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Abril 2001
OS SEPARADORES
HIDRÁULICOS
Dimensionamento
e escolha
OS COLECTORES
DE PRESSÃO
CONTROLADA
Funções e características
18 SUMÁRIO
Abril 2001
3 Os Separadores Hidráulicos
OS SEPARADORES
HIDRÁULICOS
Dimensionamento
e escolha
CALEFFI
Componentes 12 Esquema de funcionamento no Inverno de uma
Hidrotérmicos, Lda instalação com três caldeiras e separador
hidráulico
Sede:
Urbanização das Austrálias, 13 Esquema de funcionamento no Verão de uma
Iote 17, Apartado 1214 instalação com três caldeiras e separador
Milheirós hidráulico
4471-909 Maia Codex
Tel: 229619410
Fax: 229619420 14 O separador hidráulico
E-mail: depcomercial@caleffi.pt
@
Consulte:
www.caleffi.pt 19 Colectores de distribuição de pressão
na Internet controlada
By-pass automático para kit de distribuição para alta temperatura
Válvula de by-pass diferencial para grupo de regulação a ponto fixo
para instalações de aquecimento por chão radiante
OS SEPARADORES HIDRÁULICOS
Engenheiros Marco e Mario Doninelli
No último número da Hidráulica, falámos já dos Depois de ter considerado as prestações destes
separadores hidráulicos. E falámos sobretudo para novos materiais, julgamos útil voltar a este assunto
sublinhar que eles estão em condições de fazer para examinar:
trabalhar cada bomba só e exclusivamente
para o seu circuito. 1. os principais métodos utilizáveis para o seu
Os separadores hidráulicos permitem, portanto, dimensionamento;
evitar acções de distúrbio recíproco entre as
bombas que trabalham para circuitos 2. as possíveis variações de temperatura que
diferentes: acções que, como vimos, acontecem eles podem determinar.
muito frequentemente nas instalações tradicionais
e podem: A propósito deste segundo ponto, deve
considerar-se de facto que os separadores não
fazer “queimar” as bombas, forçando-as só fazem variar as pressões diferenciais da
a trabalhar fora do seu campo de trabalho; instalação, mas (nalguns casos) podem fazer
variar também as temperaturas. Estas variações
“roubar” força motriz às próprias bombas, devem-se ao facto de que nos separadores
tornando-as incapazes de fornecer as podem verificar-se fenómenos significativos de
prestações pretendidas; mistura: por exemplo o fluído “quente” de ida do
gerador pode misturar-se (de maneira significativa)
gerar correntes parasitas que mantêm os com o fluído “frio” de retorno dos terminais.
terminais quentes mesmo com as bombas É preciso ter em conta estas possíveis
paradas; variações de temperatura porque podem
reflectir-se sensivelmente quer no rendimento
fazer funcionar as instalações em dos terminais quer na escolha dos meios
condições diferentes das previstas no adequados para evitar a condensação dos
projecto: isto é, diferentes das ideais. fumos.
Circuito Circuito
Primário Secundário
3
DIMENSIONAMENTO DOS
SEPARADORES
∆P demasiado elevado
grandezas que concorrem para o
dimensionamento de um separador:
d Representação de um separador
demasiado estreito
L
4
MÉTODO DOS TRÊS DIÂMETROS MÉTODO DAS LIGAÇÕES ALTERNADAS
3d 3d
3d
3d
2d
3d
d
3d
3d
2d
3d
3d
Geralmente pode considerar-se válido para Geralmente pode considerar-se válido para
velocidades de fluido (nos circuitos derivados) velocidades de fluido (nos circuitos derivados)
inferiores a 0,9 m/s. inferiores a 1,2 m/s.
Relativamente a este limite, de facto, pode Este método em relação aos dos 3 diâmetros,
assegurar-se um ∆P praticamente nulo nas permite velocidades mais elevadas porque tem
ligações do separador e permitir quer a purga do ar uma configuração que apresenta menor
da água quer a sedimentação das impurezas. turbulência e riscos menores de dupla
circulação.
5
1. podem contar (naturalmente se o Fabricante é
MÉTODO DO CAUDAL MÁXIMO sério) com uma elaboração de
projecto decididamente mais evoluída do
que a manual e, portanto, mais idónea para
Utiliza-se para dimensionar os separadores definir formas e dimensões ideais;
pré-montados.
É um método muito simples, baseado unicamente 2. dispõem de sistemas mais adequados, do que
nos valores do caudal máximo (do primário e do os realizados artesanalmente, para permitir
secundário) que pode fluir através do próprio a eliminação automática do ar e a
separador: valor indicado nas especificações sedimentação das impurezas;
técnicas ou no catálogo do Fabricante.
3. são realizados com tratamentos antiferrugem
que garantem a completa cobertura de
todas as superficies, também daquelas com
soldaduras interiores: uma coisa muito dificil
Notas relativas à utilização dos de obter de maneira artesanal;
separadores pré-montados
4. geralmente têm isolamento (facilmente
Em geral estes separadores estão a substituir aplicável e removível) com barreira ao vapor,
os artesanais dimensionados com o método dos que permite um válido isolamento térmico
três diâmetros e das ligações alternadas. E estão a (também no caso de fluidos refrigerados)
substituí-los por várias e boas razões: e intervenções fáceis de inspecção e manutenção.
Purgador automático.
Corpo separador
Isolamento pré-formado
Revestimento em alumínio
6
VARIAÇÕES DE
TEMPERATURA INDUZIDAS CAUDAL DO PRIMÁRIO IGUAL
PELOS SEPARADORES AO CAUDAL DO SECUNDÁRIO
7
Para calcular a temperatura máxima do fluido
CAUDAL DO PRIMÁRIO enviado para os terminais (T3) pode considerar-
INFERIOR AO CAUDAL se que geralmente são conhecidos ou facilmente
DO SECUNDÁRIO determináveis os valores das grandezas seguintes:
Esta é uma situação que se verifica nas Q potência térmica da instalação, kcal/h
instalações com uma ou mais caldeiras quando
as suas bombas interiores (o que acontece Gpr caudal do primário, l/h
frequentemente) são demasiado fracas para
levar para os terminais a potência térmica Gsec caudal do secundário, l/h
pretendida e disponível.
É também uma situação que se pode encontrar pode proceder-se, portanto, da seguinte forma:
nas instalações com subestações à distância
(veja-se Hidráulica especial EXPOCLIMA, pág. 7),
quando se quer manter baixo o caudal do 1. Primeiro calculam-se os saltos térmicos do
primário para moderar os custos de realização da primário e do secundário:
instalação e de funcionamento das bombas.
∆Tpr = Q / Gpr (1a)
T2 = T1 - ∆Tpr (2)
8
Para calcular a temperatura de retorno na
CAUDAL DO PRIMÁRIO caldeira (T2) pode considerar-se que geralmente
SUPERIOR AO CAUDAL são conhecidos ou facilmente determináveis os
DO SECUNDÁRIO valores das grandezas seguintes:
T1 T3 T2 = T1 - ∆Tpr (5)
T1 = T3
1. Primeiro calcula-se o salto térmico do primário:
T2 > T4
∆Tpr = T1 - T2 (6)
A temperatura de retorno do primário (isto é, a
de retorno na caldeira) resulta, portanto, superior
à de retorno do secundário. 2. conforme este valor determina-se em seguida o
caudal pretendido:
9
Exemplo Solução
pré-aquecimento do ar
ventiloconvectores
termoacumulador
radiadores
10
Caudal do secundário Temperatura de ida do secundário
T2 = T1 – ∆Tpr = 80 – 16 = 64°C
pré-aquecimento do ar
ventiloconvectores
termoacumulador
radiadores
temperatura
máxima de
projecto
80°C 70°C
64°C 64°C
caudal do primário
4.800 l/h caudal do secundário
12.600 l/h
11
12
ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO
NO INVERNO
18 17 18 17 18 17
19 19 19
16 16 16
20 20 20
12 12 12
21
15
21
15
21
15
14
14
14
22
22
22
23
13
23
13
23
13
WATCH WATCH WATCH
24
12
24
12
24
12
9 3 9 3 9 3
1
1
1
11
11
11
2
2
2
10
10
10
3 9 3 9 3 9
4 6 8 4 6 8 4 6 8
5 6 7 5 6 7 5 6 7
25 0 25 0 25 0 25 0
000001
220 - 240 V 50 Hz
0 120
0 120
25
0
0 120
CALEFFI
IFFELAC
CALEFFI
IFFELAC
CALEFFI
IFFELAC
ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO
NO VERÃO
18 17 18 17 18 17
19 19 19
16 16 16
20 20 20
12 12 12
21
15
21
15
21
15
14
14
14
22
22
22
23
13
23
13
23
13
WATCH WATCH WATCH
24
12
24
12
24
12
9 3 9 3 9 3
1
1
1
11
11
11
2
2
2
10
10
10
3 9 3 9 3 9
4 6 8 4 6 8 4 6 8
5 6 7 5 6 7 5 6 7
25 0 25 0 25 0 25 0
000001
220 - 240 V 50 Hz
0 120
0 120
25
0
0 120
CALEFFI
IFFELAC
CALEFFI
IFFELAC
CALEFFI
IFFELAC
13
O SEPARADOR HIDRÁULICO
Série 548
Características funcionais
· Separador hidráulico
Para tornar independentes os circuitos hidráulicos a ele ligados.
· Separador de impurezas
Para permitir a separação e recolha de impurezas presentes nos
circuitos. Dotado de uma ligação interceptável a uma tubagem de
descarga.
· Purgador automático
Para permitir a evacuação automática do ar existente no circuito.
adas Dotado de uma válvula de intercepção para eventuais manutenções.
es rosc
Liga
çõ 1/2”
1 /4”, 1
1”, 1 ente
o xi mam
(pr eis)
onív
disp
Dimensões
Características construtivas
Separador
Corpo: aço;
Pressão máxima: 10 bar;
E
Corpo: latão;
Componentes internas: aço inox;
A
- saída 3/8” F.
Válvula de descarga
Corpo: latão cromado;
Ligações: 1 1/4” F.
14
INFORMAÇÕES
OS COLECTORES DE
PRÁTICAS
PRESSÃO CONTROLADA
Corpo by-pass
Torneiras automáticas
de corte para
Ligação com os colector
purgador de ar
16
Os colectores de pressão controlada nas
Observações
instalações de caudal variável
Nestas instalações (com válvulas termostáticas Deve ser considerado também que os colectores
ou comandos electrotermicos) os novos de pressão controlada:
colectores podem ajudar a resolver muitos
problemas. Por exemplo, nas instalações são muito compactos e não exigem caixas de
autónomas, podem servir para: zona mais largas ou mais profundas do que as
exigidas pelos colectores normais;
integrar a acção, nem sempre suficiente, dos
by-pass internos das caldeiras; não são desreguláveis porque não têm órgãos
de regulação acessíveis;
minimizar os perigos relativos à possível
colagem destes by-pass por causa do calcário; não receiam a acção do calcário porque
trabalham longe dos geradores de calor, isto é, das
tornar menos perigosas (veja-se “Idráulica” 6 zonas mais expostas ao depósito de calcário;
e 13) as possíveis inexactidões das curvas
características fornecidos pelos Fabricantes não apresentam praticamente nenhuma
de caldeiras. contra-indicação à sua utilização;
proteger as bombas e evitar ruído quando E tudo isto graças a uma pequena válvulas de
estão fechadas as válvulas de alguns locais by-pass, que desempenha o seu trabalho com
ou desactivadas zonas do equipamento; louvável simplicidade e que pela sua discrição
corre até o risco de passar desapercebida:
impedir o ruído das válvulas situadas junto exemplo significativo do facto de raramente o
do colector. progresso técnico ser devido a grandes e
revolucionárias descobertas, mas sim a tantos
pequenos passos que vão na direcção justa.
17
COLECTORES DE DISTRIBUIÇÃO
DE PRESSÃO CONTROLADA
EXIGÊNCIA
Nas instalações de climatização, os circuitos de distribuição do fluido para os terminais de permuta térmica podem ser
interceptados total ou parcialmente em consequência da intervenção das válvulas de regulação. Estas últimas, quer
termostáticas quer electrotérmicas, actuam de tal maneira que mantêm a temperatura ambiente nos valores pretendidos
ao variar da carga térmica.
Por causa da redução de caudal, a pressão diferencial no circuito pode aumentar até valores capazes de gerar
problemas de ruído, de alta velocidade do fluido, de erosão mecânica.
É preciso, portanto, inserir dispositivos capazes de contolar automaticamente estes aumentos de pressão, para permitir
aos componentes da instalação funcionar nas melhores condições.
Valvola termostatica
CALEFFI
Mod. Dep.
356
➩
➩
357 357
2· · · 3 · · ·4
CALEFFI
circuitos radiadores
quer para instalação de
chão radiante. O valor
de pressão diferencial
de intervenção é fixo,
igual a 2.000 mm c.a. CALEFFI
➩
(20 kPa).
18
COLECTORES DE DISTRIBUIÇÃO
DE PRESSÃO CONTROLADA
°C
80
distribuição de fluído a
CALEFFI
CALEFFI
alta temperatura em CALEFFI
grupo de regulação
0 0 0 0 0 0
40
20 60
CALEFFI
°C
de chão radiante.
O valor de pressão
diferencial de
➩
2-
3W
80
65610
CALEFFI °C
CALEFFI
CALEFFI
CALEFFI
10 10 10 10 10 10
CALEFFI 8 8 8 8 8 8
6 6 6 6 6 6
4 4 4 4 4 4
2 2 2 2 2 2
0 0 0 0 0 0
40
20 60
CALEFFI
80 CALEFFI
0
°C
TA
2· · · 3 · · ·4
➩
19