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Quantos Aylan Kurdi ainda morrerão pela bárbarie capitalista? Nenhum a menos!
N
os últimos anos, a chamada “cri
se migratória” se transformou
uma verdadeira crise social e em
política, que toma conta do
do, em especial do continente mu n-
europeu. Tem-se assistido, pel
meios de comunicação, a um os
verdadeiro exército humano se
vimentando e tentando fugir mo-
de guerras, misérias e perseg
políticas que a barbárie capital uições
ista impõe à classe trabalhado
A inesquecível e estarrecedo ra internacional.
ra cena do menino curdo-sírio Ayla
por afogamento em uma praia da n Kurdi, morto
Turquia, após o barco em que esta
mília ter naufragado, parece ser va com sua fa-
o sintoma e a expressão mais cru
Pátria que pariu Mas porque vivenciamos
essa tal “crise” migratória? O
el dessa barbárie.
que se encontra
Pátria que destituiu
por detrás da “cortina de ferro”?
Quais os interesses que estão
Aqui é bom que se diga e em jogo?
Pátria que afogou “crise migratória” é uma espécie
se esclareça que o que a mídia
de instabilidade e descontrole,
entende como
Pátria que matou provisório e momentâneo, no
fluxo populacional que se con
mesmo que
centra entre o
Somos o aqui e o agora
Oriente Médio, a África Subsaa
riana e o continente europeu.
rente, pois o que está por det Mas isso é o apa-
Somos o futuro e o antes
rás mesmo é um plano nefasto
cuja perspectiva geopolítica e e maquiavélico,
econômica é a acumulação cap
Somos todos imigrantes Era desse cenário, de destrui
ção e morte em massa, promovid
italista.
(daniela castilho)
pelos países europeus e pelo o pelos EUA,
Estado Islâmico, que o pequen
sua família fugiam. O pequen o Aylan Kurdi e
o e doce Aylan, sem sequer ent
refugiado, pois fugia em razão ender, era um
da violência existente em seu
e genocídios promovidos pelos país, das guerras
mesmos países que lhe negara
Uma onda de violência, ao m abrigo.
longo desses últimos meses, deu
bém às práticas xenofóbicas, espaço tam-
principalmente protagonizad
europeus, por meio, entre out as pelos países
ros, de ataques e incêndios a
lhimento de refugiados/as e aum espaços de aco-
ento considerável de ações rac
palmente contra multidões que istas, princi-
migram da África Subsaariana.
CFESS Manifesta Seminário Nacional Serviço Social, Relações Fronteiriças e
Fluxos Migratórios Internacionais
Belém (PA), 6 de julho de 2016
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