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O que é comunicação?
COMMUNICATIO
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COMUNICAR NÃO É TER COISAS EM COMUM
NEM PARTICIPAR DE UMA MESMA COISA
E SIM, TORNAR ALGO COMUM
1. Fato de estabelecer uma relação com alguém, com alguma coisa ou entre
coisas
2. Transmissão de signos através de um código
3. Capacidade ou processo de troca de pensamentos, sentimentos, ideias ou
informações através da fala, gestos, imagens, seja de forma direta ou através
de meios técnicos
4. Ação de utilizar meios tecnológicos (comunicação telefônica)
5. A mensagem, a informação (ex.: tenho uma comunicação a fazer)
6. Comunicação entre espaços (passagem de um lugar a outro)
7. Disciplina, saber, ciência ou grupo de ciências.
O processo de comunicação
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Emissor e receptor devem estar sintonizados para que se efetive o fluxo de
informações, assim como dois aparelhos de rádio numa mesma onda. É preciso
que haja uma linguagem comum (código) conhecida pelos dois e também um
mesmo canal.
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Anúncio da Coca Cola criado pela Wieden + Kennedy Amsterdam
cuja versão no Brasil teve como slogan ―Viva o Lado Coca-Cola da Vida‖
Comunicação de massa
O que é massa?
É um grupo espontâneo, formado por indivíduos que estão separados, porém
homogêneos quanto a sua conduta como parte da massa.
É quando várias pessoas, distantes geograficamente, participam de um mesmo
comportamento coletivo, frente a um evento excitante, escolhendo as mesmas
soluções e agindo paralelamente.
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Exemplo:
Grupo espontâneo (de livre vontade), formado por indivíduos anônimos
(desconhecidos entre o grupo), que participam de um mesmo comportamento
coletivo (expressam-se contra a guerra dos EUA e Iraque), porém sem apresentar
organização e unidade, e que convergem para um acontecimento importante (a
guerra), à base principalmente de considerações emocionais.
Jornal
• atende uma grande diversidade de públicos
• tem grande presença por ponto de venda, é fácil de encontrar
• possui credibilidade
• apresenta possibilidades diversas para a publicidade
• oferece assinaturas
• apresenta segmentação (por região ou público-alvo)
• exige uma atitude ativa do leitor – manuseio
• pode dispersar pelo acúmulo de informações
• não possui tanto imediatismo quanto os meios eletrônicos
• o consumidor tem de saber ler
• qualidade de impressão (papel) ainda é baixa
• sua cobertura local/regional
Revista
• tem grande durabilidade
• apresenta ótima qualidade de impressão
• alta segmentação
• exige uma atitude ativa do leitor – manuseio
• oferece assinaturas
• pode se tornar objeto de coleção
• possui cobertura nacional com possibilidades regionais
• permite textos grandes, expositivos
• tem maior porcentagem de leitores por exemplar
• publicação apresenta intervalos maiores do que o jornal
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Rádio
• é instantâneo
• exige alta frequência de anúncios
• permite que o consumidor faça outra coisa ao mesmo tempo
• pode ser portátil
• possui 13 horas de horário nobre
• apresenta interatividade com ouvinte
• mexe com a imaginação
• o consumidor não precisa saber ler
• pode ser dispersivo, ficando como ―fundo‖ para outras atividades
• em geral apresenta baixa cobertura
• apresenta falta de percepção visual
• cobertura local
Televisão
• som + imagem
• é instantânea
• cobertura de massa, baixa seletividade na TV aberta
• o consumidor não precisa saber ler
• apresenta ação, movimento, dinamismo
• trabalha diretamente com a emoção
• possui flexibilidade geográfica
• pode ser dispersiva, ficando como ―fundo‖ para outras atividades
• possibilidade de segmentação na TV por assinatura
• horário nobre menor que o do rádio (3h)
• possui uma maior inflexibilidade operacional
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Cinema
• é uma mídia de complemento
• Considerada atualmente como a mídia com o menor grau de dispersão e de
grande impacto.
• A mídia cinema é um excelente meio de atingir um público de elevado nível
cultural, alto poder aquisitivo e formador de opinião por excelência, que busca
constantemente novas opções de entretenimento e lazer.
• Além da mídia na tela, o anunciante poderá utilizar as salas de cinema para fazer
merchandising de seus produtos e serviços, sessões especiais, veiculação de
spots, painéis e ações comerciais diferenciadas.
• Tem precisão de audiência demográfica e geográfica, podendo ser direcionada
local, regional ou nacionalmente.
• Impacto
• Sua audiência é a mais cativa
• Zapping zero
• Imersão total
• Qualidade de projeção é excelente
• Ambientação
• Oferece grande poder de convencimento
Outdoor
• Todo outdoor é uma propaganda ao ar livre, mas nem toda propaganda ao ar
livre é um outdoor. Existem outros formatos também considerados mídia exterior,
mas possuem diferentes nomes e dimensões, como: front light, placa de estrada,
placa de esquina, busdoor, etc.
• O outdoor é um meio de grande impacto – especialmente sobre as crianças, já
que possuem maior percepção visual.
• O outdoor é um dos meios que mais exibe o produto. E que menos explica.
Portanto, não devemos entrar em detalhes sobre o produto, o ideal é sintetizar a
mensagem e não abusar das informações visuais.
• O outdoor é quinzenal – ideal para anunciar liquidações, promoções e eventos,
pela sua relativa rapidez.
• O outdoor é um enorme display – quando bem colocado, pode servir como um
enorme material de ponto-de-venda (na frente de um supermercado, por
exemplo).
• O outdoor faz parte da paisagem urbana – perfeito para usar e abusar do
contraste de cores.
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Comunicação individual e
Comunicação em ambiente virtual
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Reside aqui a grande diferença entre a era televisiva e a era da informática:
enquanto a televisão traz o mundo público para dentro de casa, a
informática, conectada em rede, leva o mundo interior de cada indivíduo
para o espaço público. Isso pode ser exemplificado através dos sites pessoais,
redes sociais e outros locais onde o indivíduo pode expressar-se de maneira
independente.
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portais, vídeos online, hot site, banners, e-mail, celular, games, etc. Essa
diversidade não só aumenta a possibilidade de sucesso de uma campanha como
amplia as alternativas para uma marca fugir da saturação e lutar pela atenção de
seus consumidores.
8. Segmentação — A internet é a primeira mídia eletrônica com real potencial de
segmentação: ―mostre este banner apenas para homens de Porto Alegre, com
mais de 30 anos e que pretendam alugar um imóvel nos próximos dois meses‖.
Finalmente, podemos ver a materialização da promessa de personalização das
mensagens: em banners, em sites, em e-mails, etc.
9. Poder de convergência — Só a internet pode ser integrada em tempo real com
outros canais, como o telefone. Mas isso é apenas um exemplo. A grande notícia
é que em pouquíssimo tempo veremos a web como catalisadora na convergência
das mídias. A TV interativa já é uma realidade.
10. Um novo estímulo no mercado — A internet fez surgir uma nova categoria de
anunciantes que precisam de soluções one-to-one da mesma forma que nós
necessitamos do ar para respirar: as empresas ponto com. Além disso, o meio
interativo obrigou grandes empresas a mudar o composto de mídia, que era 100%
voltado para mídia de massa.
Comunicação dirigida
O que é o público?
É uma coleção abstrata de pessoas com interesses comuns para com a
organização
Qualquer grupo que tem interesse ou impacto real/potencial sobre as
condições da empresa para atingir seus objetivos.
Tipos de públicos:
Interno: funcionários, diretores e familiares;
Misto: acionistas, fornecedores e revendedores;
Externo: consumidores, imprensa, comunidade, poderes públicos,
concorrentes, escolas, sindicatos, bancos, etc.
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O que é Comunicação Dirigida?
É o processo que tem por finalidade transmitir ou conduzir informações para
estabelecer comunicação limitada, orientada e frequente com determinado número
de pessoas homogêneas e identificadas.
Proporciona um feedback mais rápido o que permite uma análise imediata dos
efeitos produzidos. Esta é a grande vantagem com relação à Comunicação e
Massa.
Instrumentos da comunicação
dirigida:
Meios de comunicação
Comunicação interpessoal:
a)Comunicação oral: palestras,
seminários, painéis, fóruns, debates,
conferências, reuniões, simpósios,
mesas-redondas, discursos,
demonstrações e telefone.
b)Comunicação escrita: cartas
comerciais, memorandos, relatórios,
manuais, quadros de aviso, newsletter,
jornal mural, mala-direta, publicações
empresariais (revista, jornal, boletim,
folheto), envelopes de pagamento,
telegrama cartão postal, caixas de
sugestões e fax.
c)Comunicação audiovisual: filmes,
projeção de slides, sistemas de
autofalantes, videotape, terminal de
computador, videotexto.
Promoção de Eventos
Open-day (dias de visita para famílias
dos funcionários); tour dirigidos para
grupos de empregados; festas de
Natal; planos de bolsas de estudo;
clubes desportivos de empregados;
concursos; associações recreativas de
empregados; inaugurações de
benfeitorias; exposições; convenções;
cooperação dos empregados em
iniciativas de benemerência da
comunidade; colônia de férias;
excursões; comemorações de datas
cívicas; cooperativas de consumo;
Newsletter da TIM: falando com um público específico instituição de datas promocionais e
patrocínio de eventos.
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Comunicação integrada
RELAÇÕES PÚBLICAS
Ainda tem gente que não sabe exatamente qual é a função de um relações-
públicas, mas a verdade é que esse profissional nunca foi tão valorizado quanto
hoje. Longe de ser apenas um promotor de eventos ou porta-voz, o RP ajuda a
empresa a traçar estratégias de atuação e ainda cuida de sua imagem. É também
o responsável pelo bom relacionamento das companhias com diferentes públicos:
empregados, clientes, fornecedores, governo e comunidade.
JORNALISMO
O verdadeiro jornalista está atento ao que se passa à sua volta a todo momento,
observando fatos que possam se transformar em reportagens ou artigos. O que
ele faz hoje terá importante papel no futuro: o material publicado em jornais e
revistas ou veiculado nas televisões e rádios se transforma em fonte de pesquisa
para historiadores.
PUBLICIDADE
Seja para vender mais refrigerantes de laranja para jovens ou para que a
mensagem de um candidato a presidente alcance o público de forma mais eficaz,
é preciso ser um técnico e ao mesmo tempo um artista. Conhecendo os dois lados
dessa linguagem, os publicitários são responsáveis por encontrar o mais rápido
caminho entre seu cliente e o público.
Fontes:
HOHLFELDT, Antonio (org.). Teorias da Comunicação. Petrópolis: Vozes, 2003.
BARBOSA, Gustavo; RABAÇA, Carlos Alberto. Dicionário de Comunicação. Ática.1987.
www.portoimagem.com
www.kaneoya.com.br
www.nea.fe.usp.br
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: A história da Publicidade no Brasil
1800 a 1930
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Exemplos de peças publicitárias feitas no Brasil até 1930
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1930 a 1940
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1940 a 1950
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1950 a 1960
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1960 a 1970
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1970 a 1980
- Surge o garoto-propaganda
mais aclamado dos últimos
tempos: o Garoto Bom Bril
(foto). A linguagem coloquial
ganha força e há a quebra de
alguns estereótipos.
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1980 a 1990
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1990 a 2000
- A globalização da
comunicação consolida-se
com o aumento do apetite
das multinacionais pelo
mercado local.
- Em 1990 é promulgado o
Código de Defesa do
Consumidor.
- No goveno Collor, chegam
com força os produtos
importados – cujo expoente
seriam os automóveis.
- O Brasil une-se ao Mercosul.
- Surge a MTV em 1990 - a
A campanha ―Mamíferos‖, da DM9/DDB, colocou a Parmalat entre as
marcas mais lembradas da década. 1996. primeira emissora
segmentada do País.
- Impõe-se com força o modelo
de agências comandadas por
profissionais, especialmente,
os criativos.
- A recessão econômica
imprimiu para a tentativa de
conquista de um consumidor
altamente arredio – marketing
promocional.
- Guerra das margarinas –
promoções milionárias.
- As classes populares foram
absorvidas pelas estratégias
de marketing, quando foi
O bom humor da campanha ―Tio Sukita‖ , da agência Carillo, Pastore,
implantado, em 1994, o Plano
trouxe o refrigerante de volta à mídia em 1999. Real.
- A Globo e a Abril engrossam
a TV por assinatura.
- A Internet explode – em
apenas 4 anos ela atinge
cerca de 2,5 milhões de
internautas.
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: Publicidade e Propaganda
Embora sejam usados como sinônimos, PUBLICIDADE E PROPAGANDA não
significam rigorosamente a mesma coisa.
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A agência de comunicação
Conceito
―A Agência de Propaganda é pessoa jurídica especializada na arte e técnica
publicitária que, através de especialistas, estuda, concebe, executa e distribui
propaganda aos veículos de divulgação, por ordem e conta de clientes-
anunciantes, com o objetivo de promover a venda de produtos e serviços, difundir
ideias ou informar o público a respeito de organizações ou instituições colocadas a
serviço deste mesmo público.‖
Funções da agência
Uma agência tem maior independência de opinião. Por não ser empregado direto
do cliente, tem melhor posição para transmitir uma opinião isenta sobre suas
ideias e seus problemas. Por não ter ligação acionária com nenhum veículo de
comunicação, é muito mais imparcial em suas análises. A agência também tem
ampla visão de mercado, dispondo de recursos, pesquisas, dados e informações
sobre diversos veículos de comunicação, e pode fazer planejamentos de mídia
mais eficientes e econômicos, racionalizando investimentos publicitários.
Quem paga a conta é a própria propaganda. É que a agência recebe uma
comissão dos veículos de comunicação, definida por lei federal. Utilizando os
serviços de uma agência, quem paga a conta é o veículo e não a empresa. O
trabalho da agência é financiado pela comissão que é concedida pelo veículo.
Você paga a sua propaganda. Quem paga o trabalho da agência é o veículo.
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O que é uma conta publicitária
Visite:
www.wbrasil.com.br
www.almapbbdo.com.br
www.africa.com.br
www.neogama.com.br
www.leoburnet.com.br
www.fnazca.com.br
www.talent.com.br
www.dpz.com.br
www.dpto.com.br
www.loducca.com.br
www.touchepropaganda.com.br
www.fulljazz.com.br
www.jwt.com.br
www.agnelo.com.br
www.dm9.com.br
www.fischeramerica.com.br
www.mccann.com.br
www.wunderman.com.br
www.giacometti.com.br
www.escalamk.com.br
www.agenciamatriz.com.br
www.dcsnet.com.br
www.dezpropaganda.com.br
www.globalcomm.com.br
www.competence.com.br
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Atendimento
Dentro do cliente, ele é a agência, dentro da agência, ele é o cliente. Ele não é
somente um intermediário, é o orientador do jogo. Ele traz as primeiras
informações, os objetivos e metas através do briefing, uma das duas mais
poderosas ferramentas.
O atendimento precisa conhecer um pouco de tudo para orientar corretamente o
cliente e os colegas de agência. Quanto mais noções de áreas diversas ele
obtiver, melhor: relações humanas, psicologia, sociologia, marketing, propaganda,
promoção de vendas, relações públicas, marketing direto, mídia, criação,
produção gráfica e RTVC, economia de mercados, pesquisa, ética, artes e cultura
geral.
Em ação:
- Apresentar a agência (história, métodos de trabalho, habilidades do quadro de
pessoal, campanhas de êxito que lançou, provas de trabalhos e situação atual)
- Convencer que deseja conquistas, que conhece as particularidades do negócio
e seus problemas de divulgação, estando portanto apto a lhe apresentar
soluções de comunicação adequadas.
- Obedecer regras e critérios de regra profissional. Competir com base em seus
próprios méritos.
- Fazer um relatório do prospect:
• Introdução – como chegou no cliente
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• Contexto – como se procedeu a reunião
• Impressões – o que o cliente ―passou‖ em seu comportamento, qual foi o tipo
de tratamento
• Próximo passo – o que fazer a partir dessa reunião
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5. Cuide da imagem do seu cliente.
Ajude seu cliente a ter uma imagem positiva. Quanto melhor ele parecer, será
melhor para você e para a agência. A partir disso ele começará a ser um bom
amigo para você.
9. Tenha peito.
Esteja sempre disposto a cometer um erro em nome de uma ideia ou de um ponto
de vista impopular. Sem riscos, não há grandes lucros. Ponha seu ego na mesa
quando seu instinto lhe disser que sua ideia tem potencial ou que a maioria está
errada.
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12. Seja orientado pelo trabalho, não pelas pessoas.
Suas relações com as pessoas são um meio e não uma finalidade. Identifique o
que deve ser feito e faça-o cuidadosamente. Se os seus motivos são bons e suas
maneiras agradáveis, suas relações humanas tomarão conta de si mesmas.
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recomendações aos clientes por escrito. Se está documentado, é porque é
importante.
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O briefing
O briefing ocorre todas as vezes que uma informação passa de um ponto para
outro e o propósito de organizá-lo corretamente é o de assegurar a passagem da
informação certa – da pessoa certa para a pessoa certa – na hora certa, da
maneira certa com o custo certo. O sucesso ou fracasso dessa operação
depende, é claro, de saber o que é certo no contexto, pois o que é certo para uma
situação pode não ser certo para outra.
Um parêntesis sobre o texto de Rafael Sampaio – Ele vai falar diversas vezes
nas pessoas abaixo mencionadas.
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1. A importância de um bom briefing.
Por isso, em primeiro lugar, vamos dar uma boa olhada em alguns erros e tentar
ver onde as coisas dão erradas e porquê.
Um bom briefing deve ser tão curto quanto possível mas tão longo quanto
necessário. Em outras palavras, a extensão do briefing é indefinível previamente,
contendo todas as informações que sejam relevantes e nenhuma que assim não
seja.
Os erros mais comuns encontrados nos briefings que se vê no mercado são os
seguintes:
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Briefing curto demais.
Isso significa um briefing com deficiências de informação, deixando muito espaço
para o pensamento ilimitado do pessoal criativo. Como resultado, suas ideias
podem não ser direcionadas para o foco correto, causando preocupações para os
dois lados: a agência fica naturalmente aborrecida quando uma ideia brilhante tem
de ser rejeitada porque a ênfase está errada ou porque ela não considera uma
parte importante da estratégia de marketing; e o anunciante – que é o responsável
pelos custos – fica frustrado pelo atraso do processo, pois tudo precisa ser refeito.
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4. Encontrando a informação certa.
No processo de determinação de quais influências queremos exercer sobre quais
pessoas, quando e a que custo, as informações mais relevantes devem ser as
seguintes:
a) o produto;
b) o mercado;
c) as pessoas que devem comprar ou influenciar a compra do produto.
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responsabilidade de conduzir a discussão, ele deve tomar cuidado para não
dominá-la.
Seu trabalho é o de coletar o ponto de vista das outras pessoas e não o de
expressar o seu próprio, de fazer questões e não o de respondê-las. Ele está lá
para escutar.
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c) Formular objetivos de propaganda compatíveis às verbas, custos e
retornos previsíveis, ajustando-os com as áreas de marketing e a agência.
d) Preparar um briefing básico (e por escrito) para a agência, contendo as
informações essenciais sobre o produto, o mercado e o consumidor, além
de uma definição clara dos objetivos de propaganda.
e) Tornar acessíveis – para a agência – todas as informações adicionais
necessárias para possibilitar a preparação e execução do planejamento
feito para alcançar os objetivos aprovados.
f) Aprovar em primeira instância o planejamento geral estratégico e os
planos de trabalho feitos pela agência, submetendo-os – nos casos
necessários – à aprovação final pela área de marketing.
No primeiro caso acima, ele tem que fazer um mix razoável entre o tempo
concedido para a produção de um bom trabalho e o tempo necessário para a
obtenção das melhores e mais recentes informações.
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Por outro lado, muito tempo pode levar à estagnação e redução de interesse. Um
grande número de criadores está acostumado a trabalhar sob pressão e precisa
do estímulo do prazo curto para produzir seu melhor trabalho.
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Depois disso ele vai preparar um programa de reuniões de briefing entre as
pessoas apropriadas colocando, onde e quando necessário, pessoal de criação e
mídia em contato direto com o pessoal de produto.
Mas é importante que o pessoal criativo sinta-se livre para procurar suas próprias
fontes de informação. Às vezes, isso pode até significar visitas à fábrica, a um
distribuidor ou ao ponto-de-venda.
8. O custo do briefing.
No campo da pesquisa, por exemplo, mais dinheiro poderia ser utilizado e gasto
particularmente em pré-testes – quando isso ajudar a prevenir propaganda
dispendiosa e mal-direcionada, ou aumentar sua efetividade.
Mas o dinheiro gasto com pesquisa pode ser desperdiçado se ela for empreendida
apenas para confirmar conceitos pré-existentes ou sem que haja um propósito
claramente definido e justificável.
Evite o briefing extenso e muito amplo que pode ser dispendioso em tempo e
dinheiro (para ser feito e ser compreendido).
Reserve o briefing escrito para as informações de relevância essencial para
todos os envolvidos.
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Garanta a participação nas reuniões de briefing das pessoas certas para
transmitir e receber informações em profundidade – pois esse, como
anteriormente descrito, é um processo de vaivém.
Mantenha o número de reuniões no mínimo possível e assegure que elas não
se prolonguem tanto. Quem presidir ou coordenar a reunião deve assegurar
isso.
Assegure que cada participante tenha uma necessidade real de estar lá e que
essa necessidade justifique o custo do seu tempo e as despesas gerais. As
pequenas reuniões são normalmente mais produtivas e mais objetivas que as
grandes.
Hoje, as condições de mercado cada vez mais difíceis fazem com que os
anunciantes e suas agências tenham que mais e mais conseguir seus lucros com
economia e eficácia de operação. É preciso cuidado com as falsas economias e
somente os executivos que conseguirem moldar seus métodos para obter ganho
de efetividade vão alcançar o sucesso.
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Mantenha os custos do briefing e das reuniões de informação constantemente
revisados. A qualidade da informação é mais importante que a quantidade.
Molde o processo para reduzir despesas gerais.
Mantenha as reuniões tão curtas quanto possível. Depois de uma sessão
preliminar geral, briefings específicos para grupos especializados da agência
são recomendados. Controle a tendência que algumas agências têm de trazer
muitas pessoas para as reuniões.
Coloque o pessoal da agência em contato direto, quando viável e
necessário, com os vendedores, distribuidores, compradores e operadores da
sua empresa. A empresa anunciante deve facilitar e a agência deve pedir isso.
Não faça apenas um longo e amplo briefing. Pessoas diferentes precisam de
diferentes tipos de informação e em diferentes graus de detalhe.
Não confie nos questionários escritos. Eles são uma forma não-seletiva de
obter informações. Fatos importantes podem ser perdidos, ou a ênfase relativa
pode estar errada.
Não seja inflexível. Os procedimentos de briefing devem ser considerados
como guias e não como regras. Deve haver uma folga para mudança de
curso, caso seja aconselhável, no decorrer das discussões. Embora os
princípios do briefing sejam constantes, eles devem ser re-interpretados para
diferentes tipos de situação. Um procedimento estritamente funcional anula seu
propósito.
Não permita que o briefing se torne chato, ao contrário: use-o como uma
oportunidade para estimular. A propaganda precisa motivar as pessoas. O
entusiasmo é contagiante. O pessoal criativo, particularmente, responde muito
bem a isso.]
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Check-list das informações necessárias para fazer o briefing
O Mercado
Canal(is) de venda da categoria
Importância relativa (se vendido em mais de um canal)
Como o produto é vendido (unidade, pacotes, grandes quantidades, varejo
tradicional, auto-serviço, distribuidores exclusivos, revendas etc)? Como o
serviço é prestado (direta ou indiretamente, de forma centralizada ou
descentralizada, pessoalmente, via telefone/internet etc)?
Tamanho do mercado – Em volume e valor
Sobreposições de mercado
Influência e atitudes do atacado e varejo
Tendência das vendas – Do produto/serviço; da categoria; do mercado total
Influências: regionais (geográficas); sazonais; demográficas (raça, sexo, idade,
profissões, padrão sócio-cultural etc)
Distribuição
Organização do mercado
Influência da força de vendas (para a rede de distribuição e para os
consumidores)
Efeitos da propaganda (promoção, merchandising etc) no mercado
Investimentos em comunicação (total e de cada concorrente)
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Concorrência:
Participação e tendências de evolução do share-of-market
Grau de organização (de cada um)
Participação e tendências de evolução do share-of-voice
Objetivos e estratégias de marketing e comunicação percebidas
Táticas de marketing e comunicação empregadas
Imagem de cada concorrente
Pesquisa – Disponíveis, regulares (que podem ser compradas) e ad hoc
(específicas - que podem ser contratadas)
Os Consumidores
Atuais, da Concorrência e Potenciais
(Os itens a seguir se aplicam a cada um dos três grupos acima, quando essa
separação tiver sentido no caso específico)
Ocupação, profissão
Posição social e cultural
Quantidade
Nível de escolaridade média
Localização (onde moram, trabalham, passeiam etc)
Grupos de idade
Sexo
Nível de renda
Segmentação psicodemográfica
Decisores de compra (formais e informais)
Influenciadores da compra (dentro da casa/empresa e fora delas)
Necessidade do produto/serviço (para o consumidor)
Atitudes racionais e emocionais com relação a preço, qualidade, utilidade,
conveniência
Hábitos de compra e uso
Frequência da compra e uso
Os Objetivos
Objetivos estratégicos da empresa
Objetivos de marketing (da empresa, linha, marca, produto ou serviço) em
termos de volume, valor, participações, ampliação de mercado e rentabilidade
Objetivos de comunicação (quem e quantos atingir, o que comunicar, que
atitudes e respostas se deseja motivar a curto e longo prazos)
Problemas (que dificultam atingir os objetivos)
Oportunidades (que facilitam atingir os objetivos)
A Estratégia Básica
Ferramentas de comunicação sugeridas
Peças sugeridas e conteúdo básico
Posicionamento (como a empresa, linha, produto, serviço ou marca quer ser
percebida no mercado)
Approach criativo (sugestões)
Pontos obrigatórios a serem destacados ou evitados
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Target primário ou secundário
Mercados (regiões e segmentos) a serem cobertos
Meios de comunicação e veículos sugeridos
Período de veiculação desejado
Estilo (da empresa, linha, marca) a ser seguido
Verba disponível
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Planejamento
O Planejamento pode ser visto hoje como o processo que indica um MODO
DE AÇÃO, que mostra como as ideias, o tempo e o espaço publicitário serão
usados para atingir os objetivos de publicidade e marketing.
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As palavras mais mal compreendidas do vocabulário do planejamento são:
objetivo, estratégia e tática.
Ex:
Você decidiu viajar para a Europa.
OBJETIVO = Viagem
Como você vai viajar? De navio, de avião, etc.?
ESTRATÉGIA = Meio de transporte
Então você decidiu viajar de avião. Após decidir como você vai viajar, terá que se
preocupar com os planos específicos da viagem.
TÁTICA = Planos específicos de viagem.
Que companhia aérea escolher? Voar de 1° classe, ou classe econômica? Em que
época do ano viajar? E que hotéis fazer reserva?
As múltiplas escolhas que devem ser feitas, baseadas na estratégia traçada.
Planejamento de comunicação
O que deve constar no planejamento de comunicação?
Situação
Descrever os problemas a serem enfrentados e/ou as oportunidades a serem
aproveitadas. Uma exposição sintética sobre os motivos que levaram a empresa
a fazer propaganda é um bom complemento desta primeira etapa, em que
também se poderá fazer uma breve análise da concorrência, do target e pequeno
histórico dos esforços publicitários anteriores.
Objetivo de comunicação
É o conceito ou imagem que queremos que fique na cabeça dos consumidores.
Exemplo:
Cliente - Claro Digital
Conceito - empresa com vanguarda/tecnologia no atendimento e produtos.
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Ações de comunicação
A comunicação deve agir de maneira integrada, ou seja, uma complementando a
outra. Agindo de forma conjunta ou isoladamente, todos os mecanismos (RP,
merchandising, assessoria de imprensa, eventos e propaganda) devem informar,
seduzir e relembrar as mesmas pessoas (consumidores) dizendo a mesma coisa
(o mesmo conceito).
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Vamos ver um exemplo prático?
Objetivo:
Divulgar a marca ALVEX de forma institucional, fortalecendo a lembrança no
consumidor.
Estratégia:
- Fixar marca através de exposição em mídia eletrônica de forma repetitiva e
contagiante.
Táticas:
Criar jingle ALVEX veiculando em rádios de grande audiência. Jingle inspirado
no verão, em clima de alegria e de fácil memorização. Desenvolver a ideia de
que o produto limpa mais e é muito mais econômico que a concorrência mais
barata.
No mês de janeiro, vamos integrar a marca ALVEX com seu público em seu
maior pólo comercial – o litoral. O consumidor, veranista ou não, está em
momento de descontração, fazendo planos para o ano que inicia, pronto para
absorver/assimilar novas ideias, marcas e produtos, principalmente se este
estiver em sintonia com seu objetivo no momento – o relax.
ALVEX penetrará nas praias e na casa do consumidor com o bom humor
próprio do verão, expresso no ritmo contagiante do jingle institucional.
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Não acreditamos, portanto, em planejamento como forma de justificar e
explicar caminhos criativos de campanhas. Também não acreditamos em
planejamento como forma de promover o aumento do conhecimento da agência
ou do cliente sobre determinado mercado, por mais sofisticado que seja.
Além disso, deve pensar sempre com a cabeça de empresário, e não com a
cabeça de um fornecedor de serviços de comunicação. Um bom profissional de
planejamento é aquele que tem seu foco, atenção e trabalho orientados para o
negócio do cliente e não para o seu próprio.
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Um simples cartão de visita se transforma em algo absolutamente criativo:
cartão de um advogado especialista em divórcios.
Criação
“A criação é a recombinação de elementos já existentes de maneira
inusitada com o fim de resolver um problema.”
Aristóteles
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escrever, conhecem muito bem a língua portuguesa, etc.). Respectivamente,
denominamos estas duas funções de DIREÇÃO DE ARTE E REDAÇÃO.
Como a maior parte das peças de publicidade tende a combinar textos e imagens,
eles tendem a trabalhar conjuntamente, um complementando o outro. Desta
combinação surgiu o termo ―dupla de criação‖. Até bem pouco tempo, nas grandes
agências havia várias duplas de criação. Cada dupla trabalhava de forma
independente. Hoje, porém, em muitos lugares a ideia de dupla é considerada
ultrapassada. Em um mesmo ambiente trabalhavam vários diretores e vários
redatores. Os grupos de trabalho se formam espontaneamente, podendo envolver,
por exemplo, vários redatores em um mesmo trabalho. Na maioria dos casos, a
presença de um diretor de arte, por razões óbvias, se tornará necessária.
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Campanha da Adidas contra a falsificação:
―Falsos machucam de verdade‖
Problema/Solução:
É um dilema tão antigo como a própria propaganda e continua presente naqueles
casos onde realmente existe um problema e onde o produto que a empresa
elabora (oferece) uma boa solução. Primeiro, levanta-se o problema, de modo que
o espectador possa familiarizar-se facilmente com ele, e depois se mostra a forma
de resolvê-lo, utilizando o produto em questão que foi concebido para isto.
Demonstração:
É ideal quando o produto supera em eficácia o dos concorrentes e, também,
quando é capaz de maravilhar o espectador; às vezes, é a criatividade
promocional que converte em surpreendentes as características do produto. Uma
demonstração não pode ser aborrecida, visto que pode ser imaginativa,
espetacular ou profunda.
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Estimulação:
Esse é o caminho praticamente obrigatório para os produtos alimentícios e as
bebidas. Consiste em mostrar o produto, bem em primeiro plano, sublimado, de
modo que o espectador sinta "água na boca". O movimento, se possível, também
excita, como por exemplo o chocolate quente sendo derramado sobre o sorvete,
ou as gotinhas d’água correndo pela garrafa de um refrigerante bem gelado. O
som também é um estímulo ideal: o tilintar dos blocos de gelo caindo no copo e,
depois, o líquido chocando-se neles aumenta substancialmente a eficácia do
anúncio da bebida.
Informação:
Quando o produto possui uma grande dose de criatividade, reforçar a mensagem
é uma redundância. Por exemplo: se um fabricante de automóveis inventasse um
novo modelo que funcionasse com água em vez de gasolina, bastaria informar
seriamente sobre isto – com toda a dose de credibilidade que as notícias podem
ter – para que o público alvo se interessasse imediatamente por ele.
O publicitário inglês David Abbot afirma: "surpreenda o consumidor somente uma
vez para captar sua atenção". Depois, venda-lhe o produto dando-lhe toda
informação necessária". Se o produto constitui por si mesmo uma surpresa, é
melhor não aumentar a capacidade de assombro na mensagem publicitária.
Informar que o seu produto é o número um do mercado, ou seja, o preferido pela
maioria dos consumidores, funciona bem em certas ocasiões. Ninguém gosta de
apostar em perdedor.
Há campanhas informativas que, além de explicar a serventia do produto mostram
também as situações em que ele não é indicado. Tais campanhas gozam de
grande credibilidade.
Comparação:
O ser humano, como animal racional e impulsivo, passa boa parte de sua vida
tomando decisões, isto é, realizando uma série de comparações sucessivas em
sua mente. Por isso, a comparação como caminho criativo, quando oferece
elementos de contrastes válidos, facilita a decisão dos compradores. A
comparação não exige que se mencionem expressamente as marcas da
concorrência com as quais se disputa o mercado. Não interessa mencioná-las
para dar-lhes publicidade.
Mencionar os dados do seu produto para cortejá-los com os dos concorrentes,
exige uma objetividade, uma serenidade e uma ética fora de toda dúvida. Mas
este caminho não se encerra com a comparação entre produtos ou marcas
competidoras. A comparação pode envolver outras áreas e dar-se até entre
produtos diferentes. Um bom exemplo é a campanha da Bombril: "A champanha
subiu, mas o que limpa a taça, não". Também nessa direção, o desafio pode ser
de grande utilidade, desde que o criador não caia no fácil erro da soberba.
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Analogia:
É a relação de semelhança entre duas coisas diferentes, ou seja, a comparação
de uma nova ou desconhecida com outra conhecida ou familiar ao consumidor: "O
amaciante X é para suas toalhas o que o fermento Y é para as bolachas; deixa-as
suaves e esponjosas, tanto que aumenta seu volume".
Símbolo Visual:
Muitos produtos utilizam nomes e marcas de animais, de figuras ou coisas. Isso
tem dupla finalidade: primeiro, que o produto anunciado pelo rádio seja facilmente
identificado no ponto de venda; e, segundo, que todo mundo recorde mais
facilmente seu nome.
Esse caminho baseia-se na simbolização do produto, de seu nome ou do que se
faz, pois se recorda melhor o concreto que o abstrato. Um nome que signifique
algo é sempre melhor do que um que não tenha significado. "Uma imagem vale
mais do que mil palavras".
Apresentador:
Este caminho consiste simplesmente na figura de um produto. Sua força reside
em três elementos: o apresentador, o que diz do produto e como o diz. O
apresentador deve ser adequado ao produto, já que, além de comunicar suas
vantagens, lhe transfere sua própria imagem. Assim, um apresentador pode
conseguir que o produto seja percebido como sério, simpático, amável, eficaz,
atraente, etc.
Testemunho:
Contratar alguém célebre para que fale do produto tem suas vantagens e
inconvenientes. Uma das vantagens é que se consegue notoriedade imediata. O
maior inconveniente é que o público possa fixar-se mais na celebridade do que no
produto. Para aproveitar as vantagens e superar os inconvenientes, é preciso
selecionar muito bem a pessoa famosa.
Quando se trata do testemunho de pessoas comuns, a mensagem pode
comunicar algo racional ou transmitir um impacto emocional; em ambos os casos,
a figura de um consumidor dirigindo-se ao público, com suas palavras, para falar-
lhe do produto, pode mostrar-se extraordinariamente confiável e, portanto, eficaz.
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Os sósias:
A utilização de sósias de personagens famosos produz nos espectadores diversas
reações, desde a simpatia pelo senso de humor do anúncio até a sensação de
fraude. Este é, por conseguinte, um caminho delicado, para o qual se deve tomar
todo o tipo de precauções. Também se manipulam trechos de filmes famosos,
dublando os atores ou fazendo-os falar do produto em questão. As falsas
dublagens só funcionam bem quando revelam um elevado senso de humor.
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Emoção:
Nada comunica ou causa um impacto mais profundo do que apelo emocional aos
sentimentos das pessoas. Os anúncios emotivos e humanos calam muito mais
fundo do que os frios e impessoais, porque as pessoas reagem melhor quando se
lhes fala ao coração, do que à razão.
Nostalgia:
Os anúncios com forte conteúdo nostálgico podem ser muito eficazes. A origem do
produto – a videira para o vinho, a árvore para a madeira, etc. – está nesta linha.
Da mesma forma, a história de uma companhia, ou a tradição herdada são temas
que podem dar à imagem do produto o impacto necessário.
Ecologia:
É inegável a importância que estão assumindo no mundo os movimentos
ecológicos, e a propaganda não ficou insensível a esse fato. Por isso, desde os
refrigerantes enlatados, que se apregoam defensores da limpeza nas ruas, até as
grandes companhias petrolíferas, que não podem esconder sua participação na
poluição dos ambientes, todos levantam a bandeira da defesa da natureza. O
verde, o natural e o ecológico converteram-se em importante caminho publicitário.
―A gente espera nunca ter que lançar esta embalagem. O verão está aí. Use água com consciência.‖
Esporte:
Com as transmissões por televisão, os grandes acontecimentos esportivos
transpuseram suas próprias fronteiras de acontecimento e espetáculo, para
converter-se em um tema de autêntica transcendência política, econômica e
social. O esporte, como caminho criativo de propaganda, está em alta e não só
para os produtos diretamente relacionados com ele, mas também para muitos
outros, interessados na imagem jovem, atual, poderosa e atraente que ele pode
transmitir.
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Sex-Appeal:
A atração física é outra das vias utilizadas na história da propaganda. Colocar uma
bela jovem com pouca roupa sentada em cima de um carro dá a impressão de
algo inadequado e ultrapassado. Contudo, o sex-appeal tem sua razão de ser para
alguns produtos: roupas, perfumes, cosméticos, etc.
Humor:
O humor é um dos caminhos criativos de eficácia mais comprovada, porque as
pessoas apreciam o humor, venha de onde vier. Um anúncio pode comunicar
perfeitamente coisas sérias de maneira humorística, conseguindo além disso uma
corrente de simpatia para o produto e, assim, notoriedade. Tem, contudo, uma
limitação: a propaganda humorística queima-se com rapidez. Uma piada não
desperta a mesma hilaridade depois da primeira vez. Por isso, quando se lança
mão de um humor muito sutil, que pretenda apenas despertar um leve sorriso no
espectador, o anúncio pode ser repetido normalmente; no caso de um humor mais
contundente, deve-se mudar com frequência as peças publicitárias.
―Não existe nada pior que a sujeira disfarçada. Contra qualquer tipo de sujeira. Bombril.‖
Música:
Provavelmente, a música é um dos caminhos publicitários mais completos,
participativos e eficazes que existem. Embora maltratada por um grande número
de clientes que se limitam a encomendar um jingle a um compositor e indicar-lhe
apenas a duração que deva ter, a música serve para comunicar coisas que não se
podem transmitir de outra forma: um estilo, uma classe, a procedência de um
produto, um estado de ânimo.
Por isso, não serve qualquer música para cada produto e circunstância. A escolha
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do tipo de música exige tanto tempo como a escolha do tipo de imagem que se
quer dar ao produto. A música contribui para reforçar o elemento de recordação
indelével da mensagem, e por isso ajuda a manter vivas as campanhas durante
mais tempo. A música permite a repetição de uma frase, de um nome ou de uma
marca, muitas vezes mais do que se poderia repetir de forma falada, sem irritar o
espectador.
Com a música é possível segmentar determinado público dentro de uma grande
audiência sem necessidade de explicitá-lo em imagens ou nas palavras, de modo
que o resto dos ouvintes não se sintam automaticamente excluídos. Por outro
lado, a música converteu-se no idioma internacional dos jovens e talvez no único
caminho para preencher sua atenção, em meio à ingente massa de anúncios
emitidos pelas cadeias de rádio e televisão.
As músicas bem empregadas podem converter-se em verdadeiras super-vendas
para os produtos. A célebre produtora da televisão americana Tina Raver disse:
"uma imagem vale mais do que mil palavras. Acrescente-lhe música e valerá mais
do que um milhão".
Combinação de caminhos
É possível combinar vários caminhos e realizar campanhas que utilizem mais de
um deles. Assim, pode-se ter um filme, por exemplo, contendo estímulos visuais,
um texto de humor, cores e música, que seja capaz de destacar, prender a
atenção, ser memorizável, falar a linguagem do público e criar um ativo de
comunicação publicitária. Tudo isso em benefício do produto e da marca que
anuncia.
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CRIANDO PARA...
JORNAL/REVISTA
- permitem textos maiores, justamente por serem lidos com mais calma pelo
consumidor – mas não queira concorrer com as matérias (a não ser que seja este
o objetivo do anúncio!)
- título, texto e arte devem formar um conjunto que chame a atenção em meio a
tantos outros anúncios no veículo
- se o orçamento permitir, ouse na forma
- revistas têm o poder da imagem. Abuse dela neste meio.
- jornais permitem falar de HOJE. Este é o meio ideal para falar de promoções.
Use o tempo presente para ganhar força.
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OUTDOOR
- out (fora) door (porta) – ―lado de fora da porta‖, ou ―ao ar livre‖
- pense que ele é grande, mas como é visto de longe, parece pequeno
- concorre com a paisagem urbana
- normalmente é visto em movimento (de dentro do carro, do ônibus)
- exige mensagens curtas e grande objetividade
- devem chamar atenção e comunicar rapidamente
- possui 32 folhas de 1,10 x 0,75 m, totalizando 8,80 x 3 m. Quando trabalhamos o
layout, devemos dimensioná-lo no arquivo com 48 x 16 cm.
- de uso mais recente, existem os outdoors LONADOS, cujo painel (base) é o
mesmo que de um outdoor comum, porém no lugar de folhas, é usada uma lona
impressa. Como a lona é um material muito mais resistente, ela é ideal para a
veiculação com prazos estendidos.
- não confundir outdoor com:
• FRONT LIGHT (painéis impressos em lona, com iluminação frontal
exterior)
• BACK LIGHT (painéis impressos em lona, com iluminação interna)
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• ROLLER (painéis confeccionados em lona, com acionamento mecânico. A
lona gira sobre si mesma, fazendo com que a imagem e/ou mensagem se
modifique em intervalos regulares de tempo.)
• PLACAS PUBLICITÁRIAS (a mensagem é pintada diretamente sobre a
base, permitindo um grande tempo de exposição, como as que vemos nas
estradas)
RÁDIO
• SPOT (peça com locuções, trilha, efeitos) ou JINGLE (comercial em forma de
música/cantado)
• o único recurso de que dispomos é o SOM, portanto o elemento mais importante
a ser explorado é a IMAGINAÇÃO do ouvinte
• é uma espécie de situação que em geral ocorre em um ambiente que é
caracterizado por efeitos sonoros (barulho de recreio na escola, por exemplo),
envolve personagens (que devem ser interpretados por atores) e possui trilha
musical para acentuar o clima. Pode apresentar também o que se chama de
TEXTO STANDARD, que é um texto lido por um locutor, eventualmente com trilha
ao fundo.
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COMERCIAL DE TV
• pode ser chamado de FILME ou VT
• é a forma de exibir propaganda que mais possibilita/facilita a comunicação
porque dispõe dos recursos mais próximos da natureza humana: SOM, IMAGEM
E MOVIMENTO.
• ideal para demonstrar produtos
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Para poder explicar melhor o que se imagina em um comercial de TV, conheça
os termos:
Tipos de planos:
Plano de corte – Plano usado na montagem para separar duas cenas que
se encadeiam mal. Ex.: o close de um letreiro, em um retrato ou em
qualquer outro objeto, intercalado na mudança de uma cena para outra em
que há um corte brusco na ambientação.
Pack-shot – Close do produto ou da marca que está sendo promovida no
comercial. Entra geralmente no fim do comercial acompanhado de um
letreiro e/ou locução em off (locutor que não se vê na cena) com o
tema/slogan da campanha ou marca.
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Câmera alta – ângulo obtido com a câmera filmando de cima para baixo. O objeto
ou personagem filmado parece inferior ou dominado. Também é chamado de
plongê.
Câmera baixa – ângulo obtido com a câmera situada num ponto mais baixo,
filmando para cima. O objeto ou personagem filmado parece superior,
engrandecido, dominador. Também é chamado de contra-plongée.
Título: Saldo
Agência Talent
Redator: Eduardo Andrietta
Fonte: Anuário do Clube de Criação de São Paulo, 2005.
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Exemplo de ROTEIRO DE VT
Vídeo Áudio
Abre com cena externa de uma casa em noite Téc.: som de tempestade. Trilha sonora de
de tempestade. Raios cortam o céu. ação.
Câmera faz travelling contínuo até entrar na Téc.: som de tempestade. Trilha sonora de
sala. ação.
Corta para crianças assustadas como que vêem Trilha cai BG.
na TV, escondendo-se atrás do sofá. Locutor off.
Lá fora, um raio. “Seres estranhos vão invadir sua casa. O futuro
da sua cidade e de toda a humanidade
depende só de você.”
Téc.: trovão
Câmera abre para plano geral e desvenda que Trilha cai BG.
é o irmão mais velho que chegou. Locutor off, com tom tenebroso:
“Novo Nintendo 3D Super Action. Um
videogame que deixa você em dúvida sobre
que realidade está vivendo.”
Roteiro retirado do livro “Redação Publicitária – A Prática na Prática”, de Zeca Martins, Editora
Atlas, São Paulo, 2003.
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Produção Gráfica
A função na agência
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• Solicitar orçamento a fornecedores de impressão em geral – o processo de
orçar com mais de uma empresa permite ao mesmo tempo o confronto de preços
e é uma garantia de que sempre poderá contar com uma segunda empresa
quando a primeira não pode atender os prazos solicitados.
Pré-impressão
- Editoração eletrônica
- Ilustração vetorial (ex.: Freehand, Illustrator, Corel Draw)
- Paginação e diagramação (ex.: Pagemaker, QuarkX)
- Retoque de imagens (ex.: Photoshop, Corel Photo Paint, PSP)
- Provas digitais
- Resolução
- Digitalização
- Originais para reprodução
- Análise de imagens
- Finalização e fechamento de arquivos
Impressão
- Fotolitos
- Tipos de impressão e materiais específicos
- Papel e suas características
- Tinta e suas características
Pós-impressão
- Tipos de acabamento: plastificação, relevos, corte e vinco, entre outros
- Postagem, expedição.
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Pedido de orçamento de um material gráfico
O pedido de orçamento deve conter sempre os seguintes dados sobre o trabalho:
67
RTVC
RÁDIO – TV – CINEMA
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Falando um pouco sobre produção de áudio...
- Para fazer trilhas para filmes, a produtora necessita do vídeo pronto para colocar
o som. Busca o que se chama de "cue points", ou "pontos de sincronismo", que
servem de base para todo o processo de criação da trilha.
69
Mas se a produtora também CRIA, afinal, de quem é a peça?
Da agência, do cliente ou da produtora?
Leia os tópicos abaixo sobre DIREITOS AUTORAIS.
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Com relação a este assunto, cabe citar a Lei 5988/73 (só o artigo 17 e seus
parágrafos 1º e 2º), a Lei 6.533/78, a Lei 6.615/78 e a Lei 6.895/80.
Cabe citar ainda a Convenção da União de Berna, 1979, a Convenção Universal
sobre Direitos do Autor, 1971, a Convenção de Roma, 1961, e a Convenção para
a proteção das produtoras contra a reprodução não autorizada de seus
fonogramas/Genebra, 1978.
71
As Equipes Técnicas da Produção em Cinema
· Produtor - É a figura essencial para que o filme saia do papel. Ele possibilita a
realização do filme, fabricando-o, criando-o. Para isso é necessário que ele tenha
uma grande bagagem cultural e artística além de conhecimentos no mercado
financeiro, pois é ele quem determina o tamanho do filme e o seu custo, indo atrás
de incentivos financeiros para que o filme seja rodado.
· Produtor Executivo - É considerado um técnico cuja a principal função é a
financeira e administrativa, mas que deve ter um profundo conhecimento
cinematográfico para poder resolver problemas e imprevistos. Ele estabelece o
orçamento do filme e o seu plano de financiamento, negociando com técnicos,
atores, fornecedores, laboratórios, etc. Ele passa a maior parte das filmagens no
escritório, mas está sempre ligado no que acontece no estúdio, controlando o
plano de trabalho para que ele seja cumprido, ordenando e liberando os
pagamentos, etc.
· Contador - Ajuda o Produtor Executivo a ter um melhor controle das despesas de
filmagem e do orçamento.
· Diretor de Produção - É o responsável geral por toda a organização das
filmagens. Ele é ligado diretamente ao produtor executivo, e durante a pré-
produção ele participa da análise técnica e da elaboração do plano de produção. É
necessário que ele tenha pleno conhecimento do filme em seus mínimos detalhes
para ter um maior controle sobre tudo o que está acontecendo no set de
filmagens. O diretor de produção também é responsável em assegurar a presença
de todas as pessoas e elementos necessários à filmagem. É ele com o 1º
assistente de direção quem assina a "ordem de serviço" que deve ser distribuída a
todos os participantes contendo todas as informações para o próximo dia de
filmagem. Em suma, ele é o responsável para que tudo saia conforme o previsto.
· Assistentes de Produção - Ajudam o diretor de produção. O 1º assistente é
responsável pelo elenco e figuração, o 2º pelas locações, cenários, objetos de
cena, etc.
· Estagiários de Produção - Ajudam o diretor de produção e seus assistentes a
cumprirem todos os seus encargos.
· Produtor de Set
· Boy de Set
· Boy de produção
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Equipe de Realização - A equipe de realização é responsável para que tudo o
que estava no papel seja transposto para a película com a menor margem
possível de erros e imprevistos.
· Diretor - Ele rege toda a equipe de filmagem, é o responsável pela metamorfose
do papel para o filme, criando uma decupagem técnica e a pondo em prática. É
ele quem comanda e geralmente escolhe os atores e técnicos, e a eles deve
passar tudo o que imagina sobre o filme. Ele deve ter pleno conhecimento da
linguagem cinematográfica para fazer a melhor escolha no modo de narrar a
história. Também é ele quem estabelece um plano de trabalho que deve ser
cumprido dentro das previsões. Isto tudo sem contar com a tradicional direção de
atores, na qual ele deve adequar perfeitamente o ator ao personagem.
· Assistentes de Direção - O 1º assistente de direção é o responsável pela
organização das filmagens sob o ponto de vista técnico, analisando e redigindo o
roteiro conforme as especificações do diretor em conjunto com o diretor de
produção e o plano de produção. Ele é o encarregado de organizar o trabalho de
equipe, para isso ele deve estar sempre atento para responder as perguntas dos
técnicos tendo conhecimento total sobre o que se passa nas filmagens e das
intenções do diretor. É ele quem faz a análise técnica que serve de base para
todas as ações do filme, e juntamente com o continuísta, faz a pré-minutagem do
filme.
· Continuísta - Além da pré-minutagem, o continuísta é o encarregado pela
continuidade do filme e pelas folhas de continuidade. Para garantir a continuidade
do filme ele verifica se todos os objetos estão no lugar certo indicando os
possíveis erros, ele anota e corrige as posições de câmera, personagens, objetos,
cenários, etc. Ele preserva a mudança de um plano a outro o mais suave possível
tomando conta dos cortes do filme.
· Casting - É o responsável pela pesquisa de atores para pequenos papéis e para
figuração, ele faz os testes e a seleção destes atores.
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Os cenotécnicos são pedreiros, marceneiros, pintores, etc.
· Assistentes de Direção de Arte - O diretor de arte dá a eles a lista de objetos que
irão compor os cenários. Eles são encarregados de conseguir estes objetos indo a
lojas, brechós e outros possíveis fornecedores, trazendo várias opções para que o
diretor de arte e o diretor façam a sua escolha.
· Aderecistas - Eles fazem os objetos que não existem ou que são inventados pelo
diretor de arte ou pelo cenógrafo.
· Contra-regra - Durante as filmagens, ele permanece o tempo todo no set para
providenciar qualquer pedido relativo aos objetos do cenário. Ele resolve
pequenos detalhes e cuida da conservação e manutenção dos objetos.
· Figurinista - É responsável pela criação e confecção do vestuário levando em
conta as características dos personagens. Seu trabalho é subordinado ao da
direção de arte.
· Costureiras - Confeccionam o figurino sendo controladas pelo figurinista e tendo
que realizar seu trabalho dentro do cronograma do filme.
· Camareiras - São responsáveis pela manutenção e limpeza das roupas durante
as filmagens. Elas vestem os atores e fazem pequenos ajustes necessários, como
concertar uma roupa descosturada, por exemplo.
· Maquiador Chefe - É o responsável pela criação e concepção da maquiagem e
dos penteados dos atores, sendo subordinado ao diretor de arte e ao diretor de
fotografia. O número de ajudantes vai depender diretamente do tamanho da
produção, do número de atores e de figurantes.
· Cabeleireiro - É o responsável pela confecção dos penteados dos atores. Ele,
junto com o maquiador chefe, cria os penteados. O número de assistentes vai
depender do tamanho da produção e do número de atores e figurantes.
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· Eletricistas - São encarregados de montar e desmontar toda a luz de acordo com
a vontade do diretor de fotografia. Eles se ocupam dos cabos e refletores e
cuidam de sua manutenção. Nas filmagens de exteriores, eles estudam as
possibilidades de iluminação e dão o seu parecer a produção para que esta
consiga o material necessário.
· Maquinistas - São os responsáveis pelo material necessário para os movimentos
de câmera (travelings, gruas, etc.), eles controlam estes aparatos e cuidam de sua
montagem, desmontagem, manutenção e os fazem funcionar.
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Mídia exterior: a Bic encontrou um jeito criativo de anunciar aparelhos de barbear.
Mídia
O que é mídia?
De pouco ou nada valerá uma boa peça publicitária se os veículos escolhidos para
divulgá-la não forem adequados ao seu meio específico de expressão e não
atingirem o público-alvo.
A escolha da seleção dos veículos deve ser feita no momento exato de planejar,
pois, se de um lado o grupo consumidor a visar é que dita o gênero dos veículos a
escolher, por outro lado, a natureza da mensagem, a forma mais apta a expressá-
la e a verba disponível para a campanha influem igualmente na seleção, sendo
assim indispensável coordenar todos esses fatores antes de começar o preparo
das peças publicitárias.
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Programação
Classificação de veículos
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Fatores determinantes na seleção de veículos
a) público visado
b) o âmbito da campanha (nacional ou local)
c) a natureza do produto: caráter sazonal de seu consumo; ritmo de compra
qualidades que devem ser demonstradas, restrições jurídicas
d) atividade publicitária dos concorrentes
e) a natureza da mensagem; mídia e mensagem não podem ser dissociadas
f) a oportunidade
g) o prestígio do veículo
h) a verba disponível
i) o tipo de distribuição
j) a necessidade de influenciar revendedores
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VOCABULÁRIO DE MÍDIA
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Autorização – Documento entregue pela agência ou anunciante autorizando a
veiculação de mensagem publicitária em um veículo de comunicação.
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Num plano de mídia o ideal é trabalhar com o CPM no target, ou seja, o cálculo
deve ser feito com a audiência do alvo que se deseja atingir.
GRP – Abreviação de Gross Rating Point – Soma total da audiência obtida por
uma campanha ou programação. Também é a unidade da audiência (1 GRP
equivale a 1% de audiência).
Total 108
81
Indeterminado – Espaço publicitário não-determinado (o veículo pode publicar o
anúncio ou veicular o comercial no local por achar mais conveniente).
82