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Reconhecido por Decreto do Conselho de Ministros n.

º 26/07, de 07 de Maio
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CURSO SUPERIOR DE ECONOMIA

Disciplina: Economia Angolana

Ano: 4º

Tipo: Semestral

Carga Horária Semanal: 5 h

A disciplina tem por base a avaliação contínua (aulas, apresentações de grupo, debates),
por isso, é essencial que o/a aluno/a tenha em conta a assiduidade para que obtenha
aprovação geral na disciplina.

OBJECTIVOS DA DISCIPLINA

Fornecer aos aluno(a)s os instrumentos teóricos, conceptuais e metodológicos que lhes


permitam:

1. Adquirir uma visão global, a nível estrutural e conjuntural, sobre a evolução da


economia Angolana, especialmente nos últimos trinta e sete anos.
2. Compreender, numa perspectiva histórica e interdisciplinar (abordagem através da
economia política), a lógica de funcionamento da economia Angolana.
3. Compreender os constrangimentos e oportunidades do desenvolvimento de Angola.
4. Identificar tendências e perspectivas da Economia Angolana.
5. Consolidar metodologias e práticas de trabalho académico/científico.

METODOLOGIA

Pretende-se articular, em função dos conteúdos e dos contextos, processos


de ensino-aprendizagem expositivos com metodologias de cariz mais participativo. A leitura e
a discussão crítica de textos e de artigos publicados na imprensa ou na internet, a análise de
casos de estudo, bem como a visualização de documentários de carácter didáctico serão um
recurso de uso regular.

II SEMESTRE

I – Introdução. Visão geral sobre a economia angolana

I.1 Conceitos operativos

I.2 Indicadores gerais sobre a economia angolana

II - Seminário I: Nível e estrutura actuais da Economia Angolana

Sede: Talatona, Luanda Sul, Luanda – Angola

Telefones: 222 406 886 /995268388 / 997825615 / 997825862


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II.1 Nível e ranking do IDH de Angola

II.2 Formulação do IDH.

II.3 Nível e ranking do PIB de Angola

II.4 Nível e ranking do PIB per capita angolano

III - Seminário II: Sector do Petróleo e Gás

III.1 Níveis actuais de actividade do sector

III.2 Localização das explorações petrolíferas.

III.3 Papel e âmbito da Sonangol

III.4 Estrutura e actuação da Sonangol

III.5 Papel do Ministério dos Petróleos

IV - Seminário III: Sector Mineiro

IV.1 História do sector Mineiro em Angola

IV.2 Estratégia prevista para o sector (Projecto de código Mineiro)

IV.3 Subsector dos diamantes. Papel e âmbito da Endiama

IV.4 Estrutura e actuação da Endiama

IV.5 Projectos mineiros em curso e novas concessões de prospecção

V - Seminário IV: Sector do Comércio

V.1 História do Sector do Comércio em Angola

V.2 Comércio Externo e Comércio Interno.

V.3 Principais parceiros comerciais. O papel crescente das relações comerciais com a China

V.4 Rede nacional de comércio: Importadores, grossistas, retalhistas e cadeias de distribuição.

V.5 Plataforma logística nacional. PRESILD.

V.6 Comércio Rural.

V.7 Rede formal e informaL

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V.6 Extensão e características do comércio informal

VI -Seminário V: Sector da Indústria Transformadora

VI.1 História do Sector da Indústria Transformadora em Angola

VI.2 Tipologia

VI.3 Características actuais.

VI.4 Principais projectos em curso

VI.5 Pólos industriais e as ZEEs

VII -Seminário VI: Sector da Agricultura, Pescas e Florestas

VII.1 História do Sector da Agricultura, Pescas e Florestas em Angola

VII.2 Tipologia

VII.3 Características actuais.

VII.3 Macroeconomia angolana e sector agrícola (doença holandesa).

VIII - Seminário VII: Sector dos Serviços e Bens não transaccionáveis

VIII.1 Bens não transaccionáveis e a competitividade da economia

VIII.2 Sector da Construção – comportamento recente

VIII.3 Indicadores de educação, saúde e sociais

VIII.4 Estado e projectos do sector de energia e água.

IX -Seminário VIII: Políticas económicas e desempenho das variáveis macroeconómicas

IX.1 Politicas monetárias

IX.2 Políticas cambiais

IX.3 Políticas fiscais

IX.4 O comportamento das variáveis macroeconómicas em Angola no período pós-guerra

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X -Uma visão global sobre a economia angolana

X.1 O modelo de acumulação

X.2 Dependência e extroversão

X.3 Informalidade, custo de vida e repartição dos rendimentos

X.4 Financiamento da Economia, Dívida externa e Ajuda ao Desenvolvimento

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

O sistema de avaliação realizar-se-á de acordo com as regras definidas no Regulamento


de Ensino, Frequência e Avaliação de Conhecimentos do Instituto de Ciências Sociais e
Relações Internacionais. Neste sentido, será tida em conta a avaliação contínua,
nomeadamente a assiduidade, participação, bem como as frequências obrigatórias e
exames finais.

A avaliação contínua no contexto da disciplina consiste em :

1. Realização de um trabalho individual (que pressupõe a elaboração de uma ficha


de leitura e de uma revisão da literatura sobre o tema escolhido, de acordo com
as regras estabelecidas)
2. A assiduidade e a participação são componentes essenciais da avaliação contínua
do/a aluno/a

Critérios de avaliação:

1. estrutura e correcção da redacção


2. clareza do discurso e do(s) argumento(s)
3. utilização rigorosa dos conceitos
4. recurso adequado a referências bibliográficas
5. uso de informação estatística
6. recurso a bibliografia resultante da pesquisa individual dos alunos.

BIBLIOGRAFIA

Aguillar, R. (2003), Angola’s private sector: rents distribution and oligarchy.

Alves da Rocha, M. (2010). Desigualdades e assimetrias regionais em Angola –

Os factores de competitividade territorial, CEIC, Luanda. *

Alves da Rocha, M. (2011). Por onde vai a Economia Angolana, Mayamba Editora, Luanda. *

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Alves da Rocha, M. (2012). Temas estruturantes da economia angolana, Ed. Kilombelombe,


Luanda. *

Carneiro, Emmanuel (2004). Especialização Rendeira e Extroversão na África Subsariana –


Caracterização e Consequências, Ed. Principia, Lisboa. *

Collier, P. (2006). Angola: opções para a prosperidade, Departamento de Economia,


Universidade de Oxford.

Ferreira, M.E. (1995). “La reconversion économique de la nomenklatura pétrolière”, Politique


Africaine, nº 57, Mars, pp.11-26, Paris.

Ferreira, M. (2005). “Realeconomie e realpolitik nos recursos naturais em Angola”, Relações


Internacionais, Junho - 06, pp. 73-89, Lisboa

Hodges, T. (2002). Do afro-estalinismo ao capitalismo selvagem, Ed. Principia, Lisboa. *

Lopes, C. M. (2004) Angola: Os desafios da (re) construção", Janus 2004, Anuário de Relações
Exteriores, UAL/Público, Lisboa.

Lopes, C.M. (2006). “Doleiros and Kinguilas: Parallel Market for Foreign Exchange in
Luanda”, ASAUK Biennial Conference, September 11–13, 2006, Londres.

Lopes, C.M. (2007) - Roque Santeiro: entre a ficção e a realidade, Ed. Principia, Lisboa. *

Lopes, C.M. (2011). Candongueiros & Kupapatas: acumulação, risco e sobrevivência na


economia informal em Angola, Ed. Principia, Lisboa.

Vidal, N; Pinto de Andrade, J. (Coord.) (2011). Economia Política e Desenvolvimento em


Angola, Edição de autor, Luanda. *

Relatório do Desenvolvimento Humano, PNUD

CEIC, Relatórios sobre a Economia Angolana, UCAN

The Economist Inteligence Unit, relatórios sobre Angola

OGE 2011/2012

Relatórios e contas das empresas estratégias dos sectores analisados

Estatísticas do INE

* Essencial
Periódicos, Jornais e Websites relevantes:

Revista Economia e Negócios (Angola)

Revista Exame (Angola)

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Jornal de Angola - Página de Economia

Semanário O País – Página de Economia

NovoJornal – Página de Economia

www.africaneconomicoutlook.org/po/

www.worldbank.org

www.imf.org

www.fao.org

www.undp.org

www.monde-diplomatic.fr

www.adelinotorres.com

Nota Importante: O plágio1 é crime e é expressamente proibido. O/A aluno/a que não
obedecer às regras de referências bibliográficas será severamente penalizado/a.

1
O plágio é o acto de assinar ou apresentar uma obraintelectual de qualquer natureza (texto, música, obra
pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc.) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem
colocar os créditos para o autor original. No acto de plágio, o plagiador se apropria indevidamente da obra
intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pl
%C3%A1gio

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