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John Locke nasceu em uma aldeia de Somerset, em Wrington, Inglaterra, em 1632

no dia 29 de agosto. Faleceu em High Lavre, Inglaterra, no ano de 1704 dia 28 de


outubro. Ficou conhecido como pai do liberalismo, se destacou com a teoria do
empirismo que consistia em argumentos que todo conhecimento deve ser adquirido
de experiencias sensoriais. No ano de 1689 escreveu o livro “O Segundo Tratado
sobre o Governo Civil” e sobre essa obra que iremos trabalhar. Nesse livro é
trabalhado o estado de natureza como sendo um estado de liberdade perfeita.
Locke, inicia o capítulo I de seu livro, mostrando os 4 principais pontos, que seria
uma premissa contrapondo o escritor do livro “O Patriarca” Robert Filmer.
“1. O ensaio anterior mostrou que:
1º Adão não tinha, nem por direito natural de paternidade nem por específica doação de Deus,
tal autoridade sobre seus filhos ou domínio sobre o mundo, como se pretendeu.
2º Se ele os tivesse, ainda assim seus herdeiros não teriam direito a eles.
3º Se seus herdeiros tivessem, na ausência de uma lei da natureza ou lei específica de Deus
que permita identificar qual o herdeiro legítimo em cada caso particular, o direito de sucessão,
e conseqüentemente o de governar, não poderia ser determinado com certeza.
4º Mesmo se ele tivesse sido determinado, não se sabe mais qual a linhagem mais antiga da
posteridade de Adão e, depois de tanto tempo, entre as raças humanas e as famílias do mundo,
nenhuma está acima das outras para pretender ser a mais antiga e, portanto, aspirar ao direito
de herança.”
Quando proposto esses pontos foi possível ver a devida pretensão de Locke,
querendo retirar um certo aproveito dos governantes. Que ele mesmo cita em seu
escrito mostrando que se houvesse possibilidade de aproveitar da autoridade dada a
eles.
“Creio que, uma vez estabelecidas todas essas premissas, é impossível aos governantes que
vivem atualmente sobre a terra tirar qualquer proveito ou derivar a menor sombra de
qualquer autoridade daquela que se supõe a fonte de todo o poder, “os direitos de
prerrogativa privada de Adão e sua autoridade paterna”. Assim, a menos que se queira
fornecer argumentos àqueles que acreditam que todo governo terrestre é produto apenas
da força e da violência, e que em sua vida em comum os homens não seguem outras regras
senão as dos animais selvagens, em que o mais forte é quem manda, e assim justificando para
sempre a desordem e a maldade, o tumulto, a sedição e a rebelião (coisas contra as quais
protestam tão veementemente os seguidores dessa hipótese), será preciso necessariamente
descobrir uma outra gênese para o governo, outra origem para o poder político e outra
maneira para designar e conhecer as pessoas que dele estão investidas, além daquelas que Sir
Robert Filmer nos ensinou”.

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