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manual-de-motores-weg-2
29 pag.
j
I
¡.
I
ql-
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íNotcr cERAL
1 NOeoES TUNDAMENTA¡S
- .l Motores Elétricos
1
2-
1
11
12
4 Tensáo Nominal (V) ... " ' '13
1 Aquecimento do Enrolamento l0
2 - Vida Util do Nlotor 30
J- Classes de lsolamento
-
s vENTILAeÁo E PROTECÁo
- 1 Ventilaqáo ....""""""""" 33
: -
2 - Craus
uldu: ur rrrotegáo
de I ...' ' 34
3-
'ut!\ov )A
Motores a Prova de lntemPerres
4- Motores a Prova de ErPlosáo '
-
6 ANÁtlsE DE APLIcAeoES ESPECIAIS
- -1
lntroduCáo .............' 37
2 - Requisiüs da Rede.deAlimentaEáo 37
.l --
.....
Reciuisitos do Ambiente
'
1ó
5-
4 Recluisito. gr stlgi-':::
Reciuisitosde Montagem
................
.lo
39
- 39
7 Atendimento de Consultas '.:"" :"":"""','.,-"""""" ' 39
b- rinf,rt Padronizadas paraAplicagóes Espectats
-
7 RECEFCÁo E INSTALACÁo DE MOTORES
- 1 RecebimentoeArmazenamento
45
45
2 - lnstalagáoeUso 50
j - Manutóngáo, Limpeza e Lubrificagáo
-
8 _ TERMINOTOGIA DE PEEAS E COMPONENTES 51
Coniuntos de montagem
2.1 CENERALIDADES A corrente alternada se carac- TENSÁO MÁxlMA (vmáx) É o valor "de pico" da
- tensáo, ou seja, o maior valor- instantáneo atingido pela
I
figura 1a - Ver
Se representarmos num gráfico os valores plo, se uma resisténcia é ligada a um circuito de cor-
de V e I -.
a cada instante, vamos obter a figura 1b. Na rente alternada com V max : 311 volts e a corrente é I
:
I
figura 1b estáo também indicadas algumas grandezas m¿x 14,14 Ampéres, a poténcia desenvolvida (aque-
que seráo definidas em seguida. Note que as ondas de cimento da resisténcia) é 220lJ Watts, a mesma que
t tensáo e de corrente náo estáo "em fase" isto é, náo seria desenvolvida ligando-se a resisténcia a um circui-
passam pelo valor zero ao mesmo tempo, embora to de corrente contíñua com V :V máxl{2:0,707
tenham a mesma freqüéncia; isto acontece para mui- x 311 : 220 volts e I : 0,707 x14,14 : 10 Ampéres.
I
I
tensáo do circuito.
O sistema trifásico é formado pela associagáo de trés Nestes esquemas costuma-se representar as tensóes
sistemas monofásicos de tensóes Vr, Vz e Vr taís que a com setas inclinadas, ou vetores girantes mantendo
defasagem entre elas seja de 1200 ou seja, os "atrasos" entre si o ángulo correspondente á defasagem (120.0).
de Vz em relagáo a Vr, de Vr em relagáo a Vz e de Vr em (Figu ra 4 e Figu ra 5).
[]n[-J
relagáo a Va sejam todos iguais a 1200 (considerando
um ciclo completo : 3600). (Ver figura 3).
é equilibrado, isto é, as trés tensóes tém - Oo sistema
mesmo
Figura 3
Chamamos "tensóes e correntes de fase" as tensóes e 2) A corrente em cada fio de linha, ou corrente de linha
correntes de cada um dos trés sistemas monofásicos l, é a soma das correntes das duas fases ligadas a este
considerados, indicados por Vf e lf. fio, ou seja, I : lf1 + lf2. Como as correntes estáo
defasadas entre si, a soma deverá ser feita graficamen-
Se ligarmos os trés sistemas monofásicos entre si, co- te, comorostra a figura 4c. Pode-se mostrar que
mo indica a figura 4a, podemos eliminar trés fios, dei- | : lf x J1 : l,732xlf .
1) A cada carga é aplicada a tensáo de Iinha V, que é a Se I - 1 ,732.|f , temos lf :0,577.1- 0,577 x10:5,77
própria tensáo do sistema monofásico componente, Ampéres em cada uma das cargas.
ousejaV-Vf.
II f,, f,.
I.'rfr. * rf.
vfz Vfs
Ifr 7fz
<_ rfr
<__
20"
-->
Figura 4c Diagrama
Figura 4a Ligaq,óes
V, \
Vr. +
'r, -\
\ur,
yfrD
4.2. VELOCIDADE SÍNCRONA-A velocidade de rota- Exemplos: a) Qual a rotaEáo síncrona de um motor de 6
gáo do campo giran- polos, 50 Hz?
te define a velocidade síncrona do motor. No exemplo
acima consideramos um enrolamento com um par de fls : 120 x 50
6
: 1000 rpm
polos, ou seja, um enrolamento de dois polos. Como o
campo percorre uma volta a cada ciclo, sendo f a fre- b) Motor de 12 polos, 60 Hz?
qüéncia do sistema em ciclos por segundo (Hertz) a
sua velocidade em rpm será n' : @áL: 6oo r'm
n : 60xf (rpm) Note que o número de polos do motor terá que ser
sempre par/ para formar os pares de polos. para as
f reqüéncias e "polaridades" usuais, as velocidades sín-
cronas sao:
Os enrolamentos podem ser construídos com um nú-
mero maior de pares de polos, que se distribuiráo
alternamente (um "norte" e um "sul") ao longo da
Tabela 1 - VelocidadesSíncronas
periferia do núcleo magnético. Como o campo girante
percorre um par de polos a cada ciclo e o enrolamento noraqÁo srNcRoNA PoR MtNUTo
N9 DE PoLoS
tem p polos ou p/2 pares de polos, o campo girante
dará uma volta completa a cada p/2 ciclos e sua veloci- 60 Hertz 50 Hertz
dade será
2 3.600 3.000
60xf 12Oxf 4 1.800 i.500
OS:
p/2
ns: (rpm) 6 1.200 i.000
I 900 750
-
4.3. CONJUGADO MECÁNICO
ESCORRECAMENTO - gira a uma veloci-
Se o motor para acioná-la. Para obter o conjugado, terá que ser
-
dade diferente da velocidade ma.íor a diferenEa de velocidades paia que as correntes
síncrona, ou seja, diferente da velocidade do campo induzidas e os campos produzidos sejam maiores. por-
girante, o enrolamento do rotor "corta" as linhas de tanto, á medida que a carga aumenta, cai a rotaEáo do
forEa magnéticas do campo e, pelas leis do eletromag- motor. Qu.ando a carga é zero (motor em vazio) o rotor
netismo, circularáo nele correntes induzidas. grrara praticamente com a rotaEáo síncrona.
As correntes induzidas no rotor criaráo seu próprio 'A diferenEa entre avelocidade do motor n e avelocida-
campo magnético, de polaridade oposta á do campo de síncrona n5 chama-se escorregamento s, que pode
girante. Como campos opostos se atraem e como o ser expresso em rpm, como fraEáo da velocidade sín-
campo do estator (campo girante) é rotativo, o rotor crona/ ou como porcentagem desta
tende.a acompanhar a rota(áo do campo girante. De-
'F"*l'
senvolve-se entáo, no rotor, um conjugadó motor que
faz com que ele gire, acionando a caiga-. Quanto maior s(rpm) :n5-n stzl :i---ll-x
ñg
too
a carga/ maior tqrá que ser o conjugado necessário
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Para um dado escorregamento s(y"), a velocidade do
motor será, portanto n-hsx(1-ffif
5 _ CONCEITOS BÁSICOS
5'1 CON,UCADO O conjugado (também chamado No exemplo citado.o con jugado vale:
-
,9g,.d, do esrorEo C:20kgrx 10cm:10ksrx20cm:5ksrx40cm:
"'3J:'?':'#:J!:;:3il':[i:É
sabido, pela experiéncia prática que, [ara levantar um 200cm kg"f .
'"'-o'
peso por um processo semelhante ao usado em poeos
!e_águ.a-VerfiguraS. ,uforgaFqueéprecisoaplicar Se medirmos as distáncias em metros, teremos o con-
do comprimento a da manivela. iuqa.do. em mkgf (metro-quilograma-forqa), que é a
A,TT:"]1,1:?::9"
(2uanto maior lor a manivela, menor será a forga ne- un-idade de med"ida mais usual.
cessária.
C : 20kgf x0,1m : 10kgf x0,2m:Skgf x0,4m :2 mkgf
Se dobrarmos o tamanho a da manivela, a forEa
F necessária será diminuida á metade
6 SISTEMA INTERNACIONAT DE UNIDADES (S¡) O Brasil como membro desta entidade internacional,
- publicou em 12 de setembro de 196g, o decreto-lei nó
6.1. CENERALIDADES A preocupaEáo munciial de se 63.233 relativo á matéria, aprovando o euadro Ceral
- iJ:mA de Unidades de Medida, üefinindo assim de modo
Eáo das un idades ,,¿to?"*'EE1,i"o.íI-"# preciso sua posiEáo.entre outros países que ainda relu-
"
data, concretizando-se pelas regulamentagóes firm"a- tam em compreender as vantagens desia uniformiza_
das nas diversas e sucessivas reünióes da óonvengáo Eao.
lnternacional do Metro, e cuja 1'l? Conferéncia Geral
de Pesos e Medidas de 1960 estabeleceu as bases para 6.2. TABEI-A CONVERSÁO DE UNIDADES AbAiXO
o Sistema lnternacional (Sl). - tem-
se uma tabela de algumas das Unidades mais usadas.
TABELA DE CONVERSAO DE UNIDADES
Grandeza Multiplique Por Para obter
Forqa Newton ( N ) 0,1 01 I Ouilograma-forQa ( kgf ) ou quiloponde ( kp )
Ouilograma-forCa ( kgf ) ou quiloponde ( kp ) 2,205 Libra-forga ( tb )
Libra-forga ( lb ) 4,45 Newton-metro ( N )
Newton por metro quadrado ( Nlm2 ) 1,019 x l0s Ouilograma-forga por centímetro quadrado (kgf /cm2 |
Ou¡lograma-for§a por centímetro quadrado
( kgf/cm2 14,22
) Libra-forga por polegada quadrada ( psi
Libra-forga por polegada quadrada ( psi ) 0,06807 Atmosfera ( atm
)
)
Atmosfera ( atm ) 1,0132 bar
bar 1,O2 Metro de água ( mHz O )
Metro de água ( mHzO ) 9810 Newton por metro quadrado ( N/m2
Newton por metro quadrado ( N/m2 ) 1,45 x 1O'a Libra forga por polegada ( psi )
)
I. TNTRODUCÁO
Características da rede elétrica de alimentagáo do
Quando o fabricante Proieta um motor e o oierece á - motor.
venda, ele tem que Part¡r de certos valores adotados
para: Características da carga a ser acionada.
- Condigóes em que o motor irá funcionar.
-
A protegáo do motor, neste caso, é objetivo de normas h) Funcionamento em altitudes superiores a 1.fi)O me-
especiais, destinadas a impedir que uma eventual faís- tros acima do nível do mar. Em grandes altitudes, o ar é
ca no interior do motor propague a chama para o mais leve e náo tem o mesmo poder de refrigeraEáo
ambiente externo, ou que a temperatura externa do que ao nível do mar. Este fato tem que ser compensa-
motor seja muito alta, podendo inflamar o elemento
perigoso no ambiente. 99, 9, por reduEáo na poténcia nominal, ou por uma
diminuiEáo na temperátura admissível para o ar am-
biente, conforme a tabela 2 abaixo:
c) Exposisáo a choques ou vibraEóes anormais e bascu-
lamento provenientes de fontes externas.
Tabela2
Poténcia ou temperatura adm¡tida em fungáo da altitude
d) Funcionamento em ambientes pobremente ventila-
dos. ALTITUDE POTENCIA TEMPERATURA
(metros) ADMITIDA AMBIENTE
e) ExposiEáo a temperaturas constantemente inferio-
res a -1OoC (abaixo de zero); os mancais podem preci- até 1000 100% 400c
sar de lubrificante especial. mais de 'IOOO até 2OOO 92o/o 320C
mais de 2000 até 3000 83% 240C
f) Exposisáo a temperaturas ambientes constantemen- mais de 3000 até 4000 74o/" 160c
te superiores a40oC. O enrolamento pode atingirtem-
peraturas prejudiciais á isolaEáo (ver parte lV Eleva-
Eáo de Temperatura e Classe de lsolamento). - Exemplo: Motor de-100 cv para funcionamento nazona
de mineragáo da Bolívia (ait. +OOO m).
Este fatg tem que ser compensado por um projeto da poténcia: O motor poderá fornecer até
especial do motor, usando materiais isolantes espe- -74"/"ReduEáo
de sua poténcia nominal, ou seja 24 cv.
ciais ou pela redugáo da poténcia nominal do motor, da temperatura ambiente: O motor po-
conforme a tabela 1. (Valores baseados na experiéncia -deráLimitaEáo
trabalhar com a poténcia nominal de 100 cv, des-
técnica). de que a temperatura do ar ambiente náo ultrapasse
160C.
1.5. NÚMERO DO MODELO (MoD) O número do motor e seus detalhes construtivos. Deve sempre ser
-
modelo que mencionada ao se pedir informaEóes ou relatar irregu-
consta da placa de identificagáo é a referéncia do fabri- laridades de funcionamento do motor.
cante para o registro das características nominais do
2. CARCACA
2.'1. DIMENSOES As normas de motores padroni- padronizaEáo da ABNT a qual, por sua vez acompanha
-zam certas dimensóes, principal- a padronizaEáo internacional lEC. Nestas normas, as
mente de modo que possam ser intercambiáveis moto- dimensóes principais, que sáo padronizadas, sáo as
res de fabricantes diferentes. Cada tamanho padroni- dimensóes H
-A-
B K D
-C- databela3.
zado ou "carcaga" de motor corresponde a um con- -E,
junto de valores estabelecidos para estas dimensóes, Além disso, as normas também estabelecem valores
identificado por um código alfanumérico (por exem- preferenciais padronizados para as dimensóes da pon-
pJo,.1325), que fixa os valores destas dimensóes prin- ta de eixo, D
crpars.
E F
- C.
estáo ligados -por -norma
Estes valores, contudo, náo
ás carcaEas, mas sim ás potén-
Os motores WEC sáo construídos de acordo com a cias e velocidades.
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CoMPARAQÁO Oe O¡rr¡erusÓEs ABNT/IEC e NEMA
ABNT/IEC K 0D E
NEMA H au N-W
variar de fabricante para fabricanteJ e, no caso dos 112 M 112 190 140
190,4 136,4 70
12
10,7
28 J6
2A,6
60
69,9
182 T 114,3
motores WEC, sáo publicadas nas folhas de dimensóes
132 S 132 216 140 89 12 38 K6 BO
do catálogo. 213 T 133,4 216 139,6 89 10,7 34,9 a5,7
132 132 216 178 89 12 38 K6 80
No Brasil, alguns clientes, geralmente ligados a firmas
M
215 T 133,4 216 177,6 89 10,7 34,9 85,7
norte-americanas, ainda exigem motores com carcagas 160 M 160 2s4 210 108 15 42 K6 110
oadronizadas pela NEMA, embora as únicas normas 254 T 155,8 2* 209,6 108 13,5 41 ,3 101,6
i'econhecidas éntre nós sejam as da ABNT. 160 L 160 2* 254 108 15 42 K6 110
256 T 155,8 254 2il 108 13,5 41 ,3 101,6
Náo é grande a diferenEa entre as dimensóes H -A - 15 48 K6 110
e D-2E- 180 M 180 279 241 121
B-C"- K-Ó -E D da ABNT/IEC, 284 T 177,8 279,6 241 ,2 121 13,5 lqt,a 11?,5
2F-BA-H-ÓU-NWdaNEMA. lnl
I
É a poténcia que o motor pode fornecer, dentro de coniugado máximo. O que acontece, po-rém, é gqe, 1e
suas características nominais, em regime contínuo' éiti'tÉUtu.arga for exéessiva, isto é, for exigida do
.oior. ,." pótén.ia muito acima daquela para a qual
O conceito de poténcia nominal, ou seia, a p.oténcia foi oroietadb, o aquecimento normal será ultrapassa-
oue o motor pode fornecer, está intimamente ligado á ¿á u í¡a" do motbr será diminuida, podendo ele, até
"
mesmo/ queimar-se raPidamente'
r'' dlevaeáo de iemperatura do enrolamento. Sabemos
que ó motor poile acionar cargas de poténcia bem
atima de sua poténcia nominal, até quase atingir o A poténcia nominal é normalmente indicada na placa
t de identificaqáo em cv.
mas, o motor deve ser capaz de funcionar satisfatoria- Conjugado de part¡da aurnenta aumenta diminui
mente quando alimentado com.lgnsóes até 10% acima e conjugado máximo 44o/o 21% 19%
ou abaiio de suatensáo nomina[,désde que afreqüén-
aumenta aumenta diminui
cia seja a nominal. Se houver, simultaneamente, varia- corrente de part¡da 25% 10 a 12o/o 10 a 12o/o
Eáo ná freqüéncia a toleráncia de úariaEáo de tensáo
é
ieduzida, ile modo que a soma das duas variaEóes Corrente de diminui diminui aumenta
't1%
plena carga 11% o/o
(tensáo e freqüéncia) náo passe de10o/". O efeito-apro- J
4.2. TENSOES USUAIS DE ALIMENTAQÁO A-s ten- Existem indústrias, principalmente de origem ou de
- SOES influéncia técnica norte-americana que especificam
trifásicas mais usadas nas redes industriais de baixa motores de23Ol46OV, tensáo padronizada nos Estados
tensáo sáo220Y,380V e 440V. Unidos.
O enrolamento de cada fase tem as duas pontas trazi- Podemos combinar os dois casos anteriores: o enrola-
das para fora do motor. Se ligarmos as trés fases em mento de cada fase é dividido em duas metades para
triáneulo cada fase receberá a iensáo total da linha, por ligaEáo série-paralela. Além disso, todos os terminais
exeniplo (figura 3\,220 Volts. Se ligarmos as trés fases sáo acessíveis, para podermos ligar as trés fases em
em edtrela,ó motor pode ser ligado a uma linha com estrela ou triángulo. Deste modo temos 4 combina-
tensáo igual a 220 x$ -- 380 voi-ts sem alterar a tensáo Eóes possíveis: a primeiratensáo nominal corresponde
no enroiarnento que continua igual a 220 Volts por fase á ligaiáo triángulo paralela; a segunda,á estrela parale-
(como vimos na Parte l, item 3.2.,Ví: VV3) la, sendo igual a y'3'vezes a primeira; a terceira corres-
ponde á ligaEáo triángulo série, valendo.o dobro da
Estetipo de ligaEáo exige 6 termina.is no motor e serve frimeira; á quarta seria correspondente á ligaEáo es-
oara quaisquór tensóei nominais duplas, desde que :t trela série, valendo 1,/3 vezes a terceira, mas como
i"ernA, sé¡a igual á primeira multiplicada pory'3' esta tensáo seria maior que 600 volts, é indicada apenas
Exémplos 22OI3S0V 380/660 Y 4401760 v' como referéncia de ligaEáo estrela triángulo.
- -
Note oue uma tensáo acima de 600 Volts náo é consi- Exem plo : 220I 3s0 I 440 I (760)
deradá baixa tensáo, mas entra na faixa da alta tensáo,
em que as normas sáo outras; nos exemplos 380/660 e Este tipo de ligagáo exige 12 terminais e a figura
MOli\O V, a tensáo maior declarada serve só para indi- 4 mostra a numeragáo normal dos terminais e o esque-
car que o motor pode ser religado em estrela-triángulo, ma de IigaEáo para as trés tensóes nominais.
pois'náo existem linhas dessas tensóes.
F GURA 4
: FIGUBA 3
,
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5.2. FREQÚÉNCIRS USUAIS A freqüéncia normali- Os motores WEC podem ser fornecidos, sob enco-
-
zada em todo o Brasil menda, para a ireqüéncia 50 Hz, correnternente fabri-
é 60 Hz, sendo cada vez mais raras as regióes de 50 Hz cados para exportaEáo.
que existiam no passado.
Tabela 6
Variagáo no funcionamento de motores de 5O Hz ligados em 60 Hz.
7. CATEGORIA (CAT)
A categoria, indicada pela letra de código padronizada Conjugado x Velocidade para que o motor seja ade-
pela ABNT, define as limitagóes de conjugados (máxi- quado ás características da carga acionada" Para infor-
mo e de partida) e de corrente de partida estipuladas maEóes completas, veja o capítulo "3 Con¡ugados"
em norma. A categoria do motor def ine o tipo de curva onde o assunto é analisado em detalhe.-
= P"e :+- J=
8. CORRENTE NOMINAL (A)
Pao (kVA) x 1000 736 x P (cv)
É a corrente que o motor absorve da rede quando -l-_--T--_ ..,/l. v v3'v.r.cose
funciona á poténcia nominal, sob tensáo e freqüéncia
nomrnars.
8.1. VALOR DA CORRENTE NOMINAL Como Os valores tipicos de corrente, rendimento e fator de
- vrsto poténcia dos motores WEG de ll, IV, Vl e Vlll polos até
Capítulo 1, ltem 5, o valor da corrente depende 250 sáo mostrados na Tabela 6 do capítulo 3.
rendimento (I) e do fator de poténcia (cosg)
motor: A corrente varia com a carga do motor e está represen-
tada graficamente na figura 5.
I = Corrente
¡N = Corrente Nominal
P = Poténcia
PN = Poténcia Nominal
n = Rotagáo
nS = Rotagáo Síncrona
n = Rendimento I -roo
p
l,
cos = Fator de Poténcia
Chama-se fator de serviEo (FS) o fator que, aplicado á O fator de serviEo náo deve ser confundido com a
poténcia nominal, indica a carga permisiível
{ue pode capacidade de sobrecargas momentáneas, durante al-
ser aplicada contínuamente aó motor, sob cóndiEóes guns minutos. Os motores WEC podem suportar so-
especif icadas. brecargas ate 1609o da carga nominal, durante 15 se-
gundos.
Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga
contínua ou seja, uma reservá de poténcia que dá ío O fator de serviEoFS - 1,0 signif ica que o motor náo foi
motor uma capacidade de supohar melhor o funciona- profetado para funcionar coñtinuamente acima de sua
mento em condiEóes desfavoráÉl*s. poténcia nominal. lsto, entretanto náo muda a sua
capacidade para sobrecargas momentáneas.
A letra indicativa da Classe de lsolamento identifica o Devido a importáncia do assunto, ele será analisado
tipode materigis isolantes empregados no enrolamen- em detalhe separadamente no capítulo ,,4 ELEVA-
to. O material isolante define o limite da elevaEáo de CAO DE TEMPERATURA -
CLASSE DE ISOLAMEN.
temperatura do motor em funcionamento normal. TO". -
É o grau.de regularidade da carga a que o motor é previsível, o regime poderá ser indicado numenca-
submetido. Os motores normais-sáo projetados para mente ou por meio de gráficos que representam a
regime contínuo, isto é, em que a carga é constante, variaEáo em funEáo do tempo das grandezas variáveis.
por tempo indefinido, e igual á poténtia nominal do Quando a seqüéncia real dos valores no tempo for
motor. indeterminada, deverá ser indicada uma seqüéncia fic-
tícia náo menos severa que a real.
A indicagáo do regime do motor deve ser feita pelo
comprador, da forma mais exata possível. Nos casos Os regimes tipo e os símbolos alfa-numéricos a eles
em que a carga náo varia ou nos quais varia de forma atribuídos sáo os indicados a seguir:
Perdas elétricas
tN : Func¡onamento em carga constante
tR : Repouso
0 máx : Temperatura máxima atingida durante o ciclo Temreratura
t)
Fator de duracáo do ciclo : , -r ^ . 100%
rN tR
Perdas elétr¡cas
tD : Partida
tN : Funcionamento em carga constante
tR : Temperatura máxima atingida durante o ciclo
Temperatura
- r-
Fator de duracáo do cicto : .
tD+tN+tR
-j9 1oo%
Tempo
fD : Part¡da
tN : Funcionamento em carga constante
tF : Frenagem elétríca
tR : Repouso
0 máx : Temperatura máxima atingida durante o ciclo
€,max.
tD+tN+tF
Fator de duracáo do ciclo :
tp+t¡+t¡+tp lOOo/o
Tempo
Perdas elétricas
t¡
Fator de duracáo do ciclo :
t¡+ty 1O0%
--:--
tD : Partida
tN : Func¡onamento em carga constante
Perdas elétricas
tF : Frenagem elétrica
0 max : Temperatura máxima atingida durante o c¡clo
max.
Temperatu ra
Tempo
tD + tNl
Fator de duragáo do ciclo = tg + t¡.¡ + t¡1 +t¡2 +tp2 +t¡3 1000a Velocidade
de rotagáo
t¡¡+t¡3
100yo
tD +tNl + t¡1 + t¡2 +tF2 + tN3
tF2 + tN3
tD + tN1 + t¡1 + t¡2 +tp2 + t¡3 100P/,
A placa.de identificagáo do motor contém um diagra- motor á rede, no caso de tensóes nominais duplas,
ma de ligaEóes afim de permitir a ligaEáo corretido conforme explicado no item 4.
Os motores elétricos WEC sáo normalmente forneci- O quadro seguinte indica as diversas formas construti-
dos na forma construtiva B 3 D, para funcionamento vas normalizadas TB - 54. ABNT. Cada figura represen-
-
em posiEáo horizontal. Eles podem também ser aplica- ta a configuraEáo, referéncia, execuEáo de carcaEa
dos em qualquer outra posigáo porém os de "tipo (com ou sem pés), localizaEáo da ponta do eixo (com
aberto" deixam de ser á prova de pingos. relaEáo á carcaEa e á caixa de ligaEáo) e o modo de
fixagáo do motor.
Sob consulta e de acordo com as possibilidades da
fábrica, aceita-se encomendas de motores especiais:
com flange, eixo com caracteres especiais, verticais,
sem pés, etc.
E rl g1
rfE-tr ff-¡ ri]:1- rffiñ
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6ü Configuragáo lr El¡JEq+! I
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I
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o
()
!lHll
o Referéncia B8D B5E B5D 83/B5E B3/ 85 D B 148. B 14D
! C com pes sem pés sem pés com pés com oés sem pés sem pés
E Ponta de Eixo á direita á esquerda á dire¡ta á esquerda á direita ii esquerda á d¡reita
o
o F i xacáo teto flange f la nge base ou tlange base ou flanqe tl ange tl ange
l ¿ --1
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I I I
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o
o
Fiffi-/ --Tr-
o
EI oforÁn¡ia 83i B1 ¿F B3/81 4 D V5 V6 V1 V3 V1 /V5
Carcaca com pés com oes com pés com pés sem pes sem pés com Des
E Ponta de Eixo á esquerda á direita para ba¡xo para crma oara baixo para crma para baixo
oo F ¡ Xa9aO base ou flanqe base ou flanqe parede parede flange flange parede
_-!__ _.tL
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Confíguragáo lu!!l
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v19
@ ru
v6/v19
o R eferéncia V3/V6 v18 v5/v18
Carcaca com pés sem pés sem pés com pes com oés
ñ Ponta de Eixo para crma para barxo para crma para ba¡xo para cima
ñ r¡)
F i xa9áo parede flange flange parede parede
20
Descargado por luis franco guerrero oyola
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MANUAT DE MOTORES ETÉTRICOS
3 CONTUCADOS
r'"
ii:;iu¿
r. cuRvA coryúcnoo x vELocTDADE
Conforme foi explicado no capítulo 1, item 4.3., o Cp: Conjugado com rotor bloqueado ou conjugado
motor de induEáo tem conjugado igual azero á veloci- de partida ou, ainda conjugado áe arranque: é'oion-
dade síncrona. A medida q'uáa car§a vai aumentando, jugado
a rotaEáo do motor vai caindo gradativamente, até um .mínimo desenvolvido pelo rotoi bloqueado,
para.todas as posigóes angulares do rotor, sob tbnsáo e
ponto em que o conjugado atinge o valor máximo que rrequencta nomtnats.
o motor é capaz de desenvolver em rotaEáo normal. Se
o conjugado da carga aumentar mais, a rotaEáo do Comentários: 1) Esta def iniEáo leva em conta o fato de
motor cai bruscamente, podendo chegar a travar o que o conjugado com rotor bloqueado pode variar um
rotor. pouco conforme a posigáo em que se trava o rotor.
Representando num gráfico a variagáo do conjugado 2) Este conjugado pode ser expresso em
com a velocidade para um motor normal vamos obter mkgf.ou, mais comumente-, em porcentageh do con-
uma curva com o aspecto representado na Figura 1. jugado nominal.
Nesta curva vamos destacar e definir alguns pontos
importantes: os valores dos conjugadoi relativos a
estes pontos sáo especificados pela norma (EB-120 da
ABNT) e seráo apresentados a seguir:
cp(%t:Hffix1oo
3) Na prática, o conjugado de rotor blo-
queado deve ser o mais alto possíve1, para que o rotor
F¡GURA 1
possa vencer a inércia inicial da carga e possa acelerá-la
rapidamente, principalmente quando a partida é com
tensáo reduzida.
Co: Conjugado básico: é o conjugado calculado em Na prática, o conjugado máximo deve ser o mais alto
funEáo da poténcia nominal e veloc'Ídade síncrona. possível, por duas razóes principais:
2. CATEGORIAS
tuem a maioria dos motores encontrados no mercado 60 Hz 3600 1800 rzool 900 720 600 511
e prestam-se ao acionamento de ca'rlas normais, como Poténcia nominal Número de polos
bombas, máquinas operatrizes, etc. " KW 2 4 6 8 10 12 14
112 o,4 '140 't40 115 110
CATECORIA C: Conjugado de partida alto; corrente 3/4 0,6 135 1
'15 110
,ru '110
de partida normal; baixoescorregamento. Usados pa- 1
'1,5
o,8
1,1 ,iu 250
170
165
135
130
135
130
115
115 110
ra cargas que exigem maior conjugado na partida, co- 2 1,5 170 235 160 130 125 'l 15 110
't55
mo péneiias, transportadores carregados, cargas de 2,5 1,8 160 215 '130 125 115 110
3 2,2 160 155 130 125 115 110
alta inércia, etc. 4 3 150 185 150 130 125 115 110
150 t5u IJU 125 115 110
6 4,5 140 175 150 125 '120 115 110
CATEGORIA D: Conjugado de partida alto; corrente 7,5 140 175 150 tt5 120 115 110
de partida normal; alto escorregamento (r¡ais de 5%). 10 1,5 '135 165 150 125 120 115 110
12,5 o, 130 160 140 't25 120 115 110
Usádos em prensas excéntricas e máquinas semelhan- 11 130 160 140 125 120 115 110
tes, onde a carga apresenta picos periódicos. Usados 20
l5
15
18,5
130
'130
150
150
135
135
125
125
120
120
115
't 15
110
110
também em elévadores e cargas que necessitam de 30 22 130 150 135 125 120 115 110
conjugados de partida muito altos e corrente de parti- 40
50
30
120
140
140 135
135 125
t¿5
120
't20
115
I t5
110
110
da limitada. 60 45 120 140 tl5 120 115 110
55 105 140 135 125 120 115 110
100 75 105 125 125 125 120 115 1't0
CATECORIA F: Conjugado de partida baixo; corrente t¿a 90 100 110 120 I I5 115 110
de partida baixa; baixo escorregamento. Pouco usa- 150 '1
10 100 '110 120 120 t'15 I t5
200 120
dos, destinam-se a cargas com partidas freqüentes, 100 100 120
150 115
>200 <350 >150<250 80 90 90 90
porém sem necessidade de altos conjugados e onde é >350 <540 >250 <400 75 15 75
:
importante limitar a corrente de partida. > 540 <850 >400 <630 65 65 65 65 -
As curvas conjugado x velocidade das diferentes cate-
gorias sáo mostradas na figura 2. TABELA 2
CONJUGADO DE PARTIDA DE MOTORES DA CATEGORIA C EM %
Do coNJUGADo NoMINAL (MoToREs TRIFASICoS}
ABNT - EB. 120
F IGUBA 2
cunvas ríplCeS -coniugodo x velocidode Frequónc¡a nominal Vel@idade síncrona - rpm
60 Hz 1800 1200 900
Poténcia nom¡nal Número de polos
4 6 8
3 2,2 250 aaq
4 3 Áo
5 3,7 250 250 225
6 250 2ñ
7,5 250 .,8 2@
10 7,5 250 225 200
o 12,5 225 200 200
o
t5 11 200 200
o
E > 20 <200 >15<150 200 200 200
-9Á
o
!
!o
o
o TABELA 3
.z
É
coNJucADo MÁx¡Mo DE MoroREs DAS cATEcoBrAs
o Ae B err¡ % Do NoMTNAL (MoroREs rRrFÁslcos)
o ABNT _ EB. 120
!
E Frequéncia nominal Veloc¡dade síncrona rpm
o -
o
60 Hz 3600 1800 1200 900 720 600 514
o Poténcia nominal Número de polos
o
¿ cv kw 2 4 6 I 10 12 14
E 1/2 o,4 200 200 200
o
3t4 0,6 _ ,iu 220 200 200 200
!
o
o
1 0,8 3* 265 2'15 200 200 200
o) 1,5 1,1 250 280 250 210 200 2@ 200
.)c 2 1,5 240 270 240 210 200 200 200
U
o . '1,8 230 250 230 205 200 200 200
3 230 250 230 205 200 2o0 200
4 3 215 215 205 200 200 200
Rotagáo em percentagem da rotaQáo nominal síncrona 5 3,1 215 225 205 200 200 200
6 . 4,5 200 215 205 200 200 200 200
7,5 200 205 200 200 2AO 200
A norma EB-120 especifica os valores mínimos de con- >10<1so >7,5<110 200 200 200 200 200 200 200
Embora os motores WEC seiam, na sua maioria, decla- 3 Permitem o uso de sistemas de partida com ten-
rados como pertencendo á Categoria B, a exemplo da - reduzida,
sáo como chaves estrela-triángulo, em casos
maioria dos motores encontrados no mercado, os va- normais, sem prejuízo da perfeita acelerasáo da carga.
. lores reais típicos dos conjugados excedem de muito
os mínimos exigidos em norma. Na maioria dos casos 4- Devido ao elevado valor do conjugado máximo,
excedem, até mesmo, os mínimos exigidos para a Ca- enfrentam, sem perda brusca de rotaiaó os picos rno-
tegoria C. lsto significa uma curva coniugado x veloci- men!áneos de carga e as quedas de tensáo paisageiras.
dade bastante alta, trazendo as seguinteivantagens: lsto.é fundamental para o acionamento de má{uinas
sujeitas a grandes picos de carga, como britadores,
1
- bombas de pistáo, em
Rápida acelerasáo casos de partida pesada, calandras, etc.
cgmo este¡ras carregadas, cargas de
alta rnerc¡a, compressores com válvulas abertas, etc. 5
- Na tabela
conjugados
6 sáo apresentados valores típicos de
de partida e correntes de partida de moto-
2 Atendimento de casos especiais, como os men- res norma¡s WEC de ll, lV, Vl e Vlll polos, assim como
-
cionados acima/ com motores padráo de estoque, com o ut ras caracte rísticas típi cas de f u nci onamento.
vantagens de preEo, pr.vo e entrega.
ABNT rpm (A) EM {A) EM A NOMINAL AO NOMI. NOMINAL SERVTCO DIANTEIRO TRASEIRO APROX.
nvo cos I
CV 220 Y ,380V IP/IN NAL CPICN CM/CN kg
o.33 o.2t 71 3520 1.5 0.8 5 3.0 3.0 61 0.70 .25 0.0005 6203-Z 6202-Z 8.5
0.5 0.3, 71 3520 2.0 1.2 3.0 3.0 65 0.75 .25 0.0006 6203-Z 6202-Z 8.5
o.75 71 3510 3.0 1.1 5.9 3.0 3.0 65 0.7 5 .25 0.0006 6203-Z 6202-Z 10
1 0.75 80 3520 3.6 2.0 6.2 3.0 3.0 67 0.80 .25 0.0015 62U-Z 6203-Z 14
1.5 1.1 80 3520 5.0 2.4 7.8 3.O 2.8 12 0.80 .2 0.001 6 6204-Z 620r2 14
a 1.5 90s 3520 6.4 3.6 6.6 3.0 2.6 74 .2 0.00 20 6205-Z 6204-Z 18
3 2.2 90L 3510 9.0 5.2 6.6 2.4 1a .15 0.0026 6205-Z 620+2
4 3 1 00L 3500 11 7.6 3.0 3.0 a2 0.86 .15 0.0064 6206-Z 6205-Z 31
5 1 12M 3520 15 8.5 1.4 3.0 3.0 79 o.a2 .15 o.0087 6301-Z 6206-Z 42
1 12M 3520 2',l 12 8.7 3.0 3.2 0.86 _15 0.01 03 6307 -Z 6206-2 46
25 18.5 1501 3540 65 6.8 2.4 84 0.88 15 o.0600 6309 6209-Z 127
40 30 200 L 3550 105 60 6.5 2.4 2.1 a4 O.BB 1 o.320 6312 6212-Z 246
45 225s/M 3570 145 B5 6.5 3.0 8g 0.89 o.44 6314 631 4 305
75 55 225.slM 3570 't 85 105 7.O 3.0 3.0 0.90 0.48 6314 6314 374
100 15 250M 35'70 240 140 7.5 3.0 3.0 89 0.90 0.61 631 4 631 4 465
150 110 2805/M 3570 350 200 7.5 3.0 90 o.92 1.27 631 6 678
200 150 31ssi t\¡ 3570 480 280 8.5 90 0.90 1.49 6316 792
- 1800 rpm - 60 Hz
o.2a 71 '1720 1.6 0.90 3.0 3.1 60 0.66 o.0006 6203-Z 6202-Z 8.5
0.5 0.3, 71 11 20 1.2 4.O 3.0 63 0.70 0.0008 6203-Z 6202-z 9.5
0.75 0.55 80 1725 3.0 1.1 5.7 1.0 69 0,10 1.25 0.001 5 6204-Z 6203-Z 13
1 0.75 80 1)20 2.5 5.6 3.0 66 0.70 1.25 0.0016 6204-Z 6203-Z 14
1.5 1.1 90s 1725 5.2 3.0 6.3 1.0 2.4 75 0.75 1.2 0.0056 6205-Z 6204-Z '18
2 1.5 90L 1125 6.8 4.O 1.1 3.0 2.4 16 o.7 5 1.2 0.0074 6205-Z 6204-Z ,)
3 2.2 100 L 9.5 5.5 6.5 3.0 3.0 16 0.80 r.15 0.0075 62ú-Z 6205-Z 2A
4 3 100L 1740 12 1.O 6.5 3.0 2.6 79 0.82 1.15 o.o084 6206-Z 6205-Z 30
6 4.4 1 12M 17 40 11 10 6.0 2.5 2.1 81 0.84 1.15 o.o117 630't -z 6206-Z 47
10 1.5 132M 17 45 28 16 7.O 2,5 2.7 a2 0.84 1.15 0.0330 6304-z 6207 -Z 67
15 11 1 60M 1760 40 5.8 2.5 3.0 B4 0.86 15 0.0900 6309 6209-Z 119
20 15 1 60L 1765 52 30 7.2 2.2 3.O 86 0.86 15 0.'t o1 6309 6209-2 130
25 18.5 180M 1765 65 6.5 2.2 2.6 86 0.86 0.250 631 1 621 1 -Z 17)
4C 30 2001 1 770 105 60 ¿.2 2.4 86 0.86 1 0.405 631 2 6212-Z 243
50 31 200L 1770 130 75 6.2 2.2 2.2 B6 0.86 1 o.444 6312 6212-Z 260
60 45 22sS/M 1780 145 l.o 2.5 2.6 90 0.90 0.79 6314 63't4
55 2255tM 1780 175 100 7.O ¡.6 2.'t 92 0.90 o.90 6314 6314 369
100 75 250M 't 780 244 140 7.1 1.1 90 o.90 1.06 6314 6314 430
125 90 280S/¡¡ 1 780 290 165 7.O 1.1 2.5 93 0.90 2.10 6316 631 6
150 110 280S/lvl 1 780 360 210 7.O 1.7 91 0.90 2.51 631 6 631 6 715
200 't 50 31 sS/M 1 780 480 280 7.O t.1 2.5 90 0.90 6319 6316 853
250 185 31 sS/M 1 780 600 350 1.0 2.7 2.5 91 0.89 3.69 6319 6316 992
As informagóes @ntidas nesta tabela €stáo sujeitas a alt€ragío sem prévio aviso.
-
0.5 0.37 80 120 2.6 1.5 2.2 2.5 60 o,62 .25 0.00¡8 6204-Z 6203-Z 14
0.7 5 o.55 80 120 3.2 1.8 2.2 2.5 69 0.65 .25 0.o02 1 6204-Z 6203-Z 15
1 o.15 90s 120 4.2 2.4 4.O 2.2 69 0.67 .25 0.0057 6205-Z 6204-Z 20
1.5 1.1 90L 130 6.0 3.5 4.5 2.3 2.4 l2 o.67 ,2 0.0077 6205-Z 6204-Z 22
1.5 1 00L 130 7.5 4.4 5.0 76 o.68 .2 0.0100, 6206-Z 6205-Z 30
3 2.2 112M 140 1l 6.3 4.5 2-1 15 0.70 .15 0.021 5 6307 -Z 6206-Z 43
4 3 112M 150 t3 1.5 5.0 2.2 2.5 o.72 .15 0.0219 6307-.2 6206-Z
5 3.1 132M 140 11 10 5.3 2.1 2.5 79 o.72 15 0.0362 6308-Z 6207 -Z
1.5 5.5 132 tvl 140 24 14 6.0 2.1 8á 0.75 15 o.0464 6308-Z 6207-Z 73
t0 1 60M 140 30 1f 7.0 2.5 3.0 86 0.7 5 t5 0.1 16 6309 6209-Z 112
15 11 160 L 150 24 7.O 2.5 88 0.78 t5 0,144 6309 6209-Z 128
20 '15 180L 60 6.0 2.2 2.2 89 0.12 15 o.292 631 1 185
25 1 8.5 200L 150 70 40 6.O 11 2.O 92 0.75 1 o.463 6312 6212-Z 234
30 22 200 L 150 B5 49 5.4 1_1 2.0 91 0.7 5 1 0.504 6212-Z 244
40 30 2255lM 180 100 58 2.5 2.1 90 0.86 0.90 631 4 6314 334
50 37 2255/M 180 125 12 5.5 2.5 2.1 90 0.86 1.Ol 631 4 631 4 329
60 45 250M 180 150 85 5.8 2.6 2.3 91 0.86 1.'t I 6314 6314 426
75 55 250r\4 180 '105 5.8 2.6 92 0.86 1 .30 6314 6314 451
0,5 0.37 90s 830 2.6 1.5 1.8 2.2 62 0.60 1 0.0057 6205-Z 6204-Z 19
o.15 0.55 901 830 3.6 2.O 3.3 1.5 61 0.60 1 o.0011 6205-Z 6204-Z
1 0.75 901 a20 4.7 2.7 2.2 2.O 68 o.60 1 o.0077 6205-Z 6204-Z
1.5 1.1 100 L 850 1.4 3.3 1.4 69 0.60 1 0.0 1 00 6206-Z 620r2 30
1.5 5.5 160 L 870 25 14 4.3 2.1 86 0.67 1 0.1 01 6309 6209-Z 144
10 7.5 1 60L 470 '19 3.9 1.5 2.O u 0.70 1 0.101 6309 6209"2 145
'15 1l 180 L 880 41 2t 7.5 2.3 B5 o.73 l 0.339 63? 1 621 1 -Z 170
50 31 250M 880 15 1.0 1.8 3.0 90 0.83 1 1.1 I 6314 6314 422
60 45 280S/M 160 92 1.0 1_7 2.5 90 0.80 1 2.50 6316 631 6 635
75 55 280S/M 885 200 115 1.5 2.2 90 0.80 1 6316 6316 658
100 75 31 55/M 885 260 160 7.5 1.3 90 o.17 1 3.14 6319 6316 710
125 90 315 S/M 880 320 r85 5.8 r.B 2.4 90 0.84 l 3.99 6319 869
150 10 31 5 S/M 880 390 230 1.9 2,7 90 a.42 1 4.81 6319 6316 980
25
- As informagdes contidas nesta tabela estáo su¡eitas a alteragáo sem prév¡o av¡so.
Sempre que possível, a partida de um motor trifásico por imposiEáo das concessionárias de energia ou defi-
de gaiola, deverá ser direta, por meio de contatores. ciéncia da instalaEáo elétrica da própria indústria onde
Deve ter-se em conta que para um determinado mo- será instalado o motor, pode-se usar sistemas de
tor, as curvas de conjugado e corrente sáo fixas, inde- partida indireta para reduzir a corrente de partida.
pendente da dificuldade da partida, para uma tensáo
constante. l Em alguns casos ainda, pode-se necessitar de uma
,., partida mais suave, como por exemplo para algumas
Caso a partida direta náo seja possíir§|, como exemplo, esteiras transportadoras, redutores, teares, etc.
4.1. PARTIDA DE MOTORES COM CHAVE ESTRELA- a partida for em estrela, o motor acelera a carga até a
TRIÁNCULO É fundamental para a partida com a velocidade n, ou aproximadamente até 85% da rotaEáo
- chave estrela-triángulo que o motor nominal. Neste ponto, a chave deverá ser ligada em
tenha a possibilidade de ligaEáo em dupla tensáo, ou triángu lo.
seja, em 2201380 V, em 380/660 Y, ou 4401760 V. Os
motores deveráo ter no mínimo 6 bornes de IigaEáo. A Neste caso, a corrente, que era aproximadamente a
partida estrela-triángulo poderá ser usada quando a nominal, ou seja, 100%, salta repentinamente para
curva de conjugados do motor é suficientemente ele- 320%, o que náo é nenhuma vantagem, uma vez que na
vada para poder garantir a aceleragáo da máquina com partidaa corrente era de somente 190%.
a corrente reduzida. Na ligaEáo estrela, a corrente f ica
reduzida para25 a33% da corrente de partida na liga- Na f igu ra 4, temos.o motor com as mesmas característi-
Eáo triángulo. Também a curva do conjugado é reduzi- cas, porém o conjugado resistente CR é bem menor.
da na mesma proporEáo. Por este motivo, sempre que Na ligagáo Y, o motor acelera a carga até95% da rotagáo
for necessário uma partida estrela-triángulo, deverá nominal. Quando a chave é ligada em A, a corrente,
ser usado um motor com curva de con¡ugado elevado. que era de aproximadamente 50%, sobe para170/", ou
Os motores WEC, tem alto conjugado máximo e de se¡a, praticamente igual a da partida em Y. Neste caso,
partida, sendo portanto ideais para a maioria dos casos, a ligaEáo estrela-triángulo apresenta vantagem, por-
para uma partida estrela-triángulo. Existem casos onde que se fosse ligado direto, absorveria da rede 600% da
este s¡stema de partida náo pode ser usado, conforme corrente nominal. A chave estrela-triángulo em geral
demonstra a tigura 3. só pode ser empregada em partidas da máquina em
vazio, isto é, sem carga. Somente depois de ter atingi-
Na figura 3 temos um alto conjugado resistente CR. Se do a rotaEáo nominal, a carga poderá ser aplicada
¡A : corrente em triángulo
ly : corrente em estrela
gA : conjugado em triángulo
Cy : conjugado em estrela
c/cn : relaqáo entre o con.jugado do motor e o conjugado nom¡nal
tltn : relagáo entre a corrente de partida e a corrente nominal
CR : con.j ugado resistente
Marcha A
I t-
=9,02.ou ¡='
M * !,6.1¡ u t I
= M x 0,6s ou L =6s x o,65 =42,2A
lL =lM xO,8 =80x0,8 =64A
IMUU
I
FORMACONSTRUTIVA:B3D
CARCAQAS:225 S/M A 355 M/L
CABCACA 8 - E|XO
1 - Tratado termicamente, com o objetivo de al¡v¡ar
De construgáo robusta em ferro fundido.
resistente á corrosáo, com aletas externas, tens6es internas, evitar empenamentos e
desenhadas para proporc¡onar o máximo aumentar a resisténcia á fadiga provocadas pelos
resfriamento. esforgos de torcáo e flexáo.
2 9 - BOBINAMENTO
- ESTATOR
fio de cobre esmaltado com verniz á base de
Seu núcleo é formado por chapas de a9o Em
magnét¡co tratadas termicamente para reduzir ao poliéster, isolado nas ranhuras do estator e entre
mlnimo as Perdas no ferro. tases das bobinas com ¡solantes de classe F
( 1 55oC), de alta r¡gidez d¡elétr¡ca e excelente
3 - ROTOR
Com chapas magnét¡cas de ba¡xa perda, anéis de resisténcia mecánica.
curto-circuito e barras de alumlnio fundidos sob 10 - CAIXA DE LIGAQÁO
pressáo numa única peqa, torna-o quase De ferro fundido, com amplo espaqo interno é
indestrut lvel. removlvel de 90 em 90o possuindo dois furos
4 - TAMPAS para conexáo dos dutos ou prensa cabos'
De ferro fundido, providas de aletas ¡nternas e PLACA DE BORNES
externas, dissipando melhor o calor. Assentos dos
11 -
Os bornes e barras de ligaqáo sáo de cobre de alta
mancais brunidos, aumentando a durabilidade condutividade elétrica, e os blocos ¡solantes sáo
dos rolamentos. moldados em resina de poliéster e f¡bra de vidro,
5- DEFLETOBES DE AR de grande r¡g¡dez d¡elétr¡ca, elevada res¡sténcia
De ferro fundido, f¡xados es tampas, orientam o meááni"u e térmica (fornecida opc¡onalmente).
ar interno dÉ inoao a ret¡rar o calor das bobinas.
ROLAMENTOS
6- VENTILADOR 12 -
De esferas ou de rolos, selecionados entre os
Em liga de alumfn¡o, com pequena inércia,
produz grande volume de ar com baixo n ível de melhores f abr¡cantes mundia¡s e dimens¡onados
ru fdo. de forma a assegurar longa vida ao motor nos
7- PROTECAO DO VENTILADOR servigos mais pesados. O s¡stema de relubrificaqáo
De ferrofundido, com ampla área de aspiragáo, inclui um dreno que permite expurgar o excesso
or¡entando o ar sobre as tampas e mrca9a' de graxa.