SHELL MOULDING

-- moldagem em casca —

Necessita da Areia coberta, que é feita pelo processo de: Areia base+ Resina Termofixa+
Catalizador. Seu processo de cura é total ou parcial através do calor;

Procedimento para Obtenção de Moldes Shell

1. Mistura da Areia “Coberta”

2. Colocação da areia em caixa basculante.
3. Basculamento da areia sobre a placa modelo (recoberta com desmoldante e pré-
aquecida à 200-260°C.
4. Manutenção pelo tempo necessário à formação da espessura de casca desejada.
5. Basculamento para remoção da areia não curada.
6. Extração da casca (meio molde).
7. Fechamento do Molde (colagem de duas cascas).

Moldagem em casca foi desenvolvido com a finalidade de economizar areia. Esse processo
exige um catalizador.

COLD BOX
-- caixa fria --
Utiliza gases para curar a areia.

Procedimento para Obtenção de moldes da Caixa Fria

1. Processamento: Mistura da Areia+ Duas resinas e a Compactação do molde ou macho;

introduzido o catalizador,
2. Mecanismo de Cura, as moléculas das resinas se juntam depois do gás do catalizador.
3. Aplicações: Fabricação de machos em pequenas e grandes séries.
4. Características: Rapidez na obtenção, excepcional Colapsibilidade.

Vantagens: Precisão dimensional, elevada colapsibilidade, elevada produtividade, fluidez da

mistura, excelente acabamento superficial, baixa pressão de compactação, dispensa armações
metálicas, não requer estufagem e utilização imediata após extração.

Desvantagens: Alto custo das resinas e catalizador, rigoroso controle da qualidade da

areia, necessidade de controle da temperatura de trabalho da areia, ferramentais para
produção seriada exigem mais detalhes elevando os custos, O ambiente precisa ser
arejado com controle da exaustão, Baixo tempo de estocagem (elevada higroscopia) e
sistema de gasagem aumenta o custo
 HOT BOX
-- caixa quente –

Constituintes da Mistura: Areia Base + Resinas + Catalizador (Quando decomposto pelo calor
da caixa de macho, libera o composto ativo que provoca a cura.)

Procedimento para Obtenção de moldes da Caixa Quente:

1. Processamento: Mistura, depois o sopro de areia em uma caixa metálica aquecida,

manutenção pelo período de cura.
2. Mecanismo de cura: O calor do ferramental inicia a reação exotérmica que
endurece o macho progressivamente da periferia para o centro em função da
polimerização da resina.
3. Aplicações: Produção de grandes séries de machos maciços, de espessura reduzida
e com elevado índice de complexidade.

Vantagens: Maior produtividade em comparação com o Shell, boa colapsibilidade,

dispensa estufagem (não sofre deformações), permite o emprego de qualquer tipo de
misturador (contínuo ou não). Aplica-se em Al – Mg – FoFos – Aços, copia facilmente
detalhes (alta fluidez), bom acabamento, usa-se areia mais grossa  menor consumo
de resinas.

Desvantagens: Vida útil da mistura aproximadamente 4h, exige energia térmica para
cura, ferramentais mais sofisticados e onerosos, desprendimento de gases tóxicos
durante a cura. Não se pode usar qualquer material na confecção dos ferramentais
(alta abrasão), dificuldade de cura em paredes mais espessas (acima
de 30 mm).