- Para Locke, os homens viveram inicialmente em um "estado de natureza", caracterizado pela liberdade, igualdade e ausência de governo. Neste estado, os indivíduos possuíam direitos naturais à vida, liberdade e propriedade.
- Devido aos problemas decorrentes da ausência de uma autoridade superior para resolver disputas, os homens decidiram instituir o "estado civil", no qual transferem parte de seus direitos a um governo em troca da proteção desses direitos.
- Locke defendia que o trabalho é a origem do direito à propried
- Para Locke, os homens viveram inicialmente em um "estado de natureza", caracterizado pela liberdade, igualdade e ausência de governo. Neste estado, os indivíduos possuíam direitos naturais à vida, liberdade e propriedade.
- Devido aos problemas decorrentes da ausência de uma autoridade superior para resolver disputas, os homens decidiram instituir o "estado civil", no qual transferem parte de seus direitos a um governo em troca da proteção desses direitos.
- Locke defendia que o trabalho é a origem do direito à propried
- Para Locke, os homens viveram inicialmente em um "estado de natureza", caracterizado pela liberdade, igualdade e ausência de governo. Neste estado, os indivíduos possuíam direitos naturais à vida, liberdade e propriedade.
- Devido aos problemas decorrentes da ausência de uma autoridade superior para resolver disputas, os homens decidiram instituir o "estado civil", no qual transferem parte de seus direitos a um governo em troca da proteção desses direitos.
- Locke defendia que o trabalho é a origem do direito à propried
• Enquanto Hobbes escreveu o "Leviatã" em 1651, em seu exílio na França , Locke escreveu seus dois tratados sobre o Governo civil por volta de 1680, durante seu exílio na Holanda. • O Século XVII, na Inglaterra, foi marcado por um confronto entre os defensores do absolutismo monárquico, encastelados na Coroa Britânica, e a burguesia, representada por seus parlamentares na Câmara dos Comuns. • Segundo Magalhães (2001, 58) “no século XVIII, a burguesia ascendente já estava suficientemente fortalecida e poderia prescindir de governos fortes para solidificar seu domínio sobre a nação. • Os monarcas ingleses da Dinastia Stuart pretendiam fundamentar a autoridade real no poder divino, ficando o século XVII marcado pelos constantes conflitos entre a autoridade real, supostamente inata porquanto oriunda da vontade divina, e a autoridade do Parlamento baseada no princípio racionalista de representação dos interesses dos proprietários burgueses". • Este processo de convulsão interna na Inglaterra teve seu desfecho com a vitória das forças sociais que defendiam o Parlamento, o liberalismo político, contra as que pugnavam pelo absolutismo monárquico, materializada na Revolução Gloriosa. • A referida Revolução e “a aprovação do Bill of Rights, em 1689, assegurou a supremacia legal do Parlamento sobre a realeza e instituiu na Inglaterra uma monarquia limitada”. • Antes, porém, de iniciar a abordagem do item referente ao Estado de natureza, convém fazer uma breve exposição sobre as principais obras políticas de Locke, que são os dois tratados sobre o Governo civil que, conforme já foi inscrito, foram elaborados por volta de 1680. • O Primeiro Tratado é uma contestação á obra "O Patriarca", de Robert Filmer, na qual há a defesa do direito divino dos reis com base no princípio de autoridade paterna de Adão, considerado o primeiro monarca, a quem Deus agraciara com o poder real que legará a seus descendentes a referida autoridade. • Locke, em seu Segundo Tratado, advoga que não é a tradição nem a força que constituem a fonte legítima do poder político, e sim , de modo exclusivo, o consentimento pleno dos governados.
• A concepção de Estado de Locke é, segundo
Bobbio, “a primeira e mais completa formulação do Estado liberal“. O estado de natureza
– Para Locke, o estado de natureza é uma situação em que
• “todos os homens se acham naturalmente, sendo este um
estado de perfeita liberdade para ordenar-lhes as ações e regular-lhes as posses e as pessoas tal como acharem conveniente, nos limites da lei da natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem” (Locke, 1.973:41). • Neste trecho fica nítida a diferença existente entre Locke e Aristóteles:
– Em oposição à tradicional doutrina aristotélica, segundo
a qual a sociedade precede ao indivíduo, Locke afirma ser a existência do indivíduo anterior ao surgimento da sociedade e do Estado. • Na sua concepção individualista, os homens viviam em estágio pré-social e pré-político, caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade, denominado estado de natureza. • Prosseguindo sua caracterização do estado de natureza, Locke ressalta o caráter de eqüidade que existe nessa situação:
– "Um Estado também de igualdade, onde é recíproco qualquer
poder e jurisdição, nenhum tendo mais do que o outro; nada havendo de mais evidente do que criaturas da mesma espécie e ordem, nascidas promiscuamente para as mesmas vantagens da natureza e para o uso das mesmas faculdades, que terão sempre de ser iguais às outras, sem subordinação ou sujeição... " (Locke, 1.973:41). • O estado de natureza, para Locke, é uma situação de convivência pacífica entre os homens, segundo o trecho a seguir:
– "O estado de natureza tem uma lei de natureza a governá-lo,
que a todos obriga; e a razão , que é essa lei, ensina a todos os homens que apenas a consultam que, sendo todos iguais e independentes, nenhum deve prejudicar a outrem na vida, na saúde, na liberdade ou nas posses" (Locke, 1.973: 42). • Esse estado de natureza diferia do estado de guerra hobbesiano, baseado na insegurança e na violência, por ser um estado de relativa paz, concórdia e harmonia. • É importante destacar o fato de Locke considerar a monarquia absoluta pior do que o estado de natureza:
– "Aquiesço finalmente em que o governo civil é o remédio
acertado para os inconvenientes do estado de natureza , os quais devem, com toda a certeza, ser grandes se os homens têm de ser juízes em causa própria, (...). (...), os monarcas absolutos são apenas homens, e se o governo deve ser o remédio para aqueles males que se seguem necessariamente ao fato de serem os homens juízes em causa própria, ... – ...não sendo por isso suportável o estado de natureza, desejo saber que espécie de governo é esse , e em que medida é melhor do que o estado de natureza, onde um homem governando uma multidão tem a liberdade de ser juiz em causa própria , podendo fazer aos seus súditos tudo quanto lhe aprouver, sem o menor questionamento ou controle por parte daqueles que lhe executam as vontades, devendo ele se submeter , seja lá o que for que ele faça , levado pela razão, pelo erro ou pela paixão? – Muito melhor será no estado de natureza, no qual os homens estão obrigados a vontade injusta de outrém; e se aquele que julga julgar erroneamente no seu próprio caso ou no de terceiros, é responsável pelo julgamento perante o restante dos homens" (Locke, 1973: 44). Propriedade: direito natural • Locke aborda a questão do direito de propriedade conceituando-o segundo duas significações diferentes.
• A primeira designando-a como algo que
representaria , simultaneamente , a vida, a liberdade e os bens como direitos naturais do ser humano . • A segunda acepção significa, rigorosamente, a posse de bens móveis e imóveis .
• Ainda segundo o mesmo autor , ao contrário de
Hobbes, conforme já foi abordado , para Locke
– “a propriedade já existe no estado de natureza e, sendo uma
instituição anterior à sociedade, é um direito natural do indivíduo que não pode ser violado pelo Estado”. • Com referência ao direito de propriedade propriamente dito, Locke considera que
– “O direito à propriedade seria natural e anterior à
sociedade civil, mas não inato. Sua origem residiria na relação concreta entre os homem e as coisas, através do processo de trabalho. Se, graças a este, o homem transforma as coisas – pensa Locke – o homem adquire o direito de propriedade, na medida em que "todo homem possui uma propriedade em sua própria pessoa , de tal forma que a fadiga de seu corpo e o trabalho de suas mãos são seus”. • Assim, em lugar de opor o trabalho à propriedade , Locke sustenta a tese de que o trabalho é a origem e o fundamento da propriedade.
• As coisas em seu trabalho teriam pouco valor, e
mediante o trabalho, elas deixariam o estado em que se encontravam na natureza, tornando – se propriedade. • Ou seja, caso o homem, mediante o desempenho do seu trabalho, e utilizando como insumo qualquer fator de produção presente na natureza, fator esse em estado bruto, original, o beneficiasse, o transforma-se, o produto desta transformação seria propriedade privada desse homem. Então, dessa forma, “o trabalho era, pois, na concepção de Locke, o fundamento originário da propriedade. • Assim, Locke descreve , no "Segundo Tratado", o surgimento do dinheiro, e a legitimidade de seu uso como forma de adquirir propriedades, da seguinte forma:
– “A maior parte das coisas realmente úteis à vida do homem
são, em geral, de curta duração e, tal como a necessidade de subsistência, obrigou os primeiros membros das comunidades a procurar por elas ,..., se não forem consumidas pelo uso, estragar-se-ão e perecerão por si mesmas: o ouro, a prata e os diamantes são artigos que a imaginação ou o acordo atribui valor , mais do que pelo uso real e sustento necessário da vida. (...) – E assim originou-se o uso do dinheiro – algo de duradouro que os homens pudessem guardar sem se estragar e que , por consentimento mútuo, recebessem em troca sustentáculos de vida , verdadeiramente úteis mas perecíveis. (...) – Mas como o ouro e a prata são de pouca utilidade para a vida humana em comparação com o alimento, vestuário e transporte, tendo valor somente pelo consenso dos homens, enquanto o trabalho dá em grande parte a medida, é evidente que os homens concordaram com a posse desigual e desproporcionada da terra, tendo descoberto, mediante consentimento tácito e voluntário , a maneira de um homem possuir licitamente mais terra do que aquela cujo produto pode utilizar, recebendo em troca, pelo excesso, ouro e prata, que podem guardar sem causar danos a terceiros, uma vez que esses metais não se deterioram nem se estragam nas mãos de quem os possui” (Locke, 1973, 59). • Desta maneira, o pensador político britânico justifica que, além do trabalho, o uso do dinheiro é uma forma legítima de se exercer o direito à propriedade. Estado civil • A vida no estado de natureza , para Locke, caracterizaria - se pela perfeita igualdade e liberdade. Entretanto, haveria alguns inconvenientes, tais como uma possível tendência de os indivíduos se autofavorecerem , assim como a seus parentes e amigos, na inexistência de uma autoridade superior isenta, que tivesse poder suficiente para solucionar conflitos entre os interesses dos indivíduos. • Desta maneira, o direito à propriedade e a manutenção da liberdade e da igualdade estaria ameaçada. • Justamente para evitar a concretização dessas ameaças , o homem teria abandonado o estado de natureza e criado a sociedade civil, politicamente organizada, através de um contrato não entre governantes e governados, mas entre homens igualmente livres. • O pacto social não criaria nenhum direito que viesse a ser acrescentado aos direitos naturais, que não implicam a renúncia por parte dos homens de seus direitos em favor do poder dos governantes. • O pacto seria apenas o acordo entre esses próprios indivíduos, reunidos para empregar sua força coletiva na execução das leis naturais, renunciando a executá-las pelas mãos de cada um. • Seu objetivo seria a preservação da vida, da liberdade e da propriedade, bem como reprimir as violações desses direitos naturais. • Os problemas existentes no estado de natureza, tais como o desrespeito ao direito de propriedade, entendida como vida, liberdade e bens, a inexistência de juiz isento, imparcial, fato que conduziria à inclinação do homem para ser juiz em causa própria, e, também, a ausência de uma força coercitiva para impor a execução das sentenças. Esses elementos, causariam a guerra entre os indivíduos. • É a necessidade de superar esses inconvenientes que, segundo Locke, leva os homens a se unirem e estabelecerem livremente entre si o contrato social, que realiza a passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil. • Esta é formada por um corpo político único, dotado de legislação, de judicatura e da força concentrada da comunidade.
• Seu objetivo precípuo é a preservação da
propriedade e a proteção da comunidade tanto dos perigos internos quanto das invasões estrangeiras. • O contrato social é um pacto de consentimento em que os homens concordam livremente em formar a sociedade civil para preservar e consolidar ainda mais os direitos que possuíam originalmente no estado de natureza. • No estado civil os direitos inalienáveis di ser humano à vida, à liberdade e aos bens estarão melhor protegidos ao amparo da lei, do árbitro e da força comum de um corpo político unitário. • Ou seja, a principal diferença entre o pacto de submissão de Hobbes e o pacto de consentimento de Locke é a de que, no primeiro, os direitos naturais do ser humano são subtraídos pelo soberano, que passa a concentrar uma soma muito grande de poder e direitos. • Enquanto que aos súditos só resta o direito de preservação da própria vida, enquanto no segundo os direitos naturais dos indivíduos são mantidos , e o contrato é celebrado com a finalidade de proporcionar maior proteção aos referidos direito, principalmente ao de propriedade. • Outra diferença importante é que, para Hobbes, o soberano, a autoridade constituída, não pode ser destituída em hipótese alguma, enquanto Locke admite o direito de resistência, que seria a prerrogativa detida pelo povo no sentido de depor governantes tiranos, opressores e que não governassem visando ao bem comum. Diversas formas e fins do governo civil • A respeito da noção de sociedade civil em Locke, é constituída pelo contrato social; já as leis são aprovadas mediante a anuência recíproca dos contratantes e aplicadas por magistrados isentos. A concordância recíproca antes referida tornaria os indivíduos organizados na sociedade civil aptos a optarem pela modalidade de governo que melhor os aprouvesse. • A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil ( Locke não distingue entre ambas) se opera quando, através do contrato social, os indivíduos singulares dão seu consentimento unânime para a entrada no estado civil. • Relativamente a este tema, Locke nos informa que para que os homens se encontrem em sociedade civil uns com os outros é necessário que sejam partes integrantes do contrato social, caracterizado pelo fato de cada indivíduo se sujeitar à decisão da maioria, mesmo que tal decisão seja antagônica a seus interesses individuais, e que também estejam unidos em um corpo, tendo lei instituída que valha para todos e magistratura. • Sobre isso nos informa Locke no capítulo Viii do "Segundo Tratado", intitulado "Da sociedade civil e política" :
– "(...) haverá sociedade política somente quando cada um dos
membros renunciar ao próprio poder natural , passando – às mãos da comunidade em todos os casos que não lhe impeçam de recorrer à lei por ela estabelecida .(...) – Os que estão se unindo em um corpo , tendo lei comum estabelecida e judicatura – para a qual apelar – com autoridade para decidir controvérsias e punir ofensores, estão em sociedade civil uns com os outros ; mas os que não têm essa apelação em comum, ..., se encontram em estado de natureza sendo cada um, onde não há outro, juiz para si e executor, o que constitui, ..., o estado perfeito de natureza" (Locke). – Em relação ao Governo liberal , Locke salienta a importância do consentimento dos governados como base, fundamento, para a legitimidade do Governo , conforme fica nítido no seguinte trecho do "Segundo Tratado sobre o Governo Civil": • "Assim sendo, o que dá início e constitui realmente qualquer sociedade política nada mais é senão o assentimento de qualquer número de homens livres capazes de maioria para se unirem e incorporarem a tal sociedade. E isto, e somente isto, deu ou podia dar origem a qualquer governo legítimo no mundo" (Locke). • Locke também ressalta os motivos pelos quais o homem decide renunciar à liberdade e aos direitos que possui no estado de natureza para, mediante a celebração do contrato social, , formar a sociedade política, o estado civil, e estabelecer um governo : – "... embora no estado de natureza tenha tal direito, a fruição do mesmo é muito incerta porque, sendo todos tão reis quanto ele, todo homem igual a ele, e na maior parte pouco observadores da eqüidade e da justiça , a fruição da propriedade que possui nesse estado é muito insegura, muito arriscada. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntyar-se em sociedade com outros que já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de "propriedade" (Locke). • A respeito do estabelecimento do estado civil e da ausência de determinados requisitos para a defesa da propriedade no estado de natureza, Locke nos diz o seguinte:
– O objetivo grande e principal, portanto, da união dos homens
em comunidade, colocando-se eles sob governo, é a preservação da propriedade. Para alcançar esse objetivo muitas condições faltam no estado de natureza: • Primeiro, falta uma lei estabelecida, firmada, conhecida, recebida e aceita mediante consentimento comum, como padrão do justo e do injusto e medida comum para resolver quisquer controvérsias entre os homens;... • Em segundo lugar falta um juiz conhecido e indiferente para resolver quaisquer dissenssões, de acordo com a lei estabelecida; nesse estado , juiz e executor da lei de natureza, sendo os homens parciais para consigo, a paixão e a vingança podem levá-los a exceder-se nos casos que os interessam, enquanto a negligência e a indiferença os tornam por demais descuidados nos casos de terceiros. • Em terceiro lugar , no estado de natureza falta muitas vezes poder que apóie e sustente a sentença quando justa, dando – lhe a devida execução" (Locke). • Além disso, Locke afirma, no "Segundo Tratado" que
– "em todos os estados e condições, o verdadeiro
remédio contra a força sem autoridade é opor – lhe a força. O emprego da força sem autoridade coloca sempre quem dela faz uso num estado de guerra, como agressor, e sujeita – o a ser tratado da mesma forma" (Locke). Conclusões • Para concluir, é importante consignar que o exercício tirânico do poder por parte da autoridade coloca o governo em estado de guerra contra a sociedade e os governantes em rebelião contra os governados, conferindo ao povo o legítimo direito de resistência à opressão e à tirania. • O estado de guerra imposto ao povo pelo governo configura a dissolução do estado civil e o retorno ao estado de natureza , onde a inexistência de um árbitro comum faz de Deus o único juiz, expressão utilizada por Locke para indicar que, esgotadas todas as alternativas, o impasse só pode ser resolvido pela força. • Para respaldar o que foi escrito sobre o direito de resistência, alguns trechos do "Segundo Tratado" : – E quem quer que em autoridade exceda o poder que lhe foi dado pela lei, e faça uso da força que tem sob suas ordens para levar a cabo sobre o súdito o que a lei não permite, deixa de ser magistrado e, agindo sem autoridade, pode sofrer oposição como qualquer pessoa que invada pela força o direito de outrem. (...) – (...) se a parte prejudicada encontrar remédio e os seus danos reparados mediante apelação à lei, não haverá qualquer necessidade de recorrer à força, que somente se deverá usar quando alguém se vir impedido de recorrer à lei; porque só deve se considerar força hostil a que não possibilita o recurso a semelhante apelação, e é tão só essa força que põe em estado de guerra aquela que faz dela uso, e torna legítimo resistir – lhe (Locke, 1973). Obrigado!
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