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Criação de categorias, artigos e

menus

TÉCNICAS MULTIMÉDIA – 10º ANO

MÓDULO 4

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE MULTIMÉDIA

2012-2013
Prof: Alexandre Lourenço
Programa necessário Xampp e Joomla
Nível Simples

As categorias funcionam em modo semelhante às pastas do seu computador, ou seja permitem


organizar os artigos do site.

Vamos criar um site sobre a Benedita

1. Começe por criar as seguintes categorias:


a. A Benedita
b. História
c. Atualidade
d. Eventos
e. Desporto
f. Cultura
g. Empresas/Instituições

2. Crie um artigo com o título Vila da Benedita, com uma imagem - brasão da Benedita e
com o seguinte texto:

A vila da Benedita pertence ao concelho e comarca de Alcobaça, bem como ao distrito de


Leiria. Foi elevada à categoria de vila por lei de 1 de Fevereiro de 1988, pese embora as suas
festas se realizem a 16 de Maio. É uma Povoação muito antiga, que fez parte dos Coutos da
Abadia de Alcobaça. Com mais de 10 mil habitantes, a Benedita dista 10 Km de Rio Maior, o
que só por si explica a grande afinidade económica, social e cultural existente entre as duas
localidades. Aliás, a Benedita já pertenceu à Comarca de Rio Maior.

3. Coloque o artigo como pertencente à Categoria: A Benedita.


4. Crie um menu item para mostrar o artigo criado na alínea 2, com o nome Benedita.
5. Crie um artigo, na categoria História, com o título História da Benedita, com uma
imagem – à sua escolha e com o seguinte título:
História
A Benedita é uma das 18 freguesias que compõem o concelho de Alcobaça. Situada a sul do
concelho, estende-se por cerca da 30 Km2, tendo a norte a freguesia de Turquel, a oeste as
freguesias de Santa Catarina e Alvorninha, a sul a freguesia e concelho de Rio Maior e a este a
serra dos Candeeiros, limite natural que a separa da freguesia de Alcobertas.

É pouca a história do seu passado longínquo. A lenda da Fonte da Senhora, associada à aparição
da Virgem e à construção da Igreja Matriz, faz parte do imaginário das suas gentes.

Sabemos, porém, que a fundação da povoação da Benedita, remonta a cerca de 800 d.C., mais
tarde, os Monges de Cister sediados em Alcobaça, por aqui se fixaram na procura de locais para
desenvolver a agricultura, deixando, certamente, marcas importantes na maneira de ser das
gentes da região.

A 20 de Dezembro de 1532 foi criada a Freguesia, por carta assinada pelo Cardeal Infante D.
Afonso, Administrador do Mosteiro de Alcobaça, desanexando territórios da vilas de Turquel,
Santa Catarina, Alvorninha e Rio Maior.
No séc. XVIII era uma das freguesias mais progressivas dos “Coutos de Alcobaça”, passando a
denominar-se paróquia de Nª Sª da Encarnação.

Uma das características da Benedita é o seu bairrismo e espírito autonómico, que se perdem na
História. Com efeito, em tempos remotos, eram os “fregueses” locais que nomeavam o Cura,
sendo que, só depois do consentimento da população este era confirmado pelo Abade de
Alcobaça. Era esta mesma população que sustentava o Cura e o Capelão, através da doação de
géneros alimentícios.

Até meados do séc. passado a Benedita manteve-se uma aldeia rural, marcada pela forte
religiosidade dos seus habitantes, com pequenos aglomerados dispersos pelo seu território, onde
predominava uma agricultura de subsistência e pequenas oficinas, essencialmente, de sapateiro.

Nos anos 40, o rescaldo da II Grande Guerra Mundial fez-se sentir como em todo o nosso país,
especialmente na escassez de produtos alimentares, matérias-primas para a produção, falta de
escoamento dos produtos fabricados. A Benedita essencialmente votada ao fabrico de calçado,
"terra de sapateiros" como, era conhecida, sentiu fortemente a crise, não só pela falta de
materiais para o fabrico, mas particularmente a falta de escoamento do produto. Era normal ver
beneditenses percorrer quilómetros e quilómetros para irem de feira em feira vender, muitas
vezes, apenas um ou dois pares de botas ou sapatos. As dificuldades económicas eram muitas. A
pobreza do solo agrícola, aliada à falta de água, levou a que o espírito de iniciativa próprio da
maneira de “ser  beneditense”, na época especialmente na prática do comércio, tenham
encontrado aí uma forma de complementar os parcos recursos que a terra oferecia.

Foi neste contexto social que nasceu, a meio da década de 40, o Centro de Assistência Social,
dinamizado pelas Servas de Nossa Senhora de Fátima, onde para além da escola maternal para
meninas dos 3 aos 6 anos, funcionava uma cantina para crianças em idade escolar e uma casa de
trabalho e lavores femininos para jovens raparigas.

Simultaneamente e por iniciativa do pároco de então, Padre José Susano, foi criada uma escola
de aprendizagem de sapateiro que funcionou numas dependências do antigo salão situado onde
está hoje a igreja paroquial.

A construção da Igreja actual, inaugurada em 1955 e que teve como grande promotor o padre
Inácio Antunes, é o primeiro grande marco físico visível e o grande referencial unificador dos
lugares da freguesia. Enquanto comunidade extremamente religiosa, congregou esforços e
meteu mãos à obra, construindo uma obra que muitos pensariam impossível.

A década de 60 do séc. passado foi fundamental para o desenvolvimento da Benedita. A


experiência piloto de “Desenvolvimento Comunitário”, conduzida por uma vasta equipa de
técnicos, chefiada pela Dr.ª Manuela Silva e apoiada pela fundação Gulbenkian, criou dinâmicas
que os beneditenses souberam aproveitar e que levaram a alterações profundas a todos os níveis.
Artesãos de vários ramos de actividade associaram-se e criaram empresas industriais,
mecanizadas e modernas, dando assim início ao processo de industrialização repartidas pela
produção de calçado, cutelaria, marroquinaria, exploração de pedreiras, artes gráficas, etc. que
deram emprego à população da Benedita e das freguesias vizinhas.

Também a agro-pecuária se desenvolveu nesta época. Foi criada a  Cooperativa dos criadores de
gado da Benedita e dinamizada a criação de animais. Esta actividade  era muitas vezes tida
como um “segundo emprego” e, portanto, complemento na economia familiar.

É também nesta década e fruto desta dinâmica, que é criada na Benedita, em 1964, a primeira
Cooperativa de Ensino, o Externato Cooperativo da Benedita. Foi graças a esta Escola que
muitos jovens e menos jovens da freguesia e freguesias vizinhas tiveram oportunidade de
prosseguir os seus estudos, após ensino primário, na época só acessível a muito poucos. O
desenvolvimento industrial ficaria comprometido sem o aparecimento do Externato, uma vez
que haveria a necessidade de quadros qualificados e mão-de-obra especializada.

Nas décadas de 70 e 80, o número de habitantes da freguesia aumentou consideravelmente


consequência da inflexão do movimento migratório e do desenvolvimento industrial e dos
serviços. O dinamismo industrial e a estabilidade social da Benedita foram, assim, causas para a
sua expansão demográfica.

No início da década de 90 há uma certa estagnação no crescimento económico da Freguesia,


mas na segunda metade essa tendência inverte-se e há mais desenvolvimento, fruto da
concretização de algumas estruturas:

- construção do Centro Cultural Gonçalves Sapinho;

- construção da Avenida Padre Inácio Antunes e a sua ligação à IC2;

- construção das Piscinas Municipais na Benedita;

- construção do novo quartel dos Bombeiros Voluntários da Benedita;

- construção do posto da Guarda Nacional Republicana;

- construção do Lar da Santa Casa da Misericórdia da Benedita. 

6. Crie um outro artigo, na categoria História, com o nome: A lenda da fonte da senhora:

Na Benedita existe uma fonte onde, segundo a lenda, Nª Senhora apareceu a duas irmãs, filhas
do sr Aleixo, um homem que, além de lavrador também se dedicava à construção. O povo
resolveu edificar uma ermida em homenagem a Nª Senhora e, depois de escolhido o local e
quando se prepararam para começar as obras todos os materiais tinham desaparecido e foram
encontrados não muito longe daí. Recolocados no local inicial… voltaram a desaparecer.
Depois de várias tentativas decidiram aguardar para ver o que acontecia… E é aí que, num dia
muito quente, quando as meninas se deslocam à fonte para levar água ao pai lhes aparece Nª Sª
e lhes pede que a igreja seja construída no local onde Ela colocou as pedras e outros materiais.
O pai, além de não acreditar na filha ainda a castigou. A aparição ter-se-á repetido e Nª Sª , para
fazer o pai acreditar na menina, anunciou-lhe a morte do boi… A ermida foi então construída no
local onde os materiais apareciam todas as manhãs.

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