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TRANSTORNO DO DÉFICIT DE

ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE


(TDAH)
●O Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome
caracterizada por desatenção, hiperatividade e
impulsividade causando prejuízos a si mesmo e aos
outros em pelo menos dois contextos diferentes
(geralmente em casa e na escola/trabalho).[1]
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (CID-10 F90)
(CID-CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS)

Para se diagnosticar um caso de TDAH é necessário


que o indivíduo em questão apresente pelo


menos seis dos sintomas de desatenção
e/ou seis dos sintomas de hiperatividade; além disso
os sintomas devem manifestar-se em pelo menos
dois ambientes diferentes e por um período superior
a seis meses.
COM PREDOMÍNIO DE
DESATENÇÃO
PREDOMÍNIO DE HIPERATIVIDADE E
IMPULSIVIDADE
CAUSAS

A imagem da direita ilustra áreas de atividade cerebral de uma


pessoa sem TDAH e a imagem da esquerda de uma pessoa com
TDAH.

Os principais fatores identificados como causa são uma suscetibilidade


genética em interação direta com fatores ambientais. A herdabilidade estimada
é bastante alta, pois 70% dos gêmeos idênticos de TDAH também possuem o
mesmo diagnóstico. Quando um dos pais tem TDAH a chance dos filhos terem
é o dobro, aumentando para oito vezes quando se trata de ambos pais. [9]
Pesquisas também têm apresentado como possíveis causas de TDAH:
problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a determinadas
substâncias (chumbo Pesquisas também têm apresentado como possíveis
causas de TDAH: problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a
determinadas substâncias (chumbo). Dentre as complicações associadas estão
toxemia Pesquisas também têm apresentado como possíveis causas de TDAH:
problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a determinadas
substâncias (chumbo). Dentre as complicações associadas estão
toxemia, eclâmpsia Pesquisas também têm apresentado como possíveis
causas de TDAH: problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a
determinadas substâncias (chumbo). Dentre as complicações associadas estão
toxemia, eclâmpsia, pós-maturidade fetal Pesquisas também têm
apresentado como possíveis causas de TDAH: problemas durante a gravidez ou
no parto e exposição a determinadas substâncias (chumbo). Dentre as
complicações associadas estão toxemia, eclâmpsia, pós-maturidade fetal,
duração do parto Pesquisas também têm apresentado como possíveis causas
de TDAH: problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a
determinadas substâncias (chumbo). Dentre as complicações associadas estão
toxemia, eclâmpsia, pós-maturidade fetal, duração do parto, estresse
Pesquisas também têm apresentado como possíveis causas de TDAH:
problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a determinadas
substâncias (chumbo). Dentre as complicações associadas estão
toxemia, eclâmpsia, pós-maturidade fetal, duração do parto, estresse fetal,
FASES DA VIDA
HISTÓRIA CLÁSSICA DE TDAH
Fase Sintomas comuns

Bebê difícil, insaciável, irritado, de


difícil consolo, maior prevalência
Bebê
de cólicas, dificuldade para
alimentar e problemas de sono.

Muito inquieto e agitado,


dificuldades de ajustamento,
Pré-escolar
desobediente, facilmente irritado e
extremamente difícil de satisfazer.
Incapacidade de se concentrar, distrações muito
Escola elementar frequentes, muito impulsivo, grandes variações
de desempenho na escola, se envolve em brigas,
presença ou não de hiperatividade.

Muito inquieto, desempenho inconsistente, sem


Adolescência conseguir se focalizar, problemas para
memorizar, abuso de substância, acidentes,
impulsividade, muita dificuldade de pensar e se
planejar a longo prazo.

Muito inquieto, comete muitos erros em


atividades que exigem concentração,
Adulto desorganizado, inconstante, desastrado,
impaciente, não cumpre compromissos, perde
prazos, se distrai facilmente, não fica parado,
toma decisões precipitadas, dificuldade para
manter relacionamentos e perde o interesse
rapidamente. (Para o diagnóstico em adultos, o
TDAH deve ter começado na infância e causado
QUEM PODE DIAGNOSTICAR TDAH
O diagnóstico de TDAH é fundamentalmente clínico, realizado por
profissional que conheça profundamente o assunto, que necessariamente
deve descartar outras doenças e transtornos, para então indicar o melhor
tratamento.
Somente um médico (preferencialmente psiquiatra), juntamente com
psicólogo ou terapeuta ocupacional especializados, podem confirmar a
suspeita de outros profissionais de áreas afins, como fonoaudiólogos,
educadores ou psicopedagogos, que devem encaminhar a criança para o
devido diagnóstico
TRATAMENTO

O tratamento baseia-se em medicação e acompanhamento especializado, com


apoio psicológico, fonoaudiológico, terapeuta ocupacional oupsicopedagógico.
É importante que seja avaliada criteriosamente a utilização de medicamentos em função
dos efeitos colaterais que os mesmos possuem. Mais de 80% dos portadores de TDAH
beneficiam-se com o uso de medicamentos[7], como o cloridrato
de metilfenidato (Ritalina ouConcerta em sua versão
comercial), bupropiona, clonidina e antidepressivos tricíclicos como a imipramina.

Na escola ele pode se concentrar melhor na aula sentando na primeira


fileira e longe da janela. Aulas de apoio onde ele recebe atenção melhor
focalizada podem ajudar a melhorar seu desempenho.[13] É importante que os
pais e professores se focalizem emrecompensar onde seu desempenho é bom,
valorizando suas qualidades, mais do que punir seus erros. E nunca
a punição deve ser violenta, pois isso torna a criança mais agressiva e leva ela
a evitar e guardar rancor, medo, raiva da pessoa que a puniu
Famílias caracterizadas por alto grau de agressividade e impulsividade nas
interações, podem contribuir para o aparecimento de comportamento agressivo,
impulsivo ou de uma oposição desafiante nas crianças em diversos contextos. Nesse e
em outros casos em que a família tem importante papel nos transtornos infantis não
basta medicar a criança, é necessário que OS PAIS façam psicoterapia junto com a
criança/adolescente.
COMORBIDADES
O TERMO "COMORBIDADE" SIGNIFICA A PRESENÇA DE MAIS DE UM TRANSTORNO EM
UM MESMO INDIVÍDUO NUM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO.

Dos hiperativos que buscam tratamento especializado, mais de 70% possuem também
algum outro transtorno, na maioria das vezes comtranstorno de
humor (como depressão maior ou transtorno bipolar), transtorno de
aprendizagem, transtornos de ansiedade ou transtorno de conduta. Dependendo da
comorbidade o tratamento medicamentoso muda e o acompanhamento psicológico se torna
ainda mais necessário.
A taxa de comorbidade com transtornos disruptivos do comportamento (transtorno de
conduta e transtorno opositor desafiante)está situada entre 30% a 50%, com depressão está
entre 15% a 20%, com transtornos de ansiedade em torno de 25% e com transtornos da
aprendizagem entre 10% a 25%.
PESSOAS FAMOSAS COM TRANSTORNO
DO DÉFICIT DE ATENÇÃO

Alexander Graham Bell

Beethoven Salvador Dali

Socrates Whoopi Goldberg


Leonardo da Vinci
ALGUMAS OBRAS DE SALVADOR DALI
LIVROS RELACIONADOS A TDAH

Desatentos e
Hiperativos
Dr. Gustavo Teixeira
No Mundo da Lua Editora Best Seller
Paulo Mattos.

TDAH nas Escolas Levados da Breca


M.Books do Brasil Editora, 2007 Dr. Marco A. Arruda
Ivete A.a.c. Arruda, 2ª
edição – Ribeirão
TDA/TDAH - Sintomas, Preto - 2008
Diagnósticos, e Tratamentos:
Crianças e Adultos
Phelan, Thomas W.
M.Books do Brasil Editora, 2005
A Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) é uma associação
de pacientes, sem fins lucrativos, fundada em 1999, com o objetivo de
disseminar informações corretas, baseadas em pesquisas científicas, sobre o
Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH).

http://www.tdah.org.br
REFERÊNCIAS
Organização Mundial de Saúde. Classificação e Transtornos Mentais e de
Comportamento da CID-10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto
Alegre: Editora Artes Médicas; 1993.

Rohde LA, Busnello EA, Chachamovich E, Vieira GM, Pinzon V, Ketzer CR. Transtorno
de déficit de atenção/hiperatividade: revisando conhecimentos. Rev ABP-APAL
1998;20(4):166-78.

LUIS AUGUSTO ROHDE, EURÍPEDES CONSTANTINO, MIGUEL FILHO, LÚCIA


BENETTI, CAROLINA GALLOIS, CHRISTIAN KIELING. Transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade na infância e na adolescência: considerações clínicas e
terapêuticas. Rev. Psiq. Clin. 31 (3); 124-131,
2004 http://www.scielo.br/pdf/rpc/v31n3/a02v31n3.pdf

Prof. Rafael Galiotto

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