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O conto sobre o rigor na ciência, acena para uma compreensão aparentemente cénica, ou seja,
brinca com o real e o simbólico, busca encontrar no imaginário do leitor uma “visão” sobre o tamanho
que os mapas tinham nos períodos de sociedades imperialistas ao citar “…Naquele império, a Arte da
Cartografia alcançou tal Perfeição que o mapa de uma única Província ocupava uma cidade inteira, e o mapa do
Império uma Província inteira. Com o tempo, estes Mapas Desmedidos não bastaram e os Colégios de Cartógrafos
levantaram um Mapa do Império que tinha o Tamanho do Império e coincidia com ele ponto por ponto.” –
Portanto, podemos perceber que o autor brinca com a ideia de mensurar o tamanho que os mapas
tomavam na cabeça das pessoas, inclusive, também menciona a Cartografia como um elemento da
Outrossim, a metáfora do “Império dos Mapas” nos faz racionar sobre um lugar, um país
imaginário, onde os cartógrafos poderiam criar mapas do tamanho dos lugares aos quais estes queriam
representar criando um paradoxo entre a realidade e o tamanho imaginário os mapas daqueles país,
logo, sugere uma indagação qual o valor de um mapa do tamanho de um país? Afinal, mapas
tradicionalmente significam uma representação em baixa escala de lugares (menção aos mapas
desmedidos).
Tem-se a certeza, partindo do referido texto, que infelizmente nossas pesquisas não poderão ser
absolutamente iguais a realidade de pesquisa que nos debruçaremos, tendo limitação diante das
Outro ponto que chegamos conforme a leitura do referido texto é a oportunidade de reflexão
pesquisa e consequentemente até onde podemos ir na realidade da retratação dos fatos ali pesquisados.