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Universidade Veiga de Almeida

A2 Bioestatística e epidemiologia;
Gabriela de Souza Barbosa;
Matrícula: 20211101330;
Rio de Janeiro, 2022.

Hodiernamente, referente ao campo da Bioestatística e Epidemiologia, encontram-se


estudos sobre demais temas, como por exemplo: mortalidade, morbidade, natalidade,
taxas de epidemiológicas, das doenças. Seguidamente, a existência de diversas
pesquisas relacionadas à matemática possibilita um controle maior sobre os números e
valores, ou seja, as estatísticas gerais da população de uma determinada região. Sendo
assim, ao destacar esses conceitos, pode-se concluir que a morbidade (ou morbilidade)
consiste, a partir de certo período de análise, na taxa de indivíduos portadores de
determinada doença dentro de um grupo específico. Já a mortalidade refere-se a tudo que
é mortal, ou seja, é obtida através da relação entre o número de mortos de uma
população em um determinado espaço de tempo (normalmente 365 dias/ 1 ano). E parte
desse estudo destaca a atuação da vigilância epidemiológica, a mesma que faz a
execução dos serviços de visitas sanitárias, de multas, detecção e prevenção na
alteração dos fatores de risco a saúde coletiva e individual.

Vale ressaltar, primeiramente, que o estudo irá retratar a cidade do Rio de Janeiro, que
apresenta como característica marcante seu clima tropical úmido e relevos formados por
planícies, serras e morros. No Rio de Janeiro, as cinco principais causas da morbidade
são:
- Algumas doenças infecciosas e parasitárias (19.827) , onde a vigilância epidemiológica
pode atuar na recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas para
diminuição do número de ocorrência.
- Neoplasmas/Tumores (9.303), onde a vigilância epidemiológica pode atuar no
monitoramento apropriado para o tratamento da doença.
- Doenças do aparelho circulatório (15.383), onde a vigilância epidemiológica pode atuar
na coleta apropriada de dados a fim de uma recomendação/prevenção.
- Doenças do aparelho respiratório (6.186), onde a vigilância epidemiológica pode atuar
no inspecionamento, detecção e prevenção apropriada para diminuição do número de
ocorrência.
- Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (3.351), onde a vigilância
epidemiológica pode atuar na monitoração, compartilhamento de informações e
prevenção da doença.
Já no caso da mortalidade, as cinco principais causas são:
- Acidentes de trânsito de veículo a motor, onde a vigilância epidemiológica pode atuar na
avaliação da eficácia e efetividade das ações de prevenção e controle indicadas.
- Homicídios/ Violência, onde a vigilância epidemiológica pode atuar no investimento da
coleta e processamento de dados e divulgação de informações apropriadas para área.
- Deficiências da rede de serviços de saúde , onde a vigilância epidemiológica pode atuar
na coletam e estudo de dados coletados, a fim de recomendar as medidas de prevenção
e controle apropriadas.
- Doenças do aparelho respiratório, onde a vigilância epidemiológica pode atuar no
compartilhamento de medidas de prevenção apropriadas para diminuição do número de
ocorrência.
- Doenças crônicas, como por exemplo a hipertensão, onde a vigilância epidemiológica
pode atuar na análise e interpretação dos dados processados. Além da divulgação de
informações apropriadas aos gestores, profissionais da área da saúde e portadores da
doença.

O Coeficiente de Mortalidade Geral é referente ao número de óbitos, expresso por mil


habitantes, ocorridos na população geral, em determinado período .O mesmo, serve para
avaliar o estado sanitário de alguma área e os níveis de saúde de diferentes localidades.
A pandemia levou o RJ ao recorde de mortes em 2020, com alta de 19% em um ano,
onde de 172 mil mortes, 30 mil foram por Covid. O cálculo referente ao coeficiente de
mortalidade geral na Cidade do Rio de Janeiro em 2020 é feito da seguinte forma: número
total de óbitos na área durante o ano / população total na metade do período x 1.000 .
Logo, se o total de óbitos é de 172 mil e a população total é de 6,748,000 = 172.083/6.748
X 1.000 = 25.501,3337, aproximadamente 25,5. Então, pode-se concluir que o coeficiente
de mortalidade geral da cidade do Rio de Janeiro em 2021 foi de 25,5.

Referência Bibliográfica:

-Dondossola, E. Disponível em:


https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/01/15/pandemia-levou-rj-a-
recorde-de-mortes-em-2020-com-alta-de-19percent-em-um-ano-aponta-
levantamento.ghtml. Acessado em: 15/05/2022.

-Noronha. C; Santos, S. Padrões espaciais de mortalidade e diferenciais sócio-


econômicos na cidade do Rio de Janeiro. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csp/a/Wk6cj9QwT77cd3WFtpTdMMy/?lang=pt. Acessado em:
16/05/2022.

-Estado do Rio tem taxa de mortalidade mais alta do Brasil em hospitais públicos.
Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/10/21/estado-do-rio-
tem-taxa-de-mortalidade-mais-alta-do-brasil-em-hospitais-publicos.ghtml. Acessado
em: 16/05/2022.

-IBGE | Cidades@ | Rio de Janeiro | Pesquisa | Morbidade | Óbitos. Disponível em: https://
cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/rio-de-janeiro/pesquisa/17/15752. Acessado em: 15/05/2022.

- Óbitos no estado do Rio de Janeiro. Disponível em:


https://sistemas.saude.rj.gov.br/scripts/tabcgi.exe?sim/obito.def. Acessado em:
17/05/2022.

-RIO COM SAÚDE - Vigilância em saúde. Disponível em:


https://www.rio.rj.gov.br/web/sms/vigilancia-em-saude. Acessado em: 17/05/2022.

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