1) Para Locke, a propriedade é um direito natural fundamentado na lei da natureza e no trabalho.
2) A propriedade é anterior ao Estado e não pode ser interferida sem o consentimento do indivíduo.
3) Entretanto, Locke defendia que a propriedade tinha limites e deveria servir à subsistência do indivíduo.
1) Para Locke, a propriedade é um direito natural fundamentado na lei da natureza e no trabalho.
2) A propriedade é anterior ao Estado e não pode ser interferida sem o consentimento do indivíduo.
3) Entretanto, Locke defendia que a propriedade tinha limites e deveria servir à subsistência do indivíduo.
1) Para Locke, a propriedade é um direito natural fundamentado na lei da natureza e no trabalho.
2) A propriedade é anterior ao Estado e não pode ser interferida sem o consentimento do indivíduo.
3) Entretanto, Locke defendia que a propriedade tinha limites e deveria servir à subsistência do indivíduo.
Questão 1: A partir de Locke, indique a origem e os limites da propriedade.
Sob a perspectiva histórica, o liberalismo é doutrina baseada na defesa da liberdade
individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra as interferências e atitudes coativos do poder estatal. Jonh Locke era um defensor de que as regras políticas estivessem alinhadas com as leis naturais do mundo. Nesse sentido, qualquer poder estatal que não garantisse a vida dos cidadãos e o direito à propriedade privada não seria legítimo. Locke foi um dos pioneiros na definição da propriedade como direito fundamental do indivíduo, além de ser um dos primeiros também a propor limites à sua utilização. Dessa forma, parte da literatura especializada identifica alguns pontos da obra e pensamento de Locke como fundamentos filosóficos do moderno conceito da função social da propriedade. Já que ambos, de certa forma, procuram descaracterizar o direito de propriedade como absoluto.
Dessa forma, para Locke, a propriedade é um direito natural, fundamentado na lei da
natureza, sendo sinônimo de vida, liberdade e bens. Por isso, ele defendia que no Estado de Natureza, os homens, por serem dotados de razão e conhecedores da Lei da Natureza, já usufruíam da propriedade, independentemente da existência de contrato social e da sociedade civil. Por ser natural, a propriedade é um direito que deve ser respeitado por todos, inclusive pelo Estado, uma vez que é um direito advindo da lei da natureza e, portanto, anterior a ele. Assim, para Locke, o Estado, por meio do poder soberano, não pode intervir na propriedade do indivíduo sem o seu consentimento. Trata-se de um direito inerente à própria condição humana e independente do poder soberano do Estado, e negar o direito natural a propriedade é atentar contra a dignidade humana.
Entretanto, Locke defende a propriedade privada e para ele, o fundamento da
propriedade é o trabalho. Como defensor do liberalismo político, Locke defende a propriedade como instrumento para a subsistência do indivíduo, adquirida por meio do trabalho. Para Locke, todos são proprietários. Mesmo aqueles que não possuem bens materiais são proprietários de suas vidas, seus corpos, seu trabalho, sua capacidade e, portanto, dos frutos do seu trabalho. Como o trabalho do corpo pertence ao próprio indivíduo, pertence-lhe também tudo aquilo que for resultado do trabalho. Dessa forma, o trabalho dá início ao direito de propriedade em sentido estrito, individual e privado.
Os engenheiros do caos: Como as fake news, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições