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FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO

Graduação em Publicidade e Propaganda

Computação Gráfica

Professora Maria Candida De Almeida Castro

PO-EX – Poesia Experimental Portuguesa

Amanda de Oliveira Zagatto - 20020910


Ellen Silva - 20021071
Tamires da Pont - 20021424

São Paulo
2022

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SUMÁRIO

1. PESQUISA…………..……………….……………………………………3
2. OBRAS E POESIA..………………………………………………………4
3. POESIA…………………………………………………………………….5
4. OBJETIVOS GERAIS…………………………………………………….6
5. REFERENCIAS..………………………………………………………….7

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PO-EX – Poesia Experimental Portuguesa – Breve Pesquisa

Poesia Experimental Portuguesa, Experimentalismo Português ou PO-EX, é um


movimento poético surgido no início da década de 1960 e lançado a partir da
publicação em julho de 1964 da revista Poesia Experimental, organizada por António
Aragão e Herberto Helder, contando com a colaboração de António Barahona da
Fonseca, António Ramos Rosa, E. M. de Melo e Castro e Salette Tavares. 

As raízes da poesia experimental portuguesa remontam aos anos 1950. Num clima
muito criativo, desenvolvem-se, no pós-guerra, três posições poéticas fundamentais:

Grupo da Távola Redonda, com António Manuel Couto Viana e David Mourão-


Ferreira, que tenta uma renovação da lírica tradicional;

Surrealistas, representados por António Maria Lisboa e Mário Cesariny de


Vasconcelos;

Aproximação ao realismo da revista Árvore e de António Ramos Rosa, que tenta


uma interiorização da experiência do real através de um distanciamento dos
modelos de Fernando Pessoa.

Tudo isto prepara a famosa "ruptura dos 60" que consiste numa mudança radical da
posição do poeta em relação aos seus instrumentos de trabalho. Em forma de
resumo das propostas desenvolvidas ao longo dos textos que os experimentalistas
deixaram, devidamente documentadas em Po.Ex: Textos teóricos e documentos da
poesia experimental portuguesa, é possível concluir que a PO-EX opõe-se ao
sentimentalismo e ao discursivismo da poesia tradicional em geral; rejeita a rigidez
da métrica e da rima; propõe o objectivismo e o trabalho colectivo para
contrabalançar uma herança demasiado pesada de psicologismo individualista

Autores / calendarização do ciclo “Nas Escritas PO. EX”

E. M. de Melo e Castro (1932)- 3 de Outubro a 2 de Novembro de 2012

António Barros (1953) – 30 de Novembro a 21 de Dezembro de 2012


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Silvestre Pestana (1949) – 8 de Fevereiro a 1 de Março de 2013

Jorge Lima Barreto* / Vitor Rua – 12 de Abril a 3 de Março de 2013

Fernando Aguiar (1956) – 7 a 28 de Junho de 2013

Manuel Portela – 13 de Setembro a 04 de Outubro de 2013

Ana Hatherly (TBA)

E. M. DE MELO E CASTRO

Natural da Covilhã, E. M. de Melo e Castro (1932-2020) licenciou-se em engenharia


têxtil, pela Universidade de Bradford, Inglaterra, em 1956. Foi professor no IADE –
Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing. Foi também professor convidado na
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e na Universidade de São Paulo,
onde se doutorou em Letras em 1998.

E. M. de Melo e Castro participou no primeiro número da revista Poesia


Experimental (1964) e foi um dos organizadores do segundo número dessa revista
(1966). A sua prática poética tem sido acompanhada por uma teorização sistemática
sobre a linguagem e sobre as tecnologias da comunicação.

Na sua extensa obra cruzam-se múltiplas práticas e formas experimentais:

a explosão grafêmica e gráfica que combina a fragmentação da palavra com a


espacialização da escrita alfabética e do desenho geométrico; o poema-objeto
tridimensional e a instalação; a recombinação intermédia de escrita, som e imagem
em movimento; a performance que inscreve a presença corporal, vocal e gestual do
autor nas práticas sociais e técnicas de comunicação; a teorização do poema como
dispositivo de critica do discurso no universo saturado dos média.

Entre as suas obras de poesia, refiram-se:

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Queda Livre (1961),

Mudo Mudando (1962),

Ideogramas (1962),

Objecto Poemático de Efeito Progressivo (1962),

Poligonia do Soneto (1963),

Versus-in-Versus (1968),

Álea e Vazio (1971),

Visão/Vision (1972)

Palavras chave

Ruptura de normas

Pós guerra

Paleta de Cores (em RGB, CMYK e Hexagonal)

BRANCO:

Hexagonal: #ffffff;

RGB: 255, 255, 255;

CMYK: 0, 0, 0, 0

AMARELO “VELHO”:

Hexagonal: #efef7b;

RGB: 239, 239, 123;

CMYK: 0, 23, 93, 6

5
PRETO

Hexagonal: #000000;

RGB: 0, 0, 0;

CMYK: 0, 0, 0, 0

Tipologia escolhida

HELVETICA NEUE LT PRO ROMAN

HELVÉTICA PRO LT STD

BERNARD MT CONVENSAD

Referências Visuais

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OBJETIVOS GERAIS DA EXPOSIÇÃO:

Mostrar a relevâcia do movimento e apresentar como uma novidade para o


conhecimento geral,

Apresentar um dos autores do Movimento (.M. de Melo e Castro) e mostrar o


tipo de poesia que se faz desde o começo do movimento do mesmo, se
tratando de um artista que participa desde a primeira edição desse tipo de
poesia.

Representar o contexto histórico em que essa ruptura de normas poéticas


tomou tamanha proporção, trazendo ícones do pós guerra.

Peças e objetivos específicos de cada um.

CARROSSEL PO-EX – mostrar obras, conceito do movimento, ícones do


contexto e instigar curiosidade por mais.

POSTER A3 – apresentar o movimento de forma geral jutamente com o poeta


escolhido para representar o movimento, colocar um pouco de curiosidade
sobre o poema e sobre o poeta para instigar curiosidade e deixar mais
informações nas peças digitais através do QR code

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CARROSEL 2 - Apresentar um pouco mais do poeta em si, com muita imagem
para ser apreciada como visão mesmo, e não só como leitura de fatos,
mostrando o conceito de usar palavras junto com som, movimento e outros
sentidos.

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