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PLANEJAMENTO E GESTÃO

DE MÍDIAS DIGITAIS
3

Criação de
Conteúdo
Mão na massa!!
COMO REPRESENTAR NOSSA REGIÃO?!
• Quem vai ser o público? Definir o conteúdo a ser abordado e a faixa
etária/personalidade do público
• Analise dos similares – positivo e negativo – 4 cidades
• Síntese: requisitos e restrições – 3 de cada
• Criar 3 conceitos – que quer passar com a arte - para o painel
semântico
O que vamos ver?!
• Criação e Criatividade

• Conceitos e conteúdo

• Audiovisual

• Imagem e estética

• Formatos
Rádio, TV e cinema já foram os três grandes veículos de
mídia na sociedade. Hoje, essas chamadas mídias tradicionais
contam com o apoio das mídias sociais na formatação de um
plano completo de veiculação para atingir o público-alvo.
Pipoca e guaraná
• Pipoca e guaraná é um famoso jingle usado na campanha publicitária do Guaraná Antarctica em 1991.[1][2] É
considerado um dos cases de maior sucesso no Brasil.

• A campanha foi criada pela DM9DDB e produzido pela MCR.

• O Guaraná Antártica tinha grande número de vendas no país (era o segundo refrigerante mais vendido no Brasil),
mas os seus principais clientes eram os adultos e as crianças.

• O jingle "Pipoca na panela" foi criado visando atingir os adolescentes. Para isso, a estratégia adotada pela
campanha publicitária foi incentivar os consumidores a comprarem o refrigerante sempre que comessem pipoca, já
que a pipoca era o produto mais consumido dentro dos cinemas.
Pipoca e guaraná
• Reedições
• Em 2008, a campanha foi reeditada, com o jingle sendo cantado por Carlinhos Brown.

• Em 2011, a campanha foi novamente reeditada, com o jingle sendo cantado por Claudia Leite.

• Em 2020, a campanha foi novamente reeditada, com o jingle sendo cantado por Manu Gavassi.

• Manu foi a terceira colocada no Big Brother Brasil deste ano. Em abril, a cantora estreou na Parada Social 50 da
Billboard, que mede o engajamento dos artistas do mundo inteiro nas redes sociais.
No marketing digital, o conteúdo é rei. Para satisfazer a
públicos cada vez mais exigentes e contribuir para estratégias
de engajamento, são criados, todos os dias, textos, vídeos
​e tantas outras publicações dentro e fora da Internet.
O que é ser “cancelado” nas redes sociais?
• Essa atitude de cancelar alguém diz respeito ao não apoio aos atores, músicos, políticos, influenciadores ou
qualquer marca famosa, que geralmente tem uma postura considerada ofensiva, preconceituosa ou condenável.

• De acordo com dicionário de Oxford Languages, “cancelar” significa “tornar (algo) nulo, sem efeito, sem valor”.
Quando uma pessoa diz que uma celebridade foi cancelada, é isso que ela está tentando expressar.
Como funciona a cultura do cancelamento?
• Se um usuário notar ou presenciar algum comportamento considerado errado, é bem provável que ele reunirá
provas para fazer buzz negativo de alguma forma. Quando influenciadores digitais ajudam, essa repercussão se
torna grande em questão de horas.

• O número de menções da marca ou pessoa é tanto que não há como se defender e a imagem fica desgastada. Ao
contrário do bullying, o cancelamento é um ataque à reputação e os meios de subsistências atuais e futuros.
Quais os efeitos do cancelamento para
uma empresa?
• Assim como os indivíduos, uma empresa está sujeita a esse movimento. Qualquer ação feita, mas mal pensada,
pode acarretar uma enxurrada de comentários e descurtidas em suas publicações nas redes sociais.

• Apesar disso, muitas marcas saem fortalecidas depois de passarem por isso, pois aproveitam o momento para
canalizar o incidente com uma transformação efetiva. Mas é importante evitar crises de “cancelamento” para não
afetar a reputação do negócio.

• Quem souber o que é ser cancelado nas redes sociais e surfar nessa nova onda, ouvindo e respeitando a opinião do
público, tem grandes chances de ter uma base de fãs sólida e não ser atacado pelo movimento.
Quais os efeitos do cancelamento para
uma empresa?
• A grife Osklen, conhecida pelas suas roupas e sapatênis de alto padrão, resolveu vender máscaras nesse momento
de pandemia. O problema estava no valor delas. Por R$147,00 o cliente poderia obter duas unidades com o
conceito “respect & breath” (respeitar e respirar, em português).

• O pessoal da internet decretou o “cancelamento” da marca pelo lançamento descontextualizado das reais
necessidades do consumidor. A saída da organização foi retirar os produtos do seu catálogo de vendas.
Formas de comunicação
• Antes da invenção da comunicação escrita, a
humanidade utilizou de outros meios gráficos
para sua comunicação. Os desenhos pré-
históricos são as primeiras formas de
comunicação não-instintivas que
permaneceram preservadas e chegaram até
nós.
Formas de comunicação
• Ao longo do nosso percurso como espécie, as diversas culturas que existiram desenvolveram uma série de processos,
artesanais ou industriais, para conservar e transmitir todos os conhecimentos para as gerações seguintes. A maior parte
dessas formas de transmissão do conhecimento se baseiam em grafismos, sejam eles realistas ou abstratos. Das
representações figurativas iniciais até um sistema, composto por símbolos abstratos, capaz de representar os sons da
fala.
Formas de comunicação
• As formas inicias de escrita se destinavam a
registros contábeis, eram simples e
destinadas, em geral, mais ao registro
quantificado de colheitas e bens. Dentre os
primeiros a possuírem uma forma de escrita
que se prestasse a algo mais estavam os
egípcios.
A linguagem
• A evolução da linguagem começou com imagens, avançou rumo a pictogramas, unidades fonéticas e chegou finalmente
ao alfabeto.

• A linguagem ocupou uma posição única no aprendizado humano. Tem funcionado como meio de armazenar e transmitir
informações, veículo para o intercâmbio de ideias e meio para que a mente humana seja capaz de conceituar coisas
sobre o meio.
Manuscritos - seriado
• Durante séculos a humanidade utilizou
manuscritos para relatar, armazenar e
propagar suas ideias.

• No início da “produção seriada” de textos no


ocidente, o que encontramos são trabalhos
manuscritos, livros e outros “produtos
gráficos” desenvolvidos por monges copistas.
Bíblia de 42 linhas
• Gutenberg imprimiu a sua transcrição da
Bíblia em latim em dois volumes distribuídos
em 1.282 páginas com 42 linhas cada,
resultando em aproximadamente três milhões
de caracteres. Foram impressas 180 unidades
até o ano de 1455, mas apenas 48 exemplares
estão conservados até hoje.

• Iluminuras
Resumindo...
• As imagens têm sido meios de expressão da cultura humana desde as pinturas pré-históricas das cavernas, milênios
antes do aparecimento do registro da palavra pela escritura.

• Mas, enquanto a propagação da palavra humana começou a adquirir dimensões galácticas já no século XV, a galáxia
imagética teria de esperar até o século XX para se desenvolver.

• Hoje, na idade vídeo e infográfica, nossa vida cotidiana – desde a publicidade televisiva ao café da manhã até as últimas
notícias no telejornal da meia-noite – está permeada de mensagens visuais.
A imagem
• As investigações das imagens se distribuem por várias disciplinas de pesquisa, tais como a história da arte, os estudos
das mídias, a semiótica visual, etc.

• O mundo das imagens se divide em dois domínios. O primeiro é o domínio das imagens como representações
visuais: desenhos, pinturas, gravuras, televisivas, cinematográficas. Imagens, nesse sentido, são objetos materiais,
signos que representam o nosso meio ambiente visual. O segundo é o domínio imaterial das imagens na nossa mente.
Neste domínio, imagens aparecem como visões, fantasias, imaginações, esquemas, representações mentais
Anatomia da Imagem Visual
• Expressamos e recebemos mensagens visuais em três níveis: o representacional [aquilo que vemos e identificados com
base no meio ambiente e na experiência], o simbólico [o vasto universo de sistemas de símbolos codificados que o
homem criou arbitrariamente e ao qual atribuiu significados] e o abstrato [a qualidade cinestésica – sensações - de um
fato visual reduzido a seus componentes visuais básicos e elementares, enfatizando os meios mais diretos, emocionais e
mesmo primitivos da criação de mensagem].
Representação
• A realidade é a experiência visual básica e
predominante. É o que vemos e
identificamos baseados no meio ambiente e
na experiência. Quanto mais
representacional, mais especifica é, ou seja, é
uma comunicação forte e direta dos detalhes.
Simbolismo
• Requer uma simplificação radical, ou seja, a redução do detalhe
visual a seu mínimo irredutível.

• Para ser eficaz, um símbolo não deve apenas ser visto e reconhecido,
deve também ser lembrado, e mesmo reproduzido.

• Enquanto meio de comunicação visual impregnado de informação de


significado universal, o símbolo não existe apenas na linguagem. Seu
uso é muito mais abrangente.
Abstrato
• É a redução de tudo aquilo que vemos aos elementos visuais básicos
[podendo ter ou não relação com a criação de símbolos].

• Quanto mais representacional for a informação visual, mais


específica será sua referência. Quanto mais abstrata, mais geral e
abrangente.

• A abstração pode existir não apenas na pureza de uma manifestação


visual reduzida à forma mínima, mas também como abstração pura e
desvinculada de qualquer relação com dados visuais conhecidos.
Equilíbrio
• Quando o designer planeja o espaço em que vai distribuir sua composição, procura critérios que resultem num arranjo
harmonizado agradável, atraente, lógico, confortável e, se possível, surpreendente.

• Um projeto mal resolvido pode ser reflexo de uma desarmonia na proporção ou na localização dos elementos, em
relação a si próprios e ao espaço – grandes demais, apertados demais, desalinhados e assim por diante.
Equilíbrio
• Existe na natureza, bem como nas obras construídas pelo homem, a preferência por uma proporção especial que é
sempre constante: a proporção de 1:1,618, chamada pelos artistas, pintores e escultores, de Seção Áurea ou Divina
Proporção.
Equilíbrio – regra dos terços
Equilíbrio visual
• O equilíbrio visual acontece quando o peso de uma ou mais coisas está distribuído igualmente ou proporcionalmente no
espaço, não em uma relação física de pesagem, mas através do julgamento visual da parte do observador.
Equilíbrio - simetria
• É uma formulação visual em que cada unidade situada de um lado de uma linha central é repetida do outro lado.
Caracterizada pela lógica e pela simplicidade, mas que pode tornar-se estática e enfadonha.
Equilíbrio - assimetria
• O equilíbrio também pode ser alcançado através da variação de elementos e posições através um equilíbrio por
compensação. Nesse tipo de organização o equilíbrio é mais complicado, já que requer mais cuidados, embora seja mais
dinâmico e atrativo.
Escala
• Uma peça impressa pode ser pequena como um selo ou grande como um outdoor. Uma marca deve ser legível tanto em
tamanho mínimo como quando avistada de uma grande distância, da mesma forma que um filme deve ser visível num
grande estádio ou num aparelho portátil.

• Alguns projetos são criados para ser reproduzidos em escalas múltiplas, enquanto outros são concebidos para um único
lugar ou mídia.

• Pode ser considerada tanto objetivamente como subjetivamente. Em termos objetivos, ela se refere às dimensões exatas
de um objeto físico ou à correlação exata entre uma representação e a coisa real que ela representa.
Escala
• Uma maquete de carro aproxima-se das
características de um veículo real, enquanto um
carrinho de brinquedo joga com as relações de
tamanho, aumentando alguns elementos e
diminuindo outros.
Escala
• Fotografar pequenos
objetos de muito perto e
de um ângulo baixo cria
uma ilusão de
monumentalidade.
Textura
• Em design a textura pode ser concreta, tátil.
Texturas palpáveis afetam a maneira como
uma peça é sentida pela mão, mas também
afetam a aparência.
Textura virtual
• É o elemento visual que com freqüência
serve de substituto para as qualidades de
outro sentido, o tato. É possível que uma
textura não apresente qualidades táteis, mas
apenas óticas, como no caso padrão de papel
amassado.
Contraste
• Ocorre quando dois elementos em uma composição são diferentes. Neste texto, por exemplo, as cores do texto e do
fundo são muito diferentes o que permite uma diferenciação muito grande entre os dois elementos e,
consequentemente, uma boa leitura.
Contraste de cor
Contraste
Contraste
Mensagem
• O principal fator para a criação das inúmeras formas de materiais visuais é a necessidade. Mas a gama de necessidades
humanas abrange uma área enorme.

• Podem ser imediatas e praticas – tendo a ver com questões triviais da vida cotidiana, ou podem estar voltadas para
necessidades mais elevadas de auto-expressão de um estado de espírito ou de uma ideia.
Mensagem
• Os dados visuais podem transmitir informação: mensagens específicas ou sentimentos expressivos, tanto
intencionalmente, com um objetivo definido, quanto obliquamente, como um subproduto da utilidade.

• No universo dos meios de comunicação visual, algum tipo de informação visual sempre está presente, tenha ela
recebido uma configuração artística ou seja ela resultado de uma produção casual
Mensagem
• Um meio visual pode desempenhar muitos papéis ao mesmo tempo. Por exemplo, um pôster se destina basicamente a
anunciar um concerto de piano, pode acabar servindo para decorar a parede de um estúdio, superando assim, a
finalidade comunicativa que motivou sua criação.

• Os objetivos dos meios visuais se misturam, interagem e se transformam com uma complexidade caleidoscópica.
Mensagem
• Em todos os campos das artes gráficas (desde o design do olho do tipo, de folhetos, de cartazes, de embalagens, de
livros), a experimentação levou a resultados sólidos e dinâmicos, tanto em termos da eficácia da comunicação, quanto
da criação de um produto mais atraente.

• A prática do exercício de encontrar múltiplas soluções para um problema de design equivale a demonstrar a relação
entre o uso de elementos e a natureza do meio de comunicação.

• O designer trabalha principalmente com a relação forma e conteúdo. Essa relação é especialmente importante nos
meios de impressão em massa, já que eles envolvem uma combinação de palavras, imagens e formulações abstratas de
design e sua natureza se define pela combinação do verbal e do visual, numa tentativa direta de transmitir informações.

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