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OUTROS FUNDOS DE
INVESTIMENTOS REGULADOS
PELA CVM
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Sumário
Referência - Prova .................................................................................................................................2
9.1 Índice com cotas negociadas em mercado secundário ..................................................................3
O que é ETF? .......................................................................................................................... 3
Administração do ETF – Fundo de Índice ................................................................................. 4
Aspectos legais dos Fundos de Índice: Instrução CVM 359/2013............................................... 4
Fundos de Investimento Imobiliário ........................................................................................ 6
Operacionalização ................................................................................................................. 9
Tipos de fundos imobiliários – FIIs ...................................................................................... 10
Fundos de Investimento em Empresas Emergentes ................................................................ 11
Fundos de Investimento em Participações ............................................................................. 12
Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) .......................................................... 14
Tipos de cotas do Fundo de Direitos Creditórios ................................................................ 16
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Referência - Prova
2 questões
- Correspondem a 2,50% do total da prova
- Quantidade mínima exigida de acertos: não há
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9.1 Índice com cotas negociadas em mercado secundário
As cotas desses fundos variam com base no desempenho do índice de referência. São
constituídos sob a forma de condomínio fechado, e suas cotas são negociadas em bolsa de
valores, assim como são negociadas as ações.
O fundo de índice é a uma alternativa de gestão passiva para o investidor aplicar em bolsa de
valores.
A compra ou venda de cotas de ETF pode ser realizada durante o horário normal de pregão da
bolsa de valores, sempre por intermédio da mesa de operações ou da plataforma eletrônica de
negociações (Home Broker) de uma corretora de valores. Ao aplicar em cotas de um
determinado ETF, o investidor adquire indiretamente todas as ações componentes do índice a
ele relacionado, sem ter de comprar separadamente as ações de cada empresa, o que
representa uma grande economia em taxas de corretagem, além da diversificação de seu
investimento.
O que é ETF?
ETF (Exchange Traded Fund) é um tipo de fundo de investimento (Fundo de Índice) que busca
obter a mesma rentabilidade de determinado índice e cujas cotas são negociadas em bolsas de
valores.
A B3 disponibiliza o ETF e permite que as cotas deste tipo de fundo sejam compradas e vendidas em
mercado de bolsa e mercado de balcão. Quem investe em ETF passa a adquirir cotas de participação
em um fundo de investimento dedicado a manter em seu patrimônio ações de todas as empresas
que participam da composição de determinado índice de ações.
Praticamente todos os recursos financeiros captados pelo Fundo de Índice são investidos na compra
de ações das empresas que compõem o índice utilizado como referência do rendimento (índice
subjacente).
A composição da carteira de ações do Fundo de Índice deve ser alterada eventualmente, de modo a
refletir as mudanças da composição do índice subjacente. Este balanceamento da composição da
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carteira de ações do ETF deve ser realizado sem que haja a necessidade de investimento adicional
por parte dos cotistas.
O Fundo de Índice poderá ter um percentual máximo 5% (cinco por cento) de seu patrimônio
investido em outros ativos financeiros que não sejam relacionados à composição de seu índice
subjacente – os chamados investimentos permitidos: títulos públicos de emissão do Tesouro
Nacional ou do Banco Central; títulos de renda fixa de emissão de instituições financeiras; cotas de
fundo de investimento financeiro (FIF); operações compromissadas, realizadas de acordo com a
regulamentação do Conselho Monetário Nacional; operações com derivativos realizadas em bolsas
de valores, em bolsas de mercadorias e futuros ou em mercados de balcão organizados.
O administrador do ETF será responsável por balancear a carteira de ações do Fundo de Índice com
o objetivo de obter uma variação de rentabilidade igual ou superior à variação do índice subjacente.
Para que o objetivo do ETF seja atingido, o administrador deve ajustar a composição da carteira de
ações do ETF de forma a refletir as eventuais alterações da carteira teórica do índice subjacente. O
administrador do ETF também é encarregado de gerar novas receitas através do aluguel de parte das
cotas de participação do fundo de investimento e das ações que compõem a sua carteira.
Toda receita gerada pelas operações de aluguel, assim como todos os direitos relativos às ações que
integram a carteira do fundo de investimento – cupons; recibos de subscrição; certificados de
desdobramento; dividendos; juros sobre capital próprio; bonificações – deverão ser utilizados pelo
administrador do ETF para novos investimentos e para cobrir as despesas administrativas e
operacionais do Fundo de Índice.
Além da taxa de administração anual, o regulamento do ETF prevê como possíveis despesas
operacionais: contribuição anual da B3; emolumentos e comissões relativas às operações do fundo
de investimento; despesas com custódia e liquidação de operações do fundo de investimento com
títulos e valores mobiliários; honorários e despesas com auditores independentes.
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http://www.cvm.gov.br/legislacao/instrucoes/inst359.html
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É vedada a constituição de fundos de índice alavancados; inversos, que visem refletir um
desempenho oposto àquele do índice de referência; ou sintéticos, que visem refletir o desempenho
do índice de referência por meio de contratos derivativos, exceto por meio de posições em mercados
futuros previstas nesta Instrução.
Da denominação do fundo deve constar a expressão Fundo de Índice e a identificação do índice de
referência. O Fundo deve ser constituído sob a forma de condomínio aberto, sendo suas cotas
admitidas à negociação no mercado secundário, por intermédio de bolsa de valores ou entidade do
mercado de balcão organizado.
A administração do fundo somente pode ser exercida por pessoa jurídica autorizada pela CVM para
o exercício profissional de atividade de administração de carteira.
O cotista pode exercer diretamente o direito de voto em assembleia geral de titulares dos valores
mobiliários pertencentes à carteira do fundo, devendo, para tanto, manifestar sua intenção ao
administrador no prazo estabelecido no regulamento, com a antecedência mínima necessária para
a efetivação da operação. Neste caso, cabe ao administrador providenciar o empréstimo gratuito ao
cotista, isento de cobrança de taxa de aluguel, dos valores mobiliários necessários ao exercício do
direito de voto, promovendo a transferência dos mesmos junto à entidade responsável por sua
custódia, mediante caução das cotas do fundo de sua propriedade.
O regulamento deve dispor sobre a fixação e condições de pagamento da taxa de administração,
podendo ainda ser previstas taxas de ingresso e de saída (resgate). As taxas previstas não podem ser
majoradas sem prévia aprovação da assembleia geral, podendo, no entanto, o administrador reduzi-
las unilateralmente, comunicando o fato e promovendo a devida alteração do regulamento.
É vedada a cobrança de qualquer taxa de performance aos cotistas ou ao fundo.
De forma a refletir a variação e rentabilidade do índice de referência, o fundo deve manter 95%
(noventa e cinco por cento), no mínimo, de seu patrimônio aplicado em:
▪ ativos financeiros que integrem o índice de referência; e
▪ posição líquida comprada em contratos futuros.
Casos excepcionais de desenquadramento da carteira do fundo devem ser justificados por escrito à
CVM no prazo máximo de 5 dias úteis, a contar da data de sua ocorrência.
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O total das margens de garantia exigidas do fundo em suas operações com derivativos não pode
exceder a 20% do patrimônio líquido do fundo.
Os recursos excedentes da aplicação mínima fixada no artigo anterior podem ser investidos em:
▪ títulos públicos de emissão do Tesouro Nacional;
▪ títulos de renda fixa de emissão de instituições financeiras;
▪ cotas de fundo de investimento das classes Curto Prazo, Renda Fixa e Referenciado;
▪ operações compromissadas, de acordo com a regulamentação expedida pelo Conselho
Monetário Nacional;
▪ ativos financeiros com liquidez não incluídos no índice de referência; e
▪ cotas de outros fundos de índice.
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são formados por grupos de investidores com o
objetivo de aplicar recursos em diversos tipos de investimentos imobiliários, seja no
desenvolvimento de empreendimentos ou em imóveis já prontos, como edifícios
comerciais, shopping centers e hospitais.
O objetivo é conseguir retorno pela exploração de locação, arrendamento, venda do imóvel
e demais atividades do setor.
O instrumento regulatório que rege a temática é a Instrução CVM 472/08, que dispõe sobre a
constituição, a administração, o funcionamento, a oferta pública de distribuição de cotas e a
divulgação de informações dos Fundos de Investimento Imobiliário – FII.
De acordo com a redação, o FII é uma comunhão de recursos captados por meio do sistema de
distribuição de valores mobiliários e destinados à aplicação em empreendimentos imobiliários,
podendo ser constituído sob a forma de condomínio fechado e com prazo de duração
indeterminado.
Em sua denominação, deve sempre incluir a designação “fundo de investimento imobiliário”.
As cotas do fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio e devem ser escriturais e
nominativas:
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http://www.cvm.gov.br/legislacao/instrucoes/inst472.html
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▪ Quando distribuídas publicamente por meio de oferta registrada na CVM;
▪ Quando distribuídas com esforços restritos, observadas as restrições da norma
específica; ou
▪ Quando cotas da mesma série já estejam admitidas à negociação em mercados
regulamentados.
O regulamento do FII deve dispor, entre outros diversos aspectos, sobre o objeto do fundo,
definindo, com clareza, os segmentos em que atuará e a natureza dos investimentos ou
empreendimentos imobiliários que poderão ser realizados.
Caso o fundo invista parcela superior a 5% (cinco por cento) de seu patrimônio em valores
mobiliários, o administrador deverá estar previamente autorizado pela CVM à prestação do
serviço de administração de carteira, sendo-lhe facultado, alternativamente, contratar terceiro
autorizado pela CVM a exercer tal atividade.
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A participação do fundo em empreendimentos imobiliários poderá se dar por meio da aquisição
dos seguintes ativos:
O administrador, em nome do FII, pode adiantar quantias para projetos de construção, desde
que tais recursos se destinem exclusivamente à aquisição do terreno, execução da obra ou
lançamento comercial do empreendimento e sejam compatíveis com o seu cronograma físico-
financeiro.
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Os bens e direitos integrantes da carteira do FII, bem como seus frutos e rendimentos, deverão
observar as seguintes restrições:
Os imóveis, bens e direitos de uso a serem adquiridos pelo fundo devem ser objeto de prévia
avaliação pelo administrador, pelo gestor ou por terceiro independente.
Uma vez integralizadas as cotas objeto da oferta pública, a parcela do patrimônio do FII que,
temporariamente, por força do cronograma físico-financeiro das obras constante do prospecto,
não estiver aplicada em empreendimentos imobiliários, deverá ser aplicada em:
O FII pode manter parcela do seu patrimônio permanentemente aplicada em cotas de fundos
de investimento ou títulos de renda fixa, públicos ou privados, para atender suas necessidades
de liquidez.
Operacionalização
O dinheiro que todos investiram no fundo, em forma de cotas, é administrado por um gestor, que é
o responsável por encontrar e realizar os investimentos mais interessantes e garantir uma boa
rentabilidade para o fundo.
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Normalmente, os ativos adquiridos são os próprios empreendimentos imobiliários em si, como
prédios e edifícios comerciais.
Entretanto, um FII também pode ter outros investimentos ligados a imóveis. Isto é, alguns fundos
investem também em títulos imobiliários (Letras de Crédito Imobiliário ou Certificados de Recebíveis
Imobiliários) ou até mesmo cotas de outros FIIs.
Existem diversos tipos de fundos imobiliários no mercado — cada um com estruturas, estratégias e
carteiras de ativos diferentes. Porém, é possível classificar os FIIS em duas grandes modalidades:
Fundos de tijolo
▪ Shopping Centers.
▪ Hospitais.
▪ Faculdades.
▪ Prédios comerciais.
▪ Agências bancárias.
▪ Centros de distribuição.
▪ Galpões e armazéns.
Fundos de papel
Um fundo de papel tem como estratégia investir em títulos financeiros vinculados ao mercado
imobiliário, como LCI, CRI, títulos de recebíveis imobiliários, cotas de outros fundos imobiliários,
entre outros.
O lucro do fundo vem dos juros e dividendos pagos por esses título, ou da venda deles.
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Assim, o fundo de papel possibilita uma boa rentabilidade, mas sem se expor ao mesmo risco dos
fundos de tijolo.
Para iniciar um FII, a instituição financeira responsável por ele precisa apresentar um documento ao
mercado contendo a política de investimentos e as diretrizes gerais do futuro fundo.
A partir disso, é realizada a oferta primária do FII:
• As cotas do fundo, de número limitado e definitivo, são emitidas e lançadas no mercado pela
primeira vez.
• Quem tem interesse, pode comprar a quantidade de cotas desejadas e se juntar aos primeiros
cotistas do fundo.
Com o capital arrecadado, o gestor do fundo começa a adquirir os ativos imobiliários, de acordo com a
política de investimentos proposta.
Após a abertura, o fundo passa a ser identificado por um código (também chamado de ticker), e pode
ter suas cotas negociadas na Bolsa de Valores, da mesma forma que acontece com as ações de uma
empresa.
Também conhecido como Fundo de "Venture Capital", deve ser constituído sob a forma de
condomínio fechado, cujos recursos sejam destinados à aplicação em carteira diversificada de
valores mobiliários de emissão de empresas emergentes - companhia que apresente faturamento
líquido anual, ou faturamento líquido anual consolidado, inferiores a R$ 150.000.000,00, apurados
no balanço de encerramento do exercício anterior à aquisição dos valores mobiliários de sua
emissão.
Esse limite é determinado no momento do primeiro investimento, mas não terá aplicação quando o
Fundo subscrever ou efetuar novas aquisições de ações ou outros valores
mobiliários daquelas mesmas companhias.
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http://www.cvm.gov.br/legislacao/instrucoes/inst209.html
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É vedado ao Fundo investir em sociedade cujo controle acionário seja detido por grupo de
sociedades, de fato ou de direito, cujo patrimônio líquido consolidado seja superior a R$
300.000.000,00.
A parcela de suas aplicações que não estiver aplicada em valores mobiliários de empresas
emergentes deverá, obrigatoriamente, estar investida em quotas de fundos de renda fixa, e/ou em
títulos de renda fixa de livre escolha do administrador, ou valores mobiliários de companhias abertas
adquiridas em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.
Para atendimento do limite mínimo, é admitido que as posições diárias em valores mobiliários de
empresas emergentes atinjam a 50% do valor total das aplicações, desde que a média, a cada 180
dias, obedeça ao percentual mínimo de 75% do valor total das aplicações.
O desenquadramento do Fundo aos limites estabelecidos por um período corrido de 360 dias
implicará obrigatoriamente na distribuição dos valores correspondentes a seus quotistas.
É vedado ao fundo realizar operações com derivativos, exceto quando tais operações sejam
realizadas exclusivamente para fins de proteção patrimonial.
O FIP é um investimento em renda variável constituído sob a forma de condomínio fechado, em que
as cotas somente são resgatadas ao término de sua duração ou quando é deliberado em assembleia
de cotistas a sua liquidação.
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http://www.cvm.gov.br/legislacao/instrucoes/inst578.html
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O fundo deverá participar do processo decisório da companhia investida, com efetiva influência na
definição de sua política estratégica e na sua gestão, notadamente através da indicação de membros
do Conselho de Administração.
Busca-se criar valor para a companhia, por meio do desenvolvimento de seu negócio, bem como pela
implementação de práticas de governança corporativa.
Os FIPs devem ser classificados nas seguintes categorias, de acordo com a composição de sua
carteira:
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Os FIPs devem manter, no mínimo, 90% de seu patrimônio investido em ações, debêntures simples,
bônus de subscrição ou outros títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de
emissão de companhias abertas ou fechadas, bem como em títulos ou valores mobiliários
representativos de participação em sociedades limitadas. A exceção são as debentures simples, cujo
limite máximo é de 33% do capital subscrito do fundo.
O FIP pode investir até 20% de seu capital subscrito em ativos no exterior, desde que tais ativos
possuam a mesma natureza econômica dos ativos acima mencionados. Adicionalmente, pode
investir em cotas de outros FIP ou em cotas de fundos de ações – mercado de acesso para fins de
atendimento do limite mínimo de 90%.
O FIP que obtiver apoio financeiro direto de organismos de fomento está autorizado a contrair
empréstimos, diretamente desses organismos de fomento, limitados ao montante correspondente
a 30% dos ativos do fundo.
O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) é uma comunhão de recursos que destina
parcela acima de 50% do seu respectivo patrimônio líquido para aplicações em direitos creditórios.
Cabe ao administrador, uma instituição financeira específica, constituir o fundo e realizar o processo
de captação de recursos junto aos investidores através da venda de cotas.
Os FIDCs são uma forma de investimento em renda fixa constituídos sob a forma de condomínio
aberto, em que os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas de acordo com o disposto no
regulamento do fundo, ou fechado, em que as cotas somente são resgatadas ao término do prazo
de duração do fundo, de cada série ou classe de cotas conforme seu regulamento, ou em virtude de
sua liquidação. Admite-se ainda, a amortização de cotas por disposição do regulamento ou por
decisão da assembleia geral de cotistas.
Os direitos creditórios que compõem a carteira de ativos de um FIDC, são provenientes dos créditos
que uma empresa tem a receber, como duplicatas, cheques e outros. Por exemplo, a empresa vende
um produto a prazo para um consumidor através de cartão de crédito e estes recebíveis (as parcelas
a serem pagas pelo consumidor) podem ser vendidos para um FIDC na forma de direitos creditórios,
permitindo à empresa, antecipar o recebimento destes recursos em troca de um taxa de desconto
que, por outro lado, remunera os investidores do fundo.
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Os créditos originados de transações realizadas nos segmentos financeiro, comercial, industrial,
imobiliário, de hipotecas, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços, na forma de
recebíveis, podem se tornar ativos de um FIDC e os investidores, que adquirem suas cotas, ficam
indiretamente expostos ao retornos e riscos de tais recebíveis.
Todo o FIDC possui um regulamento que, entre outras disposições, determina a política de
investimento do fundo, suas características de atuação, entre as quais os critérios de composição e
de diversificação da carteira, os riscos de crédito, de mercado e demais riscos envolvidos e, se for o
caso, o segmento em que o fundo atuará.
Uma figura importante em um FIDC é o custodiante, que tem entre suas atribuições:
Direitos Creditórios são direitos derivados dos créditos que uma empresa tem a receber, como
cheques, aluguéis, duplicatas ou parcelas de cartão de crédito. Ou seja, eles funcionam como
dívidas convertidas em títulos, e que podem ser vendidas a terceiros, através de um processo
chamado securitização.
Uma forma fácil de entender isso são as compras a prazo. Vamos supor que você comprou uma
mesa para pagar daqui a 30 dias. A loja fica com o direito de receber esta quantia no prazo
estabelecido, mas, para adiantar o recebimento, ela pode transformar a sua dívida em título
negociável, por meio da cessão de direitos creditórios. Então um investidor compra o direito a
crédito, ou direito creditório, pagando à loja, antecipadamente. Quando você efetuar o
pagamento, o dinheiro vai para o investidor, ao invés da loja. Para que isso seja interessante, a loja
abre mão de uma porcentagem do valor, e este será o lucro do investidor.
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Tipos de cotas do Fundo de Direitos Creditórios
Um FIDC é composto por 2 tipos de cotas e elas influenciam diretamente na sua rentabilidade e
risco. A proporção de cada cota é definida na estruturação do fundo e mencionada em seu
regulamento, sendo a maior parte preenchida por cotas seniores e a menor parte por cotas
subordinadas.
Um FIDC pode ter, por exemplo, 80% de cotas do tipo Sênior e 20% de cotas do tipo
Subordinada. Essa divisão é a responsável por garantir que grande parte dos cotistas tenham a
sua rentabilidade fixa predeterminada, de forma que a menor parte assume os riscos almejando
maiores lucros.
• Cota Sênior: São cotas que possuem preferência no recebimento do valor do resgate ou
amortização. As cotas seniores possuem um objetivo de rentabilidade prefixado e, com isso,
se comportam como título de Renda Fixa.
• Cota Subordinada: São cotas que devem se subordinar às cotas seniores em relação ao
resgate ou à amortização. Ou seja, o dono de uma cota subordinada só receberá
rendimentos depois que os cotistas seniores receberem a sua parte, sendo assim, ele
assume o risco sobre qualquer inadimplência.
• Se o Fundo tiver uma rentabilidade inferior à prevista, os cotistas seniores terão sua
rentabilidade fixa assegurada e os cotistas subordinados receberão um pagamento menor,
resultado do que sobrou dos lucros.
• Mas se o Fundo tiver uma rentabilidade maior que a prevista, os cotistas subordinados
terão uma rentabilidade superior a dos cotistas seniores, que continuarão com a mesma
taxa fixa acordada.
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Os FIDCs são destinados a investidores qualificados.
Características
Código de AAAA-FIDCCDD
negociação AAAA = 4 letras maiúsculas representando o nome do fundo
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