ví: VV3) la, sendo igual a y'3'vezes a primeira; a terceira corres-
ponde á ligaEáo triángulo série, valendo.o dobro da
Estetipo de ligaEáo exige 6 termina.is no motor e serve frimeira; á quarta seria correspondente á ligaEáo es-
oara quaisquór tensóei nominais duplas, desde que :t trela série, valendo 1,/3 vezes a terceira, mas como
i"ernA, sé¡a igual á primeira multiplicada pory'3' esta tensáo seria maior que 600 volts, é indicada apenas
Exémplos 22OI3S0V 380/660 Y 4401760 v' como referéncia de ligaEáo estrela triángulo.
- -
Note oue uma tensáo acima de 600 Volts náo é consi- Exem plo : 220I 3s0 I 440 I (760)
deradá baixa tensáo, mas entra na faixa da alta tensáo,
em que as normas sáo outras; nos exemplos 380/660 e Este tipo de ligagáo exige 12 terminais e a figura
MOli\O V, a tensáo maior declarada serve só para indi- 4 mostra a numeragáo normal dos terminais e o esque-
car que o motor pode ser religado em estrela-triángulo, ma de IigaEáo para as trés tensóes nominais.
pois'náo existem linhas dessas tensóes.
F GURA 4
: FIGUBA 3

4.4. TENSOES E LICAQOES NORMAIS A Tabela 5


- mostra as Tabela 5
Ligagóes normais dos enrolamentos dos motores trifá§icos
tensóes nominais múltiplas mais comuns em motores
trifásicos e sua aplicaEáo ás tensóes de rede usuais' Execucáo dos Tensáo Partida com chave
enrolamentos de servigo estrel a-triángu lo
A partida direta ou com chave compensadora é possí-
vel em todos os casos ao lado. 220V sim !'l
2201380
380V náo N,-
A ligagáo para 660V ou 760V é usada somente para 220V 1230v nao
2201440/2301460
ligafáo com chave estrela-triángulo..Todas as ligaEóe.s 440V 1460V nao
párá as diversas tensóes sáo feitas pelos bornes, locali- 220V sim
zados na caixa de ligagáo. 22013AO1440 3BOV náo
440V náo
Todo motor Iraz o esquema para estas ligagóes, im- 380V sim
380/660
presso na placa de identificaEáo.
220V sim

! 220138014401760 380V náo


440V sim

5. FREQUENC¡A NOMINAt (Hz)

É a freqüéncia da rede para a qual o motor foi proieta-


do.
sua freqüéncia nominal. Se houver, ao mesmo tempo,
s.1. TOLERÁNCIA DE VARIACÁO DE FREQÜÉNCIA.
- variaEáo de tensáo, esta deve ser tal que a soma das
Pelas normas o motor deve poder funcionar satisfato- duas variaEóes (freqüéncia e tensáo) náo ultrapasse
riamente com freqüéncías até 5% acima ou abaixo de 1O/".

,
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5.2. FREQÚÉNCIRS USUAIS A freqüéncia normali- Os motores WEC podem ser fornecidos, sob enco-
-
zada em todo o Brasil menda, para a ireqüéncia 50 Hz, correnternente fabri-
é 60 Hz, sendo cada vez mais raras as regióes de 50 Hz cados para exportaEáo.
que existiam no passado.

s.3. LrcAqÁo EM FREQÜÉNCrnS Mo- b) Se alterar a tensáo em proporeáo a freqüéncia:


DTFERENTES
to- -
res trifásicos bobinados para 50 Hz poderáo ser ligados Aumenta a poténcia do motor 20%;
também em rede de 60 Hz. - A corrente nominal aumenta em proporgáo i po-
- ténci a;
a) Ligando o motor de 50 Hz com a rnesma tensáo em A corrente de partida será aproximadamente a mes-
60Hz: - ma;
O conjugado de partida será aproximadamente o
A poténcia do motor será a rnesma; - mesmo;
- Acorrente nominal é a mesma; O conjugado máximc será aproximadamente o
- A corrente de partida diminui em17o/". - mesmo;
- O conjugado de partida diminui em17%. A rotagáo nominal aumenta 20%.
- O con jugado máximo diminui em17"/". -
- A velocidade nominal aumenta em20%. Quando o motor for ligado em 60 Hz com a bobinagenr
- 50 Hz poderemos aumentar a poténcia em 15% para ll
Polos e 20A para lV, Vl e Vlll Polos.

Tabela 6
Variagáo no funcionamento de motores de 5O Hz ligados em 60 Hz.

Motor Conjugado Conjugado Corrente


enrolado Ligado Rotagáo Poténcia Conjugado Corrente de Partida Máximo de Part¡da
para 50 Hz em 6O Hz Nominal Nominal Nominal Nominal
todos valores em tantas vezes o nominal
Fator de transformagáo para funcionamento em 6O Hz

220V 220V 1,20 1,00 0,83 1,00 0,83 0,83 0,83


380V 380V 1Añ 1,00 o,83 1,O0 o.83 0,83 0.83
380V 440V 1,20 1,15 0,96 1,00 0,96 0,96 0,96
44AV 440V 1,20 1,00 0,83 1,00 0,83 0,83 0.83
500v 500v 1,20 1,00 0,83 1,00 0,83 0,83 0,83
500v 550V 1,20 1 ,10 0,91 1,00 0,91 0,91 0,91
660V 660V 1,20 1.00 0,83 1,00 0.83 0,83 0,83

Para ligagáo em outras freqüéncias deverá ser consultada a fábrica.

7. CATEGORIA (CAT)

A categoria, indicada pela letra de código padronizada Conjugado x Velocidade para que o motor seja ade-
pela ABNT, define as limitagóes de conjugados (máxi- quado ás características da carga acionada" Para infor-
mo e de partida) e de corrente de partida estipuladas maEóes completas, veja o capítulo "3 Con¡ugados"
em norma. A categoria do motor def ine o tipo de curva onde o assunto é analisado em detalhe.-

= P"e :+- J=
8. CORRENTE NOMINAL (A)
Pao (kVA) x 1000 736 x P (cv)
É a corrente que o motor absorve da rede quando -l-_--T--_ ..,/l. v v3'v.r.cose
funciona á poténcia nominal, sob tensáo e freqüéncia
nomrnars.

8.1. VALOR DA CORRENTE NOMINAL Como Os valores tipicos de corrente, rendimento e fator de
- vrsto poténcia dos motores WEG de ll, IV, Vl e Vlll polos até
Capítulo 1, ltem 5, o valor da corrente depende 250 sáo mostrados na Tabela 6 do capítulo 3.
rendimento (I) e do fator de poténcia (cosg)
motor: A corrente varia com a carga do motor e está represen-
tada graficamente na figura 5.

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8.2. IMPORTANCIA DO REND¡MENTO É importante
Curvas Características Típicas de Motores de lndugáo Trifásicos
que o motor
tenha um rendimento alto, por dois motivos: Primei-
ro, porque um rendimento alto significa perdas baixas
e, portahto, um menor aquecimento_do'motor. Segun-
do, porque, quanto maior o rendimento, menor a
poténcia absorvida da linha, e portanto, menor o custo
ba energia elétrica paga na cónta§ mensais. O rendi-
mento vária com a car§a do motor. A tabela 7 indica os
valores típicos destas variaEóes que também sáo re-
presentados na figura 5.

I = Corrente
¡N = Corrente Nominal
P = Poténcia
PN = Poténcia Nominal
n = Rotagáo
nS = Rotagáo Síncrona
n = Rendimento I -roo
p

l,
cos = Fator de Poténcia

8.3. IMPORTANCIA DO FATOR DE POTÉNCIA. O Tabela I


- Tabela 7
Rendimento Q% em fungáo Fator de poténcia (cos P)
da carga em fungáo da carga
fator de poténcia náo influi diretamente na energia
elétrica paga nas contas mensais, pois os medidores de o/o
de catga
o/o
de carga
energia medem apenas a poténcia absorvida e náo a "tz.5 r00 75 50 25o/o 125 100 75 50 25%
poténcia aparente. Entretanto, se a indÚstria tem mui- 94 90 0,94 0,94 o,92 0,88 o,l4
96 96 96
tos motores e o fator de poténcia é baixo, duas coisas 95 95 95 93 88 o,94 o,93 o,92 0,88 0,68
podem ocorrer: / 94 94 93 92 86 o,92 o,92 o,89 0,84 o,65
93 93 93 91 85 0,91 0,91 0,86 o,82 0,64
0,90 o,87 0,80 0,63
a) As correntes sáo maiores, aumentando as perdas na 92 92 92 90 84 0,90
o,79
91 91 91 89 82 0,89 0,89 0,86 0,60
instalaEáo, quedas de voltagem, etc.
90 90 90 87 80 O,BB 0,88 0,85 o,78 0,58
89 B9 89 86 79 0,88 0,87 0,84 o,77 0,57
b) As concessionárias cobram uma sobretaxa pela 88 88 88 85 78 o,87 0,86 0,83 o,75 0,55
energia elétrica com fator de poténcia abaixo de 0,85 86 87 87 85 78 0,86 0,85 o,82 o,73 0,53
resuliando num aumento das contas mensais de ener- B5 86 86 84 77 0,86 0.84 0,81 o,72 0,51
o,70 o,49
gia elétrica. O fator de poténcia (cos 9).varia com a B4 85 85 84 77 0,85 0,83 0,80
-arga do motor. A tabela B indica os valores típicos 83 84 84 83 16 0,85 o,B2 0,78 o,67 o,47
74 o,B3 0,81 0,76 0,66 0,45
desla variagáo que sáo também representados na figu- 82
81
83
82
83
82
B1
80 73 o,82 0,80 o,75 0,65 0,43
ra 5. 72 o,82 o,19 o,73 0,63 o,42
19 81 81 BO
78 80 80 79 70 0,79 o,78 o,73 0,60 o,41
I
77 79 7q 78 69 0,78 o,77 o,72 0,59 0,40
76 78 78 76 69 o,78 0,76 0,70 o,58 0,38
75 7'l 77 75 oó o,77 o,75 0,69 0,56 o,36
74 76 76 74 67 o,76 o,74 o,67 0,54 0,36
73 75 75 73 66 o,75 o,13 0,66 o,52 0,35
72 74 74 72 64 o,74 o,72 0,65 0,51 0,34
71 73 73 71 63 o,73 o,11 0.64 0,50 o,34
70 72 72 69 61 o,72 0,70 0,63 o,48 0,33
69 71 71 68 59 o,71 0,69 o,62 o,47 0,33
68 70 70 67 58 o,70 0,68 0,61 o,45 0,33
67 69 69 bb 57

9. VELOCTDADE NOMINAI (rpm)

Ea velocidade (rpm) do motor funcionando á poténcia


nominal, sob terisáo e freqüéncia nominais. Conforme
foi visto no Capítulo 1, item 4.3., depende do escorre- ¡:rlsx(1-ffi1 r.o*
gamento e da velocidade síncrona.

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6 + 3*,5 7,
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10. FATOR DE SERV¡CO (rS)

Chama-se fator de serviEo (FS) o fator que, aplicado á O fator de serviEo náo deve ser confundido com a
poténcia nominal, indica a carga permisiível
{ue pode capacidade de sobrecargas momentáneas, durante al-
ser aplicada contínuamente aó motor, sob cóndiEóes guns minutos. Os motores WEC podem suportar so-
especif icadas. brecargas ate 1609o da carga nominal, durante 15 se-
gundos.
Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga
contínua ou seja, uma reservá de poténcia que dá ío O fator de serviEoFS - 1,0 signif ica que o motor náo foi
motor uma capacidade de supohar melhor o funciona- profetado para funcionar coñtinuamente acima de sua
mento em condiEóes desfavoráÉl*s. poténcia nominal. lsto, entretanto náo muda a sua
capacidade para sobrecargas momentáneas.

11. crAssE DE ISoTAMENTO (ISOL Cr)

A letra indicativa da Classe de lsolamento identifica o Devido a importáncia do assunto, ele será analisado
tipode materigis isolantes empregados no enrolamen- em detalhe separadamente no capítulo ,,4 ELEVA-
to. O material isolante define o limite da elevaEáo de CAO DE TEMPERATURA -
CLASSE DE ISOLAMEN.
temperatura do motor em funcionamento normal. TO". -

12. REGTME (REG)

É o grau.de regularidade da carga a que o motor é previsível, o regime poderá ser indicado numenca-
submetido. Os motores normais-sáo projetados para mente ou por meio de gráficos que representam a
regime contínuo, isto é, em que a carga é constante, variaEáo em funEáo do tempo das grandezas variáveis.
por tempo indefinido, e igual á poténtia nominal do Quando a seqüéncia real dos valores no tempo for
motor. indeterminada, deverá ser indicada uma seqüéncia fic-
tícia náo menos severa que a real.
A indicagáo do regime do motor deve ser feita pelo
comprador, da forma mais exata possível. Nos casos Os regimes tipo e os símbolos alfa-numéricos a eles
em que a carga náo varia ou nos quais varia de forma atribuídos sáo os indicados a seguir:

A) RECIME CONTÍNUO (S1)

Funcionamento a carga constante, de duragáo sufi-


-ciente para que se alcance o equilíbrio térmico. (Figura
6).

tN : Func¡onamento em carga constante


0 máx : Temperatura máxima ating¡da

b) RECIME DE TEMPO LIMITADO (S2)

Funcionamento a carga constante, durante um cer-


-to tempo, inferior ao necessário par atingir o equilíbrio
té_rmico, seguido de um períodó de repóuso cie dura-
Eáo suficiente para restabelecer a igualdade de tempe-
ratura com o meio refrigerante. (Figura 7).

tN : Func¡onamento em carga constante


0 máx : Temperatura máxíma atingida durante o ciclo

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C) RECIME INTERMITENTE PERIÓDICO (S3)

-um Seqüéncia de ciclos idénticos, cada qual incluindo


período de funcionamento a carga cónstante e um
período de repouso, sendo tais períódos muito curtos
para que se atinia o equilíbrio térmíco durante um
ciclo de regime e no qual a corrente de partida náo
afeta de^.modo significante a elevaqáo de tómperatura
(Figura B).

Perdas elétricas
tN : Func¡onamento em carga constante
tR : Repouso
0 máx : Temperatura máxima atingida durante o ciclo Temreratura

t)
Fator de duracáo do ciclo : , -r ^ . 100%
rN tR

d) RECIME INTERMITENTE PERIOD¡CO COM


PARTIDAS (S4) FIGUBA 9
Durmáo do
Seqüéncia
-cons.istindo dedeumciclos de regime idénticos, cada qual
período dé partida, um período de
funcronamento a carga constante e um período de
repouso, sendo tais períodos muito curtos para que se
atinja o equilíbrio térmico. (Figura 9).

Perdas elétr¡cas

tD : Partida
tN : Funcionamento em carga constante
tR : Temperatura máxima atingida durante o ciclo
Temperatura
- r-
Fator de duracáo do cicto : .
tD+tN+tR
-j9 1oo%
Tempo

e) RECIME TNTERMTTENTE pERtODtCO COM


FRENACEM ELÉTRICA (S5) FIGURA 1O

Seqüéncia de ciclos_de regime idénticos, cada qual


-cons.istindode um período dé partida, um período de
tuncronamento a carga constante, um períádo de fre-
llgern eletrica rápidJe um período de lepouso, sendo
rars penoclos mutto cu_rtos para que se atinja o equilí_
brio térmico. (Figura 10).

fD : Part¡da
tN : Funcionamento em carga constante
tF : Frenagem elétríca
tR : Repouso
0 máx : Temperatura máxima atingida durante o ciclo
€,max.
tD+tN+tF
Fator de duracáo do ciclo :
tp+t¡+t¡+tp lOOo/o
Tempo

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17'
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O RECIME DE FUNCIONAMENTO CONTÍNUO COM FIGURA 11
CARCA INTERMITENTE (56)
Durasáo do
Seqüéncia de ciclos de regime idénticos, cada qual
-consistindo de um período de funcionamento a carga
constante e de um período de funcionamento em va-
zio, náo existindo o período de repouso. (Figura 11).
Carga

Perdas elétricas

tN : Funcionamento em carga constante


- Funcionamento em vaz¡o
0 máx : Temperatura máxima atingida durante o c¡clo
Temperatura


Fator de duracáo do ciclo :
t¡+ty 1O0%
--:--

g) RECTME DE FUNCTONAMENTO CONTÍNUO COM


FRENACEM ELETRICA (S7) FIGURA 12
Duragáo do

Seqüéncia de ciclos de regime idénticos, cada qual


-cons.istindo de um período de partida, de período de
tuncronamento a carga constante e um período de
frenagem elétrica, náo existindo o período de repou-
so. (Figura 12).

tD : Partida
tN : Func¡onamento em carga constante
Perdas elétricas
tF : Frenagem elétrica
0 max : Temperatura máxima atingida durante o c¡clo

max.
Temperatu ra

Fator de duraqáo do ciclo : 1

Tempo

h) RECIME DE FUNCIONAMENTO CONTíNUO COM


MUDANCA PER|ÓDtCA NA RELACÁO
CARCA/VELOCTDADE DE ROTACÁO (S8) FIGURA 13

Seqüéncia de ciclos de regime idénticos, cada ciclo


-consistindo de um período de partida e um período de
funcionamerito a carga constante, correspondendo a
uma velocidade de rotagáo pré-determinada, seguidos
de um ou mais períodos de funcionamento a outras
cargas constantes, correspondentes a diferentes velo-
cidades de rotaEáo. Náo existe o período de repouso.
(Figura 13)
Perdas elétr¡cas
tF1 - tF2 : Frenagem elétrica
tD : Partida
tN1 - tN2 - tN3 : Funcionamento em carga constante
0 máx : Temperatura máxlma at¡ng¡da durante o c¡clo Temperatura

tD + tNl
Fator de duragáo do ciclo = tg + t¡.¡ + t¡1 +t¡2 +tp2 +t¡3 1000a Velocidade
de rotagáo
t¡¡+t¡3
100yo
tD +tNl + t¡1 + t¡2 +tF2 + tN3
tF2 + tN3
tD + tN1 + t¡1 + t¡2 +tp2 + t¡3 100P/,

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Nota: Nos regimes 53 e SB, o período é geralmente Poténcia necessária para acionar a carga ou, se ela
curto demais para que seja atingido o equilibrio térmi- -
varia, um gráfico de poténcia requerida-durante um
co, de modo que o motor vai se aquecendo e resfriando ciclo (a figura 7 mostra um gráfiéo simples, onde a
parcialmente a cada ciclo. Depois de um grande núme- poténcia varia no período de cárga).
ro de ciclos o motor atinge uma faixa dé elevaEáo de
temperatu ra de equilíbrio. Momento de inércia total (GD2
ou J) da máquina
-acionada, referida á sua rotaEáo nominal.
i) RECIMES ESPECIAIS
Número de partidas, reversóes, frenagens em con-
Onde a carga pode variar durante os períodos de fun- -tra corrente, etc.
cionamento, existe reversáo ou freagem por contra
corrente, etc. A escolha do motor adequado para estes DuraEáo dos períodos em carga e em repouso ou
regimes deve ser feita mediante consulta á fabrica e -
vazto.
depende de uma descriEáo completa do ciclo:
Para motores normais, projetados para regime con-
-
tínuo, o número máximo admissível'de paftidas por
hora é indícado no capítulo 6 - Tabela 1.

13. GRAU DE PROTECÁO (tp _)


É um,código padronizado, formado das letras lP segui- de objetos estranhos. para
comentários c_ompletos ve-
das de um número dedois algarismos, que defirie o ja o iapítulo //5
- em detalhe. rnorrEno,,, onde o
tipo de protegáo do motor con[ra a entradá de água ou ássunto é analisado
cRAÚ-ór

14. CÓDIGO DE PARTIDA (COD)

É 4 indicagáo padronizada, através de uma letra, da


Tabela 7 - Código de Partida
corrente de rotor bloqueado do motor, sob tensáo lplln' 0'736
código de partida - kVA/c'= -ñ
nominal. "*-,p--
coD kVA/cv coD kVA"/cv

A o - 3,14 L 9,0 9,99


B 3,15 - 3,54 M 10,0 1 1,O9
C 3,55 - 3,99 N 't1,2 12,49
Poténcia aparente com rotor bloqueado (kVA) r/51V. tp.
D 4,O - 4,49 P 12,5 - 13,99
- =
KVA/CV
Poténcia nominal(cv) - p(cv) 1000 E 4,5 4.99 R 14,O 15,99
F 5,0 5,59 S 16,0 1 7,99
U 5,6 - 6,29 T 18,0 1 9,99
sendo lp a corrente de rotor bloqueado, ou corrente H 6,3 - 7,O9 U 20,o 22,39
de partida. Os valores correspondentes ás letras de J 7,1 - 7,99 22,4 ou mais
código sáo mostradas na Tabela Z.
K 8,O - 8,99

ls. DTAGRAMA Dr UGACóES

A placa.de identificagáo do motor contém um diagra- motor á rede, no caso de tensóes nominais duplas,
ma de ligaEóes afim de permitir a ligaEáo corretido conforme explicado no item 4.

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16. VTBRACÁO
TABELA 8 - Limites de Vibragáo
A tabela a seguir dá valores admissíveis para a máxima
Valor limite da velocidade de vibragáo
velocidade de vibraEáo para as diversas carcaEas den- o Vef e valor de pico, equivalente da
tro de 3 tipos de balanceamento, conforme norma o velocidade de vibragáo:
DtN 45 665. F
6
o Faixa de ueq =\/2. vef (?em mm/s para carca9as:
o rotagáo
1) A tabela indica os valores máximos permissíveis, 6
o
80 a 132 160 a225 25O a 315

sendo recomendados, de preferéncia, os valores indi- o vef veq


vef veq vef veq
cados divididos por 1,6.
60O até 1800
N 4,00
Além de 1,80 2,50 2,80 4,5C 6,3C
2) Somente para vibraEóes senoidais puras é válido um (normal) 1800 até 360O
cálculo simples a amplitude da vibraEáo. 1,60
600 até 1800 o,71 1,00 1,12 1,BC 2,5C
R
O aparelho para medigáo de vibragáo deve correspon- Além de 1,12 1,60 1,80 2,50 2,ac 4,OC
(reduzidal 1800 até 3600
der as exigéncias conforme DIN 45 666.
60O até 1800 0,45 0,63 o,71 't,00 1,',tz 1.6C
SO
Quando náo se trata de exigéncias especiais, sáo váli- Além de
o,71 1,00 1,12 1.60 1,80 2,5(
dos para máquinas elétricas, as quais náo sáo objeto (especial ) 1800 até 3600
desta norma, os valores do grau de vibraEáo N.

17. FORMAS CONSTRUTIVAS NORMAL¡ZADAS

Os motores elétricos WEC sáo normalmente forneci- O quadro seguinte indica as diversas formas construti-
dos na forma construtiva B 3 D, para funcionamento vas normalizadas TB - 54. ABNT. Cada figura represen-
-
em posiEáo horizontal. Eles podem também ser aplica- ta a configuraEáo, referéncia, execuEáo de carcaEa
dos em qualquer outra posigáo porém os de "tipo (com ou sem pés), localizaEáo da ponta do eixo (com
aberto" deixam de ser á prova de pingos. relaEáo á carcaEa e á caixa de ligaEáo) e o modo de
fixagáo do motor.
Sob consulta e de acordo com as possibilidades da
fábrica, aceita-se encomendas de motores especiais:
com flange, eixo com caracteres especiais, verticais,
sem pés, etc.
E rl g1
rfE-tr ff-¡ ri]:1- rffiñ
I1 +l
il-F
6'E
tr!
,HJ
ffi
i+l

tLc
Configu ragáo EEIlEj=
+
+- s
,
I
áqE=
llU ll+!E dd--------t
+ -rl,
I llHrl
=l] tl
E+- #Et
qsmi¡É
't_J
¡ñ itr
I
.1 l.r
o
C)

FI oJarán¡¡ a B3E B3D ñhF B6D 87tr B7D B8E


so CarcaQa com oés com pés com oés com oés com oés com oés com Des
6 Ponta de E¡xo á esquerda á direita á esouerda á direita á esquerda á direita á esouerda
o parede parede parede parede teto
Fixagáo base ou tillhos base ou tr¡lhos

o
OE
F= tE=$ JtÉlr (ffi.L ffi=¡¡ f,t-Jil ¡E--¡
I HgElq tltr ,Eq]J
1ffi-f
l l ElllE[R t-
-lL EI¡¡EEE
ItE jt[|
6ü Configuragáo lr El¡JEq+! I
rLh!_ll
I

Ittr
o
()
!lHll
o Referéncia B8D B5E B5D 83/B5E B3/ 85 D B 148. B 14D
! C com pes sem pés sem pés com pés com oés sem pés sem pés
E Ponta de Eixo á direita á esquerda á dire¡ta á esquerda á direita ii esquerda á d¡reita
o
o F i xacáo teto flange f la nge base ou tlange base ou flanqe tl ange tl ange

l ¿ --1

M
TI
G

rffih 4--I\ !pq1 trruÍ


tra p I IxEr
huo,q-i
lUEn I'q
1ffi_| I
Configuragáo

W
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I I I

l-hdl
.T Lf
lr,"-# I d

r
[E]"' I
tJ.c
o
o
Fiffi-/ --Tr-
o
EI oforÁn¡ia 83i B1 ¿F B3/81 4 D V5 V6 V1 V3 V1 /V5
Carcaca com pés com oes com pés com pés sem pes sem pés com Des
E Ponta de Eixo á esquerda á direita para ba¡xo para crma oara baixo para crma para baixo
oo F ¡ Xa9aO base ou flanqe base ou flanqe parede parede flange flange parede

_-!__ _.tL
o
F=
G
'.= rErff
I
-+-.

w
Confíguragáo lu!!l
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tLc
o
() @
lil \r,nl ll

@
v19
@ ru
v6/v19
o R eferéncia V3/V6 v18 v5/v18
Carcaca com pés sem pés sem pés com pes com oés
ñ Ponta de Eixo para crma para barxo para crma para ba¡xo para cima
ñ r¡)
F i xa9áo parede flange flange parede parede

20
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MANUAT DE MOTORES ETÉTRICOS

3 CONTUCADOS

r'"
ii:;iu¿
r. cuRvA coryúcnoo x vELocTDADE
Conforme foi explicado no capítulo 1, item 4.3., o Cp: Conjugado com rotor bloqueado ou conjugado
motor de induEáo tem conjugado igual azero á veloci- de partida ou, ainda conjugado áe arranque: é'oion-
dade síncrona. A medida q'uáa car§a vai aumentando, jugado
a rotaEáo do motor vai caindo gradativamente, até um .mínimo desenvolvido pelo rotoi bloqueado,
para.todas as posigóes angulares do rotor, sob tbnsáo e
ponto em que o conjugado atinge o valor máximo que rrequencta nomtnats.
o motor é capaz de desenvolver em rotaEáo normal. Se
o conjugado da carga aumentar mais, a rotaEáo do Comentários: 1) Esta def iniEáo leva em conta o fato de
motor cai bruscamente, podendo chegar a travar o que o conjugado com rotor bloqueado pode variar um
rotor. pouco conforme a posigáo em que se trava o rotor.
Representando num gráfico a variagáo do conjugado 2) Este conjugado pode ser expresso em
com a velocidade para um motor normal vamos obter mkgf.ou, mais comumente-, em porcentageh do con-
uma curva com o aspecto representado na Figura 1. jugado nominal.
Nesta curva vamos destacar e definir alguns pontos
importantes: os valores dos conjugadoi relativos a
estes pontos sáo especificados pela norma (EB-120 da
ABNT) e seráo apresentados a seguir:
cp(%t:Hffix1oo
3) Na prática, o conjugado de rotor blo-
queado deve ser o mais alto possíve1, para que o rotor
F¡GURA 1
possa vencer a inércia inicial da carga e possa acelerá-la
rapidamente, principalmente quando a partida é com
tensáo reduzida.

Ca: Coniugado mínimo: é o mínimo conjugado de-


senvolvido pelo motor ao acelerar desde a ve'Íocidade
zero até a velocidade correspondente ao conjugado
cn
máximo.
= 100 y.
Na prática, este valor náo deve ser muito baixo, isto é, a
curva náo deve apresentar uma depressáo acentuada
na aceleragáo, para que a partida náo seja muito demo-
rada, sobreaquecendo o motor, especialmente nos
Velocidade % casos de alta inércia ou partida com tensáo reduzida.
o
l
Cm: Conjugado máximo: é o conjugado máximo de-
senvolvido pelo motor, sob tensáo eÍreqüéncia nomi-
nais, sem queda brusca de velocidade.

Co: Conjugado básico: é o conjugado calculado em Na prática, o conjugado máximo deve ser o mais alto
funEáo da poténcia nominal e veloc'Ídade síncrona. possível, por duas razóes principais:

p 1) O motor deve ser capaz de vencer, sem grande


716 (cv)
Ce (mkgf) :;ñprrtr transtorno, eventuais picos de carga como pode acon-
tecer em certas aplicagóes, como em britadores, calan-
dras, misturadores Banbury e outras.
Cn: Conjugado nominal ou de plena carga: é o conju- 2) O motor náo deve arriar isto é, perder bruscamente
gado desenvolvido pelo motor á poténcia nominal, a velocidade quando ocorrem quedas de tensáo exces-
sob tensáo e freqüéncia nominais. sivas momentaneamente.

2. CATEGORIAS

Conforme as suas características de conjugado em re-


laEáo á velocidade e corrente de partida,-os motores
sáo classificados em categorias, cada uma adequada a
um tipo de carga. Estas categorias sáo definidas em
norma, e sáo as seguintes: Descargado por luis franco guerrero oyola
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CATECORIA A: Conjugado de partida normal; corren-
te de partida alta; baixo escorregamento (menos de t#lo
5%). Motores usados onde náo há problemas de parti- co N JU G A Do o e pe n r r olTeE
* DAs c Ar E G o R I As r,
da nem limitaEóes de corrente. A" B ETriI % DO CONJUGADO NOMINAL (MOTORES TBIFASICOS}
ABNT_EB-120
CATECORIA B: Conjugado de partida normal; corren-
nominal Veleidade síncrona - rpm
te de partida normal; baixo escorregamento. Consti- Frequéncia

tuem a maioria dos motores encontrados no mercado 60 Hz 3600 1800 rzool 900 720 600 511
e prestam-se ao acionamento de ca'rlas normais, como Poténcia nominal Número de polos
bombas, máquinas operatrizes, etc. " KW 2 4 6 8 10 12 14
112 o,4 '140 't40 115 110
CATECORIA C: Conjugado de partida alto; corrente 3/4 0,6 135 1
'15 110
,ru '110
de partida normal; baixoescorregamento. Usados pa- 1
'1,5
o,8
1,1 ,iu 250
170
165
135
130
135
130
115
115 110
ra cargas que exigem maior conjugado na partida, co- 2 1,5 170 235 160 130 125 'l 15 110
't55
mo péneiias, transportadores carregados, cargas de 2,5 1,8 160 215 '130 125 115 110
3 2,2 160 155 130 125 115 110
alta inércia, etc. 4 3 150 185 150 130 125 115 110
150 t5u IJU 125 115 110
6 4,5 140 175 150 125 '120 115 110
CATEGORIA D: Conjugado de partida alto; corrente 7,5 140 175 150 tt5 120 115 110
de partida normal; alto escorregamento (r¡ais de 5%). 10 1,5 '135 165 150 125 120 115 110
12,5 o, 130 160 140 't25 120 115 110
Usádos em prensas excéntricas e máquinas semelhan- 11 130 160 140 125 120 115 110
tes, onde a carga apresenta picos periódicos. Usados 20
l5
15
18,5
130
'130
150
150
135
135
125
125
120
120
115
't 15
110
110
também em elévadores e cargas que necessitam de 30 22 130 150 135 125 120 115 110
conjugados de partida muito altos e corrente de parti- 40
50
30
120
140
140 135
135 125
t¿5
120
't20
115
I t5
110
110
da limitada. 60 45 120 140 tl5 120 115 110
55 105 140 135 125 120 115 110
100 75 105 125 125 125 120 115 1't0
CATECORIA F: Conjugado de partida baixo; corrente t¿a 90 100 110 120 I I5 115 110
de partida baixa; baixo escorregamento. Pouco usa- 150 '1
10 100 '110 120 120 t'15 I t5
200 120
dos, destinam-se a cargas com partidas freqüentes, 100 100 120
150 115
>200 <350 >150<250 80 90 90 90
porém sem necessidade de altos conjugados e onde é >350 <540 >250 <400 75 15 75
:
importante limitar a corrente de partida. > 540 <850 >400 <630 65 65 65 65 -
As curvas conjugado x velocidade das diferentes cate-
gorias sáo mostradas na figura 2. TABELA 2
CONJUGADO DE PARTIDA DE MOTORES DA CATEGORIA C EM %
Do coNJUGADo NoMINAL (MoToREs TRIFASICoS}
ABNT - EB. 120
F IGUBA 2
cunvas ríplCeS -coniugodo x velocidode Frequónc¡a nominal Vel@idade síncrona - rpm
60 Hz 1800 1200 900
Poténcia nom¡nal Número de polos
4 6 8
3 2,2 250 aaq
4 3 Áo
5 3,7 250 250 225
6 250 2ñ
7,5 250 .,8 2@
10 7,5 250 225 200
o 12,5 225 200 200
o
t5 11 200 200
o
E > 20 <200 >15<150 200 200 200
-9Á
o
!
!o
o
o TABELA 3
.z
É
coNJucADo MÁx¡Mo DE MoroREs DAS cATEcoBrAs
o Ae B err¡ % Do NoMTNAL (MoroREs rRrFÁslcos)
o ABNT _ EB. 120
!
E Frequéncia nominal Veloc¡dade síncrona rpm
o -
o
60 Hz 3600 1800 1200 900 720 600 514
o Poténcia nominal Número de polos
o
¿ cv kw 2 4 6 I 10 12 14
E 1/2 o,4 200 200 200
o
3t4 0,6 _ ,iu 220 200 200 200
!
o
o
1 0,8 3* 265 2'15 200 200 200
o) 1,5 1,1 250 280 250 210 200 2@ 200
.)c 2 1,5 240 270 240 210 200 200 200
U
o . '1,8 230 250 230 205 200 200 200
3 230 250 230 205 200 2o0 200
4 3 215 215 205 200 200 200
Rotagáo em percentagem da rotaQáo nominal síncrona 5 3,1 215 225 205 200 200 200
6 . 4,5 200 215 205 200 200 200 200
7,5 200 205 200 200 2AO 200
A norma EB-120 especifica os valores mínimos de con- >10<1so >7,5<110 200 200 200 200 200 200 200

jugado exigidos para os motores das categorias A, B e


'150
200
110
150
200
200
200
200
200
200
200
200
200
200 T _
C. Estes valores de norma sáo mostrados nas Tabelas >200 <8s0 > 150 <630 170 170 174 170

1 e2 e definem as diversas categorias.


50 á000 rsoo twq 1f0 @ 5¡* \zg

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TABELA 4 TABELA 5
CONJUGADO MÁXIMO DE CONJUGADO MII\IlMO DE MOTORES DAS
MOTORES DA CATEGORIA C EM % DO
CATEGORIAS A E B (MOTORES TRIFÁSICOS}
CONJUGADO NOM¡NAL (MOTORES TB I FÁSICOS}
ABNT - EB. 120
ABNT-EB-12O
Poténcia nominal
Frequéncia nom inal Velocidade síncrona
- rnm Conjugado mínimo
60 Hz 1800 1200 cv KW
900
Poténcia nom¡nal Número de polos do conjugado com rotor blo-
cv KW 4 6 8 queado, quando este for ( ttOZ
do conjugado nominal,
3 ,) ¿¿3 2AO
4 3 200 200 200 100% do conjugado nominal, quando
5 .t, t 200 200 20a o conjugado com rotor bloqueado for
>6 <2oo >)12<200 > 0,4 <
>4 < 150 190 190 190
150
> 11Ao/o e { 145a/o do conjugado
I|. nomiñal.

1O% do conjugado com rotor bloque-


ado, quando este for ) 't4s% ao
conjugado nominal.
NOTA:- O conjugado mínimo de motores de indugáo
de gaiola trifásicos, de uma velocidade cle > 200 < 35( >150<1 7 O"/o do coniugado Náo inferior a
rotaqáo categoria C, em regime contínuo, sob nominal 50% do conjuga-
tensáo e freqüéncia nominais, náo deve ser do com rotor blo-
inferior a 70oA do seu coniugado com rotor >350< >250< do conjugado
6A0/o
bloqueado. nominal
>540< )+oo< 50% do conlugado
nom inal

307o do conjugado nominal, mas


) eso > 63( náo inferior a
50% do conjugado com rotor
bloqueado.

3. CARACTERÍSTICAS DT MOTORES WEG

Embora os motores WEC seiam, na sua maioria, decla- 3 Permitem o uso de sistemas de partida com ten-
rados como pertencendo á Categoria B, a exemplo da - reduzida,
sáo como chaves estrela-triángulo, em casos
maioria dos motores encontrados no mercado, os va- normais, sem prejuízo da perfeita acelerasáo da carga.
. lores reais típicos dos conjugados excedem de muito
os mínimos exigidos em norma. Na maioria dos casos 4- Devido ao elevado valor do conjugado máximo,
excedem, até mesmo, os mínimos exigidos para a Ca- enfrentam, sem perda brusca de rotaiaó os picos rno-
tegoria C. lsto significa uma curva coniugado x veloci- men!áneos de carga e as quedas de tensáo paisageiras.
dade bastante alta, trazendo as seguinteivantagens: lsto.é fundamental para o acionamento de má{uinas
sujeitas a grandes picos de carga, como britadores,
1
- bombas de pistáo, em
Rápida acelerasáo casos de partida pesada, calandras, etc.
cgmo este¡ras carregadas, cargas de
alta rnerc¡a, compressores com válvulas abertas, etc. 5
- Na tabela
conjugados
6 sáo apresentados valores típicos de
de partida e correntes de partida de moto-
2 Atendimento de casos especiais, como os men- res norma¡s WEC de ll, lV, Vl e Vlll polos, assim como
-
cionados acima/ com motores padráo de estoque, com o ut ras caracte rísticas típi cas de f u nci onamento.
vantagens de preEo, pr.vo e entrega.

m, -f *S+e*.¡*cicrfi ,B§l,t. {-$e = ü€lsá


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23
TABELA 6 CARACTERISTICAS TI-PICAS - 60 HZ
CONJUGA- CONJUGA. MOMENTO

COR RE NTE DO DE PAR. DO MÁXI. DE INÉRCIA

TIDA co2 BOLAMENTOS


POTENCIA COF RE NTE CORRENTE DE PARTI. EM MO EM RE. RENDI- FATOR
DE J=1-
:ARCAqA NOMINAL NOMINAL EM RELAq. RELAQÁO LAqÁo ao MENTO POTÉNCIA FAfOR (tsm2
PESO
OE )

ABNT rpm (A) EM {A) EM A NOMINAL AO NOMI. NOMINAL SERVTCO DIANTEIRO TRASEIRO APROX.
nvo cos I
CV 220 Y ,380V IP/IN NAL CPICN CM/CN kg

-3600 rpm - 60Hz

o.33 o.2t 71 3520 1.5 0.8 5 3.0 3.0 61 0.70 .25 0.0005 6203-Z 6202-Z 8.5

0.5 0.3, 71 3520 2.0 1.2 3.0 3.0 65 0.75 .25 0.0006 6203-Z 6202-Z 8.5

o.75 71 3510 3.0 1.1 5.9 3.0 3.0 65 0.7 5 .25 0.0006 6203-Z 6202-Z 10

1 0.75 80 3520 3.6 2.0 6.2 3.0 3.0 67 0.80 .25 0.0015 62U-Z 6203-Z 14

1.5 1.1 80 3520 5.0 2.4 7.8 3.O 2.8 12 0.80 .2 0.001 6 6204-Z 620r2 14

a 1.5 90s 3520 6.4 3.6 6.6 3.0 2.6 74 .2 0.00 20 6205-Z 6204-Z 18

3 2.2 90L 3510 9.0 5.2 6.6 2.4 1a .15 0.0026 6205-Z 620+2

4 3 1 00L 3500 11 7.6 3.0 3.0 a2 0.86 .15 0.0064 6206-Z 6205-Z 31

5 1 12M 3520 15 8.5 1.4 3.0 3.0 79 o.a2 .15 o.0087 6301-Z 6206-Z 42

1 12M 3520 2',l 12 8.7 3.0 3.2 0.86 _15 0.01 03 6307 -Z 6206-2 46

10 7.5 132S 3520 16 1.2 80 0.86 .15 0.01 79 6308-Z 6207-Z

15 11 132M 40 8.5 3.5 84 0.86 o.0220 6308-Z 6207-Z 72

20 15 160M 30 6.3 3.0 84 0.88 15 0-0530 6309 6209-Z 115

25 18.5 1501 3540 65 6.8 2.4 84 0.88 15 o.0600 6309 6209-Z 127

30 22 1 80M 3540 7a 45 6.8 2.5 2.5 84 0.88 1 0.209 631 1 6211-Z

40 30 200 L 3550 105 60 6.5 2.4 2.1 a4 O.BB 1 o.320 6312 6212-Z 246

50 37 200L 130 75 6.5 2.4 2.1 84 0.88 1 0.333 6312 6212-2

45 225s/M 3570 145 B5 6.5 3.0 8g 0.89 o.44 6314 631 4 305

75 55 225.slM 3570 't 85 105 7.O 3.0 3.0 0.90 0.48 6314 6314 374

100 15 250M 35'70 240 140 7.5 3.0 3.0 89 0.90 0.61 631 4 631 4 465

125 90 280S/¡¡ 3550 300 1-¡5 1.5 3.0 92 0.89 63S

150 110 2805/M 3570 350 200 7.5 3.0 90 o.92 1.27 631 6 678

200 150 31ssi t\¡ 3570 480 280 8.5 90 0.90 1.49 6316 792

- 1800 rpm - 60 Hz

o.2a 71 '1720 1.6 0.90 3.0 3.1 60 0.66 o.0006 6203-Z 6202-Z 8.5

0.5 0.3, 71 11 20 1.2 4.O 3.0 63 0.70 0.0008 6203-Z 6202-z 9.5
0.75 0.55 80 1725 3.0 1.1 5.7 1.0 69 0,10 1.25 0.001 5 6204-Z 6203-Z 13

1 0.75 80 1)20 2.5 5.6 3.0 66 0.70 1.25 0.0016 6204-Z 6203-Z 14

1.5 1.1 90s 1725 5.2 3.0 6.3 1.0 2.4 75 0.75 1.2 0.0056 6205-Z 6204-Z '18

2 1.5 90L 1125 6.8 4.O 1.1 3.0 2.4 16 o.7 5 1.2 0.0074 6205-Z 6204-Z ,)
3 2.2 100 L 9.5 5.5 6.5 3.0 3.0 16 0.80 r.15 0.0075 62ú-Z 6205-Z 2A

4 3 100L 1740 12 1.O 6.5 3.0 2.6 79 0.82 1.15 o.o084 6206-Z 6205-Z 30

5 1 t2M 1'140 15 8.5 3.0 79 o.82 1.1 5 0.01 57 6307 -Z 6206-Z 43

6 4.4 1 12M 17 40 11 10 6.0 2.5 2.1 81 0.84 1.15 o.o117 630't -z 6206-Z 47

1 32S 1745 21 12 2.1 82 0.84 1.15 0.0285 6308-Z 6207-Z 58

10 1.5 132M 17 45 28 16 7.O 2,5 2.7 a2 0.84 1.15 0.0330 6304-z 6207 -Z 67

12,5 132M 't745 34 19 2.5 a4 0.8s 0.0400 6308-Z 6207-Z 1+

15 11 1 60M 1760 40 5.8 2.5 3.0 B4 0.86 15 0.0900 6309 6209-Z 119

20 15 1 60L 1765 52 30 7.2 2.2 3.O 86 0.86 15 0.'t o1 6309 6209-2 130

25 18.5 180M 1765 65 6.5 2.2 2.6 86 0.86 0.250 631 1 621 1 -Z 17)

30 1 801 1 765 15 M 7.O 2.2 2.4 89 0.87 1 0.263 631 1 188

4C 30 2001 1 770 105 60 ¿.2 2.4 86 0.86 1 0.405 631 2 6212-Z 243

50 31 200L 1770 130 75 6.2 2.2 2.2 B6 0.86 1 o.444 6312 6212-Z 260

60 45 22sS/M 1780 145 l.o 2.5 2.6 90 0.90 0.79 6314 63't4

55 2255tM 1780 175 100 7.O ¡.6 2.'t 92 0.90 o.90 6314 6314 369

100 75 250M 't 780 244 140 7.1 1.1 90 o.90 1.06 6314 6314 430

125 90 280S/¡¡ 1 780 290 165 7.O 1.1 2.5 93 0.90 2.10 6316 631 6

150 110 280S/lvl 1 780 360 210 7.O 1.7 91 0.90 2.51 631 6 631 6 715

200 't 50 31 sS/M 1 780 480 280 7.O t.1 2.5 90 0.90 6319 6316 853

250 185 31 sS/M 1 780 600 350 1.0 2.7 2.5 91 0.89 3.69 6319 6316 992

As informagóes @ntidas nesta tabela €stáo sujeitas a alt€ragío sem prévio aviso.
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TABELA 6 CARACTERISTICAS TIFICAS _ 60 HZ
CONJUGA. CONJUGA. MOMENTO

COBRENIE )O DE PAR. Do MÁxr, DE INÉRCIA


POfE NC I A CORRENTE CORRENTE DE PARTI. TIDA EM MO EM BE. RE NDI. FATOF GD2 ROLAMENTOS
DE PESO
cABCAqA NOMINAL NOMINAL EM BELAq. RELACÁO LACÁO aO MENTO POTENCI A FATOR 4
rpm OE (tgm2 ) APROX.
ABNT (A) EM IA} EM A NOMINAL Ao No{\4t- NOMINAL sERVrqo DIANTEIBO TRASEIRO
CV nv. kg
220 V 380 V IPlIN \AL CPICN CM/CN

- 1200 rpm -60H2

0.5 0.37 80 120 2.6 1.5 2.2 2.5 60 o,62 .25 0.00¡8 6204-Z 6203-Z 14

0.7 5 o.55 80 120 3.2 1.8 2.2 2.5 69 0.65 .25 0.o02 1 6204-Z 6203-Z 15

1 o.15 90s 120 4.2 2.4 4.O 2.2 69 0.67 .25 0.0057 6205-Z 6204-Z 20
1.5 1.1 90L 130 6.0 3.5 4.5 2.3 2.4 l2 o.67 ,2 0.0077 6205-Z 6204-Z 22
1.5 1 00L 130 7.5 4.4 5.0 76 o.68 .2 0.0100, 6206-Z 6205-Z 30
3 2.2 112M 140 1l 6.3 4.5 2-1 15 0.70 .15 0.021 5 6307 -Z 6206-Z 43
4 3 112M 150 t3 1.5 5.0 2.2 2.5 o.72 .15 0.0219 6307-.2 6206-Z
5 3.1 132M 140 11 10 5.3 2.1 2.5 79 o.72 15 0.0362 6308-Z 6207 -Z

1.5 5.5 132 tvl 140 24 14 6.0 2.1 8á 0.75 15 o.0464 6308-Z 6207-Z 73
t0 1 60M 140 30 1f 7.0 2.5 3.0 86 0.7 5 t5 0.1 16 6309 6209-Z 112
15 11 160 L 150 24 7.O 2.5 88 0.78 t5 0,144 6309 6209-Z 128
20 '15 180L 60 6.0 2.2 2.2 89 0.12 15 o.292 631 1 185

25 1 8.5 200L 150 70 40 6.O 11 2.O 92 0.75 1 o.463 6312 6212-Z 234
30 22 200 L 150 B5 49 5.4 1_1 2.0 91 0.7 5 1 0.504 6212-Z 244
40 30 2255lM 180 100 58 2.5 2.1 90 0.86 0.90 631 4 6314 334
50 37 2255/M 180 125 12 5.5 2.5 2.1 90 0.86 1.Ol 631 4 631 4 329
60 45 250M 180 150 85 5.8 2.6 2.3 91 0.86 1.'t I 6314 6314 426
75 55 250r\4 180 '105 5.8 2.6 92 0.86 1 .30 6314 6314 451

100 75 2805/M 't


80 240 140 6.0 2.3 2.1 91 0.88 6316 63r6 725
125 90 280S/M 180 32A '185 6.0 2.2 2.1 0.85 3.14 6316 6316 684
150 110 31 sS/M 180 380 220 6.5 2.7 1.9 90 0.84 3.60 6319 6316 800
200 150 315 S/M 180 480 2ñ 7.0 2.4 o.a1 4.81 6319 6316 970

- 900 rpm - 60Hz

0,5 0.37 90s 830 2.6 1.5 1.8 2.2 62 0.60 1 0.0057 6205-Z 6204-Z 19

o.15 0.55 901 830 3.6 2.O 3.3 1.5 61 0.60 1 o.0011 6205-Z 6204-Z
1 0.75 901 a20 4.7 2.7 2.2 2.O 68 o.60 1 o.0077 6205-Z 6204-Z
1.5 1.1 100 L 850 1.4 3.3 1.4 69 0.60 1 0.0 1 00 6206-Z 620r2 30

2 112M 420 8.0 3.8 1.9 74 0.65 l 0.o2'19 6307-Z 620d2 43


3 2.2 132M 870 12 7.0 14 2.1 74 0.65 1 0.0464 6308,2 6207-Z
5 3:7 160M 870 16 3.6 1.4 86 0.70 1 0.0900 6309 620*Z 131

1.5 5.5 160 L 870 25 14 4.3 2.1 86 0.67 1 0.1 01 6309 6209-Z 144
10 7.5 1 60L 470 '19 3.9 1.5 2.O u 0.70 1 0.101 6309 6209"2 145
'15 1l 180 L 880 41 2t 7.5 2.3 B5 o.73 l 0.339 63? 1 621 1 -Z 170

20 200 L 880 u 31 5.6 2.5 85 o.71 1 0.419 63r 2 6212-Z

25 1 8.5 200 L Ba0 75 43 1.8 2.5 85 0.76 1 o.445 6212-Z


30 22 2255lM 880 85 49 1.O 1,8 3.0 a5 0.80 1 0.90 6314 6314

40 30 2255/M 880 60 7.O 1.8 3.0 90 0.83 1 1 .01 6314 631 4

50 31 250M 880 15 1.0 1.8 3.0 90 0.83 1 1.1 I 6314 6314 422

60 45 280S/M 160 92 1.0 1_7 2.5 90 0.80 1 2.50 6316 631 6 635

75 55 280S/M 885 200 115 1.5 2.2 90 0.80 1 6316 6316 658

100 75 31 55/M 885 260 160 7.5 1.3 90 o.17 1 3.14 6319 6316 710

125 90 315 S/M 880 320 r85 5.8 r.B 2.4 90 0.84 l 3.99 6319 869

150 10 31 5 S/M 880 390 230 1.9 2,7 90 a.42 1 4.81 6319 6316 980

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4. SISTEMA DE PARTIDA EM MOTORES TRIFÁSICOS

Sempre que possível, a partida de um motor trifásico por imposiEáo das concessionárias de energia ou defi-
de gaiola, deverá ser direta, por meio de contatores. ciéncia da instalaEáo elétrica da própria indústria onde
Deve ter-se em conta que para um determinado mo- será instalado o motor, pode-se usar sistemas de
tor, as curvas de conjugado e corrente sáo fixas, inde- partida indireta para reduzir a corrente de partida.
pendente da dificuldade da partida, para uma tensáo
constante. l Em alguns casos ainda, pode-se necessitar de uma
,., partida mais suave, como por exemplo para algumas
Caso a partida direta náo seja possíir§|, como exemplo, esteiras transportadoras, redutores, teares, etc.

4.1. PARTIDA DE MOTORES COM CHAVE ESTRELA- a partida for em estrela, o motor acelera a carga até a
TRIÁNCULO É fundamental para a partida com a velocidade n, ou aproximadamente até 85% da rotaEáo
- chave estrela-triángulo que o motor nominal. Neste ponto, a chave deverá ser ligada em
tenha a possibilidade de ligaEáo em dupla tensáo, ou triángu lo.
seja, em 2201380 V, em 380/660 Y, ou 4401760 V. Os
motores deveráo ter no mínimo 6 bornes de IigaEáo. A Neste caso, a corrente, que era aproximadamente a
partida estrela-triángulo poderá ser usada quando a nominal, ou seja, 100%, salta repentinamente para
curva de conjugados do motor é suficientemente ele- 320%, o que náo é nenhuma vantagem, uma vez que na
vada para poder garantir a aceleragáo da máquina com partidaa corrente era de somente 190%.
a corrente reduzida. Na ligaEáo estrela, a corrente f ica
reduzida para25 a33% da corrente de partida na liga- Na f igu ra 4, temos.o motor com as mesmas característi-
Eáo triángulo. Também a curva do conjugado é reduzi- cas, porém o conjugado resistente CR é bem menor.
da na mesma proporEáo. Por este motivo, sempre que Na ligagáo Y, o motor acelera a carga até95% da rotagáo
for necessário uma partida estrela-triángulo, deverá nominal. Quando a chave é ligada em A, a corrente,
ser usado um motor com curva de con¡ugado elevado. que era de aproximadamente 50%, sobe para170/", ou
Os motores WEC, tem alto conjugado máximo e de se¡a, praticamente igual a da partida em Y. Neste caso,
partida, sendo portanto ideais para a maioria dos casos, a ligaEáo estrela-triángulo apresenta vantagem, por-
para uma partida estrela-triángulo. Existem casos onde que se fosse ligado direto, absorveria da rede 600% da
este s¡stema de partida náo pode ser usado, conforme corrente nominal. A chave estrela-triángulo em geral
demonstra a tigura 3. só pode ser empregada em partidas da máquina em
vazio, isto é, sem carga. Somente depois de ter atingi-
Na figura 3 temos um alto conjugado resistente CR. Se do a rotaEáo nominal, a carga poderá ser aplicada

l/ln C/Cn FIGURA 3 l/tn C/Cn


FIGURA 4
61 L

lo, ,:.2o: I i3p : ao, 59, óo ,7o 80 n 90 loo%rpm 30 40 50 óo 70 80

¡A : corrente em triángulo
ly : corrente em estrela
gA : conjugado em triángulo
Cy : conjugado em estrela
c/cn : relaqáo entre o con.jugado do motor e o conjugado nom¡nal
tltn : relagáo entre a corrente de partida e a corrente nominal
CR : con.j ugado resistente

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FIGUBA 5

Esouematicamente, a ligaqáo estrela-triánq'|g l.'*


feita de m-aneira indica-
ilt"t ó;;;rrir"á" aeízóv éque
da na Figura 5, notando-se a tensáo por fase'
áurante a"partida é reduzida para127Y'

Marcha A

4.2. PARTIDA COM CHAVE COMPENSADORA-Pode-


onde: U : tensáo da rede
usar a chave compensadora para dar partida em moto- la : corrente da rede
res sob carga. A chave compensadora reduz a corrente IM = @rrente reduzida nos bornesdo motor
de partidalevitando uma sobrecarga na rede de ali-
meñtaeáo, deixando porém o motor com um coniuga-
do suficiente para a partida e aceleraEáo.
Devemos lembrar que o produto "corrente vezes ten-
A tensáo na chave compensadora é reduzida através de sáo" na entrada do áuto-trafo é sempre igual ao produ-
auto-transformador, qi.re possui normalmente taps de to "corrente vezes tensáo" na saída do auto-trafo, ou
50, 60 e 80% da tensáo nominal.
t'- xU =0,65xUxln¡
Exemolo: Um motor ligado a rede de22OY, absorve
100A ha partida. Se for ligado ao auto-trafo no tap 65%,
a tensáo'aplicada nos bornes será de: O conjugado de partida é proporcional ao quadrado
de tensáó aplicada aos bornes do motor, no caso do
0,65 x 22O: 143V exemplo acima é 0,65 x 0,65 : 0,42, ouseja, aproxima-
damehte metade do momento nominal.
Com a tensáo reduzida em 65Y", a corrente l¡, ños
botn"t do motor também será de apenas 65% ou seia, No tap de B0% teríamos um momento de 0,8 x 0,8 :
65A. Mas a corrente da rede t¡, antes do auto-trafo, 0,64 ou seja, dois ter§os do momento nominal. A cor-
será de: rente seria:

I t-
=9,02.ou ¡='
M * !,6.1¡ u t I
= M x 0,6s ou L =6s x o,65 =42,2A
lL =lM xO,8 =80x0,8 =64A
IMUU
I

I. CHAVE COMPENSADOM (AUtOMátiCA)


4.3. VANTAGENS DESVANTACENS ENTRE CHAVES
E I

ESTRELA-TRIANC U LO E COMPENSADORAS VANTAGENS


AUTON4ATICAS a) No tap de 65%a corrente de linha é aproximadamen-
te ieuaÍ a da chave estrela-triángulo, entretanto na
l. ESTRELA-TRIÁNCULO (automática)
putág"* da tensáo reduzida para a tensáo da rede o
'motolnáo é desligado e o segundo pico é bem reduzi-
VANTACENS
a) A chave estrela-triángulo é muito utilizada, por seu do visto que o auto-trafo por curto tempo se torna
custo reduzido. uma reatáncia.
b) Náo tem limite quanto ao seu número de manobras. b) É possível a variaEáo do tap de 65 para 80% ou até
c) Os componentes ocüpam pouco espaqo. para§O"Ada tensáo da rede, a fim de que o motor possa
d) A correñte de partida Íica reduzida para aproximada- bartir satisfatoriamente. lsto quer dizer que, sua apli-
mente'1/3. taeáo irá se dar na partida de bombas, ventiladores ou
oriras máquinas qüe demoram para atingir a velocida-
DESVANTAGENS de nominal.
a) A chave só pode ser aplicada a motores cuios 6
bornes ou terminais seiam acessíveis. DESVANTACENS
b) A tensáo da rede déve coincidir com a tensáo em a) A grande desvantagem é a limitaEáo da sua freqüén-
triáneulo do motor. c¡a dÉ manobras. Na-chave compensadora automática
c) Cdm a corrente de partida reduzida para aproxima- é sempre necessário saber a sua freqüéncia de mano-
d'amente 113 dacorrerite nominal, reduz-se também o bra para determinar o auto-trafo de acordo.
momento de partida Para1l3. b) Á chave compensadora é bem mais cara do que a
d) Caso o mótor náó atingir pelo menos 90% de sua chave estrela-triángu lo, devido ao auto-trafo.
r velocidade nominal, o picó de corrente na comutaEáo c) Devido ao tamanho do auto-trafo, a construEáo se
de estrela para triánguló será quasg c9T9 se fosse uma torna volumosa, necessitando quadros maiores, o que
I partida diieta, o qué se torna preiudicial aos contatos torna o seu preeo elevado.
, ilos contactores e náo t¡az nenhuma vantagem para a
rede elétrica.
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MOTORES ASSÍNCRONOS
DE rNDUqAo TRIFASICOS
PROTE9ÁO 1P.44 ABNT-NB-2ol

FORMACONSTRUTIVA:B3D
CARCAQAS:225 S/M A 355 M/L
CABCACA 8 - E|XO
1 - Tratado termicamente, com o objetivo de al¡v¡ar
De construgáo robusta em ferro fundido.
resistente á corrosáo, com aletas externas, tens6es internas, evitar empenamentos e
desenhadas para proporc¡onar o máximo aumentar a resisténcia á fadiga provocadas pelos
resfriamento. esforgos de torcáo e flexáo.
2 9 - BOBINAMENTO
- ESTATOR
fio de cobre esmaltado com verniz á base de
Seu núcleo é formado por chapas de a9o Em
magnét¡co tratadas termicamente para reduzir ao poliéster, isolado nas ranhuras do estator e entre
mlnimo as Perdas no ferro. tases das bobinas com ¡solantes de classe F
( 1 55oC), de alta r¡gidez d¡elétr¡ca e excelente
3 - ROTOR
Com chapas magnét¡cas de ba¡xa perda, anéis de resisténcia mecánica.
curto-circuito e barras de alumlnio fundidos sob 10 - CAIXA DE LIGAQÁO
pressáo numa única peqa, torna-o quase De ferro fundido, com amplo espaqo interno é
indestrut lvel. removlvel de 90 em 90o possuindo dois furos
4 - TAMPAS para conexáo dos dutos ou prensa cabos'
De ferro fundido, providas de aletas ¡nternas e PLACA DE BORNES
externas, dissipando melhor o calor. Assentos dos
11 -
Os bornes e barras de ligaqáo sáo de cobre de alta
mancais brunidos, aumentando a durabilidade condutividade elétrica, e os blocos ¡solantes sáo
dos rolamentos. moldados em resina de poliéster e f¡bra de vidro,
5- DEFLETOBES DE AR de grande r¡g¡dez d¡elétr¡ca, elevada res¡sténcia
De ferro fundido, f¡xados es tampas, orientam o meááni"u e térmica (fornecida opc¡onalmente).
ar interno dÉ inoao a ret¡rar o calor das bobinas.
ROLAMENTOS
6- VENTILADOR 12 -
De esferas ou de rolos, selecionados entre os
Em liga de alumfn¡o, com pequena inércia,
produz grande volume de ar com baixo n ível de melhores f abr¡cantes mundia¡s e dimens¡onados
ru fdo. de forma a assegurar longa vida ao motor nos
7- PROTECAO DO VENTILADOR servigos mais pesados. O s¡stema de relubrificaqáo
De ferrofundido, com ampla área de aspiragáo, inclui um dreno que permite expurgar o excesso
or¡entando o ar sobre as tampas e mrca9a' de graxa.

Ir EI,EIROMOIOBES IITEE 5.R.


(PABX)
Rua Venáncio da Silva Porto, 399 - Fone: (0473) 72-0522
Telex (0474) 177 - C. P. D-20 - Enderego Telegráfico "WEG"
-
omotorelétrico
89250 - Jaraguá do Sul - SC - BRASIL
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