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Hephaestus capable: from the myth to the rights of people with disabilities
CONTENTS: 1 Introduction 2 The mythical identity level 3 Theoretical support level 4 Juridical
recognition level 5 Conclusion 6 References.
ABSTRACT: This article analyzes the constitution of a subject capable of respect and
esteem through the concepts of capacity elaborated by Paul Ricoeur and applied to
people with disabilities. It evaluates the capable and emancipated subject, emerging
from the moral dimension of the self, susceptible of ethical and juridical imputation,
as explained by Ricoeur in the conceptual course of the hermeneutics of the person.
Then, a connection between the theoretical level and the mythical reference of
Hephaestus – the Greek god characterized by his disability and artistic qualities
– is established. The purpose of the work is to develop a broader conception of
Law. The final approach is the level of recognition of the rights attributed to the
disabled people and the state of surveillance necessary to the construction of a
society based on solidarity. A conceptual approach, with application on the juridical
praxis, is employed in the work.
RÉSUMÉ: Cet article analyse la constitution d’un sujet de droit capable de respect
et d’estime, par la notion de capacité développée par Paul Ricoeur à appliquer à la
personne handicapée. L’homme capable et émancipé, qui découle de la dimension
morale, susceptible d’imputation éthique et juridique, exposé par Ricoeur dans le
parcours herméneutique conceptuelle de la personne. Voici une articulation parmi
le plan théorique et la référence mythique d’Héphaïstos, un Dieu Grec caractérisé
par la déformation et des qualités artistiques. Dans la séquence, on cherche une
vision plus large du contenu de la loi et, en termes de reconaissance juridique,
le catalogues des droits des personnes handicapées et de l’état de surveillance
nécessaire à la construction la construction d’une société solidaire. Il est utilisé
une méthode descriptive et conceptuelle, avec la possibilité d’application dans le
domaine de la praxis juridique.
1 Introdução
P retende-se fazer uma reflexão acerca da pessoa com deficiência como modelo
de sujeito do direito, detentora de plena capacidade no plano moral, existencial
e jurídico.Como elemento inspirador para a análise, recorre-se à figura mítica de
Hefesto, o deus ferreiro, que ostenta, simultaneamente, uma deformidade física e um
dom inigualável para forjar obras de arte. Tal evocação foi utilizada como mecanismo
para se estabelecer uma articulação significativa entre o plano mítico-literário e o
direito, com vista a capturar densidades teóricas mais consistentes.
A primeira parte deste artigo será destinada a decifrar o mito de Hefesto e a
apontar as ligações pertinentes para o tema proposto. A seguir, o aporte teórico
será apresentado, especialmente calcado no conceito de sujeito capaz delineado por
Paul Ricoeur (2008, p. 22-25; 2006, p. 105-122). Cuida-se de seguir um percurso
conceitual instigante e construído sobre um amplo espectro de referências filosóficas.
O fecundo trajeto filosófico de Ricoeur possibilita a abertura de indagações
profundas no campo ético e jurídico, que convergem para uma análise percuciente
na constituição do sujeito plenamente cônscio de seus direitos e deveres.
Após essas indagações preliminares, a terceira parte será reservada para
apresentar o plano de reconhecimento jurídico para o deficiente físico. Após percorrer
o nível mítico e o balizamento teórico adequado, parte-se para a inscrição dos direitos
consagrados na Constituição (BRASIL, 1988) e em outros dispositivos legais.
A metodologia será fundamentalmente interdisciplinar, pois a ligação entre
campos de saber diferentes propicia o alargamento da visão do estudioso do
Direito, não restrita aos dogmas já consagrados. Busca-se uma leitura do tema
eminentemente teórica, com ressonância na práxis jurídica na medida em que irá
desembocar no nível de identificação jurídica. No presente estudo, o plano mítico
serve para suscitar reflexões a respeito da trajetória da pessoa com deficiência, que
deve ser reconhecida não simplesmente porque detém qualidades extraordinárias,
mas, simplesmente, enquanto ser humano.
Trata-se, essencialmente, de acompanhar Paul Ricoeur na narração filosófico-
hermenêutica urdida na busca de subsídios para a composição da história marcada
por aviltantes rebaixamentos a que a pessoa portadora de deficiência é submetida.
O caminho é encontrar fundamentos teóricos que expliquem e resgatem a dignidade
da pessoa humana na sua condição elementar de poder narrar a sua história.
Reabilita-se, com Ricoeur (2008, p. 22-25), o sentido ético da existência, o sujeito
capaz de direito, como forma de banir todas as formas de exclusão do homem.
1 Pretende-se estabelecer, na escolha do título, uma despretensiosa associação da articulação feita aqui
– entre a deformação física de Hefesto e a sua superação por meio da extraordinária capacidade artística,
convertida no presente texto pela afirmação dos direitos atribuídos aos deficientes físicos – com o livro
de Jon Elster denominado Ulisses liberto: estudos sobre racionalidade, pré-compromisso e restrições (2009).
Como se verá ao longo da exposição, trata-se de alcançar o nível desejável de capacidade como sujeito
de direito, que possibilite ao deficiente físico atingir o grau de inserção igualitária almejado. Portanto, a
semelhança reside apenas no nível de construção sintática da frase, e não no conteúdo da obra citada.
2 Na parte introdutória da tradução para o português da Teogonia: a origem dos deuses, Jaa Torrano (1995)
oferece um estudo sobre o complexo universo mítico onde habitam os deuses imemoriais. O autor e
tradutor explica que “a palavra génos liga-se etimológica e semanticamente ao verbo gígnomai, que diz
nascer e também tornar-se ou devir, portanto em génos há a ideia de nascer e de tornar-se conforme as
determinações do nascimento; mas o substantivo génos designa um grupo de indivíduos ligados entre si
por laços de nascimento e pela comunhão de uma natureza dada por nascimento, natureza essa que os
constitui mais decisivamente que qualquer outro fator” (HESÍODO, 1995, p. 78).
compondo uma antítese das majestosas obras de arte que fabrica; “[...] plasmou-o
[um mal] da terra o ínclito Pés-tortos como virgem pudente, por desígnios do
Cronida [...]” (1995, vv. 571-572, p. 137, grifos nossos), trecho que retrata a
modelagem da primeira mulher, o ardil chamado Pandora (VERNANT, 2000, p.
68-71). A ênfase no defeito físico é marcada por contradições, sobretudo narradas
nas epopeias homéricas.
Encontram-se, primeiramente, as versões constantes da Ilíada: Hefesto, ao
defender Hera da fúria de Zeus, torna-se aleijado em virtude de ter sido arremessado
do Olimpo e rolado por um dia até alcançar a Ilha de Lemno, sendo acolhido
pelos Síntios (2004a, Canto I, v. 590-594, p. 74); na mesma narrativa registra-se
que Hefesto teria sido atirado do alto Olimpo pela própria mãe ao constatar a
deformidade física do filho. O deus do jogo revive com clareza o infortúnio pelo
qual passou Tétis, deidade que o recolhe, junto com Eurínome, e o oculta numa gruta
por nove anos, onde o engenhoso ferreiro inicia-se no ofício de ourives (HOMERO,
2004a, Canto XVIII, v. 395-402, p. 422-423).
Percebe-se o caminho tortuoso palmilhado por Hefesto. Os epítetos a ele
relacionados ─ coxo, disforme, mutilado, pés-tortos ─ evidenciam a triste sina de
exclusão que vivenciam as pessoas com deficiências físicas. A mãe renega-o ─ “[...]
pretendia de mim livrar-se, tão-só! Por ser coxo!” (HOMERO, 2004a, Canto XVIII, v.
396-397, p. 423): brado indignado de não reconhecimento da anormalidade que o
caracteriza. Nesse sentido, o relato mítico traduz a ideia de exclusão perpetrada, ou
seja, consuma-se a expulsão do disforme do mundo ordenado segundo padrões de
beleza e bravura, e lança-o ao mundo dos seres imperfeitos (TORRANO, 1995, p. 57-58).
Na Odisséia temos a passagem em que Homero descreve, por pares antitéticos,
a oposição entre Hefesto e Ares, na cena em que o engenhoso ferreiro prepara
a armadilha para os amantes; Afrodite, sua mulher, o trai ostensivamente com o
deus da guerra, levando o fabro a enlaçá-los em cadeias indestrutíveis no leito de
amor, sob o olhar incomplacente dos deuses presentes. Observe-se o sentimento de
inferioridade que Hefesto experimenta ao comparar-se com Ares:
A filha de Zeus, Afrodite, não cessa \ de desonrar-me com Ares nocivo, por
ser coxo. \ Ares nocivo ela tem afeição, por ser belo e bem-feito; \ Eu, nasci
coxo e mal feito; mas culpa não tenho tanto; \ Sim, meus pais; melhor fora
se nunca me houvessem gerado. (2004b, Canto VIII, v. 308-312, p. 144).
Importa sublinhar a relação existente entre Atena e Hefesto. Além dos laços
genealógicos que vinculam os deuses, existe o compartilhamento de ambos na direção
da edificação de uma pólis ─ Atenas ─ reconhecida pela arte e filosofia como modelos
fundantes da cultura humana. Platão, com efeito, no diálogo Protágoras (1980, p.
41-108) ao discorrer sobre o mito da criação do homem, apresenta Hefesto e Atena
no mesmo compartimento, tendo Prometeu roubado a sabedoria das artes e o fogo
(1980, p. 321d, e) para entregar aos homens. Em Crítias (1977, p. 113-135), diálogo
platônico sobre a origem da sociedade política e da constituição, descrevem-se Atena
e Hefesto comungando não somente o mesmo destino, mas também o propósito de
serem os transmissores das artes e da sabedoria, elementos indispensáveis para a
construção de uma organização política calcada na virtude. A passagem de Platão é
digna de nota:
4 De acordo com Henrique C. de Lima Vaz (1999, p. 13), o vocábulo grego ethos apresenta dois significados:
pode referir-se ao conjunto de costumes referentes a determinado grupo social ou à conduta de um
indivíduo tendo em vista os valores absorvidos pela sociedade.
6 Cabe esclarecer que o presente tópico não pretende esgotar completamente o aspecto jurídico da
pessoa com deficiência, mas apresentar tão somente os principais diplomas legais assecuratórios dos
direitos dessas pessoas, objetivando exemplificar o nível de reconhecimento jurídico.
Nesse diapasão, relevo especial deve ser dado ao artigo 3o, inciso IV, do Texto
Constitucional, que expressamente proíbe qualquer tipo de discriminação. A “regra
matriz” (ARAUJO, 2008, p. 913), vale dizer, o princípio da igualdade, está colocada no
artigo 5o, inciso I, estendendo-se ao artigo 7o, inciso XXXI, no que tange à proibição
de quaisquer formas de discriminação na contratação e no salário do trabalhador
com deficiência. Ainda no que se refere ao trabalho da pessoa com deficiência, a
Constituição prevê a reserva de mercado de trabalho para o preenchimento de cargos
e empregos públicos, conforme estabelece o artigo 37, inciso VIII, remetendo-se à
lei ordinária para a fixação dos critérios de admissão. Trata-se de assegurar o direito
material à igualdade (ARAUJO, 2008, p. 914-915), e visa, primordialmente, à integração
da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, extremamente competitivo. É
supérfluo dizer que a pessoa com deficiência deve estar apta ao exercício da atividade
laborativa, assim como a cumprir todos os requisitos para o ingresso no serviço público
para o cargo ou função a que almeja.
Acrescente-se que a Lei no 8.231/1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios
da Previdência Social, prevê no artigo 93 os percentuais que as empresas com 100
ou mais empregados são obrigadas a observar para o preenchimento das vagas
relativas aos beneficiários reabilitados ou às pessoas com deficiência. No tocante
à aposentadoria do servidor público, estatui o artigo 40, parágrafo 4o, inciso I, da
Constituição, com a redação dada pela Emenda Constitucional no47/2005, a adoção
de requisitos e critérios diferenciados, estabelecidos por lei complementar, para a
concessão de aposentadoria para as pessoas com deficiência. Quanto ao empregado
beneficiário do regime geral de previdência social, o parágrafo 1o do artigo 201, do
mesmo diploma legal, segue a mesma orientação.
Importa realçar a terminologia utilizada pela Constituição de 1988: pessoa
portadora de deficiência. Luiz Alberto David Araujo considera um avanço significativo,
principalmente em função da ênfase colocada na palavra pessoa (2008, p. 911-913),
o que nos remete à constituição do sujeito do direito e ao reconhecimento da pessoa
com deficiência como digna de estima e consideração, consoante delineado por Paul
Ricoeur na sua análise hermenêutica da pessoa. Essa observação é relevante na medida
em que o princípio da igualdade implica o reconhecimento do outro, das diferenças
e necessidades, como bem descreve Regina Quaresma (2008, p. 929). Não floresce
a solidariedade, tão cara hoje para a afirmação dos Direitos Humanos e do Estado
Constitucional (PÉREZ LUÑO, 2010, p. 665-668), se não houver compartilhamento
do sofrimento alheio. Destaque-se, nesse sentido, o fundamento maior insculpido no
artigo 1o, inciso III, da Lei Maior, consagrando a dignidade da pessoa humana como
valor imprescindível para a consolidação do Estado Democrático de Direito.
Todavia, a expressão pessoa com deficiência vem sendo considerada a mais
correta tendo em vista os dispositivos contidos na Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência da ONU, e o Protocolo Facultativo à Convenção, já ratificada
pelo Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, com status de emenda
constitucional consoante o artigo 5o, parágrafo 3o da Constituição da República
Federativa do Brasil8.
Prosseguindo na análise das normas constitucionais protetoras dos direitos da
pessoa com deficiência, cabe referir à questão da competência comum entre a União,
Estados, Distrito Federal e Municípios enunciada no artigo 23, tendo o inciso II
expressamente mencionado a proteção “das pessoas portadoras de deficiência”; no
artigo seguinte, inciso XIV, que cuida da competência legislativa concorrente entre a
União, Estados e Distrito Federal, repete-se a menção à “proteção e integração social
das pessoas portadoras de deficiência” (QUARESMA, 2008, p. 934).
A Constituição (BRASIL,1988) estabelece os direitos da pessoa com deficiência
detalhadamente, nos seguintes artigos: 203 (Da Assistência Social), incisos IV e
V; 208 (Da Educação), inciso III; 227 (Da Família, da Criança, do Adolescente, do
Jovem e do Idoso), parágrafo 1o, inciso II; e 244, no Título IX (Das Disposições
Constitucionais Gerais). Ressalte-se que os dispositivos constitucionais são dignos
de nota por garantirem tutela especial às pessoas com deficiência.
É importante realçar a ratificação pelo Brasil da Convenção da ONU sobre os
Direitos da Pessoa com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, em 2009, por meio do
Decreto Legislativo no. 186, de 9 de julho de 2008, e do Decreto Executivo no 6.949,
de 25 de agosto de 2009. Constituiu-se uma conquista significativa na luta dos
direitos humanos, tendo sido o primeiro tratado internacional de direitos humanos a
ser admitido no ordenamento jurídico pátrio no nível de Emenda Constitucional, nos
termos do parágrafo 3o, do artigo 5o da Constituição da República. Nessa direção,
convém citar a ementa do acórdão proferido na ADI 2649/ DF (BRASIL, 2008), tendo
8 Ver o parecer no 21/CONADE/SEDH/PR (BRASIL, 2009c), emitido pelo Conselho Nacional dos Direitos
da Pessoa Portadora de Deficiência, vinculado à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência
da República, no sentido de recomendar a atualização do termo pessoas com deficiência.
como relatora a Ministra Cármen Lúcia, ajuizada pela Associação Brasileira das
Empresas de Transporte Rodoviário Intermunicipal, Interestadual e Internacional de
Passageiros – ABRATI, com explícita referência à Convenção ratificada pelo Brasil:
5 Conclusão
Hefesto constitui o grande leitmotif9 deste estudo, ou seja, o fio condutor que
possibilita a discussão da desigualdade inicial que acomete a pessoa com deficiência.
A combinação de um olhar voltado para os planos mítico e teórico, com o estágio
de reconhecimento jurídico, revela um viés interdisciplinar hábil em demonstrar a
9 Diz-se leitmotif para significar a motivação principal que impulsionou este artigo. Ou seja, Hefesto
constitui o fio condutor para os desdobramentos teóricos e jurídicos sobre a pessoa com deficiência.
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